A bandeira tarifária de novembro será verde, o que significa que não haverá cobrança de custos extras nas contas de energia elétrica. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (27/10) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). As condições favoráveis de geração hidrelétrica têm mantido a sinalização verde desde abril de 2022.

ANEEL/Reprodução

A ANEEL atualiza constantemente suas projeções de acionamento das bandeiras tarifárias e, com os dados até aqui apurados, há expectativa de acionamento da bandeira verde até o final do ano.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), malha de linhas de transmissão de energia elétrica que conecta as usinas aos consumidores. Saiba mais sobre as bandeiras tarifárias. 

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Ao comemorar a continuidade da bandeira verde, o diretor-geral da Agência, Sandoval Feitosa, explicou que o cenário é beneficiado pelos custos menores de geração. “A energia gerada está mais barata. Tem chovido mais nos reservatórios, e aí podemos contar com as hidrelétricas, que possuem um custo de geração mais baixo do que outras fontes. Isso sem falar do avanço das usinas eólicas e solares, sobretudo no Nordeste do País”.

O que são bandeiras tarifárias? Assista ao vídeo:

Aneel

A CNB (Construindo Um Novo Brasil) rechaça nota do Partido dos Trabalhadores em Aracaju e diz que reunião não foi deliberativa.

PT Aracaju

Eis a nota:

No sábado, dia 28 de outubro de 2023, o Partido dos Trabalhadores realizou a Plenária Municipal de Aracaju, em observância às resoluções do Diretório Nacional, responsáveis pela convocação do PEDex (Processo de Eleição Direta Extraordinária). As resoluções atendem à necessidade de, em todo o país, fortalecimento das Direções Municipais, ampliação da organização, capilaridade e busca de mecanismos para permitir maior organicidade aos filiados e filiadas do Partido dos Trabalhadores. Baseados nessas premissas, os Diretórios com Comissão Provisória ou Organizadora, ou ainda que não lançaram candidaturas na disputa eleitoral de 2020, entre outros critérios, sob a coordenação da Comissão Executiva Estadual do PT, participaram do PEDex 2023. Assim como outros municípios do Brasil, Aracaju, por decisão política, realizou uma Plenária não deliberativa.

As intervenções giraram em torno da análise de conjuntura, nacional, estadual e municipal dada a necessidade de preparar uma candidatura do PT para disputar a eleição municipal, elegendo prefeito, vereadores e vereadoras. Contando com as presenças do Senador Rogério Carvalho, do Deputado Federal João Daniel, da ex-Deputada Ana Lúcia, do vereador Camilo Daniel, de quadros políticos e de setores da militância petista, na impossibilidade da presença do Ministro Marcio Macedo, Cássio Murilo o representou bem como à coordenação geral do campo político do Ministro, a CNB.

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A Plenária teve caráter de elaboração e debate político, pois, seguindo a orientação do DN do PT, não teve o poder para deliberar sobre candidaturas ou a tática e a política de alianças do partido para as eleições de 2024, que serão decididas em cada município nos Encontros Municipais, seguindo um calendário definido em Resolução do Diretório Nacional e deliberado pelas Instâncias do partido nos municípios e pelas instâncias da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), portanto, não houve nenhuma deliberação política.

Aracaju, 28 de outubro de 2023.
Coordenção da CNB Aracaju, tendência interna do PT

NE Notícias divulga a programação de Missas para o feriado de 2 de novembro (quinta-feira) – Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos – nos sete cemitérios da capital.

