André Moreira/PMA

Os nomes e os votos de cada um, assim como os partidos, dos mais votados na capital sergipana. Confira a seguir:

Linda Brasil (PSOL): 18700 votos (6,07%) 

Iran Barbosa (PSOL): 13547 votos (4,40%) 

Robson Viana (PT): 8797 votos (2,86%) 

Kitty Lima (Cidadania): 8048 votos (2,61%) 

Ricardo Marques (Cidadania): 7924 votos (2,57%) 

Garibalde (PDT): 7866 votos (2,55%) 

Dr Manuel Marcos (PSD): 7280 votos (2,36%) 

Carminha (Republicanos): 7138 votos (2,32%) 

Luizao Dona Trampi (UNIÃO BRASIL): 6636 votos (2,15%) 

Jorginho Araujo (PSD): 6373 votos (2,07%) 

Brancos – 5,86%

Nulos – 6,27%

Cidade de São Cristóvão — Prefeitura/Divulgação

Os nomes e os votos de cada um, assim como os partidos, dos mais votados na cidade de São Cristóvão. Confira abaixo

Paulo Jr (PV): 12968 votos (30,06%) 

Neto Batalha (PROGRESSISTAS): 2529 votos (5,86%) 

Marcelo Sobral (UNIÃO BRASIL): 1472 votos (3,41%) 

Netinho Guimarães (PL): 1202 votos (2,79%) 

Linda Brasil (PSOL): 1061 votos (2,46%) 

Gracinha Garcez (PL): 995 votos (2,31%) 

Dra Lidiane Lucena (Republicanos): 834 votos (1,93%) 

Leo Rocha (Republicanos): 770 votos (1,79%) 

Cristiano Cavalcante (UNIÃO BRASIL): 754 votos (1,75%) 

Jeter Andrade (PROGRESSISTAS): 676 votos (1,57%) 

Brancos – 6,41%

Nulos – 6,53%

Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro/ Divulgação

Os nomes e os votos de cada um, assim como os partidos, mais votados em Nossa Senhora do Socorro. Confira abaixo:

Carminha (Republicanos): 15466 votos (18,57%) 

Dr. Samuel Carvalho (Cidadania): 7644 votos (9,18%) 

Major Toledo (UNIÃO BRASIL): 2639 votos (3,17%) 

Leo Rocha (Republicanos): 2417 votos (2,90%) 

Marcelo Sobral (UNIÃO BRASIL): 2191 votos (2,63%) 

Pato Maravilha (PL): 2008 votos (2,41%) 

Cristiano Cavalcante (UNIÃO BRASIL): 1866 votos (2,24%) 

Paulo Jr (PV): 1854 votos (2,23%) 

Linda Brasil (PSOL): 1706 votos (2,05%) 

Luizao Dona Trampi (UNIÃO BRASIL): 1672 votos (2,01%) 

Brancos – 6,62%

Nulos – 6,36%

A população brasileira decidiu neste domingo (2/10) que, a partir de 2023, o Congresso Nacional será ainda mais conservador do que já é. Uma inesperada “onda direitista” — inesperada porque passou longe do radar dos mais tradicionais institutos de pesquisa do país — inundou o Brasil nestas eleições e certamente vai influir decisivamente na agenda legislativa dos próximos anos.

Com um Congresso pendendo fortemente para o lado direito, deverão perder força pautas identitárias e de direitos humanos, ganhando espaço discussões de costumes e os temas que interessam à chamada “bancada da bala”. 

Não por acaso, o presidente Jair Bolsonaro falou como vencedor na noite deste domingo, mesmo tendo ficado em segundo lugar no primeiro turno da eleição presidencial.

“Hoje foi o dia em que vencemos a mentira. O DataFolha falava em 51 a 33”, disse o presidente, referindo-se ao instituto de pesquisa.

A guinada à direita dos eleitores esfriou a tal “nova política”, moda lançada em 2018. Para o cientista político e professor da FGV Sérgio Praça, trata-se de um fenômeno natural. Com a presença de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições e a polarização com Jair Bolsonaro, o espaço para novas forças ficou muito reduzido.

“Essa eleição foi, e ainda continua a ser, tomada por duas forças muito poderosas: o bolsonarismo e o petismo. Sobra pouco espaço para qualquer outra coisa. Em 2018, como o petismo estava em baixa, o bolsonarismo ainda conviveu com essa coisa da nova política”, explicou ele à revista eletrônica Consultor Jurídico.

