Juazeirense e Confiança desempenharam um confronto equilibrado e de poucas emoções neste sábado (7), no Estádio Adauto Moraes, encerrando a fase de grupos da Copa do Nordeste 2025 [vídeo mais abaixo].

Confiança empata e vai às Quartas da Copa do Nordeste
ADC Confiança

O empate por 0 a 0 foi suficiente para garantir ao Confiança a classificação às quartas de final. A equipe sergipana enfrentará o Vitória, líder do Grupo A, na próxima fase da competição.

Mesmo com um jogador a menos desde o primeiro tempo, após a expulsão de Eduardo Moura, o Confiança segurou o resultado e confirmou sua vaga entre os oito melhores do torneio regional.

Com o resultado, o time azulino terminou na quarta colocação do Grupo B. Já a Juazeirense, sem chances de avançar, se despediu da competição.

Veja os melhores momentos:

GE

Com informações de Futebol Sergipano

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou neste sábado (7) que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) comece a cumprir, de forma definitiva, a pena de 10 anos de prisão pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro converteu, de preventiva para definitiva, a prisão da parlamentar.ebcebc

Escultura A Justiça, em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes, em Brasília
STF

Moraes também notificou a perda de mandato da deputada. O magistrado determinou que o STF envie à Câmara dos Deputados a documentação do julgamento, para que a Mesa Diretora da Casa declare a extinção do mandato de Zambelli.

Na decisão, publicada na tarde deste sábado, o ministro ordenou ainda que a Secretaria Judiciária do STF encaminhe ao Ministério da Justiça e Segurança Pública os documentos necessários para pedir a extradição da deputada.

Na sexta-feira (6), a Primeira Turma do STF, por unanimidade, formou maioria para manter a condenação da parlamentar e do hacker Walter Delgatti Netto.

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A decisão de Moraes, na prática, reforça o trânsito em julgado (quando não cabem mais recursos) da condenação de Zambelli, que buscava recorrer da sentença de 10 anos de prisão, inelegibilidade e pagamento de multa de R$ 2 milhões. Com a decisão, o cumprimento de pena fica imediatamente certificado, sem a necessidade de esperar a publicação do acórdão (decisão colegiada) sobre o caso.

Condenação

Há quase um mês, a Primeira Turma do STF condenou, por unanimidade, Zambelli a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.

Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli foi a autora intelectual da invasão e procurou Delgatti para executar o crime, com objetivo de inserir nos sistemas do CNJ um mandado de prisão falso e em aberto contra Moraes, entre outras manipulações ilegais.

Jornal da Record

O PGR relacionou os crimes à incitação de atos antidemocráticos e escreveu que eles foram cometidos visando a obtenção de “vantagem midiática e política” e “com o fim de prejudicar a credibilidade e o regular funcionamento do Poder Judiciário”.

Na ocasião, todos os ministros da Primeira Turma seguiram o voto do relator, Moraes, que considerou Zambelli e Delgatti culpados pela prática dos crimes de invasão de dispositivos informáticos e falsidade ideológica.

Porte de arma

Carla Zambelli responde a outro processo criminal no STF. Em agosto de 2023, ela virou ré no Supremo pelo episódio em que sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022.

A perseguição começou após Zambelli e Luan trocarem provocações durante ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo.

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Até o momento, o Supremo registrou placar de 6 votos a 0 para condenar a parlamentar a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto. No entanto, um pedido de vista do ministro Nunes Marques adiou a conclusão do julgamento.

Fuga

Duas semanas após ser condenada a 10 anos de prisão, a deputada deixou o Brasil para fixar residência na Europa.

Em entrevista na terça-feira (3), ela evitou revelar em que país estava, limitando-se a dizer que escolheu a Europa por já ter cidadania italiana e, por isso, não poder ser mandada de volta ao Brasil.

Zambelli foi incluída na lista de procurados pela Interpol, agência internacional que facilita a cooperação entre polícias de diferentes países, e pode ser presa fora do Brasil.


Com informações da Agência Câmara de Notícias

Os interessados em fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 ganharam mais tempo para se inscrever. O Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), prorrogou o prazo de inscrição até 13 de junho. O mesmo prazo vale para os pedidos de atendimento especializado e para uso de nome social. As inscrições devem ser feitas exclusivamente na Página do Participante.

