O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (9), em que anuncia a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras ao país norte-americano. Segundo Trump, as tarifas passam a valer a partir do dia 1º de agosto.

Brasil será afetado; Trump impõe taxas sobre aço e alumínio
X|Reprodução

No documento, Trump justifica a medida citando o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Ele também destacou ordens do STF emitidas contra apoiadores do ex-presidente brasileiro que mantêm residência nos Estados Unidos.

“A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma Caça às Bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!”, escreveu Trump.

O presidente norte-americano justifica a medida tarifária citando ainda supostos “ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos”.

A partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas para os Estados Unidos, separada de todas as tarifas setoriais existentes. Mercadorias transbordadas para tentar evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitas a essa tarifa mais alta”, afirmou o presidente norte-americano.

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A manifestação ocorre na mesma semana em que Trump e Lula trocaram críticas por conta da realização da cúpula do Brics, bloco que reúne as maiores economias emergentes do planeta, no Rio de Janeiro. Trump chegou a ameaçar os países do grupo com imposição de tarifas comerciais, o que agora se materializa no caso brasileiro.

Trump prossegue a carta acusando o Brasil de praticar relação comercial injusta com os Estados Unidos.

“Tivemos anos para discutir nosso relacionamento comercial com o Brasil e concluímos que precisamos nos afastar da longa e muito injusta relação comercial gerada pelas tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil. Nosso relacionamento, infelizmente, tem estado longe de ser recíproco. Por favor, entenda que os 50% são muito menos do que seria necessário para termos igualdade de condições em nosso comércio com seu país. E é necessário ter isso para corrigir as graves injustiças do sistema atual”, escreveu Trump

A declaração de Trump contraria os números do fluxo comercial entre Brasil e Estados Unidos. Juntos, os dois países têm um volume de comércio de cerca de US$ 80 bilhões por ano. Ao considerar a balança comercial (exportações menos importações), os Estados Unidos têm superávit de US$ 200 milhões com o Brasil.

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Ainda na carta, Trump ameaça o Brasil em caso de retaliação.

Se por qualquer razão o senhor decidir aumentar suas tarifas, qualquer que seja o valor escolhido, ele será adicionado aos 50% que cobraremos. Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil, que causaram esses déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos. Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional!”, ameaçou.

“Se o senhor desejar abrir seus mercados comerciais, até agora fechados, para os Estados Unidos e eliminar suas tarifas, políticas não tarifárias e barreiras comerciais, nós poderemos, talvez, considerar um ajuste nesta carta. Essas tarifas podem ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo do relacionamento com seu país. O senhor nunca ficará decepcionado com os Estados Unidos da América”, completou o presidente dos Estados Unidos.

Trump ainda determinou a abertura de investigação sobre o que chamou de “ataques contínuos do Brasil às atividades comerciais digitais de empresas americanas” no Brasil.

Até o momento, o governo brasileiro não respondeu à carta de Trump a Lula.


Edição de NE Notícias

Quase seis anos após um grande volume de óleo poluir uma extensa faixa do litoral brasileiro, o Ministério Público Federal (MPF) ainda aguarda que autoridades estrangeiras forneçam informações necessárias ao esclarecimento da origem e dos eventuais responsáveis por um dos maiores desastres ambientais já ocorridos no Brasil.

“Ainda existem incertezas sobre a autoria, com respostas pendentes de autoridades estrangeiras”, informou à Agência Brasil a Procuradoria da República no Rio Grande do Norte, unidade do MPF que conduz a investigação criminal para identificar as causas e os culpados pelo derramamento de óleo.

As primeiras manchas de óleo começaram a surgir no litoral da Paraíba no fim de agosto de 2019. Em pouco tempo, o material poluente atingiu praias, mangues, recifes e costões dos nove estados do Nordeste: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe; além de trechos do litoral do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), “o mais grave crime ambiental ocorrido no litoral” afetou 130 cidades ao longo de cerca de 3,6 mil quilômetros de costa.

