A médica que até então era famosa na internet, onde acumulava 145 mil seguidores no Instagram, Daniele Barreto está presa sob suspeita de envolvimento na morte de seu marido, o advogado criminalista Lael Rodrigues. Ele foi vítima de uma emboscada em um bairro nobre de Aracaju, morto a tiros no dia 18 de outubro.
Em depoimento à polícia, Daniele descreveu Lael como um “marido amoroso” e revelou que havia recebido um buquê de flores dele uma semana antes do crime.
Daniele e Lael – Reprodução
Essas declarações entraram em conflito com o conteúdo de uma carta que veio a público esta semana, supostamente escrita por Daniele na prisão. Ela desfere uma série de acusações graves contra Lael.
O inquérito policial continua em andamento. Novas informações sobre o caso devem surgir em breve.
Albano Franco foi governador de Sergipe e é um dos homens mais sérios do Estado.
Após um período como governador, Albano retornou à política nacional, exercendo o cargo de deputado federal em 2006, encerrando sua carreira pública ao final do mandato.
Nesta sexta-feira, 22, ele completa 84 anos.
Um homem como poucos!!!
O Internacional derrotou o Vasco por 1 a 0, na noite desta quinta-feira (21) no Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, para permanecer firme na luta para garantir uma posição na classificação final da Série A Campeonato Brasileiro que o classifique de forma direta para a próxima edição da Copa Libertadores.
Ricardo Duarte|Internacional
Com o triunfo fora de casa o Colorado chegou aos 62 pontos, permanecendo na 5ª posição da classificação, a sete pontos do líder Botafogo. Já o Vasco fechou a 34ª rodada do Brasileiro na 10ª posição com 43 pontos após este revés.
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Em uma partida muito equilibrada, com oportunidades de lado a lado, o Inter contou com o oportunismo do meia-atacante Wesley, que, aos 19 minutos do segundo tempo, aproveitou sobra de bola para bater colocado e superar o goleiro Léo Jardim.
Veja os melhores momentos:
GE
Após três horas de audiência, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a validade do acordo de delação premiada do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. O ministro considerou que o colaborador esclareceu as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal (PF) na oitiva realizada na terça-feira (19).
O depoimento foi enviado pelo ministro de volta à PF para complementação das investigações.
Felipe Sampaio|STF
Em entrevista após o depoimento, a defesa de Cid disse que os benefícios da delação foram mantidos e ele prestou os esclarecimentos solicitados.
A oitiva foi conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pela homologação da delação premiada do militar. O conteúdo do depoimento não foi divulgado.
Contudo, de acordo com as investigações da Operação Contragolpe, deflagrada no mesmo dia, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos que tomou conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de jóias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente.
Mauro Cid é um dos 37 indiciados pela PF no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Apuração de @ValdoCruz: de acordo com relatos de pessoas que acompanharam a audiência de Mauro Cid, o saldo foi considerado positivo. Além de confirmar a participação de Braga Netto nas reuniões relacionadas à tentativa de golpe de Estado, o tenente-coronel complicou ainda mais a… pic.twitter.com/LQIzu65E4J
A Polícia Federal (PF) concluiu nesta quinta-feira (21) o inquérito que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
Presidência da República/Divulgação
Em nota divulgada há pouco, a PF confirmou que já encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório final da investigação. Entre os indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa estão Bolsonaro; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Outras 29 pessoas foram indiciadas. São elas: Ailton Gonçalves Moraes Barros; Alexandre Castilho Bitencourt da Silva; Amauri Feres Saad; Anderson Lima de Moura; Angelo Martins Denicoli; Bernardo Romão Correa Netto; Carlos Cesar Moretzsohn Rocha; Carlos Giovani Delevati Pasini; Cleverson Ney Magalhães; Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira; Fabricio Moreira de Bastos; Fernando Cerimedo; Filipe Garcia Martins; Giancarlo Gomes Rodrigues; Guilherme Marques de Almeida; Helio Ferreira Lima; José Eduardo de Oliveira e Silva; Laercio Vergilio; Marcelo Bormevet; Marcelo Costa Câmara; Mario Fernandes; Nilton Diniz Rodrigues; Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho; Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; Rafael Martins de Oliveira; Ronald Ferreira de Araujo Júnior; Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros; Tércio Arnaud Tomaz e Wladimir Matos Soares.
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Segundo a PF, as provas contra os indiciados foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário.
As investigações apontaram que os envolvidos se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência de ao menos seis núcleos: o de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral; o Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado; o Jurídico; o Operacional de Apoio às Ações Golpistas; o de Inteligência Paralela e o Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.
“Com a entrega do relatório, a Polícia Federal encerra as investigações referentes às tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, informou a PF.
Penas Previstas
Golpe de Estado: 4 a 12 anos de prisão;
Abolição violenta do Estado democrático de Direito: 4 a 8 anos de prisão;
Integrar organização criminosa: 3 a 8 anos de prisão.
