A União Municipal dos Estudantes de São Cristóvão (UMESC) manifesta seu apoio à Polícia Militar de Sergipe e aos estudantes da cidade, ao mesmo tempo em que reforça seu compromisso em combater a propagação de notícias falsas (fake news). Em relação ao vídeo divulgado recentemente envolvendo equipes da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães) na cidade de São Cristóvão, a UMESC reconhece a importância da atuação da polícia na proteção dos direitos dos cidadãos e na garantia da segurança pública.

Acreditamos que a segurança das crianças e adolescentes é uma prioridade e deve ser tratada com o devido respeito e cuidado.

Reprodução

É fundamental destacar que a Polícia Militar de Sergipe tem como objetivo principal a proteção dos cidadãos e o cumprimento de suas atribuições dentro dos princípios legais, incluindo o respeito aos Direitos Humanos e ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Repudiamos veementemente a manipulação de informações e a retirada de contexto do vídeo em questão. A ação dos policiais da CIPCães foi realizada de maneira lúdica e a pedido dos estudantes, proporcionando uma experiência positiva e educativa sobre o trabalho policial, inclusive com a supervisão de monitores da Secretaria de Educação do município. A UMESC reafirma seu compromisso com a promoção do diálogo, da transparência e da responsabilidade em todas as esferas da sociedade.

CONTINUA APÓS PUBLICIDADE

Encorajamos a sociedade a verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las, contribuindo assim para a disseminação de notícias verdadeiras e evitando a propagação de fake news. Estamos à disposição para colaborar com esclarecimentos e para promover um ambiente de cooperação entre os estudantes, a comunidade e as autoridades policiais. Juntos, podemos construir uma sociedade mais segura e informada. 20 de setembro de 2023 União Municipal dos Estudantes de São Cristóvão (UMESC) Face a comprova mentira arquitetada para denegrir a imagem, moral e honra dos policiais militares da CIPCães da Polícia Militar do Estado de Sergipe, a assessoria jurídica da ASPRA/SE já está adotando as medidas cabíveis para ingressar com a devida ação contra o Sintese, pela fake news postada.

O que aconteceu no município sergipano de São Cristóvão, no último dia 14 de setembro, na Praça da Bíblia, quando agentes da Polícia Militar de Sergipe, submeteram crianças e adolescentes, estudantes de escola municipal, a uma revista, determinando que as mesmas colocassem suas mochilas com livros e materiais escolares no chão, para que fossem revistadas, com a participação de cão farejador, acompanhada de perto por outros polícias fortemente armados, é ilegal. E não tem “explicação” ou “justificativa” que faça mudar essa realidade.

Na manhã desta quinta-feira, 21, a Secretaria de Educação de São Cristóvão, lançou uma nota, no Site oficial da prefeitura do município, sobre o episódio do dia 14 de setembro. Na nota a Secretaria começa afirmando que não houve abordagem truculenta, por parte da polícia aos estudantes.

Sintese|Reprodução

A Polícia Militar de Sergipe alegou nos meios de comunicação que a abordagem a estudantes de São Cristóvão não passou de uma “simulação”.

O curioso é que, de acordo com a nota da Secretaria Municipal de Educação de São Cristóvão, quando sua equipe, tomou conhecimento, e chegou à praça onde os polícias revistavam as crianças e adolesceste, foi informada pelos policiais que aquela ação da Polícia Militar de Sergipe, se tratava de uma “ação preventiva” e “sobre uma demonstração de verificação da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães)”.

É também importante destacar em momento nenhum da nota, a Secretaria de Municipal Educação demonstra que tinha conhecimento de uma ação policial daquele tipo, de revista de mochilas com uso de cão farejador, seria feita aos estudantes. Muito pelo contrário, inclusive é colocado que ao tomar conhecimento da presença de policiais no local, onde fica o ponto do transporte escolar, uma equipe da Secretaria Municipal de Educação de São Cristóvão foi até lá.

CONTINUA APÓS PUBLICIDADE

No mínimo, contraditório

Algo que chama a atenção é que enquanto a Polícia Militar de Sergipe, usa, como pretexto para agir de forma ilegal contra crianças e adolescentes, a palavra “simulação”, a nota da prefeitura de São Cristóvão diz que a equipe da Secretaria Municipal de Educação, ao chegar no local, foi informada por policiais que se tratava de uma “ação preventiva”.

Afinal foi uma “ação preventiva” ou uma “simulação”? É bom deixar explicito que as duas situações são ilegais, mas o que queremos saber é o que de fato ocorreu em São Cristóvão. Afinal, quem se “previne” se “previne” de algo, e no caso da Polícia Militar, dentro de suas atribuições, a palavra prevenção está também associada a crime: “prevenir crimes”.