Estudantes conferindo detalhes do Enem
Valter Campanato|Agência Brasil

Com a mudança, algumas datas do cronograma também foram atualizadas, mas os dias de aplicação das provas permanecem os mesmos: 9 e 16 de novembro.

Cronograma atualizado do Enem 2025:

  • Inscrições: até 13 de junho
  • Pagamento da taxa: até 18 de junho
  • Solicitação de tratamento por nome social: até 13 de junho
  • Atendimento especializado: até 13 de junho
  • Resultado dos pedidos: 20 de junho
  • Recursos sobre solicitações: 23 a 27 de junho
  • Resultado dos recursos: 4 de julho
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Ministério da Educação

A participação no exame exige inscrição, inclusive para candidatos isentos da taxa. Ter conseguido isenção ou justificado ausência em 2024 não garante inscrição automática. Quem esqueceu a senha do Gov.br pode recuperá-la pela própria plataforma.

Certificação do ensino médio

A partir de 2025, o Enem volta a permitir a certificação de conclusão do ensino médio e proficiência parcial para maiores de 18 anos. Para isso, o candidato deve sinalizar essa intenção no ato da inscrição e atingir no mínimo 450 pontos em cada área e 500 na redação.

Inscrição simplificada para rede pública

Concluintes do ensino médio em escolas públicas terão dados pré-preenchidos no sistema. No entanto, é necessário confirmar a inscrição, escolher a língua estrangeira (inglês ou espanhol) e finalizar o processo. Esses candidatos terão isenção automática da taxa e não receberão boleto.

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Valor e formas de pagamento da taxa

A taxa de inscrição é de R$ 85 para candidatos não isentos e pode ser paga até 18 de junho. Os meios disponíveis são boleto bancário, Pix (via QR Code), cartão de crédito ou débito em conta (conforme o banco).

Provas em cidades do Pará terão datas diferentes

Nos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba (PA), as provas ocorrerão em 30 de novembro e 7 de dezembro, devido à realização da COP30. Candidatos dessas cidades podem optar por fazer as provas nas datas regulares escolhendo outro município durante a inscrição.

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Programa Pé-de-Meia

Estudantes do 3º ano do ensino médio que realizarem os dois dias de prova receberão uma parcela extra de R$ 200 por meio do programa Pé-de-Meia. Todos os beneficiários do programa foram isentos da taxa de inscrição.

Sobre o Enem

O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, utilizado no Sisu, Prouni e Fies, além de servir como critério de seleção em universidades públicas e privadas. Também é aceito por diversas instituições em Portugal, graças a convênios com o Inep.

Para garantir participação, os candidatos devem concluir a inscrição dentro do novo prazo e ficar atentos às orientações oficiais.

Acesse o edital do Enem 2025

Acesse o edital do Enem 2025 em Libras


Com informações do Ministério da Educação

Na manhã de sábado (7), uma ambulância pegou fogo na BR-235, próximo à entrada de Aracaju.

Ambulância pega fogo na entrada de Aracaju
Reprodução

As chamas tomaram conta do veículo, que pertencia à prefeitura de Laranjeiras e transportava uma paciente em tratamento de hemodiálise. O motorista percebeu o cheiro de queimado e imediatamente parou no acostamento, conseguindo retirar a passageira a tempo.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e controlou o incêndio.

Em nota, a prefeitura informou que o veículo passava por manutenções regularmente e trata-se de um caso isolado. A causa do incêndio ainda será investigada pelas autoridades.

Veja as imagens:

Após uma série de paralisações dos trabalhadores da limpeza urbana e irregularidades na coleta de lixo na capital, a Prefeitura de Aracaju rescindiu o contrato emergencial devido à insatisfação com a prestação de serviço da empresa Renova Ambiental. Um novo contrato emergencial foi criado, enquanto segue em andamento a licitação definitiva para o serviço.

Trabalhador da limpeza cruza os braços
Emsurb

Veja na íntegra as medidas adotadas pela gestão municipal, conforme nota oficial:

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), informa que rescindiu, de forma unilateral, o contrato emergencial de coleta de lixo com a empresa Renova Ambiental.

A decisão foi tomada em razão da falta de regularidade e da má prestação dos serviços, mesmo após sucessivas notificações emitidas pela administração municipal. Diante da situação e com o compromisso de não deixar a população desassistida, a Prefeitura adotou medidas imediatas para garantir a continuidade da coleta de resíduos.

