O clube catariano Al-Sadd fez uma proposta considerada a ‘oferta da vida’ para Abel Ferreira, atual técnico do Palmeiras. Caso aceite, Ferreira se tornará o treinador mais bem pago do planeta, superando nomes como Pep Guardiola e José Mourinho.

Abel Ferreira – Foto: Cesar Greco|Palmeiras

As negociações estão em estágio avançado, conforme relatado pelo jornal espanhol “Sport”. O português, no entanto, está focado em concluir a temporada do Campeonato Brasileiro com o Palmeiras.

Vale destacar que esta não é a primeira vez que Abel é alvo de clubes estrangeiros, mas nas ocasiões anteriores ele recusou as propostas.

O técnico possui contrato com o Palmeiras até o final de 2024.

VÍDEO|Abel Ferreira pode deixar o Palmeiras:

BAND

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Com a chegada do fim de ano, vem também uma nova temporada de compras. Seja por descontos em torno da Black Friday, ou ainda pelo recebimento do 13º salário, é preciso manter o cuidado com as compras on-line, pois não são apenas os consumidores que estão de olho no período. Os criminosos da internet estão acompanhando a movimentação das pessoas na internet para obter dinheiro das vítimas, por isso é essencial seguir as dicas de segurança para evitar cair em golpes na internet.

Nubank / Divulgação

Dentre as dicas de segurança, está o cuidado com os links dos sites na internet, assim como evidenciou a delegada Maria Pureza, do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), da Polícia Civil. “Verifique e-mails e links que remetem para páginas que solicitam informações que não são necessárias para a compra. Ali, você pode estar passando informações do cartão, então é preciso cuidado”, alertou.

Nas dicas para as compras seguras na internet, também é recomendável que os consumidores evitem transações em débito, PIX ou pagamentos instantâneos. “Pois para reverter a situação é muito mais difícil. Então, usando  o cartão de crédito você tem a condição de, verificando ter caído em um golpe, acionar a administradora do cartão e suspender o pagamento”, orientou a delegada.

Para ter certeza da autenticidade do site, Maria Pureza explicou que os consumidores podem verificar o endereço eletrônico da página. “Verifique o site onde você está fazendo a compra. Verifique se a URL começa com ‘https://’. Tudo isso para verificar se o site que você foi direcionado corresponde ao verdadeiro, oficial da empresa do estabelecimento comercial que você está se propondo a fazer a compra”, recomendou.

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No momento da compra, também é aconselhável ter cuidado com a rede de internet em que se está conectado e que vai fazer a transação on-line. “Caso vá fazer uma compra em que vai utilizar sua senha, evite o Wi-Fi de locais públicos. Entre na rede do seu dispositivo, que é um ambiente mais seguro [do que utilizar uma rede sem fio aberta]”, complementou a delegada Maria Pureza.

É fundamental também estar atento aos preços dos produtos que se pretende adquirir para evitar cair em golpes, assim como relembrou a delegada. “Sempre desconfie de ofertas muito vantajosas. Produtos que sabemos que o valor de mercado é um, mas a oferta está muito abaixo do valor de mercado. Ter cuidado com promoções exageradas. Entre no site oficial e verifique se a promoção corresponde à realidade”, reiterou.

Denúncias

Em casos de situações suspeitas de golpe, o principal alerta é não fornecer informações pessoais e dados bancários. Caso o consumidor identifique tentativas de golpe, é fundamental comunicar o caso às instituições financeiras. Os casos também devem ser comunicados à Polícia Civil por meio do registro do boletim de ocorrência. Informações também podem ser fornecidas pelo Disque-Denúncia (181).

A Justiça do Trabalho, através da Vara do Trabalho de Itabaiana, determinou que a empresa Dok Calçados reintegre mais de 500 trabalhadores em Sergipe. Eles eram contratados em filiais nos municípios de Frei Paulo e Salgado e foram dispensados em janeiro deste ano, sem negociação prévia com o sindicato que representa a categoria.