O que a Polícia Militar de Sergipe tentava prevenir em São Cristóvão junto a crianças e adolescentes, uniformizados, que esperavam o ônibus escolas para serem conduzidos a escola?

Como fazer uma “simulação” com estudantes e sequer informar as autoridades locais de educação?

Estamos falando de crianças e adolescentes. Por acaso mães, pais ou responsáveis foram comunicados ou assinaram a alguma autorização permitindo que seus filhos participassem de uma “simulação” da Policia Militar de Sergipe?

Existem muitas questões que precisam ser respondidas. Para o presidente do SINTESE, professor Roberto Silva, é preciso que a prefeitura de São Cristóvão tome medidas para que nada disso ocorra novamente.

“Entendemos que é preciso identificar as responsabilidades do fato ocorrido, que resultou na exposição de crianças e adolescentes a cenas de constrangimento e vexame. Solicitamos ainda ao prefeito de São Cristóvão, Marcos Santana, que adote todas as medidas cabíveis para que a “simulação-baculejo” jamais se repita”, espera o presidente do SINTESE.

Versão da PM

Em entrevista concedida a TV Atalaia e as emissoras de rádio FAN FM e Transamérica FM, na quarta-feira, dia 20, o porta voz da Polícia Militar do Estado de Sergipe, o Tenente-coronel, Jota Luís, declarou que o episódio do “baculejo”, nas mochilas dos estudantes de São Cristóvão, foi apenas uma “simulação”.

O tenente-coronel afirmou ainda que tudo foi feito a pedido das crianças e adolescentes, que tal ação foi presenciada por monitores da Prefeitura e elogiada pela Secretária Municipal de Educação de São Cristóvão, professora Deise Maria Barroso, que no momento da “simulação” passava pelo local.

Vale ressaltar que a Nota lançada no site da Prefeitura de São Cristóvão não traz qualquer tipo de “elogio” a ação policial, seja por parte da Secretária Municipal de Educação ou da própria Prefeitura. E lembrando também que na nota, a Secretaria Municipal de Educação de São Cristóvão afirma que não teve conhecimento prévio da ação policial.

CONTINUA APÓS PUBLICIDADE

“Pingos nos is”

Nenhuma criança ou adolescente pode ser colocada em situação vexatória e de constrangimento. É dever do Estado, da família e de toda a sociedade “colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. É o que assegura a Constituição Federal, em seu artigo 227.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), também é bastante taxativo ao afirmar: “O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.”

Isso posto, em tempo algum, nem em uma “simulação” agentes da Polícia podem pedir para crianças e adolescentes, em praça pública, sem qualquer tipo de autorização de suas mães, pais ou responsáveis, sem a presença de órgão de proteção à infância e adolescência, no caso o Conselho Tutelar, para colocar suas mochilas escolares no chão e fazer uma revista usando cão farejador, acompanhada de perto por demais policiais fortemente armados.

O papel do Estado, neste caso da Polícia Militar, é de proteger e ponto. Não há “curva”, não há “porém”, não há “foi apenas uma simulação”. O que há são Leis, que protegem as crianças e adolescentes, e que devem ser cumpridas, sobretudo por agentes do estado, sem “desculpas” sem “mas… mas… mas…”.

O que a Polícia Militar de Sergipe fez com as crianças e adolescentes de São Cristóvão, em praça pública, enquanto as mesmas esperavam para entrar no transporte, que as levaria para a escola, é ilegal.

NE Notícias|YouTube

“Simular” uma revista nas mochilas espalhadas pelo chão, usando cão farejador, com vários Policiais portando armas de grosso calibre ao redor, tudo isso feito em praça pública, expõe as crianças e adolescentes, as coloca em situação vexatória. Não é porque uma agente da lei diz que foi “faz de conta”, que a situação deixa de ser humilhante e ilegal.

É importante colocar que caso fosse uma “simulação”, como alega a Polícia Militar de Sergipe, a mesma teria que está prevista nos Projetos Pedagógicos da Escolas, sob a forma de ação pedagógica extracurricular, ser realizada dentro dos prédios escolares e autorizada pelos pais, mães ou responsáveis pelos estudantes.

Neste sentido, a narrativa construída pela Polícia Militar do Estado de Sergipe de que se tratou de uma “simulação” é insustentável e causa espécie a falta de conhecimento ou a ignorância de operadores do direito, de agentes de segurança e de gestores públicos sobre as normas constitucionais e legais que asseguram a proteção aos direitos das crianças e adolescentes.