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A gravidade da situação forçou a União a acionar, pela primeira vez desde sua criação em 2013, o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC), mobilizando órgãos públicos federais, estaduais e municipais, além das Forças Armadas, para monitorar, conter e recolher toneladas de material contaminado.

O plano, contudo, só foi acionado mais de 40 dias após a constatação das primeiras manchas de óleo próximas às praias. E foi desmobilizado em 20 de março de 2020, embora vestígios do poluente continuassem reaparecendo.

Custos

Como, a princípio, a fonte poluente ou o suposto responsável pelo incidente não foi identificado, o Ibama pediu que a Petrobras também participasse dos esforços de mitigação e limpeza. Na época, a petrolífera informou ao Ibama que, para disponibilizar funcionários e equipamentos, gastaria pouco mais de R$ 43,28 milhões.

A Marinha, por sua vez, calculou que seus custos ultrapassaram os R$ 128,07 milhões. No total, o Ibama calcula que a operação consumiu algo em torno de R$ 187,64 milhões.

Todos os valores citados referem-se à última atualização disponível, de março de 2020, não tendo sido corrigidos pela inflação do último período. E não incluem os gastos de estados e municípios.

Óleo nas praias de Sergipe
Marcos Rodrigues / ASN

Há alguns meses, o governo de Pernambuco informou à Agência Brasil que gastou R$ 9,18 milhões para aliviar os efeitos do derramamento de óleo em sua costa. Informou ainda que já havia pedido à União o ressarcimento deste valor, “sem prejuízo de outras medidas que possam ser adotadas contra os causadores do dano ambiental, se adequadamente identificados”.

Já o governo do Rio Grande do Norte gastou R$ 456 mil para recolher mais de 34 toneladas de resíduos contaminados e minimizar os efeitos do derrame, além de outros R$ 165 mil para que técnicos do Projeto Cetáceos da Costa Branca, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, salvassem os animais litorâneos. Nos dois casos, muitos municípios tiveram que arcar com os processos de limpeza.

Indiciamento

Em dezembro de 2021, a Polícia Federal (PF) encerrou as investigações apontando que uma quantidade incerta de óleo vazou ou foi lançado ao mar pela tripulação do navio petroleiro Bouboulina, pertencente à empresa Delta Tankers, sediada na Grécia

Com base nas provas e nas conclusões reunidas durante as investigações realizadas em parceria com vários órgãos e instituições nacionais e internacionais, a PF indiciou a Delta Tankers; o comandante do Bouboulina, Konstantinos Panagiotakopoulos, e o chefe de máquinas do navio, Pavlo Slyvka, pelos crimes de poluição, descumprimento de obrigação ambiental e dano a unidades de conservação.

O relatório da PF à época apontou custos de R$ 188 milhões como um “valor inicial e mínimo”, pois o total do dano ambiental ainda estava sendo apurado.

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A partir daí, o fato do principal inquérito sobre o caso tramitar em segredo de justiça dificultou que os movimentos sociais, a imprensa e demais interessados se informassem sobre as providências adotadas para punir os responsáveis e indenizar as comunidades afetadas.

“A gente tem enfrentado muitas dificuldades para obter informações. Temos oficiado o MPF constantemente, e nem sempre recebemos respostas”, garantiu Andrea Rocha do Espírito Santo, uma das coordenadoras da campanha Mar de Luta, que reúne organizações de pescadores artesanais e entidades de defesa e promoção dos direitos humanos e socioambientais, além de pesquisadores e ativistas.

Consultado pela Agência Brasil, o MPF também se limitou a responder que, por se tratar de investigação sigilosa, não pode fornecer detalhes sobre as dúvidas que acredita ainda não terem sido esclarecidas acerca da autoria do derrame de óleo ou de quais “autoridades estrangeiras” espera receber informações que ajudem a elucidar o caso.

A Advocacia-Geral da União (AGU), órgão competente para representar a União judicialmente, só revelou que, até o momento, não integra nenhum processo envolvendo a Delta Tankers ou os esforços para reaver parte dos gastos que o Poder Público foi obrigado a assumir.

