A Polícia Civil informa que as investigações que resultaram na Operação Underground foram concluídas com o indiciamento de sete pessoas por crimes relacionados à venda ilegal de armas de fogo e munições em Sergipe.
Os pedidos de prisão, cumpridos durante a operação, foram fundamentados em inquérito policial que foi aberto pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).
As investigações reuniram provas de que os indiciados atuavam na prática da venda ilegal desse material no estado.
SSP Sergipe
Diante da materialização das provas e com as decisões judiciais emitidas pela Justiça, o Cope deflagrou a Operação Underground, no último dia 11 de maio.
A operação ocorreu nas cidades de Aracaju, Itabaiana, Ribeirópolis, Neópolis, Aparecida, Canindé de São Francisco e Ibotirama (BA).
A ação policial foi encerrada com a apreensão de 14 armas de fogo e centenas de munições.
NE Notícias
O vereador Sávio de Vardo da Lotérica (SC) está entre os indiciados pela polícia. Alguns diziam que ele não seria indiciado.
Partido Progressista
Em Nossa Senhora do Socorro, Betinho, presidente da Câmara Municipal, foi notificado que deve cassar imediatamente os mandatos dos vereadores Elmo Paixão, Eliel Felipe e João Mochila, todos do PP.
O Partido Progressista não atendeu aos requisitos legais de formação de chapa na campanha eleitoral de 2020, não cumprindo a cota de gênero de 30% de mulheres.
A recontagem dos votos está marcada para o próximo dia 29, terça-feira.
A coluna também aborda o Imposto de Renda estadual e o embate entre o senador Rogério Carvalho e o governador Fábio Mitidieri.
No espaço de comentários abaixo, colabore com a sua opinião sobre as notas de hoje.
Khwanchai Phanthong / Pexels
Tudo combinado
O MDB de Sergipe passou pelas mãos do senador Renan Calheiros, de Alagoas.
Quem também quer o partido, mas não levará nada, é o deputado estadual Luciano Bispo (PSD).
Faliu cedo demais sobre candidatura ao Senado em 2026 e o comando do MDB em Sergipe.
Sérgio Gama é o nome do senador Rogério Carvalho (PT) para a Prefeitura de Aracaju no próximo ano.
PT em Aracaju
O PT discute, mas não definirá candidato a prefeito de Aracaju.
A definição, no partido, será de senador.
Cara amarrada
Do senador Rogério Carvalho, ontem em discurso na Codevasf:
Não estou na oposição porque tenho a cara amarrada, porque não quero conversar. Isso é conversa de adversário que não tem o que dizer, fala de um governo que ainda não mostrou para que veio. Que o projeto para educação e saúde é privatizar. Quem não tem política fica encontrando argumentos falaciosos. A eleição foi fruto de muita mentira. Esse pequeno resultado desfavorável foi muita mentira e muito dinheiro utilizado. Foi tomada na força, no dinheiro. Não podemos aceitar o argumento de que foi porque fez alianças com cicrano e beltrano. Isso é conversa fiada para justificar o que não tem justificativa numa democracia, que é o jogo sujo.
Rogério Carvalho
Existem coisas que não podem ser esquecidas, que não podem ser silenciadas e que precisam ser ditas para que o povo não esqueça o que aconteceu. Precisamos falar sobre o jogo sujo na política de Sergipe. pic.twitter.com/uibKiz5qKF
— Rogério Carvalho 🇧🇷 ⭐️ (@SenadorRogerio) May 22, 2023
Resposta de Mitideri a Rogério
Do governador Fábio Mitidieri, em resposta ao senador petista:
Rogério ainda não aceitou a derrota, não desceu do palanque. Só tenho quatro meses no governo. Ele que tem quatro anos como senador e não fez nada por Sergipe.
Fábio Mitidieri
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Insatisfeito
O senador Rogério Carvalho está insatisfeito com o tratamento que vem recebendo com o PT e por ter perdido a indicação na Codevasf para o ex-deputado André Moura.
