O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (26), fixar em 40 gramas ou seis plantas fêmeas de Cannabis sativa a quantidade de maconha para caracterizar porte para uso pessoal e diferenciar usuários e traficantes.
A definição é um desdobramento do julgamento no qual a Corte decidiu ontem (25) descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal.
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O cálculo foi feito com base nos votos dos ministros que fixaram a quantia entre 25 e 60 gramas nos votos favoráveis à descriminalização. A partir de uma média entre as sugestões, a quantidade de 40 gramas foi fixada.
Como fica
A descriminalização não legaliza o uso da droga. O porte de maconha continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em local público, mas as consequências do porte passam a ter natureza administrativa, e não criminal.
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A decisão não impede abordagens policiais, e a apreensão da droga poderá ser realizada pelos agentes. Nesses casos, os policiais deverão notificar o usuário para comparecer à Justiça.
Entenda
O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.
UOL
A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvo de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.
Com a decisão, a Corte Suprema manteve a lei, mas entendeu as consequências são administrativas, deixando de valer a possibilidade de cumprimento de prestação de serviços comunitários. A advertência e a presença obrigatória em curso educativo estão mantidas e deverão ser aplicadas pela Justiça em procedimentos administrativos, sem repercussão penal.
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O registro de reincidência penal também não poderá ser avaliado contra os usuários.
Competência do STF
Durante a sessão, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, rebateu as acusações sobre invasão de competência para julgar a descriminalização. Ontem, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que cabe ao Congresso decidir a questão.
Barroso disse que o Supremo deve decidir o caso porque recebe e julga os habeas corpus de presos. “Essa é tipicamente uma matéria para o Poder Judiciário. Nós precisamos ter um critério para definir se a pessoa deve ficar presa, ou não, ou seja, se nós vamos produzir um impacto dramático na vida de uma pessoa, ou não. Não há papel mais importante para o Judiciário do que decidir se a pessoa deve ser presa, ou não”, afirmou.
Os bancos associados à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) irão padronizar as nomenclaturas dos extratos bancários a partir de 8 de julho. A medida irá abranger inicialmente as várias denominações existentes para as operações de saque e depósito e posteriormente outras operações financeiras serão incluídas.
Arquivo
É mais uma iniciativa do setor bancário para facilitar o dia a dia dos clientes, tornando a compreensão das informações mais acessível, principalmente para aqueles que possuem ou precisam acessar contas bancárias de mais de uma instituição financeira. Veja dois exemplos:
Pela nova nomenclatura, operações como “depósito de cheque no ATM”, que engloba situações em que o cliente deposita cheque nos caixas eletrônicos (ATM) da agência da conta creditada, passam a ser descritas no extrato sob a sigla “DEP CHEQUE ATM”.
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Nas operações de saque, como “saque de dinheiro em espécie no caixa convencional dentro da agência com cartão da conta”, que engloba situações em que o cliente saca dinheiro em espécie no caixa convencional da agência com o cartão da conta, serão impressas nos extratos como “SAQUE DIN CARTAO AG”.
“Atualmente, os bancos usam mais de 4 mil tipos de nomenclaturas diferentes em suas operações, o que gera diferenças significativas entre os bancos para um mesmo tipo de operação financeira. A iniciativa vai universalizar as informações, trazendo mais compreensão ao cliente sobre a operação que ele realizou, além de ampliar o acesso da população aos serviços bancários”, afirma Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.
Assista ao vídeo com Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, comentando sobre o tema:
NE Notícias
A consulta às novas nomenclaturas poderá ser feita no site da Febraban.
Os chamados “ratos de rádio” são figuras conhecidas nos governos estaduais de Sergipe. Esses indivíduos, habituados a participar de programas jornalísticos em diversas emissoras de rádio, têm como objetivo principal promover políticos que os empregam em cargos comissionados ou que lhes pagam uma quantia mensal, geralmente em torno de R$ 2.500,00 (cada).