NoName_13|Pixabay

Confira os horários e os nomes dos celebrantes:

CEMITÉRIO SÃO BENEDITO

7h – Pe. Benjamim da Costa Carvalho Júnior

9h – Dom João Costa

11h – Pe. Givanildo Paes

16h – Pe. José Jeandeson

CEMITÉRIO SANTA ISABEL

7h – Pe. Roberto

10h – Pe. Jadson Ramos

14h – Pe. Jadilson Andrade

16h – Pe. Everson Fontes

CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA

7h – Pe. Flávio Roberto

10h – Frei Johne Barbosa

14h – Pe. Cássio Santos

16h – Pe. José Bernardino

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CEMITÉRIO COLINA DA SAUDADE

9h30 – Pe. Antônio Peixoto

16h – Pe. Alan Valença

CEMITÉRIO HELENA ALVES BANDEIRA – ATALAIA VELHA

8h – Pe. José Dácio

10h – Pe. José Dácio

16h – Pe. Fernando Ávila

CEMITÉRIO DA CRUZ VERMELHA

7h – Pe. Roberto Benvindo

10h – Pe. Anderson Gomes

15h – Pe. Alberto Barros

CEMITÉRIO DO ABC

8h – Pe. Genário de Oliveira Júnior

Ouça

Um avião de pequeno de porte caiu neste domingo (29) próximo ao aeroporto de Rio Branco. De acordo com o governo do Acre, 12 pessoas morreram no acidente, sendo nove adultos, um bebê e dois tripulantes (piloto e co-piloto).

A aeronave, modelo Caravan, é de propriedade da empresa ART Taxi Aéreo e fazia um voo particular para Envira (AM).

Reprodução

Logo após a queda do avião, viaturas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para realizar o resgate, mas os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados.

Em nota, o governo do Acre manifestou solidariedade aos familiares das vítimas.

Reprodução

“O governo do estado do Acre manifesta solidariedade às famílias dos passageiros, do piloto e do copiloto que estavam a bordo da aeronave, e comunica que manterá toda a sua estrutura de segurança e saúde no local para garantir o resgate dos corpos e evitar novos desastres em decorrência das chamas que se alastraram rapidamente após o acidente”, diz o comunicado.

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O prêmio da Mega Sena acumulou neste sábado (28) por nenhum apostador ter acertado as seis dezenas sorteadas pela Caixa Econômica Federal. O valor agora está estimado em R$ 105 milhões e novo concurso corre na quarta-feira.

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os números sorteados no sábado, no Concurso 2650, foram 09, 18, 29, 37, 39 e 58.

Quem acertou cinco dezenas faturou o prêmio de R$ 44.304,85, e os apostadores que completaram a quadra ganharam R$ 1.137,96.

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Uma em cada quatro pessoas com mais de 35 anos vai sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, em algum momento da vida – e 90% desses derrames poderia ser prevenido por meio do cuidado com um pequeno número de fatores de risco, incluindo hipertensão ou pressão alta, tabagismo, dieta e atividade física. O alerta é da Organização Mundial do AVC. 

No Dia Mundial do AVC, lembrado neste domingo (29), a entidade destaca que a doença é uma das maiores causas de morte e incapacidade no mundo, pode acontecer com qualquer um em qualquer idade, e é algo que afeta a todos: sobreviventes, familiares e amigos, além de ambientes de trabalho e comunidades.  

Tânia Rêgo|Agência Brasil

A estimativa é que mais de 12 milhões de pessoas no mundo tenham um AVC este ano e que 6,5 milhões morram como resultado. Os dados mostram ainda que mais de 110 milhões de pessoas vivem com sequelas de um AVC. A incidência aumenta significativamente com a idade – mais de 60% dos casos acontece em pessoas com menos de 70 anos e 16%, em pessoas com menos de 50 anos. 

“Mais da metade das pessoas que sofrem um derrame morrerão como resultado. Para os sobreviventes, o impacto pode ser devastador, afetando a mobilidade física, a alimentação, a fala e a linguagem, as emoções e os processos de pensamento. Essas necessidades complexas podem resultar em desafios financeiros e cuidados para o indivíduo e para os seus cuidadores”, alerta a organização. 

Entenda

De acordo com o neurologista e coordenador do serviço de AVC do Hospital Albert Einstein, Marco Túlio Araújo Pedatella, o AVC acontece quando há uma obstrução do fluxo de sangue pro cérebro. Ele pode ser isquêmico (quando há obstrução de vasos sanguíneos) ou hemorrágico (quando os vasos se rompem). Em ambos os casos, células do cérebro podem ser lesionadas ou morrer. 