Mario Sousa / MPT

Segundo a Procuradora do Trabalho Clarisse de Sá Farias Malta, o Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) recebeu diversas denúncias dos funcionários sobre a falta de pagamento das verbas rescisórias e a empresa, logo após a dispensa, pediu a recuperação judicial. “Não houve qualquer diálogo social prévio com os sindicatos representantes da categoria profissional sobre todos os aspectos envolvidos e possíveis medidas alternativas. Ou seja, foi excluída a negociação coletiva como etapa fundamental de resolução do conflito de trabalho, em claro prejuízo a centenas de trabalhadores e sem a devida preocupação com o impacto social negativo das medidas sobre a comunidade envolvida”, explicou a Procuradora.

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Após a ação do MPT-SE, a Justiça considerou nula a dispensa em massa e determinou que os mais de 500 funcionários sejam reintegrados. Eles devem receber os salários referentes ao período da dispensa até o efetivo retorno. As empresas, que pertencem ao mesmo grupo econômico, foram condenadas, de forma solidária, também ao pagamento de indenização de R$ 500 mil, por dano moral coletivo. Os recursos serão revertidos a uma instituição de assistência social com fins culturais, educacionais ou científicos, e sem intuito lucrativo, indicada pelo MPT-SE. Da decisão, ainda cabe recurso.

A ação civil pública está registrada sob o número: 0000169-62.2023.5.20.0013.


NOTA DE ESCLARECIMENTO

Sobre a notícia veiculada nesta quarta-feira (23), o Grupo DOK informa que a sentença ainda não é definitiva, visto que permanece “sub judice”, aguardando pronunciamento do juízo local frente aos recursos apresentados pela empresa. Desse modo, a informação sobre a determinação da reintegração não procede.

A empresa informa ainda que, diferentemente do que consta na matéria, as rescisões ocorridas em janeiro de 2023 não possuem qualquer nulidade ou ilegalidade, sendo que foram observadas todas as determinações legais existentes à época e, inclusive, com a participação do sindicato na fase de instrução processual. Vale destacar, ainda, que os créditos oriundos da recuperação judicial não podem legalmente ser pagos até que haja homologação do plano de recuperação judicial e, por isso, o Grupo Dok está buscando aprovar seu plano o mais breve possível perante a Comarca de Frei Paulo.

O Grupo Dok também afirma que visa, sobretudo, a manutenção dos postos de trabalho e da atividade econômica, uma vez que a maior preocupação da empresa são as mais de mil famílias que dependem de seu funcionamento. Diante disso, vem focando os esforços na busca pela restruturação com a homologação do plano de recuperação judicial, com o intuito de resguardar os empregos, manter o comércio local ativo e fomentar a economia.

Assessoria.

Teo Santana Produções e Eventos informa a todos que não mais representa o artista “Devinho Novaes – O Boyzinho”, não sendo responsável, portanto, pela representação, empresariamento artístico e agenciamento na comercialização de shows.

Anderson Adler / Divulgação

Cumpre destacar, ainda, que mencionado artista possuía contrato de exclusividade com a Teo Santana até julho/2024, optando por encerrar sua parceria com esta empresa, sendo sua carreira atualmente agenciada por outro grupo empresarial.

Teo Santana Produções e Eventos deseja muito sucesso ao Boyzinho em sua nova trajetória.

TS Produções

Nesta quarta-feira, 22, uma escada em um salão de festas no Bairro Atalaia, Zona Sul de Aracaju, cedeu durante um ensaio fotográfico para a formatura do ensino médio de uma escola particular.

Redes sociais|Reprodução

Bombeiros afirmam que alguns alunos ficaram feridos, sendo prontamente levados para a urgência por seus pais.

Cerca de 60 pessoas estavam presentes no momento do desabamento. Militares já isolaram a área para investigação.

A Polícia Federal desencadeou, nesta quinta-feira, 23, a Operação Harpia, sob responsabilidade da Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil. A ação resultou na execução de dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Aracaju e Nossa Senhora do Socorro, além de uma prisão em flagrante.

A ofensiva, que se estende por 24 estados e no Distrito Federal, visa combater crimes virtuais associados ao abuso sexual de crianças e adolescentes.

Foi realizada a análise de notícias de crimes relacionadas ao abuso sexual infantojuvenil on-line. Foram produzidos os relatórios de análise para que as unidades regionais da PF dessem prosseguimento às investigações, com o cumprimento das medidas cautelares no âmbito de uma operação em todo o Brasil.

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Até o momento, foram 80 mandados de busca e apreensão (MBAs), 32 flagrantes e 5 Prisões Preventivas, em todo país.

