O Palmeiras concluiu nesta terça-feira (31) a contratação do atacante Paulinho, um dos destaques do Atlético-MG nas últimas temporadas. O jogador de 24 anos firmou vínculo com o Verdão até o fim de 2029 para ser o segundo reforço do Maior Campeão do Brasil nesta janela de transferências – antes, o clube havia acertado com o atacante uruguaio Facundo Torres, do Orlando City-EUA.

“A minha reação à proposta foi como da primeira vez, do primeiro convite do Palmeiras, há alguns anos. Se não me engano, essa foi a terceira ou quarta tentativa do clube. E eu sempre fui muito solícito e grato por esse reconhecimento. É um clube enorme do Brasil e do mundo e eu sei o quanto essa camisa pesa. Estou muito feliz de agora poder representar esse clube que tem tanta história”, afirmou o novo palestrino.

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“Com certeza a disputa do Super Mundial pesou muito na minha decisão. O Palmeiras é um clube enorme e estar em uma competição que será a maior do mundo entre clubes, com o projeto maravilhoso que o Palmeiras tem, chamou a minha atenção e fico feliz de poder fazer parte disso. Aceitei, claro, não só pelo Mundial, mas também pela Libertadores, pelo Brasileiro, pela Copa do Brasil, pelo Paulista, por todos os campeonatos que o Palmeiras entra sempre para vencer”, completou.

Natural do Rio de Janeiro (RJ), Paulinho foi revelado pelo Vasco da Gama e estreou profissionalmente em 2017, aos 16 anos. Rapidamente ganhou espaço no time de São Januário e foi adquirido já no primeiro semestre de 2018 pelo Bayer Leverkusen-ALE, clube pelo qual fez 79 jogos, nove gols e cinco assistências. A volta ao Brasil ocorreu em 2023, para o Atlético-MG. Potente fisicamente, inteligente nas movimentações e eficiente com a bola nos pés, formou uma das melhores duplas de ataque do país com Hulk. Foi campeão mineiro em 2023 e 2024, finalista da Copa do Brasil e da CONMEBOL Libertadores em 2024 e artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2023 com 20 bolas na rede. No geral pelo Galo, foram 120 duelos, 50 gols e 12 assistências.

Palmeiras acerta com atacante Paulinho até 2029
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Na temporada passada, o atacante teve de conviver com dores recorrentes por conta de uma fissura óssea na canela direita e, no início de dezembro, passou por cirurgia. O atleta disse estar evoluindo no tratamento e que ficará à disposição o quanto antes. “Como todos sabem, eu tive uma lesão em 2024 que me atrapalhou em mais da metade do ano. Tive de jogar no sacrifício e isso fez com que eu tivesse de fazer a cirurgia. Mas estou totalmente focado na recuperação, estou avançando muito bem, a cada dia melhor. Acredito que nos primeiros meses de 2025 eu estarei em busca da melhor performance para voltar para o campo, progredindo para estar 100% e poder dar as alegrias que o Palmeiras merece”, comentou.

Paulinho falou também da expectativa de atuar com os novos companheiros e de ser comandado pelo técnico Abel Ferreira. “Conheço alguns jogadores, tive uma troca de ideia na Seleção Brasileira. Já perguntei e conversei com alguns que me falaram muito bem do Palmeiras, da estrutura, do grupo, enfim, do próprio treinador, com quem eu também já tive a oportunidade de conversar e trocar uma boa ideia. Estou muito confiante, estou grato pelo reconhecimento e pela confiança depositada em mim e espero poder retribuir com muitas vitórias, gols e títulos”, finalizou o jogador, que é convocado para a Seleção Brasileira desde a categoria Sub-15, sagrou-se campeão sul-americano Sub-17, disputou a Copa do Mundo Sub-17 e conquistou a medalha de ouro olímpica em Tóquio (JAP). Para a Seleção Brasileira principal, foi convocado no fim de 2023 pelo técnico Fernando Diniz.