Já o Ibama informou que, mesmo a PF tendo apontado o navio grego e seus responsáveis como fonte da poluição, não aplicou nenhuma sanção administrativa ambiental ou multa.

“O indiciamento é um ato técnico da polícia e que ocorre durante uma investigação, no qual há indícios de que a pessoa possa ter cometido um crime. Porém, o indiciamento não é suficiente para lavratura de auto de infração pelo Ibama, explicou o órgão.

De acordo com o Instituto, legalmente o caso pode resultar em sanções de até R$ 100 milhões. Se arrecadado, esse valor será destinado ao Fundo Nacional de Meio Ambiente – fonte de financiamento público para projetos socioambientais e iniciativas de conservação e de uso sustentável dos recursos naturais – e para o Tesouro Nacional.

Mesmo não tendo aplicado nenhuma multa, o Ibama já ressarciu ao menos a Petrobras pelos gastos – o equivalente a R$ 39 milhões (valor de 2020) e não os R$ 43,28 milhões inicialmente estimados.

Sigilo

A presidenta da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco, Ingrid Zanella, comentou o fato de o inquérito transcorrer em segredo de justiça.

Especialista em direito marítimo e ambiental, a advogada afirma que, em alguns casos o sigilo é razoável, embora impeça a sociedade de acompanhar a evolução da apuração. 

“O segredo de justiça é justificável quando a publicidade, o compartilhamento de dados sensíveis, pode atrapalhar a investigação, mas deve ser sempre justificado, pois é uma exceção. Neste caso específico, a sociedade não está acompanhando os caminhos que a investigação está percorrendo. Não conhecemos detalhes como, por exemplo, para quais autoridades internacionais o MPF está pedindo informações; quem já foi ouvido; quais evidências os procuradores estão procurando obter para identificar se a empresa indiciada pela PF foi ou não a responsável”, disse Ingrid antes de comentar a resposta da AGU.

“A AGU não deve ser parte em nenhum processo simplesmente porque não há, atualmente, no Brasil, um processo indenizatório pelos danos decorrentes deste, que foi um dos maiores desastres ambientais que já acometeu nosso Brasil”, acrescentou a advogada.

Segundo ela, uma eventual ação de responsabilização civil que cobre reparação pelos danos ao meio ambiente e pelos prejuízos às comunidades atingidas só deve ser ajuizada quando não restarem dúvidas sobre os culpados.

“Se o MPF julgar que as investigações não são contundentes, só será possível responsabilizar atores por omissão no dever de cuidado”, afirmou a advogada, alegando que a punição criminal e civil aos responsáveis contribuiria para dar mais segurança à navegação e ao transporte aquaviário no país.

“Se um fato como este, de repercussão internacional, fica impune, uma das consequências é a fragilização da proteção ambiental no país.”

Dúvidas

Para Andrea Rocha, que além de integrar a campanha Mar de Luta é agente do Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras (CPP), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o imbróglio jurídico revela a dificuldade de punir quem comete um crime ambiental transnacional, especialmente quando isso depende da cooperação internacional.

Óleo derramado na costa litorânea do nordeste brasileiro
Reprodução

“Desde que a PF divulgou suas conclusões, os pescadores e pescadoras vêm manifestando dúvidas e preocupações. Entre outras coisas porque temos poucas informações [oficiais]. Soubemos, por exemplo, que pode haver indícios de que o navio [Bouboulina] chegou ao seu destino carregando o mesmo volume de carga embarcada, mas nenhum órgão nunca nos confirmou se isso ocorreu, nem tivemos acesso ao inquérito, comentou Andrea, destacando que a incerteza que o MPF manifestou a Agência Brasil pode ser de outra natureza.

“Esta é a primeira vez que vejo o MPF revelar que tem dúvidas. Apesar de que algumas ações civis que buscam reparações pelos danos ambientais e riscos à saúde das pessoas foram arquivadas em diferentes estados, como em Pernambuco, por falta de comprovação. Ou seja, de certa forma, parece-nos que o MPF considera que as informações sobre este crime são insuficientes”, avaliou.

