Neste domingo, 8 de outubro, faleceu a juíza Áurea Corumba de Santana, que ocupava a posição de titular da 25ª Vara Cível de Aracaju.

Áurea iniciou sua trajetória acadêmica na Universidade Federal de Sergipe, onde concluiu seu curso de Direito em 1983. Ela atuou no Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) e no Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE).

Juíza Áurea Corumba de Santana

A causa da morte não foi divulgada. Ela tinha 73 anos e era natural de Maruim.

O velório acontece no cemitério Colina da Saudade, situado em Aracaju. O sepultamento está programado para ocorrer na manhã desta segunda-feira, às 11h, no mesmo local.

Leia nota do Tribunal de Justiça de Sergipe:

Em virtude do falecimento da juíza de Direito Áurea Corumba de Santana, magistrada titular da 25ª Vara Cível da Comarca de Aracaju, por determinação da Presidência e Corregedoria do TJSE fica suspenso o expediente do referido Juízo, nesta segunda-feira, 09 de outubro de 2023.

Na vigência da suspensão, os prazos processuais a vencerem ficarão prorrogados para o primeiro dia útil seguinte. A apreciação de pedidos considerados urgentes estará resguardada, autorizado, neste caso, o atendimento ao público externo através do Juízo substituto.

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A seleção brasileira de vôlei masculino venceu a Itália por 3 sets a 2 e se garantiu nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. 

A vitória ocorreu na manhã deste domingo (8), no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, pela última rodada do pré-olímpico da modalidade. 

Wander Roberto|CBV

O Brasil venceu o primeiro e o quarto sets, com parciais de 25 a 23 e 25 a 17. Já a Itália ficou a frente no placar do segundo e do terceiro sets com 25 a 23 e 25 a 15. O desempate ficou com os brasileiros, com 15 a 11. Com o resultado, o país conseguiu a segunda vaga do Grupo A, atrás da Alemanha.

Logo após a comemoração pela conquista da vaga sobre a atual campeã mundial, Renan Dal Zotto anunciou a despedida do comando técnico da equipe. Ele estava a frente da seleção brasileira de vôlei desde 2017 e obteve os títulos da Copa dos Campeões, no primeiro ano como técnico, e da Copa do Mundo, em 2019. Na campanha do título da Liga das Nações de 2021, ele ainda se recuperava da covid-19 e Carlos Schwanke foi o treinador.

A esposa do senador Rogério Carvalho (PT), a jornalista Candisse Carvalho, esteve com lideranças na manhã deste domingo, 8.

Tomou café da manhã no mercado do conjunto Augusto Franco, em Aracaju.

Estavam lá jornalistas e amigos.

Reprodução

A Câmara Municipal de Aracaju não sabe quem vai substituir a vereadora Ângela Melo (PT), morta na última sexta-feira.

Camilo é o primeiro suplente, mas ainda está em dúvida. Ele representa o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em Sergipe.

César de Oliveira / CMA

Depois dele, Jefferson Lima, que ocupa outro cargo federal.

A dúvida pode persistir por 30 dias.

Uma apresentação com dança erótica em um evento do Ministério da Saúde causou a demissão do diretor de Prevenção e Promoção da Saúde, Andrey Roosewelt Chagas Lemos.

O episódio ocorreu na última quinta-feira, 5, no 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil, e gerou críticas de vários setores políticos.

VÍDEO|Dança erótica em evento do ministério da Saúde:

Reprodução

O sergipano Andrey Lemos, que foi assessor parlamentar em Aracaju e trabalhou na Secretaria da Saúde da cidade, assumiu a culpa pelo ocorrido.

A ministra Nísia Trindade, que estava em São Paulo, disse (vídeo abaixo) que foi pega de surpresa com o episódio da coreografia erótica.

Reprodução

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Doze estados estarão com campanha de multivacinação neste sábado (7) e domingo (8). O Ministério da Saúde dá início à ação nos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Crianças e adolescentes até os 15 anos de idade – público-alvo da campanha – também poderão comparecer aos postos de vacinação de São Paulo, Alagoas, Piauí, Ceará, Paraíba, Goiás, Tocantins e Rondônia em razão do Dia D de multivacinação. Entre os principais imunizantes, além da poliomielite, estão as vacinas contra hepatites, BCG, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e Covid-19. Todos os estados vão receber a campanha em etapas regionais até o fim de 2023.