“Os principais fatores de risco que temos hoje pro AVC são pressão alta, diabetes, colesterol elevado, sedentarismo, fumo, uso excessivo de bebida alcoólica, além de outros fatores que a gente não consegue interferir muito, como idade, já que acaba sendo mais comum em pacientes mais idosos, sexo masculino, pessoas da raça negra e orientais e histórico familiar, que também é um fator de risco importante.” 

Marco Túlio Araújo Pedatella, Hospital Albert Einstein
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Jovens

Apesar de o AVC ser mais frequente entre a população acima de 60 anos, os relatos de casos entre jovens têm se tornado cada vez mais comuns. Pedatella lembra que, nesses casos, os impactos são enormes, uma vez que a doença pode gerar incapacidades importantes a depender do local e do tamanho da lesão no cérebro.  

“Acometendo um paciente jovem, uma pessoa que, muitas vezes, vai deixar de trabalhar, vai precisar fazer reabilitação, gerando enorme gastos. Em vários casos, dependendo da sequela, esse paciente precisa de ajuda até pra andar, então, vai tirar um familiar do trabalho pra poder auxiliar. Então acaba aumentando muitos os gastos de seguridade social, além dos gastos com tratamento e reabilitação.” 

“Infelizmente, a gente não tem um remédio que trate, que cure essas lesões. Os pacientes melhoram com a reabilitação, mas dependendo da lesão, do tamanho, da localização, podem ficar com alguma sequela mais incapacitantes.” 

Reconhecendo sinais

O especialista explica que reconhecer os sinais de um AVC e buscar tratamento rapidamente não apenas salva a vida do paciente, mas amplia suas chances de recuperação. “O AVC é um quadro repentino, súbito. Acontece de uma vez.” 

“A pessoa tem perda de força ou de sensibilidade de um ou de ambos os lados do corpo; perda da visão de um ou de ambos os olhos; visão dupla; desequilíbrio ou incoordenação motora; vertigem muito intensa; alteração na fala, seja uma dificuldade para falar, para articular palavras, para se fazer ser compreendido ou compreender; além de uma dor de cabeça muito intensa e diferente do padrão habitual”

“É recomendado que, na presença de qualquer um desses sinais, entre em contato com o serviço de urgência para que o paciente possa ser avaliado por um médico e afastar a possibilidade de um AVC. A gente tem uma janela muito estreita, no AVC isquêmico, pra poder tratar esse paciente e evitar sequelas incapacitantes – até quatro horas e meia com tratamento medicamentoso e até seis horas com procedimento endovascular.”

Durante o evento de lançamento do Pré-Caju 2023, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) apresentou o planejamento operacional estratégico de atuação durante a tradicional prévia carnavalesca de Sergipe. O Pré-Caju 2023 acontece entre a sexta-feira, 3, e o domingo, 5, na Orla de Atalaia, em Aracaju.

A segurança pública do Pré-Caju, a Polícia Militar adotou um planejamento operacional que contempla cerca de 3 mil militares, conforme explicou o comandante, coronel Alexsandro Ribeiro. “Nosso plano operacional já foi finalizado e está bem definido, sendo resultado das informações obtidas através das várias reuniões com os representantes dos órgãos de planejamento”, ressaltou.

SSP Sergipe

“Nós temos uma logística preparada para atender às demandas de segurança pública. O objetivo é garantir tranquilidade a todos foliões e todos aqueles que venham curtir o Pré-Caju. Teremos policiamento ostensivo, no circuito e na praia”, detalhou o comandante da Polícia Militar, coronel Alexsandro Ribeiro.

Também para garantir que o Pré-Caju transcorra com segurança e tranquilidade, o Corpo de Bombeiros terá um efetivo de 175 bombeiros, assim como salientou o comandante, coronel Fábio Cardoso. O efetivo conta com equipes de busca e salvamento, de prevenção operacional e de atendimento pré-hospitalar.

“O Corpo de Bombeiros já vem trabalhando antes do evento, orientando a rede hoteleira, donos de bares. Então a gente já vem antes do evento trabalhando para poder ter essas estruturas de acordo com a norma, a fim de garantir a segurança para todos”, descreveu o comandante do Corpo de Bombeiros.