Imagem gerada com IA|NE Notícias
Além de tecerem comentários positivos sobre seus patrões políticos, esses “ratos” também usam de malandragem para denegrir adversários, recorrendo até mesmo a tão famigerada fake news.
Com a proximidade das eleições, a convocação dessa “turma de ratazanas” já começou, e eles prometem tomar conta das emissoras sergipanas já nos meses de julho e agosto.
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Alguns dos “ratos” se recusaram a aceitar o trabalho, mas a maioria está ativa, manipulando a opinião pública em favor de seus empregadores. A população deve estar atenta a essa prática, que visa influenciar o cenário político de forma desonesta e manipuladora.
A popularidade crescente e ascensão de Machadinho Barbosa têm preocupado seus opositores no município de Canindé de São Francisco, evidenciando uma competitividade amadora, desesperada, indo de encontro à importância de uma campanha limpa e transparente.
Divulgação
“Essas tentativas de barrar nossa caminhada só mostram o desespero dos adversários. Nosso crescimento é resultado do trabalho sério e da confiança que a população está depositando em nossa pré-candidatura”, disse Machadinho Barbosa, em Canindé do São Francisco.
“As varias tentativas de intimidar o povo com mentiras contra nós são infundadas. Nossas atividades são transparentes e dentro da lei”, relata o pré-candidato a prefeito.
Texto de autoria da assessoria do pré-candidato.
Pré-candidata à prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL) repercutiu no plenário da Câmara, o artigo do colunista Habacuque Villacorte. Veiculado no CINFORM, o jornalista afirma que nos bastidores da política não se fala em outra coisa: estão arquitetando a nova versão do marketing do mal, que, terá como um dos principais alvos, a oposicionista Emília Corrêa.
“Marketing do mal é típico da velha política na ganância pelo poder”, dispara Emília – Foto: Gilton Rosas|CMA
Em resposta, e sempre priorizando a transparência, a parlamentar fez um alerta para quem de fato lhe interessa, o povo, e ressaltou que tal atitude é uma prática antiga da velha política que não quer abrir mão do poder. Fazem tudo a qualquer custo.
“Atenção vocês que estão nos observando, povo de Aracaju, tem gente que está se utilizando do poder, usando a máquina, para tirar benefícios, praticando atos desse tipo. É a ganância. O poder pelo poder. É sujo querendo desqualificar a imagem de quem não tem o que esconder para a sociedade”, declarou.
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Fake News
A pré-candidata ainda salientou, que, está atenta sobre artilharias, onde até o recurso de inteligência artificial poderá ser utilizado para disseminar fake news, mas continuará firme na caminhada mostrando suas propostas e no que acredita para uma Nova a Aracaju.
“A quem interessa as fakes new? É muito grave usarem um áudio criando falas que você nunca disse. Eles querem desestabilizar os adversários, só esquecem que quem me protege não dorme. Só digo uma coisa, cada um oferece o que tem, e, eu, Emília, seguirei fazendo a política da forma democrática, apresentando minhas propostas. A lei do retorno virá das mãos, literalmente, do povo”, concluiu.
Assista ao discurso:
CMA
Por: Assessoria de Imprensa da Parlamentar.
A noite de Forró Caju desta quarta-feira, 26, promete ser, como de costume, para lá de especial, com muito arrasta-pé e uma programação musical imperdível na praça Hilton Lopes, localizada entre os mercados centrais da capital.
A música na festa junina mais tradicional de Sergipe começa cedo. No palco Gerson Filho, o cantor Robson do Rojão anima os forrozeiros a partir das 17h, seguido pelo show de Glauber e Forró Siri na Lata. A festa continua com a apresentação da tradicional quadrilha junina, às 20h, trazendo cores e alegria para o público. Antônio Carlos Du Aracaju sobe ao palco às 20h30, seguido por Lourinho do Acordeon às 22h, e Sergival, que comanda a festa a partir das 23h30. A Paroara do Acordeon vai fazer todo mundo dançar com seu show marcado para 1h da manhã.
