Próxima terça-feira (19), acontece a 3ª Marcha do Magistério Público de Aracaju. Professoras e professores da rede municipal de ensino farão um dia de paralisação e de luta por concurso público, condições de trabalho, piso na carreira e paridade. A atividade é parte da agenda da categoria no Dia Nacional de Luta em Defesa do Piso e da Carreira.
A 3ª Marcha do Magistério Público de Aracaju terá a sua concentração a partir da 7h30, em frente à sede do Sindipema, na Rua Carlos Correia, 430, no bairro Siqueira Campos, e, de lá, as professoras e professores seguirão até a sede da prefeitura da capital.
De acordo com Obanshe Severo, presidente do Sindipema, a marcha dos professores municipais marca uma das atividades mais importantes da categoria durante o ano, e tem mais peso ainda em função do calendário eleitoral.
“É um dos momentos mais importantes da categoria no ano, especialmente este, que é um ano eleitoral e o magistério público municipal tem por obrigação demonstrar toda a sua representatividade, força e indignação diante do histórico descaso do prefeito Edvaldo Nogueira, que em quase 15 anos de administração nunca respeitou a Lei do Piso e as leis municipais que garantem a repercussão na carreira”, explica o dirigente sindical.
“É essencial que ocupemos as ruas com a presença de muitos professores e professoras, como sempre fizemos, inclusive com o apoio dos estudantes e de movimentos sociais e populares, porque a defesa da educação pública de qualidade social passa pela valorização e respeito aos educadores”, acrescenta.
Unidade da categoria
A professora Cátia Andrade, secretária de Comunicação do sindicato, destaca a importância da marcha como um espaço importante de unidade e de força do magistério público municipal de Aracaju.
“É através dessa marcha organizada pelo Sindipema que estaremos nas ruas mostrando à sociedade os descasos do governo municipal com as professoras, os professores e com a comunidade escolar. E para a nossa categoria a marcha significa que estamos coletivamente lutando, denunciando as mazelas existentes no chão das escolas e reivindicando escolas dignas para acesso e permanência de todos os estudantes e que nossos direitos sejam respeitados. Por isso a importância da participação de cada professora e de cada professor”, enfatiza Cátia.
