A Assembleia Legislativa de Sergipe é o coração da Democracia, uma referência para o cidadão sergipano, o local onde se trabalha pelo Estado de Direito e pelos valores nos quais os cidadãos sergipanos acreditam.

Os desafios vencidos em 2023 nos levam para um 2024 com mais segurança e cientes da nossa responsabilidade, com o firme propósito de propor o debate, buscar o desenvolvimento e estabelecer a cidadania, onde igualdade, diversidade e dignidade são mais do que palavras, um exercício diário.

Assembleia Legislativa de Sergipe

Para fechar o ano, realizamos uma campanha dotada de filme para TV, filme indoor, spot para rádio e anúncio de jornal, peças responsáveis para fazer chegar à população, a nossa mensagem, que traduz o nosso engajamento com os anseios da sociedade, o nosso compromisso com o cidadão sergipano e com o futuro de todos.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO


NOTA DE TRANSPARÊNCIA: Este é um informe publicitário de responsabilidade do anunciante. Não há qualquer influência na linha editorial de NE Notícias.

O meia Gustavo Scarpa está de volta ao cenário futebolístico brasileiro.

O jogador, atualmente vinculado ao Nottingham Forest, firmou um contrato com o Atlético-MG, estendendo seu compromisso até 2028.

Instagram @officialnffc|Divulgação

A transferência despertou interesse não só do Galo, mas também do Flamengo, que agora busca outras opções para reforçar seu elenco.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21/12), a Operação Lágrimas de Sal, que visa robustecer o conjunto probatório existente e elucidar pontos referentes à apuração dos crimes cometidos no decorrer dos anos de exploração de sal-gema na cidade de Maceió.

Polícia Federal em Sergipe

A exploração de sal-gema na capital alagoana transcorreu de 1976 a 2019 e produziu como resultado uma severa instabilidade no solo de bairros como Pinheiro, Mutange, Bebedouro e adjacências, tornando a área inabitável, tendo em vista os riscos de desmoronamento de casas, ruas e fechamento do comércio, levando mais de 60 mil pessoas a terem que deixar os bairros.

De acordo as investigações, foram apurados indícios de que as atividades de mineração desenvolvidas no local não seguiram os parâmetros de segurança previstos na literatura científica e nos respectivos planos de lavra, que visavam garantir a estabilidade das minas e a segurança da população que residia na superfície.

Além disso, foram identificados indícios de apresentação de dados falsos e omissão de informações relevantes aos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização da atividade, permitindo assim a continuidade dos trabalhos, mesmo quando já presentes problemas de estabilidade das cavidades de sal e sinais de subsidência do solo acima das minas.

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Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de poluição qualificada, usurpação de recursos da União, apresentação de estudos ambientais falsos ou enganosos, inclusive por omissão, entre outros delitos.

Aproximadamente 60 policiais federais cumprem 14 mandados judiciais de busca e apreensão, dos quais 11 (onze) em Maceió/AL, 2 (dois) no Rio de Janeiro/RJ e 1 (um) em Aracaju/SE, todos expedidos pela Justiça Federal do Estado de Alagoas.

O nome da Operação “Lágrimas de Sal” é uma referência ao sofrimento causado à população pela atividade de exploração de sal-gema, que obrigou as pessoas a deixarem suas casas em razão do risco decorrente da instabilidade do solo nos bairros afetados.

Comunicação Social da Polícia Federal em Alagoas.

Em continuidade às investigações que resultaram na prisão de Breno Vinícius Garção Martins, conhecido como “Breno Hamster”, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, em março, foi deflagrada a Operação Ratoeira 2, nesta quarta-feira, 20. Como resultado da operação, duas mulheres que possuem vínculos com o investigado foram presas em cumprimento a mandados de prisão por lavagem de dinheiro. Uma terceira foi presa pela Polícia Civil da Bahia, em Feira de Santana (BA). Elas atuavam na organização criminosa que era liderada por Breno “Hamster”.

A operação foi deflagrada pelo Departamento de Narcóticos (Denarc) e contou com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), 8º Batalhão da Polícia Militar (8º BPM), Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro, Delegacia de Feira de Santana (BA), Polícia Civil da Bahia e Polícia Militar da Bahia. 