IR Estadual
Quem declarar o Imposto de Renda, pode destinar 6% para o Fundo Estadual da Criança e do Adolescente e/ou para o Fundo Estadual do Idoso.
Dino em Aracaju
O ministro da Justiça, Flávio Dino, estará em Aracaju segunda-feira (29), no Teatro Tobias Barreto, para apresentar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania.
Ouça a informação
A jornada de estudos do Alessandro Gabri de Almeida, de 46 anos de idade, começou em 2007, e desde então ele foi aprovado e convocado para assumir as funções em vários concursos públicos até chegar à função de delegado de Polícia no Rio de Janeiro. “Quando comecei a estudar queria ser Oficial de Justiça, mas não saía o edital. Então fiz o concurso do Tribunal de Justiça (RJ), mas passei para analista e não para o cargo que queria. Depois fiz para inspetor da Polícia Civil, passei e comecei a trabalhar”.
Mas ele não parou por aí. Continuou estudando, e em 2009 passou para oficial de cartório, também da Polícia Civil, e ainda no concurso do Ministério do Trabalho e Emprego. Não assumiu as funções porque se identificava mais com a atividade policial de inspetor.
“Continuei estudando, porque queria ser Oficial de Justiça. No final 2009, passei no concurso de agentes da Polícia Federal (PF), mas tinha que sair do estado, não queria ficar longe da minha mãe, iria para o Acre e não assumi”, disse.
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Finalmente, em 2012, saiu a prova de Oficial de Justiça. “E eu não passei por conta de uma questão de informática! Foi quando decidi estudar para cargo de delegado de polícia do Rio de Janeiro, em 2012. Mas por vários problemas o concurso levou 10 anos para sair, só saiu em 2022”.
No meio do caminho, em 2018, ele fez o concurso para delegado de polícia de São Paulo e passou. “Mas pedi fim de fila e só assumi em 2022. Quando fui para São Paulo, saiu o edital para delegado de Polícia do Rio de Janeiro”. Ele prestou o exame e passou. “Agora estou indo para a Academia de Polícia do Rio de Janeiro (Acadepol)”.
“Eu almejava essa função porque combina comigo, acho muito interessante, nenhum dia do trabalho do delegado de polícia é igual ao outro. Comparando com os outros cargos, [como] defensor, promotor, juiz, é a atividade mais instigante, que é a atividade investigatória”, explica.
Vagas
Para quem vem estudando há muito tempo para ingressar na carreira pública, como o Alessandro, há muitas oportunidades este ano. O governo federal anunciou novas vagas de concurso público para recompor o quadro do funcionalismo, defasado nos últimos anos. Casos como o atraso da análise de processos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aumento da fila nos serviços de saúde, desassistência a povos indígenas com redução do quadro da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), mostram essa defasagem.
“Só do último governo a defasagem no setor público federal é de 131 mil servidores a menos”, informa o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva.
“É preciso fazer uma recomposição emergencial, porque um servidor do Executivo está fazendo as tarefas de três. Essa urgência nos concursos é imediata porque os serviços públicos tiveram uma decadência muito grande nos últimos anos. Ao juntar essa defasagem do governo Bolsonaro com o que já tinha do passado, avaliamos que chega a ser em torno de 200 mil novos servidores para suprir a defasagem do executivo”.
O secretário da Condsef disse que os setores mais críticos são a área ambiental, agrária, indígena (Funai), INSS, saúde e educação. “Os outros também têm, mas não na mesma necessidade desses setores, que precisam recompor essa força de trabalho, tanto dos que faleceram no período da covid-19, quanto os que se aposentaram e muitos estão afastados por conta de uma série de fatores”.
Silva ressalta o impacto da redução dos recursos humanos que promovem esses serviços e políticas públicas.