Para isso, foi firmado um novo contrato emergencial com a empresa sergipana Ramac Empreendimentos Ltda.

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A administração municipal reforça que está empenhada em concluir, com a maior brevidade possível, o processo licitatório definitivo, por entender que essa é a solução estrutural e permanente para a coleta de lixo na cidade.

Ressalta ainda que o novo contrato emergencial foi firmado com base em critérios técnicos e legais, assegurando a continuidade dos serviços com qualidade e segurança durante o período de transição.

Importante destacar que a atual gestão recebeu o serviço de coleta de lixo operando em caráter emergencial e, desde então, vem atuando com firmeza para viabilizar a licitação e garantir maior estabilidade e eficiência na prestação do serviço.

Prefeitura de Aracaju

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta sexta-feira (6) a venda de três marcas de azeites. De acordo com a agência reguladora, todos os lotes das marcas devem ser apreendidos e retirados do comércioebcebc

Pessoa segurando garrafa com azeite
Ministério da Agricultura

Veja abaixo as marcas proibidas:

  • Azeite de oliva da marca SERRANO, que traga em sua rotulagem como importadora a empresa INTRALOGÍSTICA DISTRIBUIDORA CONCEPT LTDA. – CNPJ: 72.726.474/0002-07.
  • Azeite de oliva extravirgem da marca MÁLAGA, que traga em sua rotulagem como importadora a empresa CUNHA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. – CNPJ: 34.365.877/0001-06.
  • Azeite da oliva extravirgem da marca CAMPO OURIQUE, que traga em sua rotulagem como importadora a empresa JJ – COMERCIAL DE ALIMENTOS LIMITADA – CNPJ: 37.815.395/0001-90.

Os produtos apreendidos tinham CNPJ encerrado, inexistente ou com falhas cadastrais, tiveram resultados insatisfatórios em laudos de laboratórios e origem desconhecida ou ignorada

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Com a proibição, as marcas não podem ser vendidas, distribuídas, fabricadas, importadas ou divulgadas

Os consumidores não devem utilizar esses produtos. Como se trata de alimentos com origem desconhecida, não é possível ter nenhuma garantia da qualidade e da própria composição dos produtos”, diz nota da Anvisa. 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou, nesta sexta-feira (6), um alerta para o risco que a ingestão de oito marcas de azeite de oliva já desclassificadas por fraude representa para a saúde dos consumidores.

As autoridades sanitárias determinaram o recolhimento dos lotes considerados impróprios para o consumo humano depois que técnicos do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária identificaram a presença de outros óleos vegetais misturados ao azeite.

Caso algum consumidor tenha adquirido um dos produtos desclassificados, a orientação é que não o utilize e procure o estabelecimento onde o adquiriu a fim de pedir sua substituição, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

Tem novidade no Mengão! Trata-se do meio-campista Jorginho, que estava no Arsenal (ING). O atleta de 33 anos assinou contrato com o Mais Querido até julho de 2028 e já reforçará o elenco na Copa do Mundo de Clube da FIFA. No Flamengo, o jogador estampará o número 21 em sua camisa [veja vídeo mais abaixo].

Jorginho é do Mengão!
Divulgação

Natural de Imbituba, em Santa Catarina, Jorginho deixou o Brasil ainda nas categorias de base, em 2008, para atuar no Hellas Verona, da Itália. No país europeu, obteve a cidadania italiana e se destacou pelo Napoli, onde permaneceu por quatro temporadas e conquistou a Copa da Itália e a Supercopa da Itália.

Em 2018, transferiu-se para o Chelsea, da Inglaterra, onde brilhou por cinco temporadas. Foi campeão da Liga Europa de 2019 diante do Arsenal e, em 2021, venceu a Supercopa da UEFA, sendo eleito o melhor jogador da decisão. Também integrou o elenco que venceu o Mundial de Clubes da FIFA disputado em 2022, como campeão da temporada 2020/21.

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No início de 2023, Jorginho se transferiu para o Arsenal, clube que defendeu até o fim da última temporada europeia. Pela seleção italiana, conquistou a Eurocopa 2020.

O primeiro compromisso de Jorginho com o Manto Sagrado será na Copa do Mundo de Clubes. O Rubro-Negro estreia na competição contra o Espérance, da Tunísia, no dia 16 de junho, às 22h (de Brasília), na Filadélfia. A DAZN transmitirá todos os jogos do Mundial ao vivo.