Praça destacou que, apesar de escanteada, a tal “nova política” ainda conseguiu manter alguns de seus primeiros expoentes. Em São Paulo, por exemplo, Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União) tiveram votações relevantes, com 337,8 mil e 295,4 mil, respectivamente.

Impressionante mesmo foi a votação de Nikolas Ferreira (PL), possivelmente a prova mais clara da força do bolsonarismo no pleito deste ano. Aos 26 anos, o vereador de Belo Horizonte obteve mais de 1,4 milhão de votos para se tornar o deputado federal mais votado do Brasil. Ele teve o apoio direto de Jair Bolsonaro.

No Rio de Janeiro, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello foi o segundo mais votado para a Câmara. Em São Paulo, Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro e Ricardo Salles — nomes fortes do bolsonarismo — foram segunda, terceiro e quarto deputados mais votados do estado, respectivamente.

A outra casa legislativa, o Senado, também terá clara guinada conservadora. A partir de 2023, o PL, partido de Bolsonaro, terá a maior bancada da casa, com 14 das 81 cadeiras. Essa posição ainda pode ser ultrapassada se União Brasil e PP levarem adiante a fusão partidária que foi anunciada no sábado (1º/10) por seus dirigentes.

O Senado é composto por três parlamentares eleitos por cada estado e pelo Distrito Federal, com mandato de oito anos. A renovação da casa legislativa é feita a cada quatro anos, de forma alternada por um e dois terços.

Em 2022, o eleitor votou em apenas um nome. Ou seja, a renovação foi de 27 cadeiras. Entre elas, em apenas 12 estados houve tentativa de reeleição. Cinco deles conseguiram o objetivo, incluindo o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (PSD-AM), e Romário (PSL-RJ).

Além do ex-jogador de futebol, o PL elegeu Magno Malta (ES), Wilder Morais (GO), Wellington Fagundes (MT), Rogério Marinho (RN), Jaime Bagattoli (RO), Jorge Seif (SC) e Marcos Pontes (SP). A segunda maior bancada será do PSD (12 senadores), seguido de União Brasil e MDB (de senadores cada) e PT (nove senadores).

Sergio Moro (União Brasil) e Deltan Dallagnol (Podemos) foram eleitos neste domingo (2/10) para senador e deputado federal, respectivamente, pelo Paraná. E a vitória da dupla foi enfática. Enquanto o ex-juiz obteve 1,9 milhão de votos, o ex-procurador foi o candidato mais votado para a Câmara dos Deputados no estado, com 343 mil votos (99,96% das urnas apuradas até a publicação deste texto).

Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Peça central da autodenominada força-tarefa da “lava jato”, o ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro superou o padrinho político Alvaro Dias (Podemos) na disputa por uma vaga no Senado. Além disso, Moro, que queria se candidatar por São Paulo, mas não conseguiu, emplacou o nome de sua mulher, Rosângela Moro (União Brasil), para a Câmara dos Deputados em terras paulistas

Depois de terem se tornado nacionalmente conhecidos por causa de sua atuação na “lava jato”, Moro e Deltan protagonizaram um escândalo judicial sem precedentes graças às revelações da “vaza jato”, que desnudou os métodos do consórcio de Curitiba.

A dupla parecia estar em baixa, mas neste domingo conseguiu dar uma demonstração de força. Para Fabio de Sa e Silva, professor de estudos brasileiros na University of Oklahoma, nos Estados Unidos, o êxito dos dois nas eleições é justificável. “O lavajatismo é uma variante do bolsonarismo. Tendo em vista o desempenho do presidente na eleição, é natural que esses personagens colham os dividendos eleitorais.” 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O professor lembra que tanto Moro quanto Deltan, em suas campanhas, tentaram se associar a Bolsonaro de alguma maneira. “É um retrato dos valores que a sociedade brasileira hoje compartilha. Eles emulam muito do que o Bolsonaro faz. Pode até ter uma diferença estética, mas estão no mesmo campo.” 