“Essa redução da força de trabalho é drástica para a população brasileira, que carece dos serviços. O INSS está em uma situação caótica. O governo se comprometeu em acabar com a fila em um ano, mas o INSS precisa em torno de 20 mil novos concursados. Já chegou a ter 42 mil trabalhadores em atividade e hoje tem 18 [mil]. Precisa repor essa força de trabalho e acabar com a fila de INSS que gira em torno de 1 milhão de pessoas. Ficam prejudicados quem mais necessita dos serviços públicos, que é povo mais carente e das regiões mais inóspitas do nosso país”, lamenta Silva.
Acervo IBGE
A Agência Brasil entrou em contato com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para saber quantas vagas são necessárias para recompor o quadro. A pasta informou que está analisando as demandas por concursos públicos dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, mas disse que não comenta solicitações em análise.
“Importante lembrar que o MGI apenas autoriza o concurso público. A publicação do edital e realização do certame cabe a cada órgão autorizado”, lembra a pasta em nota.
O MGI já autorizou também a realização de concurso público para preenchimento de cargos no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, disse, em abril, que até o fim deste ano devem ser anunciados três blocos de concursos públicos para recomposição de pessoal.
Modalidades
O concurso público tem a finalidade de preencher cargos públicos com as pessoas mais preparadas e de maneira justa. Essa modalidade de ingresso no serviço público está prevista na Constituição Federal (Artigo 37) e em outras leis complementares.
Todo concurso público precisa ter, pelo menos, uma prova escrita, que pode ser objetiva ou dissertativa, ou ambas. Apesar de não serem obrigatórias, provas práticas, avaliações de títulos e testes físicos poderão ser realizados.
Já o processo seletivo visa suprir uma necessidade, na maioria das vezes urgente ou temporária, em que o número de concursados do órgão não é suficiente para realizar todo o serviço, como é o caso dos processos seletivos do IBGE, em que selecionam agentes e outras funções para o Censo. O modelo de contratação é temporário.
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Interior
Além das vagas do governo federal, os estados e os municípios realizam concursos para comporem seus quadros de funcionários. Nos municípios, a média é de nove vagas para as câmaras de vereadores e de 200 vagas para as prefeituras.
A organizadora de concursos públicos IADHED, sediada em Uberaba (MG), já organizou este ano concursos e processos seletivos em 11 cidades no estado de Minas Gerais. “Temos cinco já contratados e a previsão para o ano de 2023 é de finalizar com mais de 25 certames executados”, informa o diretor de Projetos e Operações, Marcelo Navarro, do Instituto Assistencial de Desenvolvimento Humano, Educacional e Desportivo (IADHED).
Essa organizadora atende principalmente câmaras municipais e prefeituras de municípios de até 200 mil habitantes, além de fundações, institutos e autarquias municipais nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
A Lei Federal 8666/93, que vigora até o fim de 2023, e a nova Lei de Licitação nº 14133/21, que já está em vigor e substituirá a 8666/93, estabelecem as formas de contratação por meio do processo licitatório em modalidades (pregão, tomada de preço, concorrência, entre outras), mas abre a possibilidade para dispensa de licitação, quando a contratação for voltada para instituições privadas de natureza jurídica sem fins lucrativos, com a pacificação do Tribunal de Contas da União, por meio da Súmula 287.
Atualmente, a dispensa de licitação é a forma mais utilizada para contratação na esfera Federal e estadual, que conta com organizadoras de abrangência nacional como Fundação Getulio Vargas (FGV), Fundação Cesgranrio, Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), Fundação Carlos Chagas (FCC), Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp).
“Mesmo tendo a possibilidade de dispensa, a maioria das cidades abaixo de 200 mil habitantes ainda está utilizando o pregão presencial, que é uma modalidade muito frágil para esse tipo de contratação, devido à baixa exigência de qualificação das organizadoras”, disse Navarro, do IADHED.
Para ele, a concorrência ou a tomada de preço são as modalidades mais adequadas para contratação do objeto concurso público. “Devido a toda a complexidade e idoneidade exigida na operacionalização desse tipo de serviço junto a órgãos públicos”.
