Em uma noite muito fria em Caxias do Sul, o Palmeiras derrotou o Juventude por 3 a 0, neste sábado (21) no estádio Alfredo Jaconi, e entrou de vez na luta pela liderança do Campeonato Brasileiro.

Após este triunfo, e com a rodada ainda incompleta, a equipe comandada pelo técnico português Abel Ferreira assumiu, ao menos momentaneamente, a vice-liderança da competição com 12 pontos. Já o Juventude permanece na zona do rebaixamento, agora na 18ª posição com seis pontos.

O Verdão começou muito bem o confronto, pois em sua primeira oportunidade clara já abriu o marcador. Aos oito minutos do primeiro tempo Dudu recebeu na ponta direita e cruzou para a entrada da área, onde Zé Rafael chegou batendo com categoria para vencer o goleiro César.

Melhor na partida o Palmeiras ampliou aos 30 minutos, quando Rony aproveitou bate e rebate na área adversária para apenas escorar para o fundo do gol com muito oportunismo.

Mas quem deu números finais ao placar foi Gabriel Menino, já aos 46 do segundo tempo, quando levantou uma bola venenosa na área que acabou enganando César e morrendo no fundo do gol.

Empate na Vila Belmiro

Outra equipe de São Paulo a entrar em campo neste sábado foi o Santos, que empatou em 0 a 0 com o Ceará na Vila Belmiro. O resultado foi polêmico, pois o Peixe teve um gol do atacante de Léo Baptistão mal anulado.

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A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) alerta que a pandemia de covid-19 impactou a realização de transplantes no Brasil. Em 2021, o índice de transplante renal de 22,4 pmp (número de transplantes por milhão de pessoas) ficou 26% abaixo da taxa anterior à pandemia. Para incentivar a doação de rim e esclarecer os procedimentos, a entidade médica lançou nessa semana a campanha “SBU pela doação de órgãos”.ebcebc

Quando os rins param de funcionar, o paciente deve se submeter a sessões de hemodiálise, cuja periodicidade pode variar de duas a sete vezes por semana, dependendo do caso do paciente. Cada sessão pode durar de três a cinco horas.

De acordo com a SBU, para uma melhor qualidade de vida, o transplante renal pode ser indicado em muitos casos. A insuficiência renal pode ocorrer devido a problemas como diabetes, pressão alta, inflamação nos vasos que filtram o sangue, doença renal policística, doença autoimune e obstrução do trato urinário, entre outros.

Segundo o presidente da SBU, Alfredo Canalini, a campanha foi criada devido à necessidade de conscientizar a população sobre a doação de órgãos, principalmente no que diz respeito a doadores falecidos.

“Especificamente nós, urologistas, sabemos a importância tanto do diagnóstico precoce da doença renal, com a dosagem de creatinina no sangue e o exame de urina, como do atendimento da demanda dos renais crônicos na fila de espera para um transplante renal”, disse.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), houve diminuição no número de doações de órgãos e de transplantes devido à pandemia. Segundo a ABTO, 15.640 pacientes ingressaram na lista de espera por um rim em 2021, dos quais 3.009 faleceram.

“Isso ocorreu principalmente pelo aumento na contraindicação ao transplante na época, pois não se sabia da potencialidade de transmissão do vírus”, afirmou o coordenador do Departamento de Transplante Renal da SBU, John Edney dos Santos.

Transplante renal

O transplante renal é indicado para pacientes com diagnóstico de insuficiência renal crônica, principalmente aqueles em diálise.

“No Rio de Janeiro, temos em torno de 13 mil pacientes em diálise e 1.500 na fila de transplante. No Brasil, há algo em torno de 150 mil em diálise e somente 20% deles na fila. E, por lei, todo paciente em diálise tem que ser informado sobre a possibilidade da realização do transplante”, disse Canalini.

Morador da capital paulista, o autônomo Zelandio dos Santos Araújo, de 37 anos, fez transplante de rim há sete anos. Ele tem glomerulosclerose segmentar e focal familiar, doença que provoca insuficiência renal.