SSP Sergipe

De acordo com o diretor do Denarc, Ataíde Alves, a partir das investigações que resultaram na prisão de Breno Vinícius Garção Martins, as duas mulheres foram identificadas. “A partir daí, nós começamos a investigar a questão da lavagem de dinheiro. Descobrimos que aqui em Sergipe havia duas mulheres. Uma é mãe de um filho dele, e a outra é uma ex-namorada do investigado”, explicou.

Ainda conforme Ataíde Alves, a investigação identificou que as contas dessas duas mulheres eram utilizadas por Breno Vinícius Garção Martins para transferências bancárias ilícitas. “E as prisões ocorreram no bairro Farolândia, na Zona Sul de Aracaju, e a outra em Nossa Senhora do Socorro, na Região Metropolitana. A terceira mulher foi presa em Feira de Santana (BA)”, detalhou.

Ataíde Alves informou ainda que, em desdobramento da ação policial que resultou na prisão das duas mulheres por lavagem de dinheiro, o próprio Breno Vinícius Garção Martins teve um mandado de prisão cumprido no presídio onde está cumprindo pena. “Pela lavagem de dinheiro, tráfico e associação para o tráfico. O mandado foi expedido pela justiça sergipana e foi cumprido lá no Rio de Janeiro”, informou o delegado.   

Já conforme o delegado Rafael Kaufer, que esteve no Rio de Janeiro à época da prisão de Breno Vinícius Garção Martins, as prisões das duas mulheres configura-se na segunda fase da Operação Ratoeira. “Nessa segunda fase, demos ênfase principalmente à parte financeira dessa organização criminosa liderada por Breno. Essa movimentação girou em torno de R$3,5 milhões em um ano e meio”, relatou.

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A partir da identificação dessa movimentação milionária feita pela organização criminosa, o Denarc buscou identificar quem fazia as movimentações financeiras. “Elas têm movimentações financeiras atípicas com os rendimentos declarados por elas, o que levantou suspeitas pelos vínculos e pelas pessoas que tinham recebido esses valores, a exemplo de pessoas com ligação com o tráfico de drogas”, revelou Rafael Kaufer.

As investigações prosseguem para identificar e prender outros envolvidos com a organização criminosa de Breno Vinícius. Informações e denúncias que possam contribuir com o trabalho da polícia podem ser repassadas pela população por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.

Prisão de ‘Breno Hamster’

Breno Vinícius Garção Martins, conhecido como “Breno Matuto” ou “Breno Hamster”, foi preso no Rio de Janeiro após um monitoramento de 15 dias na comunidade da Nova Holanda, no Complexo de Comunidades da Maré, na Zona Oeste da capital fluminense. Ele foi preso em ação conjunta entre o Denarc, Divisão de Inteligência (Dipol) e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope/RJ), no dia 23 de março.

Também participaram da troca de informações que resultou na operação que prendeu Breno Vinícius Garção Martins, a Polícia Militar, a Guarda Municipal de Aracaju e a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE/RJ). Além do cumprimento do mandado de prisão, em 23 de março, também foi registrada a prisão em flagrante dele no âmbito do Rio de Janeiro, já que ele foi detido com drogas, um fuzil calibre 5.56 e uma pistola calibre 9mm.

Nas últimas 48 horas, uma intensa tempestade com chuvas torrenciais e rajadas de ventos assolou diversos municípios sergipanos, deixando um rastro de destruição. Em São Cristóvão, uma casa de shows teve seu telhado arrancado, enquanto em Carmópolis, parte da estrutura de um supermercado cedeu, e a imagem de Nossa Senhora do Carmo, de 12 metros, foi derrubada no Complexo Turístico Religioso Monte Carmelo.

Reprodução

A tragédia também atingiu Neópolis, onde uma mulher perdeu a vida após ser atingida por um raio durante uma caminhada. Pelo menos 50 casas em Neópolis tiveram seus telhados arrancados, demonstrando a intensidade do vendaval que varreu a região. Em Maruim, um raio atingiu um campo de futebol, enquanto a cabine de imprensa do estádio teve seu telhado arrancado pela força dos ventos.