Walterson Rosa|MS

O objetivo da mobilização é evitar a reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como a poliomielite, diante da queda das coberturas vacinais registrada nos últimos anos. Nesse sentido, além da retomada das campanhas de estímulo à vacinação, do combate às fake news e outros processos de desinformação, o Ministério da Saúde, em uma estratégia inédita, está promovendo ações de microplanejamento nos estados, conforme o calendário da multivacinação.

As equipes da pasta percorrem todo o Brasil em oficinas com gestores e lideranças locais, para ajustar a estratégia de vacinação de acordo com as realidades locais. Método recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o microplanejamento consiste em diversas atividades com foco na realidade local, desde a definição da população alvo, escolha das vacinas, definição de datas e locais de vacinação, até a logística. A proposta é alinhar essas estratégias para alcançar melhores resultados.

O Ministério da Saúde destinou mais de R$ 151 milhões a estados e municípios para apoiar as ações. Entre as estratégias que podem ser adotadas com a estratégia de microplanejamento pelos municípios, estão a realização do Dia D de vacinação, busca ativa de não vacinados, vacinação em qualquer contato com serviço de saúde, vacinação nas escolas, vacinação para além das unidades de saúde, checagem da caderneta de vacinação e intensificação da vacinação em áreas indígenas.

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Atenção às coberturas vacinais

Na Bahia, a cobertura vacinal contra a poliomielite no ano passado ficou em 75%, abaixo dos 95% esperados. Para a BCG, a cobertura foi de 86%. Para febre amarela e hepatite A, os índices foram de 60% e 68%, respectivamente, no estado. Para fortalecer as ações de vacinação e alcançar as altas coberturas vacinais nos municípios baianos, o Ministério da Saúde investiu R$ 11,8 milhões. Outros R$ 1.182.390,54 foram destinados para ações de multivacinação no estado.

Em Sergipe, a vacinação contra a poliomielite só alcançou 80% do público-alvo no passado. Contra a febre amarela, a cobertura ficou em 20%, enquanto que para a hepatite A, a cobertura vacinal foi 74,8%. No total, o Ministério da Saúde destinou R$ 1,3 milhão para as ações municipais e R$ 138.848,15 para o estado. 

No Rio Grande do Norte, em 2022, a cobertura vacinal contra a pólio ficou em 74,9%. Para febre amarela o índice ficou em 22% e, para hepatite A, em 71%. Foram destinados R$ 1,8 milhão para as ações de multivacinação nos municípios potiguares. Outros R$ 189.951,25 foram destinados ao estado. 

Em Pernambuco, a cobertura para poliomielite no ano passado ficou em 76%. Para febre amarela, o índice foi de 52,6% e de 69,6% para a vacina contra a hepatite A. Para apoiar as ações de multivacinação nos municípios pernambucanos, o Ministério da Saúde investiu R$ 5,2 milhões. Para no estado, foram investidos R$ 526.761,15.

Próximas etapas

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul serão os próximos estados a receber a campanha de multivacinação, com início em 14 de outubro. Em Minas Gerais, as ações começam a partir do dia 21 de outubro.

Movimento Nacional pela Vacinação

O Movimento Nacional pela Vacinação, lançado em fevereiro deste ano pelo Ministério da Saúde, tem o objetivo de retomar a confiança da população brasileira nas vacinas e da cultura de vacinação do país. A iniciativa é considerada um grande movimento, com diversos atores da sociedade. A ação inclui vacinação contra a Covid-19 e outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação em várias etapas ao longo de 2023, incluindo a multivacinação de crianças e adolescentes.

VÍDEO|Campanha do Governo Federal:

Ministério da Saúde
Bandeirantes

A Band Sergipe terá programação local em 2024.

Tudo está sendo preparado para fevereiro.

Devem esperar para depois do Carnaval.

As previsões apontam para graves quadros climáticos em Sergipe no final deste ano.

Os municípios de Sergipe mais atingidos serão: Monte Alegre, Nossa Senhora da Glória, Carira, Nossa Senhora Aparecida, Tobias Barreto, Poço Verde, Poço Redondo e Frei Paulo.

Operação Carro-Pipa em Poço Verde|Sedurbi

Sergipe enfrenta o menor volume de chuvas registrado desde 1980.

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A ginasta Rebeca Andrade escreveu mais um capítulo glorioso na história da ginástica artística brasileira neste sábado (07). Ela é bicampeã mundial no salto em Antuérpia (Bélgica). A brasileira executou as duas tentativas de forma praticamente perfeita e obteve a média de 14,750 pontos.