O diretor da organizadora de concursos explica que nos últimos anos ocorreu uma evolução significativa nos certames, seja no nível de exigências e de fiscalização dos atos e fases. “Os avanços tecnológicos foram fundamentais nesse processo, agilizando toda a execução e acompanhamento”, disse.
Na visão dele, todo esse avanço proporciona uma melhor seleção de servidores públicos.
“Os servidores públicos efetivos contribuem para transparência das ações dos gestores públicos. Considerando que um servidor concursado não deve seu cargo ao ente político, ele pode agir estritamente dentro da legalidade, sem medo de perder seu cargo, por não atender a solicitações não republicanas de alguns gestores”.
Divulgação
Preparatórios
O setor de cursos preparatórios também tem boas expectativas para este ano. “Acreditamos fortemente que teremos mais alguns concursos nas carreiras bancárias, inclusive da Caixa Econômica Federal, que ainda depende de decisão judicial. Apostamos também na continuidade das recomposições, como têm acontecido desde o início do ano, com concursos do Executivo e do Judiciário estaduais, principalmente segurança pública e fiscais de tributos”, disse Márcio Cisco, gerente de Preparatórios da Casa do Concurseiro, curso digital preparatório para concursos públicos, sediado em Porto Alegre.
Com 17 mil alunos ativos, Cisco diz que a procura tem sido por cursos que preparam para os concursos públicos de bancos.
“Hoje, a maior procura é para os concursos na área bancária, considerando a referência dos nossos professores no mercado. Outras áreas que também são bastante requisitadas são as de carreira policial e as carreiras administrativas do Judiciário e do INSS”.
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O assessor parlamentar Cristiano Gonçalves Rosa, 43 anos de idade, vem se preparando há três anos para o cargo de delegado da PF. “Um sonho de vida. Já fiz nove concursos públicos para o cargo de delegado, sendo aprovado em quase todos, mas ficando fora da nota de corte, que está muito alta, ressalte-se! O último que fiz foi para delegado do Rio [de Janeiro] e passei muito perto da nota de corte. Senti uma evolução boa desde o primeiro que fiz, estando ainda na faculdade, o que me fez crer e continuar lutando”.
Bacharel em Direito e policial militar concursado do Bope-RJ, Cristiano disse que a vontade de ser delegado surgiu quando foi instrutor de um curso para a PF. “Conheci um delegado que me incentivou a iniciar o curso de Direito, que ocorreu em 2016, aos 36 anos”.
Para atingir o objetivo, a carga de estudos é alta. “Minha rotina de estudos é de 6 horas de estudo sem edital [aberto]. Com edital, costumo apertar para 10 a 12 horas, quando dá para conciliar com o trabalho. Mas hoje costumo estudar em qualquer lugar, na academia, fila de banco. Um dia fui mergulhar e um amigo me fotografou estudando no barco”, brinca.
Para quem vai começar a jornada de estudos, ele recomenda estudar, no mínimo, 4 horas por dia. “Mesmo sem previsão de concurso. Publicado o edital, o ritmo deve subir necessariamente!”
O futuro delegado Alessandro Gabri, que em breve começa a Acadepol, concorda com o colega de estudos Cristiano. Os dois se conheceram durante uma prova e dividem a opinião de que é preciso esforço e foco para estudar para os concursos.
“Para passar em um concurso público, não é preciso ser inteligente e fora da curva. É ser esforçado, ter paciência e perseverar. Ver e rever a matéria e esperar o seu momento. Só não passa no concurso quem desiste. Alguns passam mais rápido, outros demoram mais. Esse tempo é um tempo dolorido, de solidão, de dedicação e ter foco. O concurso tem início, meio, e esse meio demora, parece que nunca vai acabar, e tem o fim que é a posse. O estudo mudou a minha vida e pode mudar a vida de qualquer um”.