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Para boa parte das pessoas, as festas de fim de ano – como Natal e Réveillon – marcadas por grandes celebrações – são momentos de alegria, empolgação e confraternização. Mas parte da comunidade de seres vivos pode viver situações de extremo sofrimento nessas ocasiões, levando a ferimentos severos, sequelas e até mortes, em decorrência dos ruídos causados por rojões e fogos de artifício com estampidos.

Réveillon de 2022 em Aracaju
Felipe Goettenauer/Arquivo Emsurb

As luzes que anunciam o novo ano, uma tradição secular mundo afora, não costumam ser positivas para animais domésticos e silvestres, e nem para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) ou com muita sensibilidade sonora. O assunto é sério, preocupa especialistas, tutores, vítimas e mobiliza autoridades, inclusive o Congresso Nacional, que analisa um projeto de lei para proibir artefatos pirotécnicos que emitem sons muito altos.

Os animais possuem um alcance auditivo muito superior ao dos seres humanos. No caso dos cães, por exemplo, eles conseguem ouvir sons até quatro vezes mais distantes que a audição e em frequências muito mais altas. Além disso, segundo especialistas, eles não compreendem a origem do barulho, o que agrava a sensação de perigo. É como se estivessem diante de uma ameaça iminente, sem possibilidade de fuga ou proteção.

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“Os fogos com estampidos causam grande sofrimento aos animais devido à sua audição extremamente sensível. Eles conseguem captar frequências sonoras que nós não percebemos, e o barulho repentino e alto dos fogos é interpretado como uma ameaça. Isso pode gerar reações como medo extremo, pânico e até dor física. Muitos entram em desespero, tentando fugir, o que pode causar acidentes graves, como quedas ou enforcamento em coleiras. Em casos extremos, animais com problemas cardíacos ou respiratórios podem até sofrer colapsos fatais”, descreve o professor Neander Oíbio, mestre e profissional em medicina veterinária.

Impacto abrangente

Uma pesquisa do Grupo Petlove, divulgada há pouco mais de uma semana, mostra que a maioria dos animais domésticos tem medo de fogos de artifício e reage de alguma forma. O levantamento ouviu cerca de 1,2 mil tutores em todo o país.

Segundo os números, 72,7% dos tutores entrevistados apontaram que os pets tentam se esconder em algum local mais seguro quando ouvem fogos, 58,1% se mostram assustados ou “perdidos” no ambiente e 52,3% apresentam tremores decorrentes desta situação de pânico. Tentativas de fuga e busca por colo dos humanos aparecem em seguida, em 37,2% e 36,1% dos casos, respectivamente.

TV Cultura

Na zona rural de Planaltina, região administrativa do Distrito Federal, a ativista Andréia Maia e sua família mantêm o Instituto Arca de Noé, um abrigo temporário para pets abandonados, que atualmente conta com cerca de 400 cachorros e 100 gatos.

“Já perdemos dois animais que ficaram convulsionando por causa do barulho do fogos no ano novo”, relata. “Costumamos entrar nos canis, tentamos tranquilizar, mas pouco funciona”, acrescenta. Mesmo na zona rural, mas próximo de centros urbanos, o uso de rojões e fogos ocorrem, com pouco que se possa fazer. “Ligamos no 190 [Polícia Militar] nem aqui eles aparecem”, protesta.

No DF, uma lei de 2020 proíbe a comercialização, o manuseio, a queima e a soltura de fogos de artifício ou artefatos pirotécnicos com ruídos, com exceção daqueles que tenham efeitos visuais sem sonoridade, ou com uma menor intensidade (até 100 decibéis). Além de ser prática ilegal, a comercialização configura crime do artigo 253 do Código Penal, com pena máxima de dois anos de detenção.

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Especialistas ouvidos pela reportagem apontam que o impacto dos estampidos varia entre as espécies da fauna e, claro, entre humanos, de acordo com o perfil. Os caninos costumam demonstrar medo de forma mais visível, com latidos, choros ou tentativas de fuga. Já os gatos tendem a se esconder e podem apresentar alterações comportamentais mais sutis, mas não menos preocupantes.