E não perca! Jorginho, o novo reforço do Mengão, será apresentado oficialmente neste sábado (7), no CT George Helal. Acompanhe ao vivo na Flamengo TV!

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou, nesta sexta-feira (6), um alerta para o risco que a ingestão de oito marcas de azeite de oliva já desclassificadas por fraude representa para a saúde dos consumidores.

Garrafas de Azeite
Ministério da Agricultura e Pecuária|Divulgação

As autoridades sanitárias determinaram o recolhimento dos lotes considerados impróprios para o consumo humano depois que técnicos do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária identificaram a presença de outros óleos vegetais misturados ao azeite.

“As análises confirmaram que os produtos não atendem aos requisitos da Instrução Normativa nº 01/2012, que estabelece os padrões de identidade e qualidade do azeite de oliva”, informou o ministério.

A pasta alerta que a comercialização dos lotes desclassificados configura uma infração grave e que os estabelecimentos que mantiverem os itens à venda podem ser responsabilizados.

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Caso algum consumidor tenha adquirido um dos produtos desclassificados, a orientação ministerial é que não o utilize e procure o estabelecimento onde o adquiriu a fim de pedir sua substituição, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

Denúncias sobre a comercialização desses produtos podem ser feitas pelo canal oficial Fala.BR, informando o nome e o endereço do local de venda.

Confira, a seguir, a lista das marcas desclassificadas:

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Mapa divulga alerta sobre marcas de azeite de oliva desclassificadas por fraude

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região confirmou a condenação de uma estudante de psicologia e da Universidade Federal de Sergipe por fraude no sistema de cotas raciais. A decisão obriga a aluna a indenizar a instituição e determina à UFS a criação de uma vaga adicional para candidatos cotistas.

Universidade Federal de Sergipe em Aracaju
Universidade Federal de Sergipe / Divulgação

Confira os detalhes completos da sentença na nota do MPF:

O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação definitiva de uma estudante do curso de psicologia por fraude ao sistema de cotas raciais na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Além da aluna, a própria instituição de ensino também foi condenada, em decisão confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), a repor a vaga indevidamente ocupada com uma nova oportunidade para candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas (PPI), conforme previsto na Lei de Cotas.

Segundo a decisão judicial, a estudante deverá pagar à universidade o equivalente ao valor da mensalidade de um curso privado de psicologia no estado de Sergipe (R$ 800,00), multiplicado pelos meses em que esteve irregularmente matriculada na UFS, acrescido de juros e correção monetária. A aluna também foi condenada ao pagamento de R$ 5 mil por danos morais coletivos, valor que será destinado ao Fundo de Direitos Difusos.

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Já a Universidade Federal de Sergipe deverá criar uma vaga adicional específica para candidatos cotistas pretos, pardos ou indígenas, no curso de psicologia, como forma de compensar a vaga ocupada indevidamente.

A sentença não determinou o cancelamento da matrícula da estudante porque, durante o processo, a aluna solicitou à universidade seu desligamento do curso. A medida não impediu que a ação do MPF prosseguisse, tendo em vista que os danos causados à política de cotas já estavam consolidados.

De acordo com o MPF, a UFS falhou no exercício de seu dever de fiscalizar as cotas raciais e, mesmo depois de receber mais de 180 denúncias de fraude, em 2020, demorou a adotar providências, o que permitiu que diversos estudantes que se beneficiaram indevidamente das cotas raciais avançassem nos cursos de graduação.

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Ao julgar o caso, o TRF5 entendeu que a universidade contribuiu para o problema porque “permaneceu durante muito tempo inerte”, somente instaurando apurações “muito tempo depois da recomendação do MPF, baseada em diversas denúncias de fraude”. A ausência de comissões de heteroidentificação durante muitos anos foi considerada como um fator que agravou o cenário.

Fiscalização

Em casos semelhantes, o MPF tem atuado em todo o país para proteger o sistema de cotas raciais, buscando responsabilizar não apenas os estudantes que cometem fraude, mas também as instituições que deixam de adotar medidas adequadas de controle e fiscalização.

Em maio de 2023, uma sentença semelhante também determinou a condenação de uma estudante do curso de medicina por fraude às cotas raciais na UFS. Na ocasião, além da perda da vaga, a aluna foi condenada a pagar indenização à universidade e ao Fundo de Direitos Difusos. A atuação do MPF nesses casos visa preservar a efetividade das ações afirmativas, fundamentais para promover a igualdade racial e o acesso à educação superior para grupos historicamente marginalizados.