Essa síndrome também afetou duas irmãs de Araújo. Uma delas perdeu a função renal e acabou morrendo e a outra ainda faz diálise e está à espera de um transplante de rim.

Araújo conta que começou o tratamento medicamentoso em 2001. “Essa doença vai reduzindo a função renal silenciosamente. Muita gente tem essa doença e não sabe. O sintoma dessa doença é se a urina começa a espumar muito porque está perdendo proteína pela urina”.

Em 2009, ele teve falência renal e começou a fazer diálise três vezes por semana. “Foi muito difícil me adaptar, mas acabei ficando seis anos na hemodiálise”.

No ano de 2015, Araújo recebeu um rim de doador falecido. “O transplante foi muito bem-sucedido. Com o transplante, ganhei uma nova qualidade de vida. Eu ficava refém. Hoje tenho uma vida normal, consigo praticar atividade física”.

Como doar?

Para que o transplante renal seja realizado, é necessário verificar por meio de exames a compatibilidade entre doador e receptor para que haja menos chances de rejeição. É preciso ter mais de 18 anos e estar em boas condições de saúde.

A doação pode ser feita por doadores vivos ou falecidos. No caso de doadores vivos, é mais comum entre parentes consanguíneos de até quarto grau e cônjuges. Caso o doador não seja um parente próximo, é necessária autorização de um juiz. É possível viver bem com apenas um rim. Nas primeiras 24 horas após a cirurgia, o doador pode sentir dores, que passam com medicação. No dia seguinte, o doador pode começar a caminhar e após cerca de uma semana são retirados os pontos. A alta geralmente é concedida três dias após a cirurgia.

Para receber o órgão de um doador falecido, o paciente deve estar inscrito no Cadastro Técnico Único do Ministério da Saúde. O cadastramento é feito pela equipe médica de transplante responsável pelo atendimento. 

A distribuição de órgãos doados é controlada pelo Sistema Nacional de Transplante do Ministério da Saúde e pelas Centrais Estaduais de Transplantes.

A equipe que realiza o transplante renal é multidisciplinar. Participam do procedimento o nefrologista, urologista, cirurgião vascular, cirurgião geral e anestesista. Outros especialistas de suporte, como intensivista e radiologista, também podem ser chamados.

Quem quiser que seus órgãos sejam doados após a morte, deve avisar a família para que ela possa autorizar o procedimento médico de retirada.

Diante de um público de mais de 51 mil pessoas no Maracanã, o Flamengo venceu o Goiás por 1 a 0 neste sábado (21) e, pelo menos momentaneamente, respira mais aliviado após uma semana turbulenta no comando do Rubro-Negro. O gol da vitória foi marcado pelo atacante Pedro, no primeiro tempo. O clube da Gávea vai a nove pontos, ocupando provisoriamente a 11ª posição na tabela do Campeonato Brasileiro.

O Flamengo entrou em campo pressionado, mesmo tendo se classificado às oitavas de final da Libertadores durante a semana. O motivo da controvérsia – além da sequência de quatro jogos sem vencer e a 16ª colocação no Brasileirão – foi o desencontro entre o técnico português Paulo Sousa e o goleiro Diego Alves, que se recupera de uma pubalgia.

Ciente da necessidade de um bom resultado, o Rubro-Negro imprimiu um ritmo de domínio das ações no Maracanã, enquanto o Goiás buscava uma bola no contra-ataque. A estratégia do Flamengo deu frutos logo aos 16 minutos. Gabriel Barbosa encontrou belo passe para Matheuzinho na direita, que cruzou e encontrou Pedro em ótimas condições dentro da área. O centroavante teve apenas que escorar para marcar.

Embora tivesse o controle da partida – chegou a ter uma vantagem de 10 a 1 em finalizações em determinado ponto da segunda etapa – o Flamengo não conseguia transformar a superioridade de volume em uma margem maior no placar. Sujeito ao acaso, o Rubro-Negro esteve muito perto de sofrer o empate na reta final do jogo. Aos 44 minutos, em jogada rápida, o lateral Apodi surgiu completamente livre à frente do goleiro Hugo, mas a finalização, já dentro da área, foi por cima do gol.