Felipe Goettenauer|AAN
No palco Luiz Gonzaga, às 20h, Danielzinho Jr sobe ao palco, seguido por Cavaleiros do Forró, às 21h30. Às 23h, é a vez da cantora Joelma animar a festa. Solange Almeida assume o comando às 00h30, garantindo que ninguém fique parado. Tarcísio do Acordeon se apresenta a partir das 2h.
Programação completa da noite:
Palco Gerson Filho
26 de junho – quarta-feira
17h – Robson do Rojão
18h30 – Glauber e Forró Siri na Lata
20h – Quadrilha junina
20h30 – Antônio Carlos Du Aracaju
22h – Lourinho do Acordeon
23h30 – Sergival
01h – Paroara do Acordeon
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Palco Luiz Gonzaga
20h – Danielzinho Jr
21h30 – Cavaleiros do Forró
23h – Joelma
00h30 – Solange Almeida
02h – Tarcísio do Acordeon
Joelma Oficial
Mapa do forró
Reunindo mais de 100 artistas de renome local e nacional, o Forró Caju 2024 está colocando Aracaju no mapa dos destinos para os amantes do forró. O evento, que já entrou para o calendário festivo do país, não só fomenta a economia local, mas também impulsiona o turismo, atraindo visitantes de todos os cantos do Brasil.
Ouça
No Dia Nacional do Diabetes, comemorado nesta quarta-feira (26), o cardiologista Flávio Cure, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Europeia de Cardiologia, chamou a atenção para complicações cardiovasculares que o diabetes não controlado com medicamentos, atividade física e alimentação saudável pode causar. Entre elas, citou hipertensão, infarto do miocárdio, angina de peito, acidente vascular cerebral e aneurisma vascular.
O Diabetes Mellitus é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina no organismo ou de sua incapacidade de exercer adequadamente seus efeitos, causando altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente. Muitas pessoas desconhecem que têm diabetes porque os sintomas dessa doença muitas vezes passam despercebidos.
Agência Brasil / Arquivo
Por isso, Cure, também coordenador do Centro de Estudos do Hospital CopaStar da Rede D’Or, recomendou que as pessoas façam check-ups periódicos com clínico geral, que fará a triagem do paciente. “Todo mundo deve fazer. Um sintoma do diabetes que é muito frequente e que, às vezes, passa despercebido, é que a pessoa começa a ficar com mais sede e urinar mais. Na maioria das vezes, em sua fase inicial, o diabetes tipo 2 é assintomático”, disse o cardiologista à Agência Brasil.
Além de sede frequente e vontade de urinar diversas vezes, os sintomas do diabetes incluem cansaço crônico e falta de energia para atividades corriqueiras, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). “Em homens e mulheres diabéticos, a incidência de infarto agudo do miocárdio e AVC é semelhante, mas representa o dobro quando comparada a pessoas sem diabetes. Em mulheres, o quadro tende a ser mais grave, com maior mortalidade”, alertou Cure.
Segundo o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF, do nome em inglês), o Brasil é o quinto país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos entre 20 e 79 anos, perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. A estimativa da incidência da doença em 2030 chega a 21,5 milhões.
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Dados da Federação Internacional de Diabetes mostram que até 80% dos pacientes com diabetes tipo 2 morrem por causas relacionadas a problemas cardíacos. Em nível global, os índices superam os óbitos decorrentes de HIV, tuberculose e câncer de mama. Flávio Cure insistiu que pacientes com diabetes podem evitar o risco de infarto controlando os fatores de risco, “tentando normalizar o nível de glicose, controlando o nível de colesterol, fazendo exercícios”. Isso sem falar em eliminar o hábito de fumar. “Cigarro faz mal para todo mundo. Não tem sentido fumar hoje em dia”, afirmou.
