Por unanimidade, em Assembleia Geral e Extraordinária concorrida, as auditoras e auditores fiscais tributários deliberaram que não aceitarão a quebra de acordo das negociações, que foram realizadas com Grupo de Trabalho, indicado pelo próprio governador Fábio Mitidieri. A negociação foi finalizada com a aprovação da categoria, no dia 12 de junho, conforme proposta enviada pelo governo. A assembleia (11/07) foi realizada no auditório do Sindicato.
Sindifisco
De acordo com o presidente do Sindifisco, José Antônio, o governo anunciou que não cumprirá o acordo feito que garantiria a paridade do bônus denominado BESF, bem como alterou o acordo relativo a data que passaria a vigorar a reposição salarial e Reestruturação da Tabela da categoria.
Incremento da receita
“Os reajustes salariais que estão sendo concedidos aos servidores públicos só estão sendo possíveis pelo empenho das auditoras e auditores do Fisco estadual que somente este ano incrementaram a receita de Sergipe em mais de R$ 500 milhões”, destacou José Antônio.
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Mobilização do Fisco
A categoria também decidiu que acompanhará na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) a chegada dos projetos de lei (PLs), do executivo estadual, que tratam de reajuste dos salários de cargos comissionados e dos servidores dos órgãos públicos estaduais. As proposituras devem ser votadas até a próxima terça-feira (16/07), em razão do recesso parlamentar.
Também ficou deliberado na assembleia que, caso o governador não cumpra com o que foi acordado nas negociações, o Sindicato realizará nova assembleia, previamente agendada para a próxima quarta-feira (17/07), às 15h30. Essa assembleia deverá deliberará sobre novos encaminhamentos de luta.
Por: Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe.
A 8ª Delegacia Metropolitana prendeu em flagrante dois suspeitos de estelionato no final da manhã desta quinta-feira, 11, numa agência bancária situada na Rua Mariano Salmeron, bairro Siqueira Campos, na capital. A dupla foi detida quando se preparava para receber uma quantia, após se passar por corretor de imóveis e proprietário de um apartamento, respectivamente.
Polícia Civil de Sergipe
De acordo com a 8ª DM, depois de negociar um apartamento situado no bairro Aruana e chegar a registrar um documento referente à venda num cartório da cidade, a dupla suspeita foi detida em flagrante numa agência bancária do Siqueira Campos. A ação ocorreu quando os dois aguardavam o recebimento de fração do valor acordado entre as partes, referente à venda do imóvel.
Ainda segundo informações registradas no Boletim de Ocorrência pela vítima, em meio aos trâmites para sacramentar o negócio, foi notada uma certa pressão para a realização do depósito da quantia estipulada como entrada da negociação. Diante disso, ela passou a desconfiar de que estava sendo vítima de um golpe e acionou a polícia.
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Do banco, os suspeitos foram conduzidos à 8ª DM, para esclarecimentos, ficando constatado que o vendedor, apesar de transitar livremente pelos imóveis à venda, não era corretor de imóveis e o comparsa, que disse ser proprietário do imóvel negociado com a vítima, não era o real dono do apartamento. O caso foi registrado como estelionato.
Os homens foram detidos em flagrante. A Polícia Civil continuará investigando o ocorrido para certificar se existem outras vítimas.
Ouça
À medida que o Pix vai sendo cada vez mais utilizado para pagamento e transferência de dinheiro, aumentam também relatos de golpes que tentam dar prejuízo a clientes de bancos.
Um deles, que viralizou recentemente nas redes sociais, é o golpe do Pix errado. A Agência Brasil preparou uma reportagem para você entender como funciona a artimanha dos criminosos e se proteger das tentativas de golpe.
O golpe
O Pix bateu recorde de transações na última sexta-feira (5). Foram 224 milhões de transferências entre contas bancárias, segundo o Banco Central (BC). Com um número tão grande de transações, não é difícil crer que algumas tenham sido feitas realmente por engano.