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Os transtornos se estenderam por pelo menos oito municípios sergipanos, incluindo São Cristóvão, Maruim, Japaratuba, Canindé de São Francisco, Japoatã, Santana do São Francisco, Carmópolis e Propriá.

O estado de alerta, emitido pelas autoridades, permanece vigente ao longo desta quinta-feira, 21.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a implementação do piso salarial da enfermagem, em relação aos profissionais celetistas em geral, deve ocorrer de forma regionalizada, mediante negociação coletiva nas diferentes bases territoriais e nas respectivas datas-bases.

O entendimento foi que deve prevalecer o negociado sobre o legislado, tendo em vista a preocupação com eventuais demissões e o caráter essencial do serviço de saúde.

Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal – Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A decisão se deu, na sessão virtual finalizada em 18/12, no julgamento de recurso (embargos de declaração) apresentado na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7222.

Desestímulo à negociação

Prevaleceu a divergência aberta pelo ministro Dias Toffoli. Por maioria, o STF entendeu que o prazo de 60 dias, originalmente previsto no julgamento da ADI, para a realização de negociações coletivas acabou se tornando, na prática, um desestímulo à própria negociação. Isso porque as partes (empregados e empregadores) partiam da certeza de que a Lei 14.434/2022, que instituiu o piso, seria necessariamente aplicada após o fim do prazo.

Dissídio coletivo

De acordo com o ministro Gilmar Mendes, que seguiu a divergência do ministro Toffoli, quando não for possível “se chegar a um acordo, deve ser reconhecida às partes interessadas a prerrogativa de instaurar dissídio coletivo para dirimir o conflito, na forma da lei”, competindo à Justiça do Trabalho resolver o conflito.

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Remuneração global

O STF também definiu que o piso salarial se refere à remuneração global, e não ao vencimento-base, correspondendo ao valor mínimo a ser pago em função da jornada de trabalho completa. A remuneração pode ser reduzida proporcionalmente, no caso de carga horária inferior a 8 horas por dia ou 44 horas semanais.

Nesses pontos, ficaram vencidos os ministros Luís Roberto Barroso (relator da ação), Edson Fachin e André Mendonça e a ministra Cármen Lúcia, que acolhiam os embargos de declaração em menor extensão.

O Senado aprovou nesta quarta-feira (20) a Medida Provisória 1.185/23, que altera a tributação de incentivos fiscais concedidos pela União, estados e outros entes federados a empresas e aumenta a arrecadação do governo federal. Foram 48 votos favoráveis e 22 contrários. Como sofreu mudanças no Congresso,  a chamada “MP das subvenções” foi convertida no projeto de lei de conversão (PLV 20/2023) e vai à sanção. O governo estima arrecadar R$ 35 bilhões já em 2024 com a medida, o que é apontado como fundamental na tentativa de zerar o déficit fiscal no próximo ano. A votação contou com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Subvenção é um tipo de subsídio dado pelo governo. No caso da MP, trata-se de um benefício tributário para reduzir ou isentar empresas do pagamento de tributos, como estímulo à instalação ou ampliação de empreendimentos em determinados locais. Isso acontece, por exemplo, com o ICMS dos estados e Distrito Federal. Atualmente, empresas contabilizam essas subvenções para diminuir o pagamento de tributos federais.

Sessão no Senado – Foto: Waldemir Barreto|Agência Senado

Com a medida, o governo busca eliminar a isenção de tributos sobre subvenções de custeio, mantendo apenas a possibilidade de creditar fiscalmente subvenções para investimento. As novas regras começarão a valer em 1º de janeiro de 2024. 

A medida provisória foi apresentada como forma de regulamentar decisão sobre o tema no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e rever a Lei Complementar 160/2017, editada durante o governo Michel Temer, que ampliou o volume de subvenções que poderiam ser abatidas da base de cálculo dos tributos federais. 

O texto é o mesmo aprovado pela comissão mista da MP e por deputados na última semana. O curto prazo para análise da proposta foi uma das queixas de senadores. Durante a votação, senadores rejeitaram destaque da oposição para que a legislação reconhecesse o direito adquirido, como explicou o líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), para evitar assim que a medida afetasse projetos de empresas já em funcionamento.