Consideramos um absurdo a forma como este crime vem sendo tratado. A resolução deste caso, com a punição dos responsáveis e uma reparação integral às vítimas, deveria ser prioridade máxima para o Estado. Inclusive porque a demora e impunidade potencializam todo tipo de ameaça que as comunidades recebem.”

A gente não consegue sequer calcular o número de pessoas afetadas em mais de mil localidades atingidas pelo óleo. Nem a real dimensão do impacto, pois, até hoje, há comunidades relatando dificuldades. Enquanto o Estado brasileiro parece tratar este caso como um crime simples”, concluiu Andrea.

Andrea também listou as expectativas dos membros da campanha Mar de Luta.

“Queremos o reconhecimento da dimensão desse crime; total recuperação ambiental; reparação socioeconômica às vítimas; proteção aos territórios tradicionais pesqueiros, com o fortalecimento da legislação, para que isso nunca mais ocorra, e as devidas punições aos responsáveis – inclusive aos gestores públicos [federais] que, à época, demoraram a tomar as providências necessárias para evitar que essa tragédia chegasse à dimensão que chegou.”

Comissões

A contaminação de parte do litoral brasileiro pelo óleo foi objeto de ao menos três comissões parlamentares – incluindo a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados, que encerrou seus trabalhos em abril de 2021, sem que seus membros aprovassem um relatório final no qual apontassem responsabilidades e omissões.

Quando a CPI da Câmara foi instalada, em novembro de 2019, a Casa já tinha criado uma comissão externa encabeçada por parlamentares de oposição ao governo do então presidente da República Jair Messias Bolsonaro.

Em um relatório parcial divulgado com apenas um mês de funcionamento, o grupo apontou que, à época, os órgãos federais foram omissos e que o atraso na tomada de decisões reduziu as possibilidades de minimizar os impactos ecológicos e socioeconômicos, entre outras críticas.

O Senado também formou uma Comissão Temporária Externa para acompanhar as ações de enfrentamento à propagação do óleo pelo litoral brasileiro.

O relatório aprovado em novembro de 2022 destacou que o caso se deu em um contexto de “sistemático desmantelamento da estrutura de governança ambiental” do governo federal, o que, segundo os senadores, teria agravado os efeitos do desastre.


Agência Brasil | Edição de NE Notícias

O técnico da seleção brasileira, Carlo Ancelotti, foi condenado nesta quarta-feira (9) pela Justiça da Espanha a um ano de prisão por não declarar impostos sobre receitas de direitos de imagem recebidas em 2014, quando comandava o Real Madrid.

Treinador Carlo Ancelotti
Mohan – Doha Stadium Plus Qatar ⏐ Wikimedia Commons

O italiano de 66 anos, porém, não deve ser preso: segundo a legislação espanhola, penas inferiores a dois anos para crimes não violentos raramente resultam em prisão efetiva para réus primários.

Além da condenação, o treinador terá que pagar uma multa de 386 mil euros, o equivalente a cerca de R$ 2,5 milhões — a bagatela é menos da metade do que ele recebe anualmente no comando da Seleção Canarinho, estimado em 10 milhões de euros.

Ancelotti já foi absolvido de acusação semelhante em outra ocasião. O tribunal entendeu que ele não permaneceu tempo suficiente no país para incorrer em dívidas fiscais naquele período.

UOL

O prefeito afastado de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Palmas após sofrer um infarto na madrugada de terça-feira (8).

Prefeito na UTI após infartar em prisão
Eduardo Siqueira Campos (Podemos) – Foto: Edu Fortes|Secom

Preso desde o fim de junho por suspeita de envolvimento em esquema de vazamento de informações do STJ, Eduardo passou mal no quartel da PM, foi submetido a um cateterismo e recebeu um novo stent na artéria coronária.

O ministro Cristiano Zanin, do STF, concedeu prisão domiciliar ao político devido ao quadro de saúde.