Em tese, os investigados responderão pelos crimes de armazenamento, compartilhamento e produção de material de abuso sexual infantil e estupro de vulnerável.

A Harpia é uma espécie de ave de rapina que tem os olhos sempre atentos e é exímia caçadora, relacionando-se com o objetivo da operação.


Com informações da Polícia Federal.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Sergipe (Sindijor-SE) acionou mais uma vez o Ministério Público do Trabalho para intervir numa situação que infelizmente virou rotina no Correio de Sergipe: o atraso no pagamento do salário aos trabalhadores. A denúncia corresponde aos meses de setembro e outubro de 2023, sendo que em outros períodos também já houveram atrasos.

Pixabay

Segundo o presidente da entidade sindical, Milton Alves Júnior, o salário de setembro foi dividido em três parcelas e quitado apenas na semana passada, num total desrespeito à legislação e à dignidade dos trabalhadores. “O mês de outubro devia ser pago no início deste mês, mas não há previsão por enquanto”, informou. 

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O presidente do Sindijor disse ainda que as denúncias partem dos próprios colegas que preferem não se identificar com receio de retaliação, mas que já andam cansados com essa humilhação dentro do jornal. O sindicato já se reuniu diversas vezes com a direção do veículo, que corrige o problema e depois volta a descumprir a legislação.

Desta vez, o Sindijor-SE acionou o Ministério Público do Trabalho (MPT) e aguarda as medidas judiciais cabíveis afim de regularizar em definitivo a situação dos jornalistas do Correio de Sergipe.

O deputado Manuel Marcos (PSD) usou o grande expediente, nesta quarta-feira (22), para lamentar o fechamento de hospitais filantrópicos. Ele falou que as unidades de saúde estão sem recursos financeiros para continuar oferecendo os serviços.

Mario Souza / ASN

“Os hospitais filantrópicos foram criados por pessoas de boa vontade, famílias ricas do passado que pegavam seus bens e colocavam na construção de hospitais para atender às comunidades pobres. Eu amanheci hoje muito preocupado, pois fui informado que o Hospital São José está para fechar. Em um país que as pessoas estão morrendo por falta de cirurgias eletivas e o Hospital poderá fechar suas portas por falta de recursos”, disse.

O parlamentar informou que o Governo do Estado está passando os recursos devidos, mas o Hospital precisa atender pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que tem uma tabela defasada com mais de 30 anos desde a última modificação. Ele questionou qual hospital federal está atuando no estado.

“Precisamos exigir do Governo Federal que, de fato, repasse recursos para não deixar as pessoas morrerem a míngua como está ocorrendo no país. As pessoas estão indo para hospitais públicos sem a menor estruturação para morrer”, afirmou.

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As declarações ocorreram durante o grande expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa de Sergipe.

Violência em jogo da Seleção Brasileira

Manuel Marcos também falou sobre a violência ocorrida entre os torcedores e a Polícia nas arquibancadas do estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, durante a partida entre Brasil e Argentina, válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo Fifa 2024. O deputado manifestou sua indignação.

“Uma praça de esportes, que é para o entretenimento de todos, se transformar em um campo de batalha. Que vergonha para a nossa nação, é uma nação vizinha que tem como protagonista o grande craque Messi, assim como a gente teve por tantos anos o Pelé, e a gente presenciar uma coisa daquela e ainda deixar os nossos filhos, até menores, assistir um campo de batalha daquele. É algo nefasto, que entristece e envergonha a todos nós brasileiros”, afirmou.

As empresas estão com os preparativos a todo vapor para uma das datas sazonais mais importantes do ano. Estoque abastecido, promoções planejadas, gatilhos mentais programados para influenciar o cliente a comprar um produto e por aí vai. Mas olha: nós enquanto consumidores precisamos ficar com os olhos abertos para não cair em ciladas, viu? E é aí que entram os direitos do consumidor na Black Friday.

Só para esclarecer, a legislação que dispõe sobre o assunto é o Código de Defesa do Consumidor (CDC). O objetivo do documento é regular as relações de compra e venda para evitar que empresas e consumidores saiam no prejuízo. E conhecer muito bem as regras é fundamental para evitar dores de cabeça.

Confira o artigo que preparamos sobre o assunto!

Reprodução

Quais são os principais direitos do consumidor na Black Friday?