Marcello Casal Jr / Agência Brasil
É justamente neste cenário que golpistas passam a praticar o golpe do Pix errado. O primeiro passo dado pelos fraudadores é fazer uma transferência para a conta da potencial vítima. Como parte das chaves Pix é um número de telefone celular, não é difícil para o golpista conseguir um número telefônico e realizar um Pix.
Logo em seguida à transferência, a pessoa entra em contato com a pessoa pelo número de telefone, seja ligação ou mensagem de WhatsApp, por exemplo.
Uma vez feito contato, o criminoso tenta convencer a vítima de que fez a transferência por engano e usa técnicas de persuasão para que o suposto beneficiado devolva o dinheiro.
“Estava precisando receber um dinheiro para pagar o aluguel, mas o rapaz mandou no número errado. Você pode transferir aqui para mim”, relata um usuário do X (antigo Twitter), cuja mãe teve R$ 600 depositados na conta bancária.
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Na tentativa de convencimento, está uma das chaves para o golpe dar certo: a pessoa mal-intencionada pede a devolução em uma conta distinta da que fez a transferência inicial.
É intuitivo pensar que a primeira forma de descobrir se o contato suspeito trata-se de um golpe é checar se o dinheiro realmente foi depositado na conta da vítima. Para isso, basta conferir o extrato bancário. O fator que leva a pessoa ao erro é que realmente o dinheiro está na conta.
A partir do momento em que a vítima se convence e decide fazer um Pix para a conta indicada como forma de devolver o dinheiro, ela caiu no golpe.
Estorno
O prejuízo acontece porque, em paralelo ao trabalho de convencer a vítima, o golpista se utiliza de um mecanismo criado justamente para coibir golpes, o Mecanismo Especial de Devolução (Med).
iStock
O mecanismo exclusivo do Pix foi criado para facilitar as devoluções em caso de fraudes, aumentando as possibilidades de a vítima reaver os recursos. Os criminosos acionam o procedimento, alegando que foram enganados pela pessoa que, na verdade, é a vítima.
A transação alegada é analisada. No entanto, quando os bancos envolvidos nas transferências percebem que a vítima verdadeira recebeu o valor e logo em seguida transferiu para uma terceira conta, entendem essa triangulação como típica de um golpe.
Daí, ocorre a retirada forçada do dinheiro do saldo da pessoa enganada. Desta forma, o golpista que já tinha recebido o dinheiro de volta voluntariamente consegue mais uma devolução, em prejuízo da vítima.
Uma vez constatado que caiu no golpe, a pessoa pode também acionar o mecanismo de devolução. No entanto, a conta que recebeu o dinheiro transferido por “boa fé” pode já estar zerada, sem saldo para restituir o prejuízo.
Botão “devolver”
Ao orientar o procedimento que deve ser seguido em caso de receber um Pix por engano, o Banco Central explica que “não há normas do BC ou do CMN [Conselho Monetário Nacional] sobre devoluções em caso de engano ou erro do pagador, mas o Código Penal, de 1940, trata sobre a apropriação indébita”.
O órgão orienta que “basta acessar a transação que você quer devolver no aplicativo do seu banco e efetuar a devolução”.
A ferramenta Pix tem a opção “devolver”, ou seja, é diferente de fazer outra transferência. É um procedimento que, acionado pelo cliente do banco, estorna o valor recebido para a conta que realmente originou o Pix inicial.
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Esse procedimento desconfigura uma tentativa de fraude e não seria considerado irregular, caso o golpista acione o mecanismo de devolução.
Med 2.0
Em junho, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou que sugeriu ao BC uma melhoria no Mecanismo Especial de Devolução que, atualmente, consegue bloquear dinheiro fruto de fraude apenas na conta que recebeu o recurso, a chamada primeira camada, que pode simplesmente ser zerada pelos golpistas. Com o Med 2.0, o rastreio e bloqueio passarão a mais camadas.
“Já observamos que os criminosos espalham o dinheiro proveniente de golpes e crimes em várias contas de forma muito rápida e, por isso, é importante aprimorar o sistema para que ele atinja mais camadas”, afirmou à época o diretor-adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria.