Nas pessoas diabéticas, a neuropatia autonômica, disfunção que afeta o sistema nervoso simpático e parassimpático, pode causar síncopes, ou seja, desmaios. Outro problema importante é o acidente vascular cerebral (AVC) que, no diabético, pode ser confundido com uma hipoglicemia. “A pessoa fica confusa, com mal estar. Mas a hipoglicemia responde rapidamente à reposição de açúcar e a pessoa volta ao normal”. Cure advertiu ainda para a insuficiência vascular periférica, quando artérias que nutrem os membros inferiores são obstruídas, levando à gangrena e a amputações dos membros inferiores. “Dá problema vascular, os vasos ficam ruins, o sangue não circula, dá gangrena e tem que tirar (o membro). Mas, hoje em dia, se a pessoa se cuidar, não chega a isso.”
O cardiologista lembrou a importância do paciente com diabetes controlar o peso, diminuir o ingesto de carboidratos, exercitar o máximo possível e procurar o médico periodicamente.
TV Brasil
Saúde renal
O presidente da Sociedade de Nefrologia do Rio de Janeiro (Sonerj), Pedro Tulio Rocha, nefrologista do Hospital São Lucas Copacabana, destaca que o aumento dos níveis de açúcar no sangue afeta o organismo de uma forma sistêmica, sobrecarregando, principalmente, os rins. Tanto que é uma das principais causas de doença renal crônica e, por consequência, de transplante desse órgão. Segundo o último Censo Brasileiro de Diálise, de 2023, publicado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, 32% dos pacientes em diálise têm diabetes.
O doutor Pedro Tulio Rocha explicou à Agência Brasil que o diabetes afeta o rim por uma série de fatores. “A glicose em excesso é filtrada pelos rins e é lesiva às células dos túbulos renais e glomérulo (principal unidade de filtração do rim). O diabetes aumenta a deposição de colesterol nas paredes dos vasos. Esse processo é chamado de aterosclerose e o rim, por ser um órgão muito vascularizado, sofre com isto”. Ressaltou que existem também efeitos do diabetes em outros órgãos, como o coração e o fígado, que podem levar a consequências danosas para os rins.
A longo prazo, pode ocorrer doença renal pelo diabetes, levando à doença renal crônica. O presidente da Sonerj observou ainda que o diabetes, junto com a hipertensão, são as principais doenças que levam à necessidade de diálise. Comentou ainda que pode ocorrer lesão renal no pré- diabetes, porém a progressão para doença renal mais avançada se dá com a presença do diabetes já estabelecido.
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Estudo
Estudo publicado recentemente no British Journal of Sports Medicine revela que pessoas que praticam mais exercícios, de intensidade moderada a vigorosa, têm menor probabilidade de desenvolver diabetes mellitus tipo 2, principalmente aquelas com alto risco genético.
Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a doutora Rosita Fontes afirma que a prática de atividades físicas previne e controla os níveis de açúcar quando os músculos estão trabalhando, ou seja, usando a glicose do sangue para produzir energia. Em consequência, a insulina que o corpo fabrica age melhor e as taxas de glicemia diminuem.
A especialista lembra que o exercício físico é sempre saudável, mesmo para quem não pode praticá-lo por períodos mais longos e para quem não emprega tanta intensidade durante a atividade, pois existe o benefício da prevenção do diabetes. Ela recomenda que, para sair do sedentarismo, o indicado é começar com exercícios leves e breves, como pequenas caminhadas, e ir aumentando gradativamente tanto a duração do exercício como sua intensidade.
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Segundo a endocrinologista, o exercício físico também é essencial para quem já tem diabetes (do tipo 2 ou do tipo 1), porque ajuda a controlar a doença, potencializando o tratamento medicamentoso. A médica recomendou que antes de iniciar a prática de exercícios físicos, é importante que a pessoa consulte o médico pois este poderá avaliar, em função das condições físicas do paciente, do peso e de doenças existentes, como poderá se beneficiar das atividades, em que grau elas podem ser praticadas e durante quanto tempo por dia.