A primeira coisa que você precisa saber é: o Código de Defesa do Consumidor vale para relações de consumo em qualquer época do ano. Então, os mesmos direitos que você tem no Natal e no Dia do Cliente, por exemplo, também valem para a Black Friday.

Dito isto, acompanhe, a seguir, os principais direitos do consumidor na Black Friday!

Direito à informação transparente

Preço inbox? Não pode! De acordo com o CDC, as empresas precisam fornecer informações completas sobre o produto, inclusive o preço. Se você perceber qualquer tipo de omissão de dados, pode registar reclamações junto ao Procon da sua região, combinado?

E não é só isso. O direito às informações transparentes também inclui:

  • dados sobre a empresa: como endereço físico, CNPJ e canais de atendimento;
  • condições de pagamento: valor do preço à vista, no PIX, no boleto, no cartão, parcelado, quantidade de parcelas que divide sem juros etc.;
  • descrição do produto completa: especificações técnicas, dimensões, material, funções, fabricante etc.;
  • entrega: prazo para entrega e valor do frete;
  • política de trocas e devolução: prazos, condições e custos.

Imagine que um e-commerce confiável vende uma geladeira com um desconto legal por causa de algum problema estético. Por exemplo: um amassadinho na lateral ou um arranhão na porta.

Nesse caso, a informação precisa estar bem clara para você avaliar se vale a pena comprar ou não, entende? De toda forma, o aparelho precisa estar em perfeito funcionamento. Caso contrário, é possível exigir a troca — vamos falar mais dessa questão daqui a pouco, combinado?

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Direito à nota fiscal

Em primeiro lugar, a nota fiscal comprova a operação de compra e venda. Em outras palavras, o documento atesta que a mercadoria foi comprada da loja X legalmente e que todos os tributos foram pagos.

Aliás, se o item apresentar defeito e você precisar dar entrada na garantia, por exemplo, é necessário ter esse comprovante em mãos. O mesmo vale para trocas, devoluções e até reclamações.

Mais: a emissão da nota fiscal é obrigatória por parte das empresas. Segundo a legislação, é crime tributário se negar a fornecer nota fiscal ou documento equivalente — com pena de 2 a 5 anos de prisão, e multa. Aliás, até mesmo o Microempreendedor Individual é obrigado a fornecer o documento se o consumidor solicitar.

Só para esclarecer, a nota fiscal precisa conter as seguintes informações:

• dados da empresa: nome, CNPJ, endereço, inscrição estadual, entre outros;

• dados do consumidor: nome, CPF ou CNPJ, endereço e informações de contato;

• dados da compra: produto ou serviço adquirido, quantidade, valor e forma de pagamento;

• dados da transportadora (no caso das compras em e-commerce): CNPJ, endereço, frete, entre outros;

• impostos recolhidos, como ICMS e IPI;

• valor aproximado de tributos que incidem sobre os produtos da nota.

Direito de comprar um item pelo valor anunciado

Entra ano e sai ano e não tem jeito. A propaganda enganosa está sempre ali entre os primeiros lugares no ranking de principais problemas enfrentados pelos consumidores na Black Friday.

Por exemplo: você visualiza uma promoção imperdível na página inicial do e-commerce, mas ao colocar o item no carrinho, a mercadoria aparece com outro valor.

A maquiagem de preços — quando o produto aumenta de valor nas vésperas da promoção para depois entrar com “tudo pela metade do dobro” — também se caracteriza como propaganda enganosa.
De toda forma, essa é uma prática ilegal e o consumidor tem o direito de exigir o cumprimento forçado da oferta.

Aliás, a lógica vale tanto para lojas físicas quanto on-line, viu? Se você passar por uma vitrine e se interessar por um produto com o preço exposto, o vendedor é obrigado a finalizar a compra naquele valor. Assim como as compras feitas em supermercados, farmácias, perfumarias etc.

Aliás, anote aí algumas dicas para não se proteger contra a propaganda enganosa: 

  • monitore preços antecipadamente: acompanhe a flutuação de preços antes da Black Friday para identificar aumentos súbitos;
  • tire print ou fotografe a oferta: reúna provas sobre a divergência de preços. Por exemplo: print do e-mail marketing, do banner da loja virtual, da vitrine da loja física, um panfleto e por aí vai;
  • registre um boletim de ocorrência: propaganda enganosa é crime com pena de até um ano de prisão e multa. Então, faça um boletim de ocorrência para a empresa ser investigada e punida pelo ato.