“Os gatinhos sofrem muito com o ruído e as ‘explosões’ dos fogos de artifício, pois acreditam ser uma situação de perigo. Logo, correm para se salvar, o coração dispara forte. Muitos se perdem de casa, outros se ferem gravemente, e há os que não resistem e vêm a óbito, infartam por causa da descarga pesadíssima de adrenalina e afins no organismo”, relata a professora Juliane Araripe, que coordena a organização Maternidade Felina, uma rede de protetores voluntários independentes, com atuação em Brasília, que trabalha no resgate, acolhimento e encaminhamento de doação responsável de gatos. O coletivo tem atualmente 150 animais abrigados. 

Sofrimento silvestre

As aves estão entre as espécies mais afetadas, porque são extremamente sensíveis a ruídos altos, podendo sofrer ataques cardíacos pelo estresse, abandonar os ninhos e perder a orientação de voo, se chocando contra árvores e outros obstáculos. Em ambientes rurais, animais de criação, como cavalos, bovinos e galinhas, podem entrar em desespero, resultando em ferimentos e também óbitos.

“Mamíferos e répteis podem entrar em estado de pânico, se escondendo em locais inadequados, o que os deixa mais expostos a predadores ou acidentes. Além disso, fogos com estampidos repetidos alteram os padrões naturais de comportamento, como alimentação, reprodução e migração. Isso gera impactos a longo prazo no equilíbrio ambiental. É importante lembrar que, diferente dos animais domésticos, os silvestres não têm quem intervenha para minimizar seu sofrimento”, alerta o médico veterinário Neander Oíbio. Em áreas de proteção ambiental, som alto é considerado crime ambiental e passível de multa.

Autistas e transtorno sensorial

Aos 34 anos, a autônoma Mila Guimarães, de Belo Horizonte, lembra do sofrimento causado pelo barulho dos rojões, ou “foguetes”, como são chamados em Minas Gerais. Autista nível 2 e também diagnosticada com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ela relata uma vida inteira vivendo momentos de pânico em época de ano novo e outros momentos de celebrações públicas.

“O que eu posso falar sobre os fogos com estampido é que são extremamente perturbadores, me deixam desnorteada, me dão ansiedade, medo, uma tristeza. Eu já fui parar várias vezes no hospital”, conta. “Minha mãe me diz que desde pequena eu perguntava sobre esses fogos e a resposta dela era que era uma tradição. Para quem é autista, como eu, essa resposta nunca foi adequada. Não é que porque seja uma tradição que tenha que ser sempre a mesma coisa, pode haver adaptações para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com os ruídos. Não entendo porque ainda existem fogos de artifício com estampido sendo usados nesses momentos”, acrescenta.

Terapia Ocupacional|Reprodução

“O autismo, por si só, já traz sensibilidade, especialmente sensibilidade auditiva. E essa sensibilidade, assim como o próprio autismo, responde a um espectro, que pode variar desde um pouco de incômodo em ambiente mais ruidoso até não suportar estar em um ambiente em que as pessoas estão falando, conversando, mesmo ouvir sons a distância”, esclarece a médica psiquiatra Ana Aguiar, ela própria uma pessoa neurodivergente, também com autismo, e uma das pioneiras no diagnóstico e acompanhamento de pessoas no espectro do autismo na fase adulta.

“Quando um estalido desse ocorre, muitas sensações podem ser percebidas em autistas, desde cefaleia, sensação de agulhadas na cabeça, sensação desorientação, e essa é muitíssimo perigosa, porque se a pessoa não foi orientada ao longo da vida sobre o que que ela tem sensibilidade, ela não saberá como agir nesse momento”, argumenta a médica.

Campanha contra o estampido

Além do DF, outras unidades da federação, como Goiás e Amapá, além de cidades como São Paulo, Campo Grande, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba possuem legislações que proíbem fabricação e venda de fogos de artifício com estalido acima de determinado volume sonoro.

Cachorros
Rawpixel / Pexels

Em outubro deste ano, o Senado Federal aprovou um projeto de lei, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que proíbe, em todo o território nacional, a fabricação, o comércio, o transporte, o manuseio e o uso de fogos de artifício de estampido e de artefatos pirotécnicos que produzam ruídos. Fogos destinados à exportação ficam de fora desse veto. Pela proposta, a empresa que descumprir a legislação estará sujeita à multa de até 20% sobre o faturamento bruto. Quem utilizar os produtos poderá ser multado ainda entre R$ 2,5 mil e R$ 50 mil. O texto agora está em análise na Câmara dos Deputados.