FIG|Twitter

A medalha de prata ficou com a multicampeã norte-americana Simone Biles com 14,549. A sul-coreana Yeo Seojeong, com 14,416 pontos, completou o pódio.

Reprodução

A campeã olímpica nesse aparelho nos Jogos de Tóquio já havia faturado o ouro também no Mundial de 2021. Nesta edição do Mundial, ela faturou a prata no individual geral e na disputa por equipes, ao lado de Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva, Jade Barbosa.

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Depois de sofrer com muitas dores e até receber diagnóstico incorreto, a jornalista Mariana Felipe de Oliveira, de 29 anos, finalmente descobriu, no início deste ano, a doença que a afligia: espondilite anquilosante. De nome estranho, a doença é um tipo de reumatismo que causa inflamação principalmente na coluna vertebral e nas articulações sacroilíacas (localizadas na região das nádegas).

Marcello Casal Jr|Agência Brasil

“Eu não tive limitações graves porque eu descobri muito no início. Quando eu comecei a sentir as dores eu fui ao ortopedista, que não me deu o diagnóstico correto. Depois, por outro médico, eu descobri que poderia ser uma doença autoimune por conta de uma inflamação na sacroilíaca, que é uma articulação perto do cóccix. Ele me explicou que essa inflamação era muito característica de um tipo de doença autoimune que é a espondilite anquilosante. E aí sim, eu procurei uma reumatologista, fiz os exames e fui diagnosticada”, disse à Agência Brasil, durante a realização do Encontro Nacional de Pacientes Reumáticos, que ocorreu dentro do Congresso Brasileiro de Reumatologia. Neste ano, o Congresso acontece em Goiânia (GO).

Como sintoma de sua doença, Mariana sente uma dor muito forte na lombar, que costuma piorar quando ela está em repouso. “Se eu estiver em movimento, praticamente não sinto nada, mas quando eu estou em repouso a dor fica mais forte”, contou ela.

A doença de Mariana é apenas uma dos mais de 100 tipos existentes de doenças reumáticas, que atingem mais de 15 milhões de brasileiros, segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Reumatologia. As doenças reumáticas acometem o aparelho locomotor, ou seja, ossos, articulações, cartilagens, músculos, tendões e ligamentos. Algumas dessas doenças também podem comprometer outras partes do corpo humano como rins, coração e pulmão.

Doenças reumáticas são doenças autoimunes, aquelas patologias em que o próprio organismo se incompatibiliza ou não reconhece suas próprias células”, explicou Marco Antônio Araújo da Rocha Loures, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia. “Normalmente o anticorpo é para você combater vírus, bactérias e fungos. Mas se você tem essa briga [com o próprio organismo], você tem um processo inflamatório. Qualquer que seja o órgão, independente dessa reação, ele tem uma lesão maior ou menor de intensidade, conforme essa resposta”.

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Entre as doenças reumáticas mais comuns estão a osteoartrite [mais conhecida como artrose], fibromialgia, osteoporose, gota, tendinite, bursite e artrite reumatoide. Segundo o médico Rafael Navarrete, presidente do Congresso Brasileiro de Reumatologia, a doença reumática mais frequente é a artrose. “Também está chegando numa incidência muito elevada a fibromialgia e algumas doenças inflamatórias, como a lombalgia, que é a segunda causa para se procurar médicos no mundo, só perdendo para a cefaleia”.

Segundo a médica reumatologista Camila Guimarães, presidente da Sociedade Goiana de Reumatologia, o diagnóstico da maioria das doenças reumatológicas é feito de maneira clínica. “A gente precisa de um bom exame físico para que a doença seja diagnosticada. É claro que a gente conta com exames laboratoriais, exames radiográficos, mas são exames complementares. Não existe um exame que isoladamente faça o diagnóstico das doenças reumatológicas”.

No geral, as pessoas costumam pensar que as doenças reumáticas só ocorrem em idosos, mas Mariana é um exemplo de que elas podem atingir também pessoas mais jovens.

É importante salientar que as doenças reumáticas não acometem somente pessoas idosas, mas de qualquer faixa etária”, destacou Navarrete.