Direito à entrega no prazo

Esse direito segue a mesma lógica do cumprimento da oferta. Isto é, se o lojista prometeu entregar em 10 dias úteis, por exemplo, você não é obrigado a esperar um dia a mais. Caso a empresa não cumpra o prazo, você pode solicitar o reembolso total, incluindo os valores do frete.

Ainda existem os casos de extravio — quando o produto se perde pelo caminho entre a loja e consumidor final. Nesse caso, a empresa deve enviar um novo produto ou restituir o valor pago.

Em todo caso, nossa recomendação é entrar em contato com o atendimento ao cliente da empresa para verificar o status da entrega, em caso de atrasos. Em especial em períodos de alta demanda, como na Black Friday, esse tipo de problema acontece com frequência — embora não seja o ideal, é claro.

Aliás, vale usar a mesma dica que demos no tópico anterior: reúna provas sobre o descumprimento da oferta. Ou seja, tire prints da página de compra com o prazo de entrega visível, as atualizações do código de rastreamento, entre outros.

Direito à troca ou devolução de produtos com defeito

Os produtos adquiridos durante a Black Friday devem atender a padrões de qualidade e segurança. Ou seja, não importa se você compra um videogame com preço cheio ou com desconto.

Seja lá qual for o caso, é fundamental que a loja envie um produto que funciona direitinho. Em caso de defeito, é possível solicitar a troca ou devolução. Aliás, a regra vale tanto para compras digitais, quanto para os negócios presenciais, viu?

Por outro lado, existem casos em que a loja vende produtos com pequenos defeitos propositalmente — conforme já citamos por aqui. Imagine um fogão, por exemplo. A empresa pode oferecer um desconto mais gordo por causa de um amassado na lateral, ou pequeno arranhão na mesa.

Mesmo assim, se ele estiver em perfeito funcionamento, a mercadoria não está passível de troca ou devolução — desde que a empresa tenha deixado a informação clara na descrição do produto.

Veja só os prazos que o CDC estabelece para as trocas de itens defeituosos ou com vícios: 

30 dias: para bens não duráveis, como roupas, acessórios, calçados e alimentos;

90 dias para produtos duráveis: como móveis, eletrônicos, eletrodomésticos e eletroportáteis.

Se a empresa não trocar a mercadoria por outra novinha em folha, o consumidor tem a opção de substituir por algum item similar ou solicitar o reembolso.

Após esse período legal para a troca, ainda é possível acionar a garantia diretamente com o fabricante para reparos. Nesse caso, o prazo varia de acordo com o fabricante.

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Direito à troca ou devolução de produtos errados

Comprou um sofá na cor marrom e chegou um modelo azul na sua casa? Pois bem, a loja também tem a obrigação de realizar a troca sem custos algum ao consumidor. Afinal de contas, foi um erro cometido pela empresa e ela deve solucionar a questão.

Nesse contexto, você pode escolher três alternativas para resolver o problema:

  • exigir a entrega do item certo;
  • aceitar o produto errado se ele estiver funcionando direitinho;
  • trocar por outra mercadoria similar em caso de esgotamento do estoque;
  • devolver o produto e solicitar reembolso, inclusive com o valor do frete.

Direito de se arrepender de uma compra on-line

As compras feitas pela internet têm uma particularidade: o consumidor não pode tocar o produto, nem ter uma noção realista a respeito de tamanho e qualidade. Para proteger o cliente de surpresas desagradáveis, portanto, existe o direito de arrependimento.

Veja bem: mesmo que o produto chegue certinho em perfeito estado de funcionamento, você tem o direito de simplesmente desistir da compra e mandar o item de volta ao lojista.

Aliás, não precisa nem justificar o motivo do arrependimento. Basta solicitar o cancelamento da compra em até 7 dias — a contar da data de recebimento — para receber o reembolso integral.

Sendo assim, mesmo que você tenha comprado aquela geladeira com um pequeno defeito conscientemente, dá para mandar o item de volta se não gostar do que viu, entende?

De toda forma, vale lembrar que só entram nessa conta os itens sem nenhum indício de uso. Por exemplo: você não pode tirar uma airfryer da caixa, fazer uma batata frita e desistir da compra porque não gostou da performance.

