Adriano Bandeira, um dos líderes do Movimento Polícia Unida, foi nomeado para cargo em comissão na Casa Civil do Estado.

Adriano Bandeira ⏐ Reprodução

Foi nomeado para o cargo de Cooordenador II, símbolo CCE-11.

A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado.

Confira a seguir:

Diário Oficial

Um homem de 28 anos foi preso por agentes da Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Aracaju.

Estava foragido de Mato Grosso do Sul, onde responde por crime de embriaguez ao volante.

Sua prisão foi decretada em 2018.

Marcelle Cristinne / ASN

O detido foi encaminhado para o Instituto Médico Legal para fazer exame de corpo delito e, em seguida, conduzido para a 4ª Delegacia Metropolitana desta capital, onde ficará à disposição da Vara de Execução Penal da Capital.

Foi nomeado o novo superintendente da Codevasf, em Sergipe: Thomas Jefferson França da Costa, mais conhecido como “Jeco”.

A liderança fortalecida é da deputada federal Yandra, filha do ex-deputado André Moura (UB).

André quer resolver a situação judicial dele no Supremo Tribunal Federal para colocar Yandra como candidata a prefeita de Nossa Senhora do Socorro.

Thomas Jefferson França da Costa – Foto: Fernando Augusto ⏐ Coderse

Sobre

Gestor público, Thomas Jefferson França da Costa atuou no Tribunal de Contas e na Assembleia Legislativa de Sergipe, foi superintendente estadual da GEAP e diretor institucional em Sergipe da União das Instituições de Autogestão em Saúde.

Ouça a informação

Profissionais da enfermagem enfrentam resistência à efetivação do piso salarial, após o Supremo Tribunal Federal (STF) liberar, no último dia 15, o pagamento. O argumento de entidades de empregadores e municípios é falta de recursos o que, consequentemente, geraria desemprego para o segmento profissional.

Entrentanto, para a economista Marilane Teixeira, professora e pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit), ligado ao Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o estabelecimento de pisos salariais traz avanços notórios já que leva à valorização das ocupações e melhora os rendimentos do trabalho. 

Pedro Ventura ⏐ Agência Brasília

“A gente chegou, tanto no caso do piso da enfermagem como em outras categorias, a um determinado patamar em relação ao que é um valor, um preço justo, pela força de trabalho a partir de um reconhecimento de que é um trabalho essencial e necessário. No caso da enfermagem, ficou muito evidente na pandemia, as pessoas foram fundamentais e foram os profissionais que mais perderam suas vidas, justamente cuidando da vida dos das outras pessoas”, avaliou.

A liberação do pagamento foi feita pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF. Contudo, o ministro entendeu que estados e municípios devem pagar o piso nacional da enfermagem nos limites dos valores que receberem do governo federal. Para profissionais da iniciativa privada, está prevista a possibilidade de negociação coletiva.

A decisão do ministro foi proferida após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sancionado a abertura de crédito especial de R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso. A medida foi publicada na sexta-feira (12), Dia Internacional da Enfermagem.

Historicamente, os empregadores tendem a resistir em relação ao pagamento de um de um piso salarial mínimo. “Essa pressão por parte dos empregadores é histórica. Estamos falando de relação do capital e trabalho, então tudo que implica em melhora do ponto de vista da remuneração salarial sempre vai encontrar uma certa resistência do outro lado no sentido de cumprir com as condições”, disse.

“As categorias mais organizadas, mais estruturadas, foram, na verdade, as que mais inovaram nesse sentido, porque como elas tinham mais poder de força de negociação, elas foram impondo também os pisos salariais e com valores relativamente superiores ao que é praticado em termos de salário mínimo”, disse, acrescentando que o mínimo é referência importante sobretudo para as categorias que não são tão organizadas.

A pesquisadora destaca que há categorias formadas predominantemente por mulheres, como é o caso da enfermagem, o que leva a maior dificuldade no reconhecimento social do valor e da função dessas profissões. “É uma ideia de que ‘enfermeira é cuidadora’, então é uma função que as mulheres já nascem sabendo e não precisam de muita capacitação para realizar uma coisa que é inata. Então, por que pagar salários altos por um trabalho que elas já nasceram sabendo fazer? Mas não é verdade, é uma área fundamental”, acrescentou.