Senadores da oposição também questionaram a cobrança retroativa de passivos relacionados às novas regras e também alertaram para a complexidade do tema durante a discussão da proposta na terça-feira (19). Alguns sugeriram eliminar esse passivo.

Para tentar contornar o descontentamento de parte dos senadores, o  líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), propôs o adiamento da votação de terça-feira (19) para quarta-feira (20). Segundo Jaques Wagner, a área econômica do governo manteve os passivos relativos aos últimos cinco anos, mas decidiu ampliar o prazo de desconto de 80% de 12 meses para 60.

Ele esclareceu que a medida não impacta o crédito presumido do ICMS, que consiste na concessão de um valor de crédito que pode ser utilizado para compensar os impostos a serem pagos.

— Sei que o sonho de consumo era que se zerasse o passivo. O passivo de cinco anos atrás faz parte da sentença do STJ. Eu consegui estender o prazo que era de 12 meses para 60 meses. Não há nenhum passivo do crédito presumido. Só existe passivo para aqueles que fizeram o lançamento de custeio no desconto do imposto de renda. Não são mais de 400 empresas — explicou o líder do governo.

Ao orientar o seu partido, o senador Rogério Marinho afirmou que a medida vai impactar negativamente o setor produtivo.

— Vai gerar inflação, desemprego, desestruturação de investimentos em diversos estados. O governo, com a sanha arrecadatória, continua a fazer o ajuste fiscal pelo lado da receita  — criticou. 

Já o senador Weverton (PDT-MA) apontou que a sistemática foi adotada até 2017 e que possíveis perdas para os estados ou municípios vão retornar na forma de transferências especiais como os fundos de participação [FPE e FPM].

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Nova sistemática

Pelo texto, as subvenções concedidas pela União, por estados ou municípios, como aquelas em relação ao ICMS, deverão entrar na base de cálculo de tributos como o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o PIS e a Cofins. 

Nessa sistemática, quando se tratar de uma subvenção para investimentos, a empresa poderá apurar crédito fiscal a ser usado para compensar tributos federais ou para pedir ressarcimento em dinheiro.

De acordo com o governo, o sistema atual beneficia grandes empresas com lucro real, concentrando 95% dos benefícios em 393 empresas, resultando em menor pagamento de tributos para estados e governo federal.

Estimativas do Ministério da Fazenda indicam um impacto acumulado de R$ 250 bilhões até 2024, sendo R$ 35 bilhões apenas no próximo ano.

Passivo acumulado

O texto traz ainda regras para a regularização de passivos relacionados ao assunto, seja no âmbito administrativo ou judicial.

Se o contribuinte aderir à transação tributária especial proposta pelo Ministério da Fazenda, estará reconhecendo as normas da futura lei, especialmente quanto às condições para habilitação e aos limites de aproveitamento do crédito fiscal, sob pena de rescisão da transação. Nesse caso, os débitos voltariam para a esfera de questionamento (administrativa ou judicial).

No caso de créditos inscritos em dívida ativa ou objeto de ação judicial, de recurso administrativo ou de embargos à execução fiscal, a transação contemplará os processos pendentes de julgamento definitivo até o dia 31 de maio de 2024.

Quem aderir e decidir pagar em dinheiro com maior desconto (80 % sobre a dívida consolidada), poderá fazê-lo em 12 parcelas mensais, segundo o texto original. Mas o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, informou que o Executivo vai ampliar o prazo para 60 meses.

Um parcelamento mais longo será possível com pagamento de 5% do consolidado, sem reduções e em cinco vezes mensais, e o restante dividido em até 60 parcelas mensais, com redução de 50% do valor remanescente da dívida.

Caso opte por parcelar o valor remanescente em até 84 parcelas mensais, a redução do valor remanescente será de 35%.

Contrapartida

Para controlar o tipo de investimento, a MP determina o cumprimento de requisitos de habilitação: ato de concessão do benefício editado anteriormente à data de implantação ou expansão do empreendimento; e ato que estabeleça, expressamente, condições e contrapartidas relativas ao empreendimento. 