Para evitar transtornos do tipo, nossa recomendação é ficar de olho nas informações fornecidas pelas lojas, como:

• descrição do produto;

• fotos e vídeo;

• elementos interativos como realidade aumentada ou ilustrações em 3D;

• reviews.

Como se resguardar e fazer compras mais seguras?

Respeitar os direitos do consumidor não é uma questão de boa vontade. Na verdade, é uma obrigação legal, e todas as empresas estão sujeitas a punições em caso de descumprimento das regras.

Apesar disso, você pode tomar alguns cuidados para aumentar a segurança das compras. Veja algumas dicas nesse sentido.

Investigue a reputação da empresa antes de fazer uma compra

Que tal dar aquela passadinha básica no Reclame AQUI antes de ir às compras? Ao verificar a página da empresa na plataforma, você pode analisar a postura das marcas em relação aos direitos do consumidor.

Nesse contexto, vale ficar de olho na nota da empresa, nas principais reclamações, no índice de solução e no índice se “voltariam a fazer negócios”. É legal também observar as respostas dadas aos consumidores reclamantes.

Afinal de contas, toda empresa tem problemas e podem cometer falhas, inclusive em relação aos direitos do consumidor. No entanto, o grande diferencial mesmo está na capacidade de resolver essas questões e conquistar a confiança do consumidor.

Em caso de problemas, entre em contato com a loja

Percebeu uma divergência de preço entre a página principal do e-commerce e o valor no carrinho? A primeira coisa a se fazer nesse caso é entrar em contato diretamente com a loja. Isso porque, nem sempre, essas falhas são resultados de má-fé.

Além do mais, ao reportar o erro à empresa, ela pode resolver a questão rapidamente para evitar que outros consumidores passem pela mesma experiência ruim.

De toda forma, esse primeiro contato serve para exigir o cumprimento da oferta. Caso a empresa se negue a obedecer à lei, você pode fazer uma denúncia nos órgãos de proteção e registrar um boletim de ocorrência — conforme já explicamos por AQUI.

Não funcionou? Então, Reclame AQUI

Gostamos sempre de bater na tecla que o Reclame AQUI é mais que uma simples plataforma de reclamações. Na verdade, somos uma ferramenta de transparência que dá voz aos consumidores em jornada de solução.

E como acabamos de mencionar, o site é bastante usado para fazer pesquisas de compra. Logo, a plataforma também faz um trabalho preventivo, entende?

Ainda assim, se a empresa se negar a resolver seu problema em particular, você pode buscar alternativas para fazer os seus direitos valerem. Relatar o problema na plataforma é uma forma de chamar a atenção da empresa e alertar outros consumidores a respeito das falhas.


Conteúdo reproduzido do blog Reclame Aqui.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) recebeu, no dia 17 de novembro, uma nova proposta da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) sobre a implantação do piso nacional dos profissionais de enfermagem do setor privado. Ela será apresentada às entidades de representação dos trabalhadores em reunião agendada para 28 de novembro, na sede do Tribunal. O procedimento de mediação pré-processual é regido pelo princípio da confidencialidade. 

Marcelo Camargo⎥Agência Brasil

A negociação está sendo conduzida pelo vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, por meio do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal Superior do Trabalho (Cejusc/TST). A mediação foi solicitada pela CNSaúde, que representa a categoria patronal de estabelecimentos privados de saúde (hospitais, clínicas, casas de saúde, laboratório e serviços de diagnóstico, de imagem e de fisioterapia, entre outros).

Piso nacional

A Lei 14.434/2022 prevê que tanto os estabelecimentos públicos quanto os privados devem pagar a enfermeiros e enfermeiras o piso de R$ 4.750. Para técnicos de enfermagem, o piso é de R$ 3.325, e, para auxiliares de enfermagem e parteiras, de R$ 2.375.

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A norma foi questionada pela CNSaúde no Supremo Tribunal Federal, que, em julho de 2023, definiu, em medida cautelar, que a implementação do piso salarial nacional no setor privado deveria ser necessariamente precedida de negociação coletiva, levando em conta a preocupação com demissões em massa e eventuais prejuízos para os serviços de saúde. Não tendo havido acordo no prazo de 60 dias a partir do julgamento, incidiriam os valores previstos na lei.