O SINTESE, na condição de Sindicato educador, com atuação histórica na defesa também dos interesses e direitos dos estudantes, segue convicto de que a abordagem da Polícia Militar do Estado de Sergipe aos estudantes de São Cristóvão foi constrangedora e vexatória, e continuará a cobrar as medidas cabíveis aos órgãos responsáveis, além de retração do Governo do Estado de Sergipe.

Ouça

A central Waleska Moreira de Oliveira morreu na noite desta quinta-feira (21) em São Paulo. Campeã olímpica com a seleção brasileira de vôlei em 2008, a atleta estava aposentada desde o final da temporada 2021/2022, quando defendia o Praia Clube de Uberlândia. Até a manhã desta sexta-feira, a causa da morte da ex-jogadora não havia sido confirmada. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo disse que a Polícia Civil investiga a morte ocorrida por volta das 18h desta quinta no bairro de Cerqueira César, na zona oeste da capital. O documento informa que foi solicitada a perícia no local. Segundo a nota, detalhes serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial.

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em nota oficial, lamentou o falecimento da atleta, que além do ouro em Pequim 2008, também ganhou o bronze em Sydney 2000, três títulos do Grand Prix, os Jogos Pan-Americanos de 1999 e a Copa das Campeões de 2013 pela equipe nacional. “Walewska era uma jogadora especial, sua trajetória no esporte será para sempre lembrada e reverenciada. Neste momento tão difícil, a CBV se solidariza com a família e os amigos desta grande jogadora”, disse o presidente da CBV, Radamés Lattari.

Divulgação

Nessa madrugada, após tomar conhecimento da morte da jogadora, a Seleção entrou em quadra, no Japão, e perdeu para a Turquia por 3 sets a 0 (21/25, 27/29 e 19/25), pelo Pré-Olímpico. As jogadoras utilizaram braçadeiras em homenagem à central. “A Wal foi um exemplo de coragem, de resiliência, uma mulher forte. Ela fez parte de uma geração que me fez querer ser jogadora de vôlei. Estivemos com ela há pouco tempo em Barueri e, mais uma vez, ela deixou uma mensagem de incentivo muito forte. Queremos continuar esse legado que ela deixou para nós”, lamentou a ponteira Gabi.

“Está doendo muito. Sabíamos que tínhamos que disputar esse jogo, nos juntamos e deixamos para chorar depois da partida. Foi difícil conter as lágrimas na nossa oração de pré-jogo. Temos mais dois jogos importantes para a classificação e hoje deixamos a desejar em algumas situações. Agora vamos sentir esse luto. Quando cheguei na seleção a Wal era uma das mais experientes. Aprendi muito com a postura dela. A Wal foi um espelho pela educação, o charme e a resiliência. Ela representou o Brasil lindamente. O esporte perde um grande ícone, uma representante de muito amor pelo voleibol”, disse a central Thaísa.

CONTINUA APÓS PUBLICIDADE

“É um momento muito difícil, de muita tristeza. A Walewska foi um exemplo de dedicação, comprometimento, ela tinha tudo de bom que uma atleta pode ter. Ela sempre se cuidou muito, ajudou seus times, desde muito nova. Ficamos sem chão. Falando do jogo, a Turquia pressionou o nosso time e nosso saque precisava fazer mais a diferença. Agora temos que pensar na Bélgica e no Japão para buscar a nossa classificação. Temos que deixar passar esse momento triste. Eu conheci a Walewska e sei que se ela tivesse aqui ela pediria para jogarmos por ela. A Walewska deixa um legado como atleta e ser humano. Ela foi uma atleta que todo o treinador gostaria de ter no seu time”, falou o técnico José Roberto Guimarães.

Natural de Belo Horizonte, Waleswka defendeu diversos clubes durante a vitoriosa carreira. Começou no Minas, entre 1995 a 1998. Voltou ao clube entre os anos de 2014 e 2015. Jogou pelo Rexona/Ades, São Caetano, Sirio Perugia da Itália, Murcia da Espanha, Zarechie da Rússia, Vôlei Futuro, Vôlei Amil, Osasco e Praia Clube. No Brasil, tinha duas conquistas da Superliga (1999-2000 e 2017-18), Supercopa (2019, 2020 e 2021), Campeonato Mineiro (2019 e 2021), Sul-Americano (2021). O Praia Clube aposentou a camisa 1 utilizada pela jogadora.

O ex-presidente do Ipes, George Trindade, será presidente da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema).