A habilitação será indeferida pela Receita Federal se a empresa não atender aos requisitos ou cancelada se deixar de atendê-los. Por outro lado, se não houver resposta sobre a habilitação em 30 dias, o pedido será considerado aprovado.

Segundo o parecer, não apenas a produção de bens e serviços serão beneficiados, mas também o comércio deles, aplicando-se a empreendimento novo no território ofertante da subvenção ou a expansão de um já existente.

Sudam e Sudene

O texto deixa explícito que a mudança não impede o uso de incentivos fiscais concedidos por lei específica relativos a tributos federais, como os de projetos de desenvolvimento regional nas áreas da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) ou aqueles ligados à Zona Franca de Manaus (ZFM).

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Crédito fiscal

Para apurar o crédito fiscal, calculado com a aplicação da alíquota de 25% relativa ao IRPJ sobre as receitas de subvenção, a empresa deverá seguir algumas restrições.

As receitas devem estar relacionadas à implantação ou à expansão do empreendimento econômico, mas não podem superar a subvenção obtida, o próprio crédito fiscal calculado e incentivos do IRPJ.

Compensação

Quando quiser compensar o crédito assim obtido com tributos a pagar junto à Receita Federal, a empresa deverá entrar com um pedido de compensação ou ressarcimento após o reconhecimento das receitas da subvenção.

No caso de ressarcimento, a Receita deverá realizá-lo no 24º mês do pedido. Já o valor do crédito fiscal não será computado na base de cálculo do IRPJ, da CSLL, do PIS e da Cofins.

Aportes

Parlamentares incluíram no texto restrições para o pagamento aos acionistas de juros sobre capital próprio, um mecanismo criado na década de 1990 que pretendia estimular os investimentos por meio de aportes de capital, mas que tem sido usado pelas empresas para pagar menos tributo sem objetivo de investir.

Transporte de passageiros

Um tema novo incluído no Congresso foi a concessão de crédito presumido de PIS/Cofins para empresas de transporte rodoviário intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto o metropolitano.

O benefício valerá de 1º de janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2026 e corresponderá a um percentual do valor obtido com a aplicação das alíquotas desses tributos sobre a receita com o serviço:

– 66,67% do apurado entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024; e

– 50% de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2026

Outros pontos

A MP ainda traz regras sobre reserva de lucros, juros sobre capital, entre outros temas. Na comissão mista, o texto foi relatado pelo deputado federal Luiz Fernando Faria (PSD-MG), que acompanhou a votação no Plenário do Senado.

VÍDEO|’MP das subvenções’ é aprovada

TV Senado

O Ministério Público de Sergipe, por meio da Promotoria de Justiça de Gararu/Nossa Senhora de Lourdes, ajuizou Ação Civil Pública para que o Município de N. Sra. de Lourdes e o Prefeito sejam obrigados a adequarem o Mercado Municipal de Carnes às normas sanitárias, ambientais e de segurança construtiva, apontadas pelos órgãos responsáveis, durante a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), realizada em julho nesse ano.

CREA Sergipe / arquivo

Desde 2019, o MPSE tem cobrado do Município providências para a regularização do mercado de carne. Na época, a Promotoria de Justiça tomou conhecimento de diversas irregularidades no mercado e recomendou a realização de manutenções preditiva e corretiva para garantir o cumprimento de normas técnicas e legislação vigente.

Em 2020, o Município de Nossa Senhora de Lourdes informou que havia determinado ao setor de engenharia municipal a elaboração de laudo da situação e providências necessárias e requereu prorrogação de 60 dias para encaminhamento do projeto.

A Promotoria de Justiça requisitou, em 2021, informações acerca do andamento da reforma do mercado e a adequação às normas ambientais e sanitárias. Em resposta, o Município de N. Sra. de Lourdes e o Prefeito solicitaram, novamente, prorrogação de prazo de 60 dias para eventual licitação.

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Em junho desse ano, o Ministério Público requisitou ao Crea, Adema e Vigilância Sanitária Estadual que realizassem vistorias no referido mercado para identificar eventuais irregularidades e pendências referentes às normas de funcionamento. O Prefeito não apresentou quaisquer comprovações adotadas para a regularização.