Em ação que busca garantir celebrações mais inclusivas e respeitosas, o Instituto Cultural e do Bem-Estar Animal (ICBEM), que atua em Brasília, lançou ampla campanha de conscientização contra o uso de fogos de artifício com ruídos. Além de cobrar fiscalização da legislação local, a campanha também promove o uso de fogos de baixo estampido, sem causar danos à saúde e ao bem-estar de pessoas e animais. “Fogos luminosos oferecem um espetáculo igualmente bonito e mais inclusivo, alinhando tradição com responsabilidade social”, afirma Gleison Willy, presidente do instituto.

Orientações

Enquanto a garantia de celebrações livres de estampidos dos fogos ainda é uma realidade distante, especialistas dão orientações sobre como prevenir ou minimizar o impacto desses ruídos. No caso dos petos, é importante preparar um ambiente seguro dentro de casa para o animal.

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“Crie um espaço onde ele se sinta protegido, com acesso a cobertores ou a um local fechado, como um cômodo pequeno. Sons mais suaves, como uma música relaxante ou o som da TV, podem ajudar a mascarar o barulho dos fogos. Em casos mais graves, o tutor deve buscar orientação veterinária”, recomenda o veterinário Neander Oíbio.

Algumas terapias comportamentais e medicamentos que ajudam a reduzir a ansiedade dos bichinhos nesses momentos. E outra medida é contenção é o uso de faixas de compressão ou “roupas calmantes”, que dão uma sensação de segurança ao animal.

No caso de pessoas com muita sensibilidade auditiva, a dica da psiquiatra Ana Aguiar é de preparação e previsibilidade. “Se você está em uma festa de ano novo e sabe que vai ter fogos de artifício, prepare-se o máximo possível, sobre quanto tempo vai durar, a distância que você estará desse ruído, se ouvirá muito ou pouco e o quanto você suporta. É fundamental conhecer o próprio corpo e os limites”, observa.

De seis anos para cá, Mila Guimarães, que é autista, diz que sempre usa fones de ouvido com cancelamento de ruído. Assim, ela aprecia as luzes dos fogos sem se incomodar com os estrondos. Essa também é uma recomendação de Ana Aguiar. Como alternativa aos fones de ouvido, há tampões intra-auriculares que podem ser úteis para reduzir o impacto dos estalidos sonoros dos fogos.

Ministério do Esporte regulamenta modalidades esportivas autorizadas para apostas de quota fixa
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O Ministério do Esporte publicou, nesta terça-feira (31/12), no Diário Oficial da União, uma portaria que regulamenta as modalidades esportivas e entidades de prática esportiva autorizadas para apostas de quota fixa em eventos reais de temática esportiva. A medida detalha as modalidades elegíveis e define critérios claros para a inclusão de novos esportes, em conformidade com a legislação vigente.

A lista contempla esportes reconhecidos por organismos internacionais como o Comitê Olímpico Internacional (COI), o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e o Comitê Internacional de Desportos para Surdos (ICSD). Também estão autorizadas modalidades de grande popularidade no Brasil, esportes equestres regulamentados e os e-Sports reconhecidos pelo COI.

Além disso, a portaria proíbe apostas em competições esportivas de caráter não profissional, eventos exclusivamente voltados para atletas menores de idade e categorias de base, garantindo a proteção e integridade das práticas esportivas.

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Para o ministro do Esporte, André Fufuca, a regulamentação representa um marco na gestão das apostas esportivas no país. “Com essa medida, avançamos na organização do mercado de apostas esportivas, promovendo transparência, segurança jurídica e maior controle das modalidades envolvidas. Isso fortalece o esporte como um todo e protege nossos atletas e entidades esportivas.”

Ainda segundo o ministro, o trabalho foi elaborado com base em estudos aprofundados sobre práticas internacionais. O objetivo é garantir uma abordagem abrangente que contemple o maior número possível de modalidades esportivas, evitando que os apostadores recorram a plataformas ilegais no mercado clandestino.