Segundo a federação, o desenvolvimento do MED 2.0 acontecerá no decorrer de 2024 e 2025 e a implantação será em 2026.
Novo levantamento realizado pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) entre os dias 4 e 8 de julho aponta uma leve melhora na avaliação da gestão do Presidente Lula.
Ricardo Stuckert ⏐ Divulgação
Somam 37% os brasileiros e brasileiras com 16 anos ou mais que consideram ótima, ou boa, a administração atual, ao passo que totalizavam 33% em março. Por outro lado, o percentual daqueles que avaliam a gestão de Lula como regular ou ruim/péssima oscila dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2 pontos percentuais, indo, respectivamente, de 33% para 31% neste levantamento e de 32% para 31% agora em julho. Aqueles que não sabem ou preferem não opinar variam de 3% para 2%.
Pergunta: Como o(a) sr(a) classifica a administração do Presidente Lula até o momento? O(A) sr(a) diria que ela está sendo ótima, boa, regular, ruim ou péssima? (Estimulada – %)
A soma dos percentuais pode não totalizar 100% em decorrência de arredondamentos
Nessa pesquisa, a avaliação ótima/boa da gestão do presidente Lula é mais acentuada entre:
quem declara ter votado no presidente em 2022 (66%);
moradores da região Nordeste (53%);
eleitores com 60 anos ou mais (48%);
os menos instruídos (48%);
quem tem renda familiar de até 1 SM (48%) e
os católicos (44%).
Já a avaliação ruim/péssima é mais expressiva entre:
quem declara ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (61%) e,
os evangélicos (39%).
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Na comparação com os resultados divulgados em março, nota-se que a avaliação positiva aumenta de forma mais significativa entre:
aqueles que vivem na região Nordeste: de 43% para 53% e,
quem possui renda familiar mensal de até 1 salário mínimo: de 39% para 48%.
Todavia, a avaliação negativa não apresenta diferenças estatísticas na comparação com os resultados divulgados anteriormente. Nesse momento, a maneira como o Presidente Lula está governando o Brasil é aprovada por metade dos entrevistados e desaprovada por 44% (em março eram, respectivamente, 49% e 45%). Mantém-se em 6% a parcela dos que não sabem ou preferem não responder ao questionamento.
Entre quem avalia a gestão Lula como regular, 48% aprovam a maneira como o presidente está governando o país, 42% desaprovam e 10% não opinam a respeito (anteriormente eram 50%, 41% e 9%, na mesma ordem).
Pergunta: O(A) sr(a) aprova ou desaprova a maneira como o Presidente Lula está governando o Brasil? (Estimulada – %)
A soma dos percentuais pode não totalizar 100% em decorrência de arredondamentos
Na pesquisa atual, a aprovação da forma como o presidente Lula vem governando o país se destaca entre:
quem avalia positivamente sua gestão (93%);
quem declara ter votado no presidente na eleição de 2022 (83%);
aqueles que vivem na região Nordeste (67%);
quem possui renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (61%);
os menos instruídos (59%) e,
os católicos (57%).
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A desaprovação é mais expressiva entre:
quem avalia negativamente a sua administração (98%);
os que afirmam ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (79%);
quem afirma ter votado branco/nulo na eleição de 2022 (56%);
aqueles com renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (55%);
evangélicos (55%) e,
eleitores com ensino médio (50%).
Não se observam variações estatisticamente significativas em comparação com os resultados divulgados em março.
Varia de 45% para 46% a proporção de brasileiros e brasileiras que afirma confiar no Presidente Lula, enquanto não há mudanças na parcela dos que declaram não confiar no representante do Executivo, registrando os mesmos 51% da pesquisa anterior. Aqueles que preferem não opinar a respeito oscilam de 4% para 3% neste levantamento.
Pergunta: O(A) sr(a) confia ou não confia no Presidente Lula? (Estimulada – %)
A soma dos percentuais pode não totalizar 100% em decorrência de arredondamentos
Em julho, a confiança no Presidente Lula é mais forte entre:
eleitores que consideram ótima ou boa sua gestão (91%);
aqueles que declaram ter votado em Lula na eleição de 2022 (81%);
quem vive na região Nordeste (63%);
os menos instruídos (58%);
aqueles com renda familiar de até 1 salário mínimo (58%);
eleitores com 60 anos ou mais (56%) e,
os católicos (53%).