Ao fim da partida, a torcida ofereceu vaias e gritos de “olê, olê, olê, Mister” (em referência ao ex-técnico Jorge Jesus) ao invés de aplausos pela vitória. Time e torcedores terão outros dois encontros esta semana no Maracanã. Primeiro na terça-feira (24), no encerramento da primeira fase da Libertadores, diante do Sporting Cristal (Peru). Depois no domingo (29), no clássico com o Fluminense, pelo Brasileiro.

Já o Goiás, que tem oito pontos na tabela, descansa até o próximo sábado, quando recebe o Bragantino, pela Série A. Curiosamente, três dias depois os times voltam a se enfrentar, porém desta vez em confronto válido pela Copa do Brasil (o Goiás perdeu por 2 a 1 em casa na partida de ida).

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A mudança de comando do MDB em Sergipe, para o ex-governador Jackson Barreto deixa o partido sem proporcionais para as eleições deste ano.

Clóvis Silveira considera “muito estranho tudo isso”. Ele contava com a direção da legenda em Sergipe, com o comando político ficando com o senador Rogério Carvalho (PT), pré-candidato a governador.

Jackson prefere continuar em “On”, mas terá reunião na próxima terça-feira com o ex-deputado Marcos Franco, cogitado para ser o candidato a vice-governador na chapa a ser encabeçada por Fábio Mitidieri (PSD).

Policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e militares do Comando de Policiamento Militar do Interior (CPMI) realizaram uma ação conjunta na sexta-feira, 20, na divisa entre os Estados de Sergipe e Bahia.

Durante patrulhamento tático, foi abordado um veículo onde estavam três indivíduos, os quais reagiram atirando contra os policiais. Após troca de tiros, os criminosos foram feridos e evoluíram a óbito no hospital de Tobias Barreto. Nesse carro foram encontrados dois revólveres, uma espingarda calibre 12, 1kg de maconha, 0,5kg de crack e 0,5kg de cocaína.

As equipes ainda abordaram um ônibus de transporte interestadual, onde foi presa uma mulher de 23 anos, transportando uma mala com aproximadamente meio quilo de crack, meio quilo de cocaína, além de certa quantidade de munições de calibre .38.

Diante disso, a mulher e o material ilícito apreendido foram conduzidos à unidade policial para os procedimentos cabíveis.

Nesta segunda-feira, 23, será feito o lançamento festivo da pré-candidatura do deputado federal licenciado Fábio Mitidieri (PSD) a governador de Sergipe.

No grupo liderado pelo atual chefe do Executivo Estadual, houve quem tentasse mudar, mas Mitidieri não recuou.

O lançamento festivo está programado para ocorrer a partir das 16h30, no Iate Clube de Aracaju.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, promete que estará no ato.

Campanha eleitoral não é pré-campanha.

Muito bem fazem e se comportam quem deixa para “investir” no próximo mês de julho ou em agosto, em plena campanha ou às vésperas da campanha eleitoral.

Ninguém vai entregar o poder de graça nem por amadorismo.

A maior parte não percebeu que este não é um ano político-eleitoral como todos os outros. É muito diferente.

Quase todos os partidos e políticos não lançaram seus candidatos ou pré-candidatos, como queiram dizer, ao Senado nem a vice, por exemplo. Sem contar na falta de lançamentos festivos de pré-candidatos a governador.

Tudo tem sua hora, seu tempo e hora.

Há muita gente com pressa, principalmente gente sem a menor folha de serviços prestados nem a prestar.

Por isso, casas legislativas, em sua esmagadora maioria, não passam de puxadinhos de interesses político-eleitoreiros.

A Receita Federal, se quiser, deve investigar todos os que se dispõem a disputar mandatos eletivos, bem como laranjas, afinal, para ser laranja, tem que comprovar lastro financeiro para ter o que têm (parece que há vários).

Tem gente por aí que vai tentar dar golpe, não como quase toda a imprensa e algumas autoridades estelares falam, mas como diria o ilustre escritor: “As democracias morrem por dentro”.

Pesquisas eleitorais! Há muitas e muitas ocorrerão. Para a esmagadora maioria, falta olhar nos olhos do eleitorado.