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Lista dos 37 indiciados pela PF
AILTON GONÇALVES MORAES BARROS
ALEXANDRE CASTILHO BITENCOURT DA SILVA
ALEXANDRE RODRIGUES RAMAGEM
ALMIR GARNIER SANTOS
AMAURI FERES SAAD
ANDERSON GUSTAVO TORRES
ANDERSON LIMA DE MOURA
ANGELO MARTINS DENICOLI
AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA
BERNARDO ROMAO CORREA NETTO
CARLOS CESAR MORETZSOHN ROCHA
CARLOS GIOVANI DELEVATI PASINI
CLEVERSON NEY MAGALHÃES
ESTEVAM CALS THEOPHILO GASPAR DE OLIVEIRA
FABRÍCIO MOREIRA DE BASTOS
FILIPE GARCIA MARTINS
FERNANDO CERIMEDO
GIANCARLO GOMES RODRIGUES
GUILHERME MARQUES DE ALMEIDA
HÉLIO FERREIRA LIMA
JAIR MESSIAS BOLSONARO
JOSÉ EDUARDO DE OLIVEIRA E SILVA
LAERCIO VERGILIO
MARCELO BORMEVET
MARCELO COSTA CÂMARA
MARIO FERNANDES
MAURO CESAR BARBOSA CID
NILTON DINIZ RODRIGUES
PAULO RENATO DE OLIVEIRA FIGUEIREDO FILHO
PAULO SÉRGIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA
RAFAEL MARTINS DE OLIVEIRA
RONALD FERREIRA DE ARAUJO JUNIOR
SERGIO RICARDO CAVALIERE DE MEDEIROS
TÉRCIO ARNAUD TOMAZ
VALDEMAR COSTA NETO
WALTER SOUZA BRAGA NETTO
WLADIMIR MATOS SOARES
Inquérito da PF que indicia Bolsonaro, Braga Netto e mais 35 pessoas repercute entre autoridades políticas. @guibalza traz os detalhes.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou a autoridades e instituições federais documentos e informações relacionados à instalação de um grampo ilegal na carceragem da Superintendência da Polícia Federal no Paraná, onde Alberto Youssef esteve detido em 2014, na primeira fase da Operação Lava Jato.
As informações constam da Petição (Pet) 13045, em que a defesa de Youssef pedia a instauração de procedimento para apurar a suposta atuação do hoje senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), na condição de ex-juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, na instalação do grampo.
VEJA ⏐ Reprodução
A defesa informou nos autos que o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba deu acesso, neste ano, ao HD externo com os áudios e a todos os procedimentos que apuram responsabilidades pelo grampo ilegal. Informou ainda que a mídia sempre esteve guardada na secretaria da Vara, e esse fato foi “estranhamente” omitido dos juízes que substituíram Moro, o que acabou por atrasar em mais de um ano o acesso aos áudios. Essa documentação foi trazida aos autos da Petição no STF.
Em sua decisão, Toffoli observou que o Ministério Público Federal (MPF) não constatou a prática de crimes após sindicância que investigou cinco delegados e um agente da Polícia Federal e pediu o arquivamento da investigação. A medida foi deferida pelo juízo da Vara Federal, e não houve recurso dessa decisão.
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Mas, segundo Toffoli, a apuração administrativa da 13ª Vara Federal não deixa dúvidas de que a captação ambiental ilícita de diálogos de fato ocorreu, envolvendo Youssef e outras pessoas que interagiram com ele enquanto esteve na carceragem da PF em Curitiba. Para isso teriam sido usados equipamentos pertencentes ao patrimônio da União.
Em razão disso, o ministro determinou o envio da PET e dos documentos à Procuradoria-Geral da República (PGR), à Advocacia-Geral da União (AGU), à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Tribunal de Contas da União (TCU), ao Ministério da Justiça, à Diretoria da Polícia Federal e à Presidência do Congresso Nacional. Caberá a essas autoridades e instituições tomar as providências que entenderem cabíveis.
A decisão também levanta o sigilo da PET e de seus anexos.
O Ministério Público de Sergipe, por meio da Promotoria de Justiça de Canindé de São Francisco, realizou audiência com o atual gestor do Município e o Prefeito eleito, além das suas respectivas equipes, para tratar do processo de transição entre a gestão municipal que se encerra em 2024 e a que inicia no próximo ano, 2025.
Promotoria de Justiça de Canindé de São Francisco
Na oportunidade, foram abordados temas pendentes como o pagamento de servidores contratados e precatórios, serviços de abastecimento de água por caminhão-pipa, funcionamento do Hospital Municipal Haydee de Carvalho, oferta de transporte escolar, fornecimento de fármacos na atual administração e convocação de aprovados no concurso. O MP de Sergipe ainda discutiu aspectos práticos e jurídicos do processo de passagem de poder.