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Entenda

Eduardo Siqueira Campos foi alvo de mandado de prisão preventiva na Operação Sisamnes, que apura suposto esquema de venda e vazamento de decisões judiciais envolvendo agentes públicos e advogados.

A investigação teve origem no assassinato de um advogado no Mato Grosso, cujo celular revelou indícios de comercialização de sentenças em diferentes tribunais, inclusive no STJ.

O prefeito nega envolvimento e afirma não possuir informações privilegiadas.

O Partido dos Trabalhadores (PT) em Sergipe decidiu expulsar Marinaldo Alves Santos, conhecido como Gaguinho, após o militante ser acusado de agredir a fiscal Layanne Carvalho durante as eleições diretas do partido, no último domingo (6), na sede do diretório em Aracaju.

Bandeira do PT rasgada
Google Imagens / Reprodução

Segundo relatos, Marinaldo teria desferido um soco na militante, que registrou boletim de ocorrência na Delegacia Plantonista. O caso é investigado pela polícia.

Gaguinho, filiado ao PT desde 1980 e apoiador do senador Rogério Carvalho — eleito presidente estadual do partido —, foi alvo de repúdio público pela chapa “Militância Presente”, que declarou:

“Nosso compromisso histórico com a defesa dos direitos das mulheres é inegociável. Qualquer membro ou filiado que se desvie desse princípio será responsabilizado política e eticamente.


Com informações de Narcizo Machado

O Palmeiras acertou nesta quarta-feira (9) a contratação do atacante Ramón Sosa junto ao Nottingham Forest-ING. O paraguaio de 25 anos realizou exames médicos, conheceu a estrutura da Academia de Futebol e assinou vínculo válido por cinco temporadas, até o meio de 2030. Segundo o atleta, a grandeza do clube foi preponderante para a sua escolha.

Palmeiras contrata atacante paraguaio Ramón Sosa
Apresentação de Ramón Sosa na Academia de Futebol, em São Paulo – Foto: Fabio Menotti|Palmeiras by Canon

“Estive falando com o Gustavo Gómez na seleção, também conversei com o Flaco. Me falaram muito bem sobre o clube, eu também já conhecia a grandeza do Palmeiras. Muito feliz de estar aqui, de vestir essa camisa pela primeira vez. Acho que essa camisa serviu muito bem em mim”, afirmou.

Me surpreendeu a estrutura, é uma loucura. Fiz um reconhecimento, vi muitas coisas que você não encontra na maioria dos clubes e aqui temos. Isso mostra que é um clube preparado para tudo, sempre crescendo”, completou.

Sosa foi revelado pelo River Plate-PAR, no qual iniciou a carreira profissional em 2020. Na temporada seguinte, foi adquirido pelo Olimpia-PAR, pelo qual foi campeão da Copa do Paraguai e ganhou destaque continental. Em 2022, foi para o Gimnasia La Plata-ARG e, um ano depois, para o Talleres-ARG.

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Registrou bons números no time argentino (além de 17 gols e 12 assistências, foi um dos atletas com mais dribles no cenário nacional) e despertou o interesse do Nottingham Forest-ING, onde chegou em agosto de 2024. Pela Seleção Paraguaia, foi convocado para amistosos em 2022 e participou da Copa América de 2024 nos Estados Unidos.

“Jogo por fora, gosto do mano a mano, de encarar a marcação. Gosto de marcar gols ou dar assistências aos meus companheiros. Podem esperar um jogador que deixa tudo dentro de campo e sempre vai querer ganhar”, afirmou o novo palestrino, que mandou um recado à torcida que canta e vibra: “Família Palmeiras, mando um forte abraço a todos e logo nos vemos no gramado”.