Ministério Público Federal em Sergipe

Todos os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram nesta sexta-feira (6) por rejeitar um recurso da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) contra sua condenação a 10 anos de prisão por invasão aos sistemas eletrônicos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). ebcebc

O julgamento começou às 11h em sessão virtual da Primeira Turma do Supremo, colegiado responsável pelo julgamento. 

Carla Zambelli durente coletiva no salão verde da Câmara dos Deputados – Brasília (DF) 02/08/2023
Lula Marques|Agência Brasil

Os ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino seguiram integralmente o voto de Moraes, relator do caso, para quem o recurso de Zambelli teve “caráter meramente protelatório”, ou seja, o objetivo somente de atrasar o fim definitivo da ação, o chamado trânsito em julgado, quando não há mais possibilidade de recurso, e o consequente cumprimento da pena. 

“Assim, considerando o caráter manifestamente protelatório do presente recurso, evidenciado pela mera reprodução de argumentos anteriormente apresentados, é de rigor a certificação do trânsito em julgado”, votou Moraes. 

Trânsito em julgado

Ainda segundo a decisão, o trânsito em julgado e o cumprimento de pena ficam certificados de imediato, sem necessidade de se esperar a publicação do acórdão (decisão colegiada) sobre o caso. 

Com isso, a prisão preventiva de Zambelli – determinada por Moraes após ela ter deixado o país depois de ser condenada – deve ser convertida em prisão para o cumprimento de pena. 

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A sentença condenatória prevê, ainda, a perda imediata do mandato da deputada, de acordo com a jurisprudência do Supremo. O entendimento da maioria dos ministros é de que – por ser a condenação de prisão superior ao máximo de faltas permitidas ao parlamentar – o Judiciário pode determinar a medida. 

Ainda assim, a perda do mandato em si depende de ato declaratório da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

A Primeira Turma negou também um recurso de Walter Delgatti, hacker que executou a invasão aos sistemas do CNJ por ordem de Zambelli. Ele confessou o crime e entregou a mandante. 

Delgatti foi condenado a 8 anos de 3 meses de prisão. A sentença determina ainda que os dois paguem R$ 2 milhões, solidariamente, em danos materiais e morais coletivos. 

UOL

Fuga 

O recurso foi protocolado no STF antes de Carla Zambelli fugir para a Itália para evitar o cumprimento da pena. No início desta semana, ela saiu do Brasil com destino aos Estados Unidos. Na manhã de ontem (4), a deputada chegou em Roma, onde deve permanecer. Ela tem dupla cidadania.

A prisão para cumprimento de pena deve minimizar as alegações de perseguição política contra a deputada e facilitar o embasamento jurídico para um eventual pedido de extradição.

Após a fuga, o advogado Daniel Bialski deixou a defesa da deputada. Moraes determinou que a defesa seja feita pela Defensoria Pública da União (DPU). 

Em casos semelhantes, a Justiça italiana autorizou a extradição de cidadãos de dupla nacionalidade, como o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão.

Condenação 

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou a deputada Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrido em 2023. 

Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli foi a autora intelectual da invasão e procurou Delgatti para executar o crime, com objetivo de inserir nos sistemas do CNJ um mandado de prisão falso e em aberto contra Moraes, entre outras manipulações ilegais.

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O PGR relacionou os crimes à incitação de atos antidemocráticos e escreveu que eles foram cometidos visando a obtenção de “vantagem midiática e política” e “com o fim de prejudicar a credibilidade e o regular funcionamento do Poder Judiciário”.

Na ocasião, todos os ministros da Primeira Turma seguiram o voto do relator, Moraes, que considerou ambos culpados pela prática dos crimes de invasão de dispositivos informáticos e falsidade ideológica. 

Porte de arma

Carla Zambelli responde a outro processo criminal no STF. Em agosto de 2023, Zambelli virou ré no Supremo pelo episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022.

A perseguição começou após Zambelli e Luan trocarem provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo.

Até o momento, o Supremo registrou placar de 6 votos a 0 para condenar a parlamentar a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto. No entanto, um pedido de vista do ministro Nunes Marques adiou a conclusão do julgamento.