Desemprego

A pesquisadora afirmou ainda que não há evidência de que a conquista de pisos salariais leve ao desemprego, à extinção ou à redução de demanda por determinado tipo de ocupação. “Isso é uma pressão de quem obviamente resiste, sempre resistiu a qualquer avanço em termos de direito, porque não é só no piso, também se manifesta em outros direitos. Toda vez que você avança num determinado direito, sempre tem a pressão de que isso vai gerar desemprego”, disse.

Segundo ela, o que vai determinar a geração de desemprego em uma categoria é a avaliação de que determinada ocupação perdeu o sentido do ponto de vista social e, portanto, foi se ressignificando e sendo criadas outras funções com trabalhos similares que possam substituí-la. “Depende da demanda e não necessariamente da remuneração”, afirmou.

Valor

O novo piso para enfermeiros contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de R$ 4.750, conforme definido pela Lei nº 14.434. Técnicos de enfermagem recebem, no mínimo, 70% desse valor (R$ 3.325) e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50% (R$ 2.375). O piso vale para trabalhadores dos setores público e privado.

Dados do Conselho Federal de Enfermagem contabilizam mais de 2,8 milhões de profissionais do setor no país, incluindo 693,4 mil enfermeiros, 450 mil auxiliares de enfermagem e 1,66 milhão de técnicos de enfermagem, além de cerca de 60 mil parteiras.

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Empregadores

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) avalia que a medida é uma “ilusão”. Em nota, a entidade afirmou que “o valor sancionado não paga um terço do piso dos profissionais de saúde que atuam nos municípios. Além disso, trata-se de recurso somente para 2023, não permanente para uma despesa continuada, não traz regulamentação sobre a forma de distribuição e transferência, e é destinado apenas aos profissionais da atenção especializada, ficando de fora os profissionais da atenção básica, como aqueles que atendem o Estratégia Saúde da Família.”

Dados da confederação mostram que os municípios têm em seu quadro mais de 589 mil postos de trabalho da enfermagem. De acordo com estimativa da entidade, o impacto do piso aos municípios será de R$ 10,5 bilhões neste ano. “No entanto, a Lei 14.581/2023 se limitou a destinar R$ 3,3 bilhões aos entes locais, apesar de ser a esfera municipal que absorve o maior impacto financeiro com a instituição do piso”, diz a nota. Ainda segundo a entidade, com a vigência da medida, há risco de desligamento de mais de 32,5 mil profissionais da enfermagem.

A Federação Brasileira de Hospitais (FBH) informou que lamenta a decisão de Barroso. “A decisão veio sem que fosse apresentada, conforme solicitava liminar emitida pelo próprio ministro, soluções para minimizar o impacto dos custos com o reajuste na rede privada”, disse, em nota. A entidade ressalta que o PL assinado pelo presidente Lula é destinado apenas aos hospitais públicos, o que não resolve o impacto na rede privada, estimado pela FBH em mais de R$ 7 bilhões anuais.

A entidade acrescenta que, apesar de São Paulo, Minas e Rio responderem por 48% do total de vínculos em profissionais de enfermagem, será o Nordeste que mais será impactado. “A região com mais estados no país terá que lidar com um aumento de 40% de custos, pois 84% dos profissionais da categoria recebem abaixo do piso estipulado. Estados como Maranhão e Pernambuco chegam a ter 90% dos vínculos abaixo do piso estipulado.”

O presidente da FBH, Adelvânio Francisco Morato teme pelos 4,2 mil estabelecimentos filiados, principalmente os de pequeno e médio porte, que representam 70% do total. A estimativa é que haja redução de 30% do quadro de enfermagem nos hospitais com até 100 leitos.

“O governo, em nenhum momento, demonstrou preocupação em estabelecer as fontes de custeio. Com isso, centenas de hospitais vão fechar as portas, e o país vai registrar aumento no desemprego, além de precarização no acesso a serviços de saúde no interior”, avaliou Morato. Segundo ele, a rede privada responde por 62% dos cerca de 1,3 milhão de profissionais de enfermagem do país, e 71% dos pequenos estabelecimentos estão fora das capitais.