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Já na parcela dos que não confiam no presidente, as menções são mais acentuadas entre:
os que consideram ruim ou péssima a sua administração (98%);
quem afirma ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (86%);
aqueles que declaram ter votado em branco/nulo na eleição de 2022 (68%);
evangélicos (63%);
os que têm renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (61%);
quem vive na região Sul (60%);
aqueles com renda mensal familiar de mais de 2 a 5 salários mínimos (59%);
os mais instruídos (58%);
aqueles com ensino médio (58%) e,
moradores da região Sudeste (57%).
Também não há diferenças importantes em relação ao estudo divulgado em março deste ano.
FICHA TÉCNICA DA PESQUISA (JOB Nº 23/0377-7)
Período de campo: a pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 8 de julho de 2024.
Abordagem: pesquisa presencial.
Tamanho da amostra: foram entrevistados 2.000 eleitores em 129 municípios.
Margem de erro: a margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
Nível de confiança: o nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento.
Solicitante: estudo realizado pelo Ipec em sua pesquisa omnibus (BUS) mensal.
Ano após ano, os contribuintes do IPTU são surpreendidos com o aumento do imposto, gerando muitas vezes, uma contenção no orçamento familiar para cumprir com os deveres como cidadãos.
Pensando nisso, a pré-candidata a prefeitura de Aracaju, Emília Corrêa, propôs em seu futuro plano de governo, o congelamento dos valores do Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) para os anos de 2025 e 2026.
A proposta foi amplamente estudada por técnicos que estão colaborando com o plano de governo da pré-candidata. E, através desses estudos, foi possível garantir a legalidade do congelamento, algo que já acontece em outros municípios, a exemplo de Guarulhos, na Grande São Paulo, desde 2017.
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“Além disso, a nossa proposta é implantar, através de uma lei, um programa de anistia de juros e multas, de acordo com a forma de pagamento. Isso vai permitir que os contribuintes inadimplentes regularizem a situação do seu imóvel”, explicou a pré-candidata.
“Dessa forma, estaremos promovendo uma justiça fiscal com os contribuintes, buscando também atrair e regularizar a situação de milhares que estão inadimplentes”, completou Emília Corrêa.
Por: assessoria de imprensa da pré-candidata.
Ouça
A partir desta semana, mais dez medicamentos passam a ser distribuídos de forma gratuita pelo programa Farmácia Popular. A lista inclui remédios para tratar colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite. Até então, somente medicações contra diabetes, hipertensão, asma e osteoporose, além de anticoncepcionais, podiam ser retiradas de graça em unidades credenciadas.
Arquivo Agência Brasil
Com a atualização anunciada esta semana, 39 dos 41 itens ofertados pelo Farmácia Popular passam a ser distribuídos gratuitamente. Para os demais medicamentos e insumos disponibilizados pelo programa, o Ministério da Saúde já arcava com até 90% do valor de referência e o cidadão pagava o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia.
Confira a lista completa abaixo, conforme indicação médica:
Asma
– brometo de ipratrópio 0,02mg – brometo de ipratrópio 0,25mg – dipropionato de beclometasona 200mcg – dipropionato de beclometasona 250mcg – dipropionato de beclometasona 50mcg – sulfato de salbutamol 100mcg – sulfato de salbutamol 5mg
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Diabetes
– cloridrato de metformina 500mg – cloridrato de metformina 500mg – ação prolongada – cloridrato de metformina 850mg – glibenclamida 5mg – insulina humana regular 100ui/ml – insulina humana 100ui/ml
– absorvente higiênico (para pessoas em situação de vulnerabilidade e estudantes da rede pública)
Copagamento
De acordo com a lista atualizada do programa, os seguintes itens do Farmácia Popular permanecem na modalidade de copagamento, onde o ministério arca com até 90% do valor de referência e o cidadão paga o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia:
– dapagliflozina 10 mg (indicado para o tratamento de diabetes associada a doença cardiovascular);
– fralda geriátrica (quadros de incontinência).