O Comitê de Competição da Federação de Futebol da Espanha decidiu tornar sem efeito o cartão vermelho dado ao brasileiro Vinicius Júnior na derrota do Real Madrid para o Valencia por 1 a 0, no Estádio Mestalla no último domingo (21), pelo Campeonato Espanhol. Desta forma o atacante pode enfrentar o Rayo Vallecano nesta quarta-feira (24).
Além disso, a entidade informou, através de um comunicado, que fechou por cinco jogos o setor do estádio Mestalla no qual estavam os torcedores que proferiram insultos racistas contra o jogador da seleção brasileira, a arquibancada Mario Kempes, e multou o Valencia em 45 mil euros.
Vinícius Júnior recebeu uma gravata de Hugo Duro, do Valência, mas apenas o atacante do Real Madrid foi expulso ⏐ Reprodução
Agressões racistas no Mestalla
Vinicius Júnior foi vítima de mais uma ação racista em um estádio espanhol na tarde do último domingo. Durante a derrota do Real Madrid para o Valencia por 1 a 0, no Estádio Mestalla, casa dos adversários, Vini escutou insultos racistas e gritos de “macaco” vindos das arquibancadas. O jogo foi paralisado por cerca de oito minutos e, posteriormente, o jogador foi expulso ao se envolver em confusão.
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O lance que deu origem ao episódio aconteceu aos 29 da segunda etapa. Jogando em ambiente hostil, Vinicius Júnior tentou jogada pela esquerda quando uma segunda bola, que havia sido arremessada no gramado instantes antes, foi chutada por Eray Cömert, atleta do Valencia, de maneira proposital para interromper o lance. Naquele momento Vini se dirigiu para parte da torcida valencianista que estava localizada atrás do gol do time local e apontou para torcedores que o insultavam chamando-o de macaco.
O árbitro De Burgos Bengoetxea paralisou a partida e o sistema de som avisou que o confronto só seria retomado se as ofensas parassem. Vini sinalizou que estava bem para retornar, e o jogo prosseguiu após cerca de oito minutos de pausa, com a polícia comparecendo ao local das ofensas.
Nos acréscimos da partida, Vini se envolveu em uma confusão com o goleiro Giorgi Mamardashvili e, após ser contido pelo adversário Hugo Duro com uma gravata, acertou o rosto do atleta do Valencia ao tentar se desvencilhar. No fim, apenas o brasileiro foi punido, sendo expulso.
O Conselho Nacional de Justiça decidiu, por unanimidade, abrir processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do juiz Giovanni Alfredo de Oliveira Jatubá, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL). Ele teria liberado alvará no valor de R$ 5,2 milhões sem a devida cautela e sem rigor técnico. A decisão foi tomada nesta terça-feira (23/5), na 8ª Sessão Ordinária do CNJ.
Juiz Giovanni Alfredo de Oliveira Jatubá – Foto: Caio Loureiro ⏐ TJ-AL
De acordo com o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, relator do pedido de providências, o magistrado chegou a ser alertado pelo próprio banco sobre a possibilidade de fraude. Além disso, ao contrário de outros casos nos quais atuou, ele teria proferido a sentença em tempo recorde. “Há indícios de que ele não agiu com a cautela necessária no levantamento desse alvará de quantia milionária”, considerou o ministro.
O processo foi iniciado no CNJ em 2021, após a Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas comunicar a impossibilidade de o pleno do tribunal apurar o caso em virtude de a maioria dos integrantes do colegiado terem se declarado suspeitos ou impedidos.
PP 0002633-76.2021.2.00.0000
Com informações da assessoria de imprensa do CNJ.
A posse do novo superintendente da Codevasf-Sergipe, Thomas Jefferson, será no próximo dia 5 de junho.
Cássio Moreira / Codevasf
Jeco, como ele é conhecido, foi indicado pelo ex-deputado André Moura (UB), embora a indicação tenha a oficialidade da deputada federal Yandra Moura (UB), filha de André.