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Trabalhadores

Para o conselheiro do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Daniel Menezes de Souza, a liberação do piso pelo STF “representa a concretização do que sempre defendemos, de que o piso é constitucional, que há recursos para o financiamento do setor público e se concretiza como um passo na conquista de reconhecimento social para nossa profissão”.

Em relação à falta de recursos para o pagamento do piso, ele explicou que durante a tramitação do projeto no Congresso Nacional, as equipes técnicas usaram os dados oficiais, com estudos realizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), para calcular o impacto financeiro do valor necessário para completar aquilo que faltava para alcançar o equivalente ao piso.

“Esses valores foram liberados pela União, então não há justificativa para que o pagamento não se concretize. Para os privados, o piso também deverá ser pago, contudo a partir de 1º de julho. Quanto à negociação coletiva, entendemos que ela parte dos direitos mínimos já garantidos na proteção do trabalhador, e o valor estabelecido por lei que cria piso é uma dessas garantias”, disse. Para cada ano, os valores devem ser incluídos na lei que estabelece as prioridades do Orçamento da União – a LDO, que é aprovada anualmente.

Menezes ressalta que a argumentação em torno de demissões era usada quando não havia a fonte de custeio definida e que estes postos de trabalho são fundamentais para garantir a produtividade nestes serviços. “Entendemos que, com a criação do fundo estabelecido na emenda constitucional 127 e a consequente disponibilização dos recursos no Orçamento da União e a confirmação dos repasses pelo Ministério da Saúde, não há qualquer justificativa para manter este discurso.” Ele afirma ainda que, para o setor privado com fins lucrativos, o pagamento do piso representa em média menos de 5% de seu faturamento.

O presidente do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), James Francisco dos Santos, considerou a medida “um grande alívio e uma grande justiça”, ressaltando que o piso salarial é um direito pelo qual a categoria vinha lutando há décadas.

“O piso salarial da enfermagem não é uma novidade e todo o movimento, apesar das iniciativas em contrário, denotava que ele seria aprovado. É um justo reconhecimento ao trabalho realizado pela maior força de trabalho da saúde brasileira e sempre contou com um grande apoio popular. Portanto, a gestão das unidades de saúde pode ser realizada de forma a reorganizar suas finanças e direcionar o investimento necessário para o cumprimento do piso salarial”, avaliou Santos.

Em relação ao risco de demissões, apontado pelo setor patronal, ele afirma que a enfermagem é uma das profissões mais promissoras para a saúde, que sua presença é essencial nas instituições, e um corte de profissionais da área configuraria uma ameaça à qualidade da assistência prestada. “No caso da negociação coletiva das instituições privadas, o que esperamos é que sejam respeitados os valores previstos na Lei nº 14.434, pois são fruto de extensas tratativas que foram realizadas ao longo dos anos também com representantes da iniciativa privada”, ressaltou.

Reprodução

Popó Bolsonaro, que é itabaianense, foi solto em Brasília, após ficar preso por cerca de 4 meses.

Luciano Oliveira dos Santos, conhecido como Popó Bolsonaro, foi solto por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Ele participou do atos golpistas no dia 8 de janeiro deste ano na capital federal, nas sedes dos Três Poderes.

A atitude da deputada federal Yandra Moura de discursar no Plenário da Câmara Federal e pedir informações ao Ministério de Minas e Energia sobre o prejuízo que a população de Sergipe irá pagar devido à privatização da Refinaria não serve para nada.

Para tomar atitude política de verdade que o mandato lhe compete, Yandra Moura precisa levantar a sua voz eleita para representar a população de Sergipe no Congresso Nacional e se fazer ouvir: todas e todos os sergipanos juntos Pela Reestatização da Refinaria Rlam.

Marcelo Camargo/Agência Senado

Para favorecer as brasileiras e os brasileiros com a redução do gás de cozinha, gasolina, GLP e Diesel em até 21%, a Petrobrás revogou a Paridade de Preço de Importação (PPI) atendendo a uma reivindicação da classe trabalhadora, do movimento sindical e dos movimentos sociais.

A decisão da empresa privatizada de ignorar o sofrimento da população brasileira e descumprir a política de preços do petróleo adotada pelo Governo brasileiro gera revolta e acende o alerta de que é preciso lutar pela Reestatização da Refinaria Landulpho Alves (RLAM).