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O programa
Criado em 2004 com o objetivo de disponibilizar medicamentos e insumos de saúde, o Farmácia Popular, segundo dados do governo federal, está presente em 85% dos municípios brasileiros – cerca de 4,7 mil cidades – e conta com uma lista de mais de 31 mil estabelecimentos credenciados em todo o país, com capacidade para atender 96% da população brasileira.
A expectativa do Ministério da Saúde é universalizar o programa, cobrindo 93% do território nacional. Segundo a pasta, foram credenciadas 536 novas farmácias em 380 municípios de referência do Programa Mais Médicos, com 352 cidades do Norte e Nordeste recebendo a primeira unidade cadastrada.
“Para alcançar a meta, o credenciamento de novas farmácias e drogarias foi aberto em 811 cidades de todas as regiões do país, com prioridade para os municípios que participam do Mais Médicos – uma estratégia que visa a diminuição dos vazios assistenciais”, informou o ministério.
Nesta quarta-feira (10), policiais civis sergipanos se reuniram em Assembleia Geral Extraordinária convocada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) para discutir a proposta governamental para o subsídio dos Agentes e Escrivães de Polícia Civil. O clima predominante, entretanto, foi de insatisfação com o projeto apresentado pelo Governo do Estado, que propôs um reajuste linear de 7% e não a tão aguardada reestruturação da categoria.
Sinpol/SE
Apesar de todo cenário exposto pela diretoria do Sinpol/SE, que durante o processo de negociações adotou uma postura diplomática, os policiais civis demonstraram aversão à proposta do Governo, tendo em vista que o reajuste oferecido não é capaz de recompor todos os anos de perda inflacionária que estão sendo acumulados.
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“O que nós notamos é um cenário que começa a ficar mais delicado com a categoria, que deseja até mesmo rechaçar o diálogo e partir para atitudes mais extremas e encaminhamentos mais severos. Nós entendemos o sentimento de desvalorização, continuamos dialogando tanto com a categoria, quanto com o Governo, mas entendemos também que se afunila o momento em que meras reuniões e perspectivas futuras não serão suficientes para acalmar os ânimos.”, relatou Fábio Diniz, diretor de comunicação do Sinpol/SE.
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Ainda de acordo com Fábio, o que mais se escuta entre os policiais civis é o pedido de concretização do que foi exposto como possibilidades de avanços.
“A reestruturação vem sendo aguardada pela categoria, que recebeu este projeto de forma negativa, já que o anunciado não é um projeto de reestruturação, apenas um reajuste linear que não resolve nem a questão de defasagem salarial, nem ao que se refere ao tratamento que se deve dar aos cargos de Agentes e Escrivães baseado no trabalho realizado. Como dito e repetido na Assembleia: Queremos resolver esta situação de forma mais pacífica e breve possível, sem deixar nenhum direito para trás, mas se for preciso seguir o clima que se instaura entre os policiais civis de Sergipe, a diretoria do Sinpol estará ao lado dos policiais para defendê-los e estar junto no front de batalha”, finalizou Fábio.
Por: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (11) a 4ª fase da Operação Última Milha. O objetivo é desarticular organização criminosa que monitorava ilegalmente autoridades públicas, além de produzir notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro.
Em nota, a PF informou que membros dos Três Poderes e jornalistas foram alvos do grupo, “incluindo a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente falsas”. “A organização criminosa também acessou ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos”.
Segundo a PF foram monitorados
PODER JUDICIÁRIO: Ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux;
PODER EXECUTIVO: Ex-Governador de São Paulo, João Dória, Servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges, Auditores da Receita Federal do Brasil Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.
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PODER LEGISLATIVO: Deputado Federal Arthur Lira (Presidente da Câmara dos Deputados), Deputado Rodrigo Maia (então Presidente da Câmara dos Deputados), Deputados Federais Kim Kataguiri e Joice Hasselmann, Senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues.