Mario Sousa|Supec

Isso ocorrerá na próxima quarta-feira.

Lucimara, atual presidente, será diretora técnica.

No próximo dia 3 de outubro o ministro dos Transportes, o ex-governador de Alagoas Renan Filho, estará lançando o edital de licitação para construção da ponte Neópolis / Penedo. Será às 11h15, na sede do ministério.

Ponte entre Penedo-AL e Neópolis-SE ⏐ Divulgação

O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, estará presente.

A bancada federal sergipana também estará no ato.

O projeto das Organizações Sociais será aprovado na Assembleia Legislativa.

Órgãos públicos de Sergipe serão regidos por Organizações Sociais.

Sintasa

Entre esses órgãos, está a Fundação Hospitalar de Saúde.

Isso, em abril ou maio de 2024.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva de Kleber Nascimento Freitas, um dos três ex-policiais rodoviários federais acusados do homicídio de Genivaldo de Jesus Santos, em maio de 2022, durante uma abordagem policial no Município de Umbaúba (SE). Fachin negou seguimento ao Habeas Corpus (HC) 232447, impetrado contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que havia negado a substituição da prisão por medidas alternativas.

Reprodução

Quadro de saúde

No HC ao Supremo, a defesa de Kleber alegava que o policial passa por um grave quadro de transtornos mentais, com risco para a própria vida, e que a unidade prisional onde ele está não tem estrutura adequada de tratamento. Também sustentava que não haveria fundamentação idônea para a manutenção da preventiva.

Em sua decisão, o ministro Fachin ressaltou que, apesar da menção à saúde do policial e da apresentação de declarações, relatórios e atestados médicos recentes, as alegações da defesa e os documentos, ao que tudo indica, não foram submetidos ao juízo de primeiro grau. “Nesse contexto, não cabe ao STF pronunciar-se sobre questão não debatida nas instâncias ordinárias, o que caracterizaria supressão de instância”, explicou.

Júri popular

Kleber Nascimento Freitas e outros dois policiais rodoviários federais irão à júri popular sob acusação de tortura e homicídio qualificado. Eles estão presos preventivamente desde 14 de outubro do ano passado.

CONTINUA APÓS PUBLICIDADE

Abordagem

Ao rejeitar o argumento da falta de fundamentação para a prisão de Kleber, Fachin citou trechos da decisão do STJ que detalham a abordagem. Ressaltou que os agentes foram avisados que Genivaldo tinha problemas mentais, que ele não resistiu à abordagem e que o uso da força parece não ter seguido as instruções técnicas.

Além disso, o laudo cadavérico atestou lesões ocasionadas pelo spray de pimenta repetidas vezes e muito próximas dos olhos, provavelmente em decorrência da deflagração de granada de gás lacrimogêneo no “xadrez” quase totalmente fechado da viatura.

Para o ministro, a simples leitura da decisão do STJ permite concluir que a medida tem motivação idônea e não é manifestamente contrária à jurisprudência do STF.

Leia a íntegra da decisão.

Para a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Ministério Público (MP) tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa de interesses individuais de vítima de violência doméstica. De acordo com o relator, desembargador convocado Jesuíno Rissato, a ação civil pública pode ser utilizada não apenas para tutelar conflitos de massa, que envolvem direitos transindividuais, mas também para defender direitos e interesses indisponíveis ou que detenham “suficiente repercussão social”, servindo a toda a coletividade.

Após ter sido agredida pelo irmão, uma mulher procurou o Ministério Público de São Paulo, que requereu medidas protetivas de urgência, as quais foram deferidas pelo juízo de primeiro grau. Quatro meses depois, o MP ajuizou a ação civil pública com pedidos para que o réu se afastasse da casa onde morava com a irmã e fosse proibido de se aproximar ou ter contato com ela.

PIxabay

Por considerar que o MP não possuía legitimidade ativa para propor tal tipo de ação, o juízo indeferiu a petição inicial. Na mesma linha, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou provimento à apelação, sob o entendimento de que a ação ajuizada com o nome de ação civil pública tinha, na verdade, natureza de ação civil privada, que não compete ao MP propor.

Legitimidade da atuação do MP se vincula à indisponibilidade dos direitos individuais

Em seu voto, o relator do recurso no STJ destacou que, conforme o artigo 25 da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), o MP tem legitimidade para atuar nas causas cíveis e criminais decorrentes de violência doméstica e familiar contra a mulher.

Jesuíno Rissato lembrou que, no julgamento do Tema 766 dos recursos repetitivos, a Primeira Seção do STJ definiu que o limite para a legitimidade da atuação judicial do Ministério Público se vincula à disponibilidade, ou não, dos direitos individuais a serem defendidos.