Rosita Fontes informou que o diabetes tipo 2 é aquele no qual o pâncreas produz insulina, às vezes até em quantidades aumentadas, mas ela não é adequadamente aproveitada pelo corpo. É o tipo mais frequente, que corresponde a 90% dos casos, com maior incidência em adultos. Já o diabetes tipo 1 costuma ocorrer em pessoas mais jovens; o organismo não consegue produzir a insulina necessária para funcionar adequadamente.
Na 26ª noite do Arraiá do Povo, na Orla da Atalaia, o público vai poder dançar muito ao som da banda sergipana Cuscuz com Leite, que abre as atrações do Palco Rogério, nesta quarta-feira, 26, às 19h. Em seguida, às 21h, o potiguar Dorgival Dantas leva clássicos do forró para os apaixonados pelo ritmo, com sucessos como ‘Destá’ e ‘Eu não Vou mais Chorar’.
Arraiá do Povo – Foto: Isis Oliveira|ASN
Para fechar os shows, a cantora cearense Taty Girl reúne, às 23h, hits dançantes do forró eletrônico para não deixar ninguém parado. Os shows acontecem simultaneamente na Vila do Forró, com apresentações musicais no Coreto da Eneva, que recebe Bobinhos do Forró, a partir das 17h30, e no Barracão da Sergipe, a partir das 18h, com o Corpo Musical da Polícia Militar de Sergipe.
Ainda no Barracão, se apresentam Karla Isabella, às 19h; Grupo as Lavadeira, do município de Lagarto, às 20h30; Guido e Banda Mesa de Forró, às 21h30; e Zeca Agricultor, às 23h.
Arraiá do Povo – Quarta-feira (26 de junho)
Palco Rogério
19h – Cuscuz com Leite
21h – Dorgival
23h – Taty Girl
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Vila do Forró
Coreto da Eneva
17h30 – Bobinhos do Forró
Barracão da Sergipe
18h- Corpo Musical da Polícia Militar de Sergipe
19h – Karla Isabella
20h30 – Grupo as Lavadeiras (Lagarto)
21h30 – Guido e Banda Mesa de Forró
23h – Zeca Agricultor
Ouça
Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (25) descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. O julgamento foi concluído após nove anos de sucessivas suspensões. O número de juízes que votaram a favor e contra a descriminalização ainda não foi oficialmente divulgado.
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Com a decisão, o porte de maconha continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em público, mas as punições definidas contra os usuários passam a ter natureza administrativa, e não criminal. Dessa forma, deixam de valer a possibilidade de registro de reincidência penal e de cumprimento de prestação de serviços comunitários.
A Corte deixou para a sessão de amanhã (26) a definição sobre a quantidade de maconha que deve caracterizar uso pessoal e diferenciar usuários e traficantes. Pelos votos já proferidos, a medida deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis.
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Entenda
O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.
A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.
A maioria dos ministros decidiu manter a validade da lei, mas entendeu que as punições previstas contra usuários não possuem natureza criminal.
Reprodução
Não é legalização
Durante a sessão, o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou que a Corte não está decidindo sobre a legalização da maconha e que o consumo permanece como conduta ilícita.
“Em nenhum momento estamos legalizando ou dizendo que o consumo de drogas é uma coisa positiva. Pelo contrário, nós estamos apenas deliberando a melhor forma de enfrentar essa epidemia que existe no Brasil e que as estratégias que temos adotado não estão funcionando porque o consumo só faz aumentar e o poder do tráfico também”, afirmou.
Votos
O julgamento começou em 2015, quando o relator, ministro Gilmar Mendes, votou pela descriminalização do porte de qualquer tipo de droga. No entanto, após os votos que foram proferidos pelos demais ministros, Mendes restringiu a liberação somente para a maconha, com fixação de medidas para diferencial consumo próprio e tráfico de drogas.