A atuação do Corpo de Bombeiros acontece tanto na avenida, como na faixa de areia, fazendo a prevenção. “O Corpo de Bombeiros vai estar aqui cuidando e protegendo, mas orientamos que as pessoas curtam dentro dos limites e não cometam excessos para não precisar do atendimento do Corpo de Bombeiros”, complementou o coronel Fábio Cardoso.

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Ainda no planejamento de segurança pública para o Pré-Caju, a Polícia Civil estará atuando com a Delegacia de Turismo (Detur), conforme explicou a coordenadora operacional das delegacias da capital, Nalile Castro. “Teremos equipes compostas por delegados, agentes e escrivães para confeccionar qualquer eventual procedimento, boletins de ocorrência, autos de prisão e de apreensão”, revelou.

“Qualquer tipo de demanda decorrente de fatos cometidos contra grupos vulneráveis também pode ser registrado na Detur. Então se uma mulher precisar de protetiva, ela vai à delegacia e a ocorrência será processada e enviada do plantão mesmo para a Justiça”, complementou Nalile Castro.

O planejamento operacional, a segurança pública do evento contará com equipamentos de reconhecimento facial, conforme relembrou Nalile Castro. “Aprimoramos a parceria com a integração com a Guarda Municipal, a Sejuc e a Polícia Militar. Também teremos o Alerta Celular para auxiliar as polícias em eventuais ocorrências de roubo ou furto de celular”, reiterou.

Fabiano Oliveira, idealizador do Pré-Caju, reconheceu que o planejamento da segurança pública garante o sucesso do tradicional evento pré-carnavalesco de Sergipe. “O Pré-Caju é realizado com esse apoio logístico de fundamental importância. O modelo implementado pela SSP é referência para todos os carnavais fora de época do Brasil”, concluiu.

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O torcedor do Fortaleza teve adiado o sonho de comemorar um inédito título continental. Neste sábado (28), o Leão do Pici foi derrotado pela LDU, do Equador, nos pênaltis, por 4 a 3, após empate por 1 a 1 no tempo normal, na final da Copa Sul-Americana, disputada no Estádio Domingo Burgueño Miguel, em Maldonado, no Uruguai.

O Tricolor de Aço podia se tornar a quinta equipe brasileira a vencer a Sul-Americana, feito alcançado por Athletico-PR (duas vezes), São Paulo, Internacional e Chapecoense. O clube cearense igualou a melhor campanha nordestina em um torneio continental. Em 1999, o CSA foi vice-campeão da extinta Copa Conmebol. Os alagoanos perderam a decisão para o Talleres, da Argentina.

Reprodução

Apesar do vice, a campanha é outra marca da volta por cima espetacular que o Fortaleza dá em sua história. Em 2017, o Leão do Pici celebrou o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, após oito temporadas na Série C. No ano seguinte, veio o título da segunda divisão. O time tem feito campanhas sólidas no Brasileirão, com destaque ao quarto lugar de 2021, que classificou a equipe à Libertadores pela primeira vez.

A campanha de 2023 iniciou com eliminação precoce justamente na Libertadores, ainda na fase preliminar, para o Cerro Porteño, do Paraguai. Restou a Sul-Americana ao Tricolor de Aço. A equipe cearense avançou em primeiro lugar no Grupo H, ficando à frente de San Lorenzo, da Argentina; Palestino, do Chile; e Estudiantes de Mérida, da Venezuela. Já no mata-mata, superou Libertad, do Paraguai; América-MG e Corinthians, até cair para a LDU. Os equatorianos, aliás, voltam a frustrar um time brasileiro nesta competição. Em 2009, eles conquistaram a taça em cima do Fluminense.

Sem o título, que daria vaga automática à próxima Libertadores, o Fortaleza volta às atenções ao Brasileirão. O Leão do Pici ocupa a nona posição com 42 pontos, sete a menos que o Atlético-MG, sexto colocado e último time na zona de classificação à maior competição do continente. Os cearenses têm dois jogos a menos que o Galo.