CONTINUA APÓS PUBLICIDADE

“Tratando-se de direitos individuais disponíveis, e não havendo uma lei específica autorizando, de forma excepcional, a atuação dessa instituição permanente – como no caso da Lei 8.560/1992, que trata da investigação de paternidade –, não se pode falar em legitimidade de sua atuação. Contudo, se se tratar de direitos ou interesses indisponíveis, a legitimidade ministerial decorre do artigo 1º da Lei 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público)”, explicou. 

Medida protetiva de urgência requerida tem natureza indisponível

O magistrado ponderou que a medida protetiva de urgência requerida para resguardar interesse individual de uma vítima de violência doméstica e familiar tem natureza indisponível, visto que a Lei Maria da Penha surgiu para assegurar o cumprimento de tratados internacionais de direitos humanos nos quais o Brasil assumiu o compromisso de resguardar a dignidade da mulher (a exemplo da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres).

“O objeto da ação civil pública proposta no presente caso é, sim, direito individual indisponível que, nos termos do artigo 1º da Lei 8.625/1993, deve ser defendido pelo Ministério Público, que, no âmbito do combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, deve atuar tanto na esfera jurídica penal quanto na cível, conforme o artigo 25 da Lei 11.340/2006”, concluiu Rissato ao dar provimento ao recurso especial e reconhecer a legitimidade ativa do MP para representar a vítima na ação civil pública.

Leia o acórdão no REsp 1.828.546

Ouça

A Mega-Sena acumulou mais uma vez. Nenhum apostador as seis dezenas do concurso 2.635, sorteadas na noite desta quinta-feira (21), no Espaço da Sorte, na cidade de São Paulo. 

O prêmio para o próximo concurso, a ser realizado no sábado (23), está estimado em R$ 40 milhões.

Veja os números sorteados: 06 – 11 – 29 – 37 – 56 – 58.

Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

A quina teve 58 apostas ganhadoras, cada uma vai pagar um prêmio de R$ 45.524,71. Já a quadra registrou 3.627 vencedores; eles vão receber, individualmente, R$ 1.039,99.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

Ouça

Empurrado por sua apaixonada torcida, o Vasco goleou o lanterna Coritiba por 5 a 1, na noite desta quinta-feira (21) no estádio de São Januário. Esta é a segunda vitória consecutiva do Cruzmaltino na competição, após triunfo de 4 a 2 sobre o Fluminense no último sábado (16).

Precisando de pontos ganhar fôlego na luta para deixar a zona de rebaixamento (o Cruzmaltino ocupa a 18ª posição com 23 pontos) o Vasco contou com um importante aliado, a sua torcida, que pôde voltar a acompanhar uma partida em São Januário pela primeira vez desde 23 de junho, um dia após o jogo contra o Goiás, que terminou em uma grande confusão que levou à interdição do local.

Reprodução

E o Vasco não decepcionou sua torcida, que logo aos 8 minutos comemorou pela primeira vez na noite. Rossi levantou a bola na área e o volante Zé Gabriel não perdoou. O Cruzmaltino ampliou ainda antes do intervalo. Aos 33 minutos Rossi teve apenas o trabalho de empurrar a bola para o fundo do gol após boa trama ofensiva.

A equipe de São Januário continuou mandando no confronto na etapa final, e contou com o faro de gol do argentino Vegetti para marcar duas vezes, aos 4 minutos e aos 17. Sebastián Gómez ainda marcou o de honra dos visitantes aos 34, mas Gabriel Pec deu números finais ao confronto um minuto depois.

CONTINUA APÓS PUBLICIDADE

Grêmio vence em casa

Outra equipe a vencer em casa foi o Grêmio, que graças a gol de João Pedro superou o Palmeiras por 1 a 0 em Porto Alegre. A vitória levou os gaúchos aos 43 pontos, na 3ª posição, uma atrás do Verdão, que tem um ponto a mais.

Reprodução

Triunfo do Furacão

Jogando na Arena da Baixada, o Athletico-PR superou o Internacional por 2 a 1. Jogando em casa o Furacão abriu o placar com Erick aos 23 minutos do primeiro tempo. Mas, dez minutos depois Carlos de Pena deixou tudo igual. No final do confronto Cannobio cruzou para Alex Santana, que garantiu a vitória dos gaúchos.

Reprodução

A vitória levou o Athletico-PR para a 6ª posição da classificação com 40 pontos. Já o Colocado permaneceu com 29 pontos, na 12ª posição.