No mês seguinte, a Fiscalização Preventiva Integrada – coordenada pelos Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho, e pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – esteve no mercado e constatou diversas irregularidades, entre elas, carnes comercializadas sem a proteção adequada e sem refrigeração, ganchos para exposição de peças de carne oxidados e com ferrugem, cepos e tábuas de madeira, fiação exposta e condições higiênico-sanitárias em desacordo com a legislação vigente.

Para o MPSE, os relatórios são mais do que suficientes para demonstrar que o Município de Nossa Senhora de Lourdes não cumpriu com a obrigação legal de estruturar e manter adequado o comércio de alimentos, especialmente carnes, no mercado, dotando-o das condições mínimas de manutenção preditivas e corretivas, de acessibilidade, o que, por consequência, permite a comercialização de produtos que colocam em risco a saúde e a segurança da população.

O deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) concedeu entrevista nesta quarta-feira, 20, no programa Impacto (Rádio Jornal FM 91,3) ao jornalista e radialista Gilmar Carvalho.

NE Notícias reproduz a seguir a entrevista na íntegra:

A Defesa Civil estadual agiu prontamente diante das adversidades climáticas, coordenando ações para garantir a segurança da população em meio aos ventos fortes e chuvas intensas que vêm ocorrendo desde a terça-feira, 19, em Sergipe. Assim que foram recebidas as informações sobre as condições meteorológicas em algumas áreas do estado, o órgão emitiu alertas aos coordenadores municipais, orientando sobre a adoção de medidas preventivas.

ASN|Divulgação

Ao longo do dia, foi verificada uma situação propensa a perigo na Vila do Natal, montada na Orla de Atalaia, em Aracaju, onde a Defesa Civil, em colaboração com as forças de segurança, trabalhou de imediato para assegurar a integridade de todos os presentes. Por lá, uma intervenção específica foi realizada no brinquedo da roda-gigante, visando garantir o bem-estar dos usuários. Vale ressaltar que a atração não traz riscos à segurança dos visitantes da vila, de forma que a suspensão temporária do funcionamento se deu de forma preventiva.

“A suspensão temporária do funcionamento da atração foi uma medida cautelar diante da possibilidade de desconforto causado pelos ventos fortes. Não há dúvidas quanto à segurança da estrutura da roda gigante. Optamos por não operá-la temporariamente para garantir conforto aos usuários, especialmente crianças e idosos, diante das rajadas de vento”, esclarece o superintendente adjunto da Defesa Civil estadual, major Alysson de Carvalho.

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Também estão sendo avaliadas pela Defesa Civil do estado as situações críticas em Neópolis, no baixo São Francisco sergipano. “Já estamos atuando no município, com uma equipe in loco, verificando o ginásio, a escola municipal e o posto de saúde do povoado Mussuípe, que sofreram relevantes danos em razão dos fortes ventos, além de seis casas danificadas. As famílias já estão sendo assistidas tanto pela Defesa Civil municipal quanto estadual”, garante o major.

ASN|Divulgação

Em relação ao trágico incidente também ocorrido no povoado Mussuípe de Neópolis, onde uma pessoa perdeu a vida após ser atingida por um raio, o major reforça a importância de buscar abrigo em locais seguros durante tempestades, evitando áreas descampadas e procurando proteção contra raios. “A Defesa Civil continuará monitorando as condições climáticas, avaliando a persistência dos ventos fortes, e tomará decisões futuras com base nas informações mais recentes. O alerta de chuvas intensas e ventos fortes permanece, e a orientação é que a população esteja atenta e adote as medidas de segurança recomendadas”, afirma Alysson.

A Defesa Civil de Sergipe segue colaborando estreitamente com os coordenadores municipais dentro do sistema estadual de proteção, reiterando seu compromisso em garantir a segurança e bem-estar de todos os cidadãos em face de eventos climáticos extremos. “A população é encorajada a seguir as orientações de segurança e permanecer informada sobre as condições meteorológicas locais”, completa o superintendente adjunto.