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A RLAM foi toda construída com recurso público, com o dinheiro dos impostos do povo brasileiro. A Refinaria situada na Bahia foi avaliada em 3 bilhões de dólares, mas o governo Bolsonaro entregou de mão beijada para a Mubadala Capital, da Arábia Saudita, por 1,65 bilhões de dólares.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) lutou, denunciou e até o Tribunal de Contas da União foi questionado sobre este crime de lesa a pátria, consolidado no dia 1° de dezembro de 2021. Além disso, não dá pra ignorar a ‘coincidência’ de Michele e Jair Bolsonaro terem sido recompensados pela família real da Arábia Saudita com jóias que valem milhões de dólares.

Enquanto isso é a população de Sergipe e da Bahia que vão pagar a conta e ficarão reféns do preço praticado pela refinaria privatizada Acelen? Sergipe e a Bahia vão pagar gasolina mais cara do que os demais estados brasileiros? Só se não houver luta pela reestatização da Refinaria baiana.

CUT Sergipe

Com as chuvas desta quinta e sexta-feira, 18 e 19, a Defesa Civil de Aracaju, órgão vinculado à Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), registrou um alto índice pluviométrico para a capital sergipana: 128 mm no acumulado das últimas 48h.

Semdec ⏐ divulgação

A predominância do tempo instável na cidade é consequência da chegada de uma frente fria, devido à zona de baixa pressão vinda do Oceano Atlântico. Desde a emissão do alerta dessa mudança climática, na quarta-feira, 17, a Prefeitura de Aracaju reforçou equipes em atenção e atendimento às ocorrências registradas em virtude do mau tempo.

No decorrer desta sexta-feira, a Defesa Civil de Aracaju atendeu a 12 ocorrências em toda a cidade, sendo 8 delas por alagamento, 3 para avaliação de risco estrutural e 1 para deslizamento de terra. Além disso, o Órgão também realizou o monitoramento de áreas de alagamento em 12 localidades distintas da capital.

De acordo com o secretário da Semdec, tenente-coronel Silvio Prado, todo esse trabalho está sendo feito, principalmente, em áreas propícias a alagamento ou deslizamento de terra, em virtude da precipitação superior a 100 mm em poucas horas.

Semdec

“Somente nas últimas 48h, foram registrados 128 mm de chuva na cidade, 107 mm apenas nas últimas 24h com combinação de maré alta. Mesmo com esse alto índice, a cidade tem respondido bem ao intenso volume de água, com registro de algumas ocorrências, mas nenhuma delas de alta gravidade, apenas uma interdição no bairro Cidade Nova, por questão estrutural do imóvel. Para o fim de semana, há previsão de permanência das chuvas, mas em volumes menores, com possibilidade de ser emitido um novo alerta na segunda-feira, em relação à previsão de chuvas semelhante a que tivemos nessas últimas 48h”, explicou.

As ocorrências registradas na capital foram identificadas nos bairros Jardim Centenário, Novo Paraíso, Olaria, Santa Maria, Soledade, Cidade Nova e América. Já os monitoramentos mantidos pela Defesa Civil foram nos bairros Salgado Filho, Jardins, 13 de Julho, Grageru, Centro, Porto Dantas e Jardim Centenário. Para as próximas 12h, a previsão é de que as chuvas permaneçam com intensidade moderada.

Atendimento da Assistência Social

Na manhã desta sexta-feira, 19, a Secretaria Municipal da Assistência Social foi acionada pela Defesa Civil de Aracaju para identificar a situação de risco e vulnerabilidade das famílias afetadas pelas chuvas nos bairros Jardim Centenário, Lamarão e Santa Maria. As situações foram acompanhadas pelas Coordenações das Proteções Sociais Básica (PSB) e Especial (PSE). Quatro famílias foram afetadas e não houve necessidade de acolhimento institucional. 

Duas famílias do bairro Jardim Centenário receberam benefícios eventuais. Ao todo, foram concedidos quatro colchões. As famílias foram encaminhadas para o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do território para a concessão dos demais benefícios e programas socioassistenciais.