Importância do diagnóstico precoce

Segundo o reumatologista Nilzio Antonio da Silva, as pessoas costumam procurar o médico reumatologista só quando sentem dores. “Na maioria das vezes, a pessoa recorre ao reumatologista com dor no aparelho locomotor, ou seja, dor na articulação, dor muscular ou dor na coluna”, disse. Mas há outros sintomas característicos de doenças reumáticas, como alterações na pele ou inflamação ocular.

Há também doenças reumáticas que podem progredir de forma silenciosa, como a osteoporose. E, se há demora no diagnóstico, o tratamento para a doença pode ficar prejudicado. Por isso, é importante que se busque um médico o quanto antes. “Quanto antes a gente diagnostica, antes a gente intervém e muda a evolução da doença. Por isso, tendo algum sintoma do músculo esquelético, é importante procurar um reumatologista”, disse o reumatologista José Eduardo Martinez, que integra a Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Mariana, por exemplo, conseguiu obter um diagnóstico rápido sobre a sua doença, o que permitiu tratamento num estágio inicial.

“Eu não tive limitações físicas, embora muitas pessoas tenham. Como o diagnóstico demora muito, entre 8 e 10 anos – e essa é uma doença progressiva – muitas pessoas quando descobrem já estão com estágio avançado. Mas como eu descobri no início ainda, eu não tive nenhuma limitação física, mas eu tenho limitações de estresse de lidar com a dor crônica, já que tudo que eu faço durante o dia, estou sentindo dor. O cérebro está trabalhando ali e, além de te ajudar no que você está fazendo, ele está também o tempo inteiro te lembrando que você tem essa dor. Então é um estresse muito grande”.

Mariana

“Tenho horário para comer, para ir na terapia, para ir na fisioterapia e isso acaba prejudicando a gente um pouco nos relacionamentos. Eu também não posso mais usar os sapatos que usava antes. Eu preciso usar um sapato mais confortável. Não posso mais ficar muito tempo sentada, mas eu trabalho sentada o dia inteiro. Então são essas algumas limitações que foram colocadas no meu dia a dia que acabam me prejudicando um pouco, mas eu tenho consciência de que, por ter sido diagnosticada cedo, não desenvolvi outras limitações que poderiam me prejudicar [ainda mais]”, acrescentou Mariana.

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De acordo com Ivanio Alves Pereira, diretor científico da Sociedade Brasileira de Reumatologia, os tratamentos para as doenças reumáticas disponíveis hoje podem aumentar muito a qualidade de vida do paciente.

“A gente vive hoje um momento em que alguns tratamentos inteligentes bloqueiam o que está ocorrendo de forma anormal. E aí apareceram uma série de oportunidades como medicamentos biológicos que tem vários alvos da doença. Então, doenças que até há pouco tempo geravam deformidades irreversíveis ou incapacidade definitiva como artrite reumatoide ou artrite de outras causas como psoríase e lúpus, hoje você tem uma série de novos tratamentos”, disse, acrescentando que “os pacientes com doenças reumáticas tem a oportunidade de não só ter diagnóstico precoce, mas de ter acesso a tratamentos hoje que são muito efetivos e que mudaram a qualidade de vida, aumentaram a longevidade e a sobrevida desse paciente.”

E, no geral, esses tratamentos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). “O tratamento da minha doença, assim como de muitas outras doenças reumáticas, tem pelo SUS. Esse é um avanço dos últimos 20 anos”, disse a paciente Mariana.

Sua dificuldade de tratamento, no entanto, se refere aos tratamentos complementares como fisioterapia, RPG e acompanhamento nutricional. “São terapias que não estão disponíveis para todo mundo, não são acessíveis para todo mundo, infelizmente. E são muito necessárias para o controle da dor e para o controle do stress e para a saúde mental. Não consegui nem pelo plano de saúde”.

Nesta semana, o Congresso aprovou um projeto de lei que regulamenta o tratamento de fibromialgia e fadiga crônica pelo SUS. Se for sancionado, será legalmente constituído o direito de as pessoas com essas doenças receberem atendimento integral pelo SUS, o que incluiria tratamento multidisciplinar nas áreas de medicina, psicologia e fisioterapia e acesso a exames complementares e a terapias reconhecidas, entre elas fisioterapia e atividade física. Esses atendimentos, informou a Agência Senado, já estão previstos em portaria do Ministério da Saúde de 2012.

Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre os tratamentos disponíveis no SUS para as doenças reumáticas e nem sobre a dificuldade em se obter tratamentos complementares para essas doenças.