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O atacante será o 13º paraguaio na história do Maior Campeão do Brasil, entrando para um ranking com nomes importantes como, por exemplo, Arce e Gamarra. Depois de Gustavo Gómez, o último paraguaio a estrear pelo clube foi o também atacante Aníbal, que era do Sub-20 e somou uma partida pelo Profissional, na Copa do Brasil de 2020. “Sempre converso com o Gustavo Gómez. Ele me falou muito sobre como é o clube, sobre as pessoas que trabalham aqui, os jogadores. Ele ajudou na minha decisão de vir para cá e, agora que estou aqui, pude ver como é um clube incrível”, finalizou.

Palmeiras

O Verdão conta atualmente com nove estrangeiros em seu elenco: os paraguaios Ramón Sosa e Gustavo Gómez, os argentinos Agustín Giay, Aníbal Moreno e Flaco López, os uruguaios Joaquín Piquerez, Emiliano Martínez e Facundo Torres e o colombiano Richard Ríos.

Confira todos os paraguaios da história do Palmeiras:

Gómez (zagueiro): 351 jogos | 39 gols
Arce (lateral): 241 jogos | 57 gols
Perez (goleiro): 60 jogos | 57 gols sofridos
Gamarra (zagueiro): 57 jogos | 4 gols
Mendieta (meio-campista): 49 jogos | 7 gols
Lucas Barrios (atacante): 45 jogos | 14 gols
Ortigoza (atacante): 42 jogos | 8 gols
Gato Fernández (goleiro): 35 jogos | 22 gols sofridos
Benítez (goleiro): 24 jogos | 12 gols sofridos
Florentín (atacante): 17 jogos | 4 gols
Rivarola (zagueiro): 16 jogos | 0 gol
Román (zagueiro): 16 jogos | 1 gol
Anibal (atacante): 1 jogo | 0 gol

O Confiança lutou bravamente e superou o Vitória por 1 a 0, nesta terça-feira (8), em pleno Barradão, garantindo vaga nas semifinais da Copa do Nordeste 2025. O gol decisivo foi marcado por Rafinha aos 46 minutos do segundo tempo, após jogada de Thiago Santos.

Confiança vence o Vitória no Barradão e avança à semifinal do Nordestão
Luiz Neto|ADC

Com o resultado, o Dragão se tornou o primeiro semifinalista do torneio e agora aguarda o vencedor do confronto entre CSA e Ferroviário, que se enfrentam nesta quarta-feira (9), no estádio Rei Pelé, em Maceió.

O Vitória, eliminado da competição regional, volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro, onde encara o Internacional no próximo sábado, no Beira-Rio.

Confiança retoma o foco na Série C e tem clássico estadual contra o Itabaiana, também no sábado, às 17h, no Etelvino Mendonça.

Veja os melhores momentos de Vitória e Confiança:

GE

NE Notícias, da redação

As apostas das Loterias Caixa aumentam de preços, a partir desta quarta-feira (9). O reajuste alcança as modalidades como a Dupla Sena, Quina, Lotofácil, Mega-Sena, Loteca e Super Sete.

Sorteio das Loterias Caixa
Loterias Caixa|Divulgação

De acordo com a Caixa, o aumento busca ampliar as premiações e fortalecer os repasses sociais, contribuindo para o desenvolvimento do país.

A atualização tem como objetivo manter a sustentabilidade das modalidades, ampliar os valores das premiações e aumentar os repasses sociais que beneficiam milhões de brasileiros”, informa o banco, em comunicado.

Confira abaixo o cronograma de ajuste e os novos valores por modalidade:

ModalidadeNovos ValoresNº do ConcursoAbertura de ApostasSorteio
Dupla SenaR$ 3,002.83209/07/202511/07/2025
QuinaR$ 3,006.77009/07/202510/07/2025
LotofácilR$ 3,503.43909/07/202510/07/2025
LotecaR$ 4,001.20209/07/202514/07/2025
Mega-SenaR$ 6,002.88710/07/202512/07/2025
Super SeteR$ 3,000.72730/07/202501/08/2025


Edição de NE Notícias

O Antagonista informa na manhã desta quarta-feira (9), que o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) apresentou notícia-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a instauração de inquérito para investigar o presidente Lula (PT) e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo.