Durante a audiência, as partes se comprometeram em colaborar para que a transição ocorra da forma mais tranquila possível. Além disso, firmaram o compromisso de manter os serviços essenciais em funcionamento, honrar o pagamento dos contratos e cumprir efetivamente as cláusulas estabelecidas, sem que haja solução de continuidade.
O inquérito policial sobre o assassinato do advogado criminalista José Lael de Souza Rodrigues Júnior, ocorrido em 18 de outubro em uma emboscada na avenida Jorge Amado, bairro Jardins, em Aracaju, ainda não foi concluído.
Autoridades envolvidas na apuração têm se declarado estarrecidas com os detalhes emergentes do caso.
Advogado José Leal de Souza Rodrigues Jr
A principal suspeita do crime é Daniele Barreto Oliveira, cirurgiã plástica de 46 anos e esposa da vítima, acusada de planejar a morte do marido. Detida, Daniele teria escrito uma carta, cujo teor foi revelado pelo jornal O Globo, contendo acusações contra Lael, alimentando ainda mais as especulações em torno do caso.
Haverá novas revelações sobre o assassinato do advogado.
A cirurgiã plástica Daniele Barreto Oliveira, de 46 anos, principal suspeita de planejar a morte do marido, o advogado criminalista José Lael de Souza Rodrigues Júnior, de 42 anos, escreveu na prisão uma carta de 12 páginas entregue à sua defesa. O conteúdo foi revelado pelo repórter Ullisses Campbell na coluna desta quinta-feira, 21, em O Globo.
Trecho da carta|Reprodução
Nas cartas escritas à mão, Daniele descreve ter sido vítima de abusos sexuais, físicos, psicológicos e patrimoniais cometidos por Lael. Segundo o texto, ele costumava portar armas de fogo e, durante brigas, as apontava para o rosto dela.
Leia o que publicado:
“Ela também relatou que Lael estava envolvido em tráfico de armas e homicídios, tendo participado de transações ilegais que resultaram na morte de um preso recém-libertado.”
Ullisses Campbell
Acusações
A defesa de Daniele forneceu ao jornal O Globo dois vídeos nos quais ela aparece alegando ter sido agredida e ameaçada. Em um deles, Daniele diz: “Acabei de apanhar dele. Ele está me ameaçando”, enquanto Lael surge ao fundo tentando interromper a gravação.
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Apesar de separados, Daniele e Lael ainda viviam sob o mesmo teto e tinham um filho de 12 anos. De acordo com a reportagem de O Globo, o casal teria usado o nome da criança para abrir uma conta bancária destinada a ocultar cerca de R$ 12 milhões de credores.
Também pesa sobre Daniele processos movidos por ex-pacientes insatisfeitos com seus procedimentos estéticos.
Imagem de suposto vídeo entregue por Daniele|Reprodução
Após recomendação do Ministério Público Federal (MPF), o Instituto Federal de Sergipe (IFS) passará a aceitar carteira de identidade (RG) e carteira nacional de habilitação (CNHe) digitais como documentos válidos para identificação de candidatos em qualquer processo seletivo promovido pela instituição. Segundo o MPF, não aceitar os documentos oficiais digitais viola a Lei nº 7.116/1983 e o Decreto nº 10.977/2022.
Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Em ofício, a reitora da instituição de ensino, Ruth Sales, ressaltou que o IFS acatou integralmente a recomendação do MPF. “Já cientificamos os setores internos da necessidade de sua aplicação, no âmbito do Instituto Federal de Sergipe, bem ainda o Instituto Verbena, responsável pela execução do concurso público para Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (PEBTT), em andamento”, completa.
Entenda
Em julho deste ano, um candidato foi impedido de realizar prova de concurso para professor do IFS por apresentar como documento de identificação a CNH digital. Sobre o fato, o IFS e o Instituto Verbena, organizador do certame, informaram ao MPF que, na ocasião, não havia equipamentos para ler o QRCode e verificar a validade do documento. Também informaram que os candidatos deveriam desligar os celulares e colocar dentro da embalagem de plástico de segurança, o que impediria a conferência do documento durante o exame.
Para o procurador da República Victor Riccely, “o edital do concurso do IFS viola leis e decretos federais ao vedar a utilização de documentos de identificação digitais cujas fés públicas são reconhecidas em todo o território nacional”.
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O procurador explica que o uso de equipamentos para a leitura de QR Code é apenas um dos métodos capazes de garantir a segurança, integridade, padronização e validade jurídica de documentos de identificação digitais. “Há outros métodos para confirmar a identidade do candidato, inclusive já utilizados em outros concursos públicos”, finaliza.
Como exemplo, na recomendação, o MPF citou concursos recentes, realizados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Em todos os certames, os documentos digitais foram aceitos para identificar candidatos, conforme previsto na legislação.
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