O secretário nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte, Giovanni Rocco Neto, também destacou a importância da portaria. “Essa iniciativa do Ministério do Esporte estabelece um ambiente regulatório mais claro e eficiente, ao mesmo tempo em que prioriza a integridade esportiva e o reconhecimento das modalidades por entidades oficiais”, afirmou o secretário.

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“Paralelamente, estamos empenhados em criar e fortalecer as estruturas de fiscalização das apostas, assegurando a integridade das competições e combatendo a manipulação de resultados. A nova portaria reflete esse compromisso, ao mesmo tempo em que protege o ambiente esportivo e fomenta a legalidade no setor”, complementou Giovanni.

A lista de modalidades esportivas será atualizada continuamente pelo Ministério do Esporte, que avaliará a inclusão de novos esportes com base em regulamentações e reconhecimentos emitidos por entidades desportivas oficiais.

A portaria entra em vigor em 1º de janeiro de 2025, com exceção do artigo 6º, que será aplicado a partir de 1º de janeiro de 2026.

➥ Confira a integra da Portaria MEsp N.º 125, de 30 de dezembro de 2025.

Brasil volta ao pódio feminino da São Silvestre
Núbia de Oliveira (45) chega na terceira posição na pisputa da 99ª Corrida Internacional da São Silvestre – Paulo Pinto|Agência Brasil

A brasileira Nubia de Oliveira Silva, natural de Campo Formoso (BA), conseguiu alcançar o pódio da tradicional corrida internacional de São Silvestre, chegando em terceiro lugar, com o tempo de 53 minutos e 24 segundos. Ela conseguiu alcançar o pódio após ter ultrapassado a atleta da Tanzânia, Anastazia Dolomongo, que completou a prova com o tempo de 53m29. Desde 2021 o Brasil não chegava entre as três melhores colocações.

Já a também brasileira Tatiane Raquel da Silva chegou na quinta colocação, com o tempo de 53m51.

A prova foi vencida pela queniana Agnes Keino, com o tempo de 51m25. Na segunda posição chegou a também queniana Cynthia Chemweno, com o tempo de 52m11.

O Brasil não sobe ao topo do pódio da São Silvestre desde 2006, quando Lucélia Peres foi campeã.

Orla da Atalaia em Aracaju
Arthuro Paganini | ASN

A noite de Réveillon será de calor, céu nublado e chuvas isoladas nas capitais do país. É o que prevê o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Quem vai passar a virada do ano no Rio de Janeiro e na maior parte das cidades do Nordeste – Salvador, Aracaju, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal e Fortaleza) – o guarda-chuva pode ser dispensado. Apesar das nuvens, não previsão de chuva. Mas a hidratação vai ser fundamental: temperaturas máximas devem variar entre 30 e 32ºC.

Teresina e São Luís são exceções no Nordeste, com alguma possibilidade de chuva isolada durante a noite. Mas as temperaturas máximas devem ficar acima dos 30º C também. O cenário se repete em quase todo o país: calor, muitas nuvens, chuvas isoladas e possibilidade de trovoadas. É o caso das demais capitais do Centro-Oeste, do Norte, do Sudeste e de Porto Alegre.

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Na Região Sul, Curitiba e Florianópolis têm situações um pouco distintas, porque as temperaturas máximas ficam abaixo da média nacional: 25 e 26º C, respectivamente. O mesmo ocorre em São Paulo (27º), Belo Horizonte (26º) e Brasília (28º). Por outro lado, Boa Vista, em Roraima, chama a atenção para o valor alto da temperatura máxima prevista para a noite de Réveillon: 38ºC.

Previsão da semana

O Inmet divulga a previsão de chuvas para o período entre 30 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro de 2025. Na Região Norte, áreas de instabilidade associadas ao calor e à alta umidade provocam pancadas de chuva ao longo da semana, com acumulados acima de 30 mm. As chuvas podem superar 80 mm em áreas pontuais do Amazonas, Pará e sul do Tocantins. No Amapá, há previsão de acumulados superiores a 100 mm. No norte do Pará e em grande parte de Roraima, os acumulados de chuva deverão ficar abaixo de 20 mm.