Deputado pede à PGR inquérito contra Lula e Márcio Macêdo
Macêdo e Lula durante visita à favela do Moinho – Foto: Paulo Pinto|Agência Brasil

A iniciativa ocorre após a participação do chefe do Executivo em agenda na Favela do Moinho, no fim de junho, cuja visita foi viabilizada por uma ONG que, segundo o site Metrópoles, teria ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital).

Veja o que disse o parlamentar:

“Verifica-se que autoridades federais se reuniram com representantes dessa associação em diversas ocasiões nos últimos meses, inclusive para preparar a visita oficial presidencial à comunidade, onde foram anunciadas medidas de realocação de famílias residentes e transformação da área em espaço público.”

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Ainda segundo O Antagnista, o também deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) solicitou a convocação de Márcio Macêdo para prestar esclarecimentos à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados.

Disse Kataguiri:

“Considerando a gravidade dos fatos relatados, é imprescindível que o ministro Márcio Macêdo esclareça os critérios que orientaram a escolha da referida associação como interlocutor do governo federal, bem como as medidas adotadas para apurar os vínculos com o crime organizado e evitar a institucionalização de relações com entidades suspeitas.”

Incertezas no cargo

Responsável pela articulação do governo com movimentos sociais, Márcio Macêdo segue no centro das especulações políticas. Sua permanência na pasta é motivo de dúvidas: não sabe se fica, não sabe se sai.

Havia expectativa de que, após as eleições internas do PT, realizadas no último final de semana, o presidente Lula tomasse uma decisão sobre o destino de Macêdo. Até agora, tudo parece como dantes no quartel de Abrantes.

O Botafogo anuncia Davide Ancelotti como o novo treinador da equipe principal. O profissional italiano assinou contrato nesta manhã com o Clube até o final da temporada 2026. O técnico desembarcou no Brasil hoje pela manhã no Aeroporto do Galeão. Na parte da tarde, o italiano já se apresenta ao elenco no CT para iniciar as atividades sob o comando do Glorioso. 

Davide Ancelotti é do Botafogo
Vítor Silva|BFR

Junto ao treinador, chegam também dois assistentes. O espanhol Luís Tevenet e o britânico Andrew Mangan. Além deles, também se junta à comissão o preparador físico italiano Luca Guerra. 

Auxiliar de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira, Davide também possui passagens por Real Madrid, Bayern de Munique, PSG, Napoli e Everton. A data da entrevista coletiva de apresentação será divulgada posteriormente.

A contratação de Davide Ancelotti representa mais um passo estratégico no fortalecimento do projeto esportivo da SAF, com base em inovação, ambição e protagonismo internacional.

Botafogo TV

O acerto do Botafogo com Davide Ancelotti se sustenta em alguns pilares:

  • Treinador jovem, preparado e com forte ambição de construir seu próprio legado, em total alinhamento com o projeto de desenvolvimento estrutural e esportivo do Botafogo Way;
  • Reconhecimento no mercado internacional como um dos treinadores mais promissores de sua geração;
  • Perfil global, com vivência nos maiores clubes do mundo, atuando como auxiliar técnico de Carlo Ancelotti – atual treinador da Seleção Brasileira;
  • Experiência direta na elite do futebol europeu, tendo trabalhado em gigantes como Real Madrid, Bayern de Munique, Napoli, PSG e Everton;
  • Formação sólida e moderna, com papel fundamental no desenvolvimento da metodologia de treinos utilizada por Carlo Ancelotti;
  • Participação ativa na elaboração de estratégias de jogo em contextos de altíssima exigência competitiva, como Champions League, grandes ligas nacionais e torneios continentais;
  • Representa uma decisão estratégica da diretoria e da holding em apostar na juventude, na inovação e na alta performance como pilares do futuro;
  • Total alinhamento com os valores da SAF Botafogo: ambição, profissionalismo e protagonismo internacional;
  • Reforça o posicionamento do Botafogo como um dos projetos mais modernos, ousados e relevantes do futebol sul-americano.