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O primeiro tempo foi de pouquíssimas emoções. Cada time finalizou somente duas vezes, nenhuma em direção à meta. Na oportunidade mais clara, aos 17 minutos, Marinho desperdiçou. O atacante fez boa jogada pela direita, mas demorou a chutar depois que entrou na área e acabou desarmado pela zaga.

A etapa final começou bem diferente, já que, aos dois minutos, o Fortaleza conseguiu abrir o placar. O meia Tomás Pochettino cruzou pela direita e o atacante Juan Martín Lucero mandou para as redes. Foi o 22º gol do argentino nesta temporada. Ele é o artilheiro tricolor em 2023. Oito minutos depois, porém, o meia Lisandro Alzugaray fez boa jogada e arrematou da meia-lua, igualando para a LDU.

O duelo transcorreu nervoso, com o Leão do Pici mais presente no ataque. O meia Yago Pikachu e o lateral Bruno Pacheco tiveram boas oportunidades, mas pararam no goleiro Alexander Dominguez. Quase nos acréscimos, foi a vez de João Ricardo salvar o Fortaleza, ao evitar uma finalização perigosa do volante Maurício Martínez, que buscava o ângulo do arqueiro.

Na prorrogação, as equipes intercalaram bons e maus momentos, mas sem criar lances de perigo. Com o placar inalterado, a decisão foi para os pênaltis. O Fortaleza começou melhor, com João Ricardo defendendo o chute de Paolo Guerrero, ex-atacante de Flamengo e Corinthians. A LDU voltou para a disputa com Domínguez salvando a batida do atacante Sílvio Romero (que entrou no lugar de Lucero).

O goleiro tricolor voltou a se destacar ao evitar o gol do atacante Alexander Alvarado, mas o Leão não aproveitou e o volante Pedro Augusto desperdiçou a cobrança seguinte, mantendo a disputa empatada. O meia Lucas Piovi anotou o quarto dos equatorianos. O zagueiro Emanuel Brítez tinha de balançar as redes para manter o Fortaleza vivo, mas o arremate foi defendido por Domínguez, para festa da torcida da LDU.

O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), faz política o tempo inteiro, inclusive com a administração estadual.

Tem secretário com muito nome, mas que não tem nem passagem, embora puxa-sacos de plantão continuem colocando “muito bem” em determinadas pesquisas.

Palácio Governador Augusto Franco – Foto: Mario Souza/ASN

Tem gente no Ipesaúde procurando lugar na Secretaria de Estado de Saúde.

Assim como a Aperipê voltará para a Secretaria de Comunicação, em caso já anunciado pelo governador.

Isso é política!

Os trabalhadores da segurança pública sergipanos amanheceram com uma notícia histórica: a rubrica “periculosidade” está enfim reescriturada em seus contracheques. É a certidão da revivescência de um direito suprimido há quase uma década, e cujo ressurgimento só foi possível graças à conjunção de uma luta árdua e longa protagonizada pelo Movimento Polícia Unida, com a sensibilidade jurídica e social do governador Fábio Mitidieri.

O adicional de periculosidade é um direito constitucional inscrito na Constituição Federal e na Constituição Estadual, que, há alguns anos, havia sido incorretamente suprimido, juntamente com outros direitos constitucionais, em face de reestruturação de carreiras da segurança pública, que estabeleceu o sistema remuneratório de subsídio em lugar do sistema de vencimentos cumulados com vantagens pessoais.

Sinpol/SE

O governo pronunciava a convicção da incompatibilidade do monolítico subsídio com o adicional de periculosidade, bem como sua incorporação ao subsídio quando da reestruturação. No entanto, nós, as lideranças do Polícia Unida, com entendimento antagônico e argumentos robustos, decidimos levar o debate para toda a sociedade sergipana, por meio de variados meios de comunicação de massa, sobretudo rádio e redes sociais.