O advogado e doutor em Direito Econômico pela USP Ernesto Tzirulnik, por sua vez, opina que a “lava jato” ajudou a criar uma conjuntura que permitiu que a direita passasse a ter um espaço enorme na preferência dos eleitores brasileiros. “O resultado até aqui mostra que a consciência individual dos brasileiros retrata bem o grau de preconceitos e reacionarismo do Bolsonaro.”

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Já o criminalista Fernando Fernandes afirma que tanto a eleição de Moro quanto a de Deltan comprovam a necessidade de vigilância na aplicação da Constituição de 1988. “A atuação de um ex-juiz e um ex-procurador que usaram seus cargos para fazer política criou o que o ministro Gilmar Mendes chamou de estamento, que influiu na eleição de 2018 e acabou os favorecendo em 2022.” 

Apesar do sucesso eleitoral, porém, Moro e Deltan poderão ter dificuldades no Congresso, conforme alertou à revista eletrônica Consultor Jurídico um advogado com livre trânsito em Brasília. “É natural que eles sejam eleitos. O desafio deles é sobreviver no Congresso Nacional e continuar relevantes em 2026.” 

Os nomes e os votos de cada um, assim como os partidos. Confira abaixo:

Divulgação

ESTADUAIS

Cristiano Cavalcante (União): 45.314

Dra Lidiane Lucena (Republicanos): 37.332

Jeferson Andrade (PSD): 35.909     

Marcos Oliveira (PL): 35.114

Carminha (Republicanos): 34.790

Luciano Bispo (MDB): 30.867

Linda Brasil (Psol): 28.704

Maisa Mitidieri (PSD): 28.174

Paulo Júnior (PV): 27.947

Pato Maravilha (PL): 27.552

Aurea Ribeiro (Republicanos) – 26.200

Adailton Martins (PSD):  24.175

Netinho Guimarães (PL): 24.164

Jorginho Araújo (PSD):  23.854

Marcelo Sobral (União): 22.159

Kaká Santos (União): 20.280

Chico dos Correios (PT): 18.523

Georgeo Passos (Cidadania): 18.429

Luizão Dona Trampi (União): 18.291

Garibalde (PDT): 18.073

Luciano Pimentel (PP): 18.073

Ibrain Monteiro (PV): 16.554

Dr Samuel Carvalho (Cidadania): 15.621

Neto Batalha (PP): 14.990

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

FEDERAIS

Yandra de André (União): 131.471

Ícaro de Valmir (PL): 75.912

Fábio Reis (PSD): 75.848

Gustinho Ribeiro (Republicanos): 71.831

Rodrigo Valadares (União Brasil): 49.696

Thiago de Joaldo (PP): 45.698

Delegada Katarina (PSD): 38.135

Delegado André David (Republicanos): 31.597

O novo governador de Santa Catarina será definido apenas em segundo turno, no próximo dia 30 de outubro. A disputa será entre Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT).

Com 99,93 % das urnas apuradas, às 21h28, Jorginho Mello havia obtido 1.575.192 votos (38,62% dos votos válidos), contra 709.874 (17,40%) votos recebidos por Décio Lima.

Foram registradas 1.013.193 abstenções (18,43% do total do eleitorado), e computados 66.822 votos em branco e 89.571 nulos.

Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT)

Jorginho Mello (PL), de 66 anos, ocupa hoje o cargo de senador por Santa Catarina. Foi deputado federal pelo estado de 2011 a 2019. Concorre pelo Partido Liberal de forma isolada. Sua vice na chapa é a delegada Marilisa (PL).

Décio Lima (PT), de 62 anos, ex-deputado federal, advogado e professor, já foi prefeito em Blumenau (SC). Concorre pela coligação formada pelos partidos PT/PSB/Solidariedade/PCdoB/PV). Tem como vice a microempreendedora Bia Vargas (PSB).

Às 21h55 deste domingo (2), com 97,12% seções totalizadas, ficou definido que o novo governador do estado de Alagoas será conhecido apenas em segundo turno, no próximo dia 30 de outubro. A disputa será entre Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (União).  

Paulo Dantas obteve 681.461 votos (46,61% dos votos válidos), contra 388.399 (26,56%) votos recebidos por Rodrigo Cunha. Foram registrados 1.738.304 votos válidos, e computados 27.606 (1,59%) votos em branco, além de 50.929 (2,93%) votos nulos.