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Já um idoso em situação de risco social no bairro Lamarão será encaminhado para a Secretaria Municipal da Saúde, tendo em vista que foi identificada demanda de saúde mental. O mesmo não aceitou o acolhimento institucional.

No bairro Santa Maria, uma família teve a residência afetada pelas chuvas, não necessitou acolhimento institucional e após emissão de laudo da Defesa Civil os encaminhamentos serão dados pelo Cras do território.

Cuidados

A orientação da Defesa Civil é de que a população, especialmente as pessoas que residem em áreas de risco, redobre a atenção aos sinais de anormalidade, como inclinação de árvores e postes nas áreas de encostas de morro, aos recalques diferenciados na estrutura das edificações, barulhos diferenciados no telhado e aparecimento de rachaduras.

“A população pode acionar a Defesa Civil, 24 horas, através do serviço emergencial 199. Uma equipe será deslocada para proceder a avaliação de risco e adotar as providências cabíveis”, indica o coordenador do órgão, Robson Rabelo.

Serviço de alerta

Para realizar o cadastro e receber as mensagens é preciso enviar um SMS para o número 40199, indicando no campo do texto o CEP do local sobre o qual deseja receber informações. O serviço é gratuito e permite que uma mesma pessoa cadastre mais de um CEP.

Marcelle Cristinne/AAN

ClimAju

A Prefeitura de Aracaju também disponibiliza a plataforma ClimAju para acompanhamento, em tempo real, das condições meteorológicas, em todas as regiões da capital. O recurso, disponível no endereço aracaju.se.gov.br/climaju, possibilita acesso à previsão do tempo, com atualizações diárias e imagens ao vivo de diversas regiões da cidade.

Ouça a notícia

Botafogo e Fluminense fazem na noite deste sábado (20) o primeiro clássico Vovô do Campeonato Brasileiro. Válido pela sétima rodada, o duelo carioca pode valer a liderança da competição, caso o Palmeiras não vença o Santos no último jogo de hoje. No topo da tabela, está o Alvinegro que soma 15 pontos no Brasileiro, enquanto o Tricolor, em terceiro lugar, tem 13. A partida terá início às 18h30, no Estádio Nilton Santos.

O Clássico Vovô deste sábado (20) será o 336º duelo entre os dois times desde o primeiro encontro: um amistoso em 1905. De lá para cá, foram 123 derrotas tricolores, contra 109 dos alvinegros. Nos últimos cinco jogos, duas vitórias para cada lado, além de um empate. Nesta temporada, o Botafogo levou a melhor sobre o rival, por 1 a 0, no Campeonato Carioca.

Líder do Brasileirão, o Botafogo quer reencontrar a vitória depois das derrotas para o Goiás por 2 a 1 na última rodada e para o Athletico Paranaense por 3 a 2 no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil – coincidentemente, ambas de virada. Nos últimos jogos, o técnico Luis Castro tem optado por girar o elenco do Fogão, e deve seguir nessa linha para o clássico. Os jogadores Matías Segovia, Danilo Barbosa, Rafael e Patrick de Paula, lesionados, são desfalques. Assim, o time de General Severiano deve ir a campo com: Lucas Perri; Di Plácido, Adryelson, Victor Cuesta e Marçal; Marlon Freitas, Tchê Tchê (Gabriel Pires) e Eduardo; Junior Santos, Tiquinho Soares e Victor Sá.

O Tricolor vive um excelente momento com o técnico Fernando Diniz. O time venceu o Cuiabá por 2 a 0 na última rodada e empatou sem gols no Fla-Flu pela Copa do Brasil na terça-feira (16). Entre as dúvidas para a partida desta noite estão o lateral Marcelo, que sentiu dores na panturrilha na partida contra o Flamengo, e o meia Martinelli: recuperado de lesão, ele voltou a treinar com o time nesta semana, mas sua escalação segue incerta.

Os desfalques confirmados ficam por conta de Alexsander, Gustavo Apis, Jorge, Keno, Marrony e Vitor Mendes. A tendência é que Diniz inicie a partida de hoje com Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Guga; André, Lima (Martinelli), Ganso e Gabriel Pirani; Jhon Arias e Germán Cano.