Defendíamos que o subsídio podia ser perfeitamente conjugado com o adicional de periculosidade, por conta da destinação constitucional de cada um. O subsídio existia para remunerar atribuições e responsabilidades de acordo, respectivamente, com sua complexidade e dimensão; por sua vez, o adicional de periculosidade, conforme evidenciado pelo próprio nome, remunerava o relevante e extraordinário perigo referente a cada carreira da segurança pública.

O discurso da incorporação do adicional ao subsídio quando da reestruturação desmanchava-se à simples e dupla constatação de que o subsídio era uma verba que, por sua própria natureza, era refratária a qualquer incorporação, bem como de que o adicional de periculosidade, por se tratar de verba constitucional, cogente e indisponível, jamais se deixaria absorver por qualquer outra verba. Tratava-se, pois, de um binômio constitucional indestrutível em suas individualidades jurídicas.

Outro ponto muito importante é que a periculosidade policial mostra-se peculiar comparativamente com a que incide sobre outras profissões, uma vez que o perigo policial não se manifesta apenas no exercício da função, mas também em razão da função. Um minerador a extrair potássio nos subterrâneos do Vale do Cotinguiba vivencia o risco de morte durante a execução de sua atividade, mas ao ascender de volta à superfície, vê restabelecida a normalidade de sua segurança. O mesmo não acontece com os policiais, os quais, nos momentos de folga, férias, licença e inatividade, experimentam risco ainda maior, uma vez que se encontram com menor grau de prevenção ao perigo.

O perigo policial em razão da função está inclusive positivado no inciso VII do parágrafo segundo, do artigo 121 do Código Penal, uma vez que se trata de qualificadora do delito de homicídio estabelecida com o propósito de apenar mais gravemente aqueles que atentarem contra a vida de operadores de segurança pública e seus familiares, “em razão dessa condição”, qual seja, a condição, verdadeiramente existencial e não apenas profissional, de policial.

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Além disso, o perigo policial é cumulativo, uma vez que a sequência dos anos só amplifica a coleção de riscos, os quais, muitas vezes, só se materializam na inatividade, estágio da vida do policial em que ele vivencia maior e contínua vulnerabilidade.

A verdade é que o policial, desde a subscrição do termo de posse, até seu último suspiro, convive com um perigo onipresente, crescente e indelével, e, por essa razão, a sociedade sergipana aderiu à causa dos trabalhadores da segurança pública, defendida pelo Movimento Polícia Unida durante quase dois anos.

Em franca concordância com a correção e justiça dos argumentos apresentados pelo Movimento, e em perfeita sintonia com o sentimento socialmente estabelecido, o então candidato ao governo do Estado, Fábio Mitidieri, no ano de 2022, registrou em protocolos de intenção seu propósito de regular e plasmar o adicional de periculosidade no ordenamento jurídico estadual e na composição remuneratória dos operadores de segurança pública sergipanos, o que, seguramente, foi interpretado pelo povo de Sergipe como um indicador de sua sensibilidade jurídica e social.

E assim foi feito. Com apenas quatro meses de governo, renunciando à já consuetudinária retórica política do nada fazer no primeiro ano em nome do ordenamento da casa, o governador Fábio Mitidieri remeteu à Assembleia Legislativa o projeto que fez renascer na segurança pública, com universalidade, o adicional de periculosidade, fazendo justiça a todos os servidores ativos e inativos da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

E aqui vai uma importantíssima reflexão. De fato, muito pouco importa o índice ou a base de cálculo que atualmente compõe a estrutura quantitativa do adicional de periculosidade. Durante a luta do Polícia Unida, dizíamos sempre que o adicional de periculosidade seria uma construção; que estávamos flexíveis quanto ao índice, quanto à forma de implementação e quanto ao momento da implementação, ou seja, a todos os seus aspectos quantitativos. Sempre objetivamos a revivescência do direito para sua reconstrução. E assim foi, é e será.

Nosso reconhecimento e gratidão ao governador Fábio Mitidieri pelo renascimento de nosso direito, bem como por sua inequívoca e segura vontade política de reconstruí-lo até o atingimento de sua justa dimensão.

Adelmo Pelágio de Andrade Filho
Delegado de Polícia
1o Vice-presidente da Adepol/SE