Na Região Nordeste, a previsão indica que na faixa leste e norte da região, há possibilidade de chuvas fracas. Na maior parte do interior, o tempo permanecerá quente e com baixa probabilidade de chuva. No oeste da Bahia, do Piauí e Maranhão, espera-se acumulados acima de 40 mm.

INMEt

Na Região Centro-Oeste, as instabilidades continuam com a atuação de um canal de umidade, favorecendo a persistência das chuvas ao longo da semana em Goiás e Mato Grosso do Sul. Estão previstos acumulados acima de 80 mm em áreas do Mato Grosso e Goiás, podendo atingir 150 mm em algumas localidades. No Mato Grosso do Sul o tempo inicia firme no começo da semana, com áreas de instabilidades se formando a partir de 1º de janeiro, que favorecem acumulados acima de 50 mm no norte do estado.

Na Região Sudeste, estão previstos acumulados acima de 70 mm em quase toda região ao longo da semana. As exceções são grande parte de São Paulo, norte de Minas Gerais e sul do Rio de Janeiro, onde os valores ficarão abaixo de 50 mm. Pontualmente, os acumulados podem ultrapassar 100 mm em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Na Região Sul, a semana começará com instabilidades e possibilidade de chuvas ao longo da semana, mas acumulados abaixo de 20 mm. As chuvas serão mais expressivas no leste de Santa Catarina e Paraná, com acumulados acima de 40 mm. No sudoeste do Rio Grande do Sul e noroeste do Paraná, os valores estarão abaixo de 10 mm.

Climatempo
Brasileiro chega em 4º lugar na São Silvestre
Johnatas de Oliveira Cruz chega em 4º lugar – Foto: Paulo Pinto|Agência Brasil

Mais uma vez, os africanos mostraram domínio na mais tradicional prova de rua do Brasil: a Corrida Internacional de São Silvestre. No masculino, a prova foi vencida pelo queniano Wilson Too, que completou a corrida com o tempo de 44 minutos e 21 segundos.

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O segundo lugar foi conquistado por Joseph Panga, da Tanzânia, com o tempo de 44m51. Já a terceira posição é do também queniano Reuben Poghisho, que terminou com o tempo de 45m26.

O melhor brasileiro na prova foi Johnatas de Oliveira Cruz, que chegou na quarta posição, colado no queniano, com o tempo de 45 minutos e 32 segundos. O quinto colocado foi o queniano Nicolas Kiptoo Kosgei, com 45m41.

A última vez que o Brasil conquistou a São Silvestre no masculino foi em 2010, com a vitória de Marilson Gomes dos Santos.

CNN
Fluminense acerta a contratação de Joaquín Lavega
Marcelo Gonçalves|Divulgação

O Fluminense acertou nesta segunda-feira (30/12) a contratação do atacante Joaquín Lavega. O uruguaio de apenas 19 anos, que estava no River Plate-URU, se apresentou no CT Carlos Castilho, realizou exames médicos e assinou vínculo em definitivo com o Tricolor até o fim de 2029.

“Estou muito feliz e orgulhoso, me sinto muito realizado e disposto a dar tudo por esta camisa”, disse o jogador, que completou: “O Fluminense é um grande clube. Recebi ótimas referências. Quando me disseram sobre a possibilidade de vir para cá não pensei duas vezes e estou muito contente de estar aqui”.

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Lavega foi um dos grandes destaques da última edição do Campeonato Uruguaio. O jovem jogador marcou 11 gols e deu quatro assistências em 35 jogos. O jogador foi convocado pelo técnico Marcelo Bielsa para defender a Seleção do Uruguai nas partidas contra Peru e Equador pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

Capitão da equipe, o atacante vai defender o Uruguai no Sul-Americano Sub-20, que será disputado entre os dias 23 de janeiro e 16 de fevereiro de 2025, no Peru. Ele se apresentará ao Fluminense logo após o torneio.