Dizem alguns pré-candidatos a governador, que farão campanha no seu estilo, conversando com os eleitores. Dizem até que terão marketing de pobre.

Tem gente aí com estrutura gigante e já está pagando DINHEIRO a políticos e montam campanhas eleitorais ricas, dando uma de pobres.

Coitados!

Se farão campanha dizendo uma coisa e fazendo outra, completamente diferente, fiquem à vontade.

Boa sorte!

Ninguém ganha ou perde sozinho.

A Petrobras informou hoje (21) que vem recebendo, ao longo do mês de maio, volumes de gás natural inferiores aos solicitados no âmbito do contrato firmado com a estatal boliviana YPFB, o que está impactando o planejamento operacional da companhia brasileira.ebcebc

“Tal redução da ordem de 30% não estava prevista e implica a necessidade de importação de volumes adicionais de gás natural liquefeito para atendimento aos compromissos de fornecimento da Petrobras”, diz a nota da estatal brasileira.

A Petrobras também informou que está tomando as medidas cabíveis visando ao cumprimento do contrato pela YPFB.

A principal diferença entre o crime de injúria racial e racismo é a quem é dirigida a ofensa.

No último dia 3 de maio, Camilo Cristófaro participava de forma remota de uma sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Aplicativos, na Câmara Municipal de São Paulo. Como o microfone do vereador estava aberto, o áudio da fala dele com outra pessoa acabou vazando para a reunião: “Não lavaram a calçada, é coisa de preto, né?”, foi a frase ouvida durante a sessão.

Irapuã Santana do Nascimento da Silva acrescenta que a pena prevista para os dois crimes é igual, de um a três anos de detenção. A diferença está no tratamento da injúria racial como um crime que cabe fiança e pode prescrever, o que não se aplica aos casos de racismo. O advogado explica, no entanto, que essa confusão teve origem em 1997 quando o crime de injúria racial foi incluído no Código Penal, e não na lei dos crimes de racismo, Lei 7.716, de 1989.

“Como o crime de injúria está previsto no Código Penal, as pessoas falaram: olha, se tá fora da lei de crime de racismo, ela não pode ser colocada como um crime imprescritível e inafiançável. Veio daí essa diferenciação, mas, na verdade, se a gente for pegar tudo na origem, era tudo equiparado”, apontou. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em um caso específico, que o crime de injúria não é prescritível.

“O Supremo fez esse julgamento dentro de um processo que era de habeas corpus, então esse tipo de julgamento não irradia para outras matérias, só cria efeitos para aquele processo. Existe agora a ação, que é a Ação Direta de Inconstitucionalidade, que é justamente para colocar esse entendimento para todo o ordenamento jurídico. Por enquanto, continua da mesma forma: injúria racial é afiançável e prescritível; e o crime de racismo é imprescritível e inafiançável”, apontou o representante da OAB.

Outro caminho para equiparar o crime de injúria racial com o de racismo é a aprovação de uma lei no Congresso Nacional. Nesta semana, o Senado Federal aprovou um projeto de lei com esse entendimento. “Ele [projeto] precisa ir para Câmara para passar pelo processo legislativo, votação, deliberação e a partir daí segue para sanção ou veto presidencial. Basicamente, a gente teria essa interpretação correta, de que o crime de injúria é uma espécie de crime de racismo e, por esse motivo, seria inafiançável e imprescritível.”

O projeto de lei em votação no Congresso também estabelece o aumento da pena para dois a cinco anos e que os ofensores ficam proibidos por três anos de participarem de eventos esportivos, artísticos e culturais.

O advogado reforça que diversos tipos de prova podem compor um processo de injúria racial ou racismo. “Todas as formas possíveis de demonstrar que aquele fato ocorreu podem influenciar no julgamento do processo. Às vezes, não se tem uma prova cabal, mas tem indício. Testemunha, vídeo, áudio, foto, um post, qualquer coisa nesse sentido vai servir de um elemento para que o magistrado, na hora de julgar o caso, possa se convencer de que aquele fato criminoso ocorreu e a partir daí fazer a aplicação da pena.”