André superou o senador Rogério Carvalho (PT), que queria o nome do ex-prefeito Sílvio Santos.
A Barra dos Coqueiros é um dos municípios que mais tem despertado a atenção dos partidos e políticos sergipanos. Com muitos empreendimentos imobiliários (condomínios) para as classes média e alta, além de empresas de produção de energia termoelétrica e eólica e ainda a exploração de gás e petróleo, a Barra está com o seu orçamento anual sempre crescendo e isso tem chamado a atenção de muita gente.
Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
O caixa realmente está em alta e o município é o que mais cresce em Sergipe em se tratando de arrecadação.
Em 2021, a Barra dos Coqueiros teve uma arrecadação de R$ 130 milhões e em 2022 pulou para R$ 179 milhões. Neste ano de 2023, a receita deve alcançar R$ 218 milhões e atingirá os R$ 230 milhões em 2024.
A eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Monte Alegre para o biênio 2023/2024 foi suspensa pelo juiz José Marcelo Barreto Pimenta. A decisão foi baseada no fato de que a versão do Regimento Interno publicada no site da Câmara não correspondeu ao texto aprovado pelos vereadores.
De acordo com a decisão, a Câmara tem 15 dias para eleger a nova Mesa.
Quem manda no município, política e administrativamente, é Luciano, marido da prefeita Marinez Silva.
Processo nº 202386100297.
Historicamente, maio é o mês mais chuvoso, na capital sergipana, no entanto, neste ano, o volume de chuva registrado veio com características diferentes, superando o esperado. A média histórica é de 275 milímetros, entretanto, até a manhã desta terça-feira, 23, já foram registrados 455 milímetros, sendo que, nos últimos cinco dias, choveu mais que o previsto para todo o mês, um total de 282 milímetros.
Desde o dia 18, quando as chuvas começaram a se intensificar, equipes que integram o Comitê de Gerenciamento de Crise da Prefeitura de Aracaju reforçaram o monitoramento por toda a cidade e, a partir dos dados computados, ações preventivas foram desencadeadas, a exemplo da retirada de famílias do Largo da Aparecida, antes mesmo do transbordamento do Rio Poxim, no início da manhã desta terça.
Sergio Silva ⏐ AAN
Do dia 21 até as 11h de hoje, a Defesa Civil de Aracaju acompanhou a notificação de 66 ocorrências, entre elas 13 alagamentos, dois desabamentos, um risco de deslizamento de terra, cinco deslizamentos de terra, sete riscos de queda de árvores, quatro quedas de árvores e 26 avaliações de risco estrutural. Das ocorrências, foram realizadas três interdições totais de imóveis e quatro parciais.
Rio Poxim
De maneira preventiva, equipes da Defesa Civil, Emsurb e Assistência Social iniciaram, no início da manhã de hoje, a retirada das famílias afetadas pela cheia do Rio Poxim, no Largo da Aparecida, região do bairro Jabotiana.
O Largo possui cerca de 250 famílias, destas em torno de 140 podem ser afetadas, sendo que 34 famílias são prioridades para a remoção, ou seja, aquelas compostas por idosos, pessoas com deficiência, acamados, gestantes ou com filhos pequenos.
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Alerta e acompanhamento
Em caso de situação de risco, a população pode entrar em contato com a Defesa Civil pelo número 199.
Para realizar o cadastro e receber as mensagens de alerta da Defesa Civil basta enviar um mensagem SMS para o número 40199, indicando no campo do texto o CEP do local sobre o qual deseja receber informações. O serviço é gratuito e permite que uma mesma pessoa cadastre mais de um CEP.
A Prefeitura de Aracaju também disponibiliza a plataforma ClimAju para acompanhamento, em tempo real, das condições meteorológicas, em todas as regiões da capital. O recurso, disponível no endereço instarain.com.br/climaju/, possibilita acesso à previsão do tempo, com atualizações diárias e imagens ao vivo de diversas regiões da cidade.
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