FICHA TÉCNICA

Nome completo: Joaquín Lavega Colzada
Data e local de nascimento: 03/02/2005, Montevidéu (URU)
Posição: Atacante
Último clube: River Plate-URU

Emília Corrêa e Ricardo Marques
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Nesta quarta-feira, 1º de janeiro, às 17h, no Teatro Tobias Barreto, a cidade de Aracaju viverá um momento histórico com a posse da prefeita eleita e diplomada Emília Corrêa. Pela primeira vez, uma mulher assume o cargo máximo do Executivo municipal, em um evento solene que celebra também os 170 anos da capital sergipana. A cerimônia será transmitida pela TV Câmara Aracaju (canal aberto 5.3), pelo YouTube e pelo Instagram da Câmara Municipal (@CMAracaju).

O evento marca um feito inédito na história política de Aracaju: dois vereadores eleitos, Emília Corrêa e seu vice, Ricardo Marques, transitam diretamente do Legislativo para o Executivo. Além da posse, a solenidade inclui a transmissão de cargo e a outorga da Comenda da Ordem do Mérito Serigy, em grau Grão-Mestre, à nova prefeita.

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A cerimônia será presidida pela Mesa Diretora do Legislativo, que abrirá a sessão em nome do povo aracajuano. Uma comissão especial de vereadores acompanhará a prefeita e o vice ao plenário, ao som de uma apresentação musical da banda oficial.

O ponto alto do evento será o discurso de posse de Emília Corrêa, no qual ela deverá apresentar sua visão para o futuro de Aracaju e reiterar seu compromisso com o povo.

A História de Emília Corrêa

Nascida em Lagarto, Sergipe, em 28 de julho de 1962, Emília é filha de José Corrêa Sobrinho e Orlette Corrêa Santos. Aos 16 anos, mudou-se para Aracaju para concluir os estudos e formou-se em Direito pela Faculdade Tiradentes. Desde 1988, dedicou-se à Defensoria Pública, onde permaneceu por mais de 30 anos, ajudando a população mais vulnerável.

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Com uma trajetória marcada pela defesa dos direitos humanos, Emília ocupou cargos como Corregedora Geral e Secretária Geral da Defensoria Pública de Sergipe, além de Conselheira da OAB/SE. Foi também professora de Direito Constitucional na UNIT e pioneira na comunicação jurídica, apresentando programas de rádio e TV que traduziram temas do Direito para o público de forma acessível.

A jornada política de Emília começou em 2012, quando se candidatou pela primeira vez à Câmara de Vereadores de Aracaju, conquistando uma suplência. Em 2016, foi eleita vereadora, reeleita em 2020 com a segunda maior votação, e destacou-se pela criação de 80 leis, incluindo a Procuradoria da Mulher na Câmara Municipal.

Em 2022, participou de sua primeira campanha majoritária como candidata a vice-governadora de Sergipe. Dois anos depois, ao lado de Ricardo Marques, Emília foi eleita prefeita de Aracaju no segundo turno, com 165.924 votos.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve o bloqueio das emendas de comissão apresentadas pelo Senado Federal, ressalvando as que tenham tido reserva de recurso (empenho) até o dia 23 deste mês. A decisão foi tomada no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 854 e das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 7688, 7695 e 7697.

Em 23/12, o ministro determinou o bloqueio dessas emendas e requereu informações da Câmara dos Deputados sobre o procedimento adotado para sua aprovação. Em resposta, a Câmara defendeu a validade do ato e alegou que o Senado também teria procedido da mesma forma nas emendas constantes do Ofício 220/2024, de 18/12/2024, que direciona as indicações ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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Em sua decisão, Dino observou que, apesar de ter individualizado responsabilidades entre os líderes partidários em relação a cada indicação de emenda de comissão, o Senado não apresentou as atas de aprovação dessas indicações. Segundo o ministro, isso leva a uma “contradição visceral”. “Como empenhar uma ‘emenda de comissão’ cuja indicação do beneficiário e o valor a ser a ele repassado não foram aprovados pela Comissão?”, indagou.