A Corregedoria Nacional de Justiça estará presente no Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), entre os dias 22 e 24 de maio, para a inspeção em setores administrativos e judiciais de primeiro e segundo grau do órgão e de serventias extrajudiciais do estado. A inspeção foi determinada pela Portaria CNJ n. 26/23.

Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE)

Os trabalhos forenses e os prazos processuais não serão suspensos durante a inspeção, que será realizada das 9h às 18h. Nesse período, pelo menos um juiz e um servidor com conhecimento das atividades devem estar presentes para prestar auxílio à equipe de inspeção.

A inspeção do TJSE contará com a presença do desembargador Fábio Uchôa Montenegro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), e do juiz substituto em 2° Grau Márcio Antônio Boscaro, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

O procurador-geral de Justiça, o defensor público-geral e o presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sergipe foram convidados a acompanhar a inspeção, caso haja interesse. Conforme a portaria da Corregedoria Nacional, o projeto de inspeção tramita sob segredo de justiça.

Divulgado nesta sexta-feira (19/5), o novo Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta para a manutenção do alto número de internações entre o público infantil causadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o país. O estudo mostra que, em 13 das 27 unidades federativas, o sinal de crescimento de casos está concentrado fundamentalmente nessa faixa etária. No quadro etário geral, em 19 das 27 unidades há sinal moderado de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) e de curto prazo (últimas 3 semanas). novo Boletim InfoGripe da Fiocruz

Polina Tankilevitch / Pexels

A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 8 de maio, sendo referente à Semana Epidemiológica (SE) 18, de 30 de abril a 6 de maio. Os resultados laboratoriais por faixa etária apontam predomínio dos casos positivos para Sars-CoV-2 na população adulta, embora mantenha queda em diversos estados. Em contrapartida, mantém-se sinal de aumento nos casos associados ao vírus influenza A e B.

Entre as crianças pequenas, permanece o predomínio de casos associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o que mantém o número de novas internações em patamares elevados nesse público. “Nas crianças, o aumento está associado ao vírus sincicial respiratório, fundamentalmente, enquanto o aumento no restante da população é devido majoritariamente à Covid-19. No entanto, observam-se tendências distintas entre os vírus associados aos casos em adultos. Enquanto os casos associados à Covid-19 sugerem desaceleração, para os vírus influenza A e B, há indício de aumento recente em diversos desses estados”, afirma o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Boletim InfoGripe – Fiocruz

O destaque do aumento de casos em crianças está no Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe. Embora mais fraco do que na população infantil, no Espírito Santo, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe, observa-se possível sinal de crescimento em algumas das faixas etárias da população adulta. Em Alagoas e no Ceará, observa-se a manutenção de patamar relativamente elevado na população a partir de 50 anos. No Paraná e Santa Catarina, nota-se a continuidade do alto nível em crianças e aumento recente na população adulta. Já no Mato Grosso e Rio Grande do Sul, há manutenção do crescimento em todas as faixas etárias analisadas, sendo mais expressivo no RS. No Acre e Tocantins, o sinal de crescimento ainda é compatível com oscilação em período de baixa atividade.

Com os números crescentes, Gomes destaca a importância das campanhas de vacinação. “O cenário de manutenção da presença de casos de SRAG associados à Covid-19, bem como o aumento recente naqueles associados ao vírus influenza A, reforça a importância da adesão campanhas de vacinação contra a Covid-19 e contra a gripe”, destaca o pesquisador.

Capitais e casos de SRAG no país

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No quadro etário geral, observa-se que Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a SE 18.

Entre as capitais, 15 apresentam sinal de crescimento: Belém (PA), Cuiabá (MT), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Portoa Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e Teresina (PI).

Referente ao ano epidemiológico de 2023, já foram notificados 59.675 casos de SRAG, sendo 23.626 (39,6%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 27.010 (45,3%) negativos e ao menos 5.458 (9,1%) aguardando resultado laboratorial.

Resultados positivos de vírus respiratórios e óbitos

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência nacional entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi a seguinte: influenza A (13,5%); influenza B (7%); VSR (47,5%); e Sars-CoV-2/Covid-19 (25,5%). Já entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de: influenza A (14,5%); influenza B (8,5%); VSR (10,1%); e Sars-CoV-2/Covid-19 (63,7%).