JORNALISTAS: Monica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.
Entenda
A primeira fase da Operação Última Milha foi deflagrada pela PF em outubro do ano passado. À época, a corporação informou que investigava o uso indevido de sistema de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial por servidores da própria Abin.
Ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se pronunciou sobre monitoramento ilegal da Abin: “Espionagem utilizando o aparato estatal a pessoas consideradas adversárias do antigo presidente é comportamento de governo totalitário e criminoso”.
“De acordo com as investigações, o sistema de geolocalização utilizado pela Abin é um software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira. A rede de telefonia teria sido invadida reiteradas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos”, destacou a PF à época.
Em nota oficial, a PF informou que o grupo investigado tinha como alvos membros dos Três Poderes e jornalistas, utilizando perfis falsos e divulgando informações falsas. Além disso, a organização criminosa acessou ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.
Pedro França / Agência Senado
Entre os alvos monitorados durante o governo Bolsonaro está o senador por Sergipe, Alessandro Vieira (MDB/SE). Nas redes sociais, Vieira declarou:
“A operação de hoje da PF mostra que fui vítima de espionagem criminosa e ataques on-line praticados por bandidos alojados no poder no governo passado. Isso é típico de governos ditatoriais. O Brasil segue cheio de problemas, mas ao menos do risco de volta da ditadura nos livramos”.
Alessandro Vieira
A operação de hoje da PF mostra que fui vítima de espionagem criminosa e ataques on-line praticados por bandidos alojados no poder no governo passado. Isso é típico de governos ditatoriais. O Brasil segue cheio de problemas, mas ao menos do risco de volta da ditadura nos livramos
Em março deste ano, Alessandro apresentou um projeto de lei que busca coibir qualquer tipo de espionagem a jornalistas e advogados no exercício de suas profissões, impedindo a interceptação de conversas ligadas às suas atividades profissionais.
As inscrições para o concurso público da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Agrese) foram abertas nesta quarta-feira, 10. O prazo vai até às 16 horas do dia 9 de agosto e os interessados em participar do certame devem acessar o site do Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa (IBGP) para efetuar a inscrição. Este é o primeiro concurso público realizado para o órgão regulador.
Iran Souza|Arquivo Adema
Estão sendo ofertadas seis vagas, sendo uma para o cargo de analista administrativo e financeiro, que exige formação de nível superior em Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas ou Direito; e cinco para o cargo de analista de regulação, distribuídas para formação em Engenharia Ambiental/Sanitária, Engenharia Civil, Engenharia de Petróleo e Gás, Engenharia Elétrica e Engenharia Química. A remuneração para os cargos varia entre R$ 6.500 e R$ 7.300.
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Durante a inscrição, os candidatos devem ler atentamente o edital e anexos, preencher corretamente o formulário, gerar e imprimir o comprovante de inscrição e o Documento de Arrecadação (DAE). A taxa de inscrição no valor de R$ 120 deve ser paga até o dia 12 de agosto, somente nos bancos conveniados (Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Estado de Sergipe – Banese, Itaú, Santander e Banco do Nordeste).
Provas
O concurso é dividido em três etapas. A primeira consiste em provas objetivas, que abrangem questões de língua portuguesa, raciocínio lógico, noções de informática e conhecimentos gerais sobre Sergipe, além de questões específicas relacionadas às áreas dos cargos, como normas técnicas e legislações aplicáveis.
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Os candidatos aos cargos de analista de regulação passam por uma etapa adicional, a prova discursiva, que avalia a capacidade de expressão escrita e o domínio dos conhecimentos específicos da área. Por fim, haverá avaliação de títulos, que considera a formação acadêmica e a experiência profissional dos candidatos, sendo uma etapa classificatória no processo de seleção.
Informações
Todas as informações relacionadas ao concurso da Agrese constam no edital de abertura e seus anexos, que podem ser consultados no site do IBGP Concursos (novoibgpconcursos.com.br), endereço eletrônico para comunicação oficial do certame.
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