Nas informações encaminhadas ao STF, o Senado pediu que as emendas de comissão fossem autorizadas até esta terça-feira (31), prazo final para liberação dos recursos, e se comprometeu a aprová-las nas respectivas comissões na volta do recesso parlamentar, em fevereiro. O pedido foi rejeitado pelo ministro Dino.

Para o relator, o controle pela comissão não é um mero detalhe, pois todos os senadores têm a mesma possibilidade de apresentar emendas no processo legislativo orçamentário. Dino reiterou que é incompatível com a Constituição Federal a existência de “voto de liderança” (ou algo similar), como havia no passado, assim como o procedimento de transformar a “emenda de comissão” em “emenda de líder partidário”.

A exceção para liberação de emendas não alcança as que constam do Ofício 220/2024, que o ministro considerou nulo.

Leia a íntegra da decisão.

CNN Brasil
Mega da Virada: site Loterias Caixa tem fila de espera para apostar
Capitura de tela Caixa Econimica

O site da Caixa Econômica Federal destinado a apostas online em loterias oficiais, o Loterias Caixa, apresenta desde o começo fila de espera para os clientes que querem apostar.

Ao entrar no site, a reportagem da Agência Brasil recebeu a mensagem de que a previsão para conseguir realizar apostas era de mais de uma hora.

Na página virtual, a mensagem sobre a disponibilidade do serviço é a seguinte: “Você está em uma sala de espera virtual. Por favor, aguarde. Você logo poderá acessar a aplicação. Horário previsto para entrar no Loterias Online: mais do que uma hora”.

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A demora no acesso ocorre devido ao aumento das apostas na Mega-Sena da Virada. A edição especial tem sorteio anual, sempre no dia 31 de dezembro, e atrai milhões de apostadores que sonham com o prêmio milionário, habitualmente, muito superior aos de sorteios regulares.

No aplicativo Caixa para smartphones, disponível para correntistas do banco público, as apostas estão em pleno funcionamento.

Lentidão

O aplicativo Loterias Caixa também apresentou fila de espera para apostas online e, em alguns momentos, ficou inacessível.

As apostas ainda podem ser realizadas em qualquer uma das 13 mil unidades lotéricas espalhadas pelo país. Mas no centro de Brasília, a casa de apostas Lotérica 2000 também tem apresentado instabilidades e lentidão na plataforma de apostas na tarde de hoje. Informações confirmadas pela atendente da unidade, Antonia Vidal. “Está lento, mas quem está na fila está conseguindo finalizar as apostas. Todo ano é assim. Tem uma correria para fazer uma ‘fezinha’ nos dias que antecedem a Mega da Virada”.

Mega-Sena da Virada
Marcello Casal Jr ⏐ Agência Brasil

Em resposta à Agência Brasil, a Caixa admitiu que foi identificada instabilidade em seus canais digitais para apostas lotéricas devido à grande demanda.  O banco ainda informou, em nota, que está atuando para normalizar os serviços.

Mega da Virada

Esse ano, a Mega da Virada 2024 tem prêmio recorde estimado em R$ 600 milhões para quem acertar as seis dezenas. De acordo com a instituição financeira, também serão premiadas as apostas que acertarem cinco e quatro números.

Diferentemente dos concursos regulares da Mega-Sena e de outras loterias da Caixa, o prêmio não acumula. Caso nenhum jogador acerte as seis dezenas sorteadas, apostadores que acertarem cinco dezenas dividirão o valor do prêmio.

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Para apostar, o interessado deve escolher pelo menos seis números dentre os 60 disponíveis no volante de aposta. Os jogos poderão ser feitos até as 18h desta quarta-feira, em  lotéricas credenciadas de todo o país, pelo Internet Banking, pelos aplicativos Loterias Caixa e Caixa, além do portal Loterias Caixa. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.

Os apostadores também podem participar de bolões oficiais para aumentar as chances de acertar as seis dezenas milionárias.

Sorteio ao vivo

As emoções do sorteio oficial poderão ser conferidas ao vivo, às 20 horas, desta quarta-feira (31), pela televisão e pela internet, no Youtube da Caixa. Haverá transmissão em tempo real também no perfil das Loterias Caixa na rede social Facebook.