No mesmo ano, votou pela descriminalização somente do porte de maconha, deixando para o Congresso a fixação dos parâmetros.
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Em seguida, Luís Roberto Barroso entendeu que a posse de 25 gramas não caracteriza tráfico ou o cultivo de seis plantas fêmeas de cannabis.
Após pedidos de vista que suspenderam o julgamento, em agosto do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes propôs a quantia de 60 gramas ou seis plantas fêmeas. A descriminalização também foi aceita pelo voto para ministra Rosa Weber, que está aposentada.
Em março deste ano, os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques defenderam a fixação de uma quantidade para diferenciar usuários e traficantes, mas mantiveram a conduta criminalizada, conforme a Lei de Drogas. Novamente, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.
Na semana passada, o julgamento foi retomado com o voto do Toffoli, que abriu uma terceira via. Para o ministro, a Lei de Drogas é constitucional e já descriminalizou o porte. No entanto, Toffoli sugeriu dar prazo para o Congresso definir a quantidade para diferenciar usuário e traficante.
Na sessão de hoje, Toffoli esclareceu seu voto e disse que está com a maioria contra a descriminalização.
Em seguida, Luiz Fux e ministra Cármen Lúcia também votaram pelo reconhecimento da descriminalização.
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (26/6), a Operação Jogo Limpo, para apurar possível manipulação de resultado de partida de futebol, realizada no interior de São Paulo/SP, e válida pelo campeonato brasileiro da série D.
Policiais federais cumprem 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça do Estado de São Paulo/SP, nas cidades de Patrocínio/MG, São José do Rio Preto/SP, São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Tanguá/RJ e Nova Friburgo/RJ.
A partida suspeita foi realizada no início do mês de junho|Polícia Federal
A investigação teve início através de ofício da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), encaminhando relatório da Sportradar, o qual reportou que a movimentação das casas de apostas indicou que os apostadores detinham conhecimento prévio de que determinada equipe viria a perder o primeiro tempo da partida por ao menos dois gols. De acordo com a empresa, 99% da tentativa da rotatividade no mercado de “totais de gols do primeiro tempo” nesta partida foi para tal resultado.
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Durante a partida, verificou-se que a equipe visitante sofreu três gols ainda no primeiro tempo, sendo um deles contra. São alvos da operação integrantes e ex-integrantes de uma das equipes.
Segundo o apurado, determinada empresa teria firmado parceria com um dos clubes e vários jogadores por ela agenciados foram contratados. A investigação visa apurar a influência de tais pessoas no resultado da partida.
Trata-se, em tese, dos crimes contra a incerteza do resultado esportivo, que encontram as condutas tipificadas na Lei Geral do Esporte, com penas de dois a seis anos de reclusão.
Mandados de busca são cumpridos em cidades de três estados|Polícia Federal
A PF atua no caso, mediante autorização expressa do Ministro da Justiça e Segurança Pública, tendo em vista a repercussão nacional do caso, que exige repressão uniforme.
Ressalta-se que a CBF, por meio da sua Unidade de Integridade, colaborou desde o início com as investigações.
Parceria Sportradar e Polícia Federal
A Sportradar é uma companhia privada no ramo de criação e emprego de soluções tecnológicas para serviços de integridade e detecção de fraudes relacionadas a apostas e identificação de manipulação de resultados esportivo, com sede na Suíça. Desde 2005, a empresa desenvolve serviços para ajudar federações esportivas, autoridades estaduais e agências de aplicação da lei em todo o mundo a combater a corrupção no Esporte.
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A Polícia Federal e Sportradar firmaram memorando de entendimento para intercâmbio de informações relevantes ao combate à corrupção no esporte. O acordo de cooperação possibilita que a PF tenha acesso a análises relacionadas à integridade esportiva nos mercados de apostas e indicativos de manipulação de eventos esportivos para auxiliá-la nas investigações de práticas ilícitas suspeitas de vinculação a combinação de resultados.
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