Paulo Dantas e Rodrigo Cunha

Natural de Maceió (AL), Paulo Dantas tem 43 anos e é administrador de empresas formado pelo Centro Universitário Cesmac. Em 2018, foi eleito deputado estadual de Alagoas, mas em maio deste ano, por eleição indireta, assumiu o governo do estado, uma vez que o então governador Renan Filho deixou o cargo para disputar as eleições para o Senado. A vida política de Paulo Dantas começou em 2004, quando foi eleito prefeito de Batalha (AL) e reeleito em 2008. É candidato à reeleição ao governo de Alagoas pela coligação Alagoas Daqui pra Melhor (MDB/Federação Brasil da Esperança – FE Brasil/PDT/PSC/Pode/Solidariedade). Seu vice é o atual vice-prefeito de Maceió, Ronaldo Lessa. 

Atualmente senador, Rodrigo Cunha tem 41 anos e é natural de Arapiraca (AL). Formado em Direito e pós-graduado em Gestão de Projetos e Direito do Consumidor, atuou como superintendente do Procon em Alagoas, vice-presidente da Associação Brasileira de Procons e membro da Comissão Nacional de Proteção ao Consumidor e Acesso à Justiça. Em 2014, foi eleito deputado estadual. Concorre ao cargo de governador pela coligação Alagoas Merece Mais (União Brasil/Federação PSDB Cidadania/PSB/PP). Sua vice é a deputada estadual Jó Pereira. 

O novo governador do Rio Grande do Sul somente será definido no dia 30 de outubro, segundo turno das Eleições 2022. Os dois candidatos mais bem colocados na disputa deste domingo (2) foram Onyx Lorenzoni (PL), que obteve 2.381.989 votos (37,50% dos votos válidos), e Eduardo Leite (PSDB), que alcançou 26,81% dos votos válidos, ao receber 1.702.761 votos.

Foram registrados 6.889.769 votos válidos, com 100% das urnas eletrônicas apuradas. Foram 129.343 (1,88%) votos em branco e 122.915 (1,78%) votos nulos.

Onyx Lorenzoni (PL), de 68 anos, é veterinário. Atualmente, é deputado federal pelo Rio Grande do Sul. Exerceu os cargos de ministro da Casa Civil da Presidência da República, da Cidadania, da Secretaria-Geral da Presidência, e do Trabalho e Previdência Social. Concorre pela coligação Para Defender e Transformar o Rio Grande (Republicanos/Patriota/Pros/PL). Sua vice é a professora de ensino médio Cláudia Jardim (PL).

Eduardo Leite (PSDB) tem 37 anos e é ex-governador do Rio Grande do Sul. Foi prefeito de Pelotas (RS). É candidato pela coligação Um só Rio Grande (Federação PSDB Cidadania/MDB/PSD/Pode/União). Seu vice é o veterinário e deputado estadual Gabriel Souza (MDB).

Duas mulheres disputarão o segundo turno para o Governo de Pernambuco. Às 21h54, com 98,28 das seções totalizadas, Marília Arraes (Solidariedade) havia recebido 1.150.038 votos (23,83% dos votos válidos), enquanto Raquel Lyra tinha 1.004.306 votos (20,81% dos votos válidos). O segundo turno será decidido no próximo dia 30 de outubro.

Foi registrado o comparecimento de 5.648.597 eleitores (81,99%) às urnas. O total de votos em branco foi de 89.167 (1,58%), e os votos nulos contabilizaram 193.421 (3,42%). O índice de abstenção foi de 18,21%.

Marília Arraes e Raquel Lyra

O atual governador Paulo Câmara (PSB) não concorreu ao pleito porque já havia sido reeleito nas últimas eleições. Com cinco candidatos apareciam com chances reais de vencer o pleito, um cenário inédito em Pernambuco.

Marília Arraes, 38 anos, é deputada federal e presidente estadual do Solidariedade, partido pelo qual é candidata ao governo de Pernambuco (PE). Natural de Recife, Arraes é advogada e iniciou a carreira política como vereadora, sendo eleita em 2008 e reeleita quatro anos depois. Foi secretária de Juventude e Emprego de Pernambuco na gestão de Eduardo Campos e, em 2020, concorreu à Prefeitura de Recife, mas foi derrotada pelo primo João Campos (PSB), no segundo turno. É neta de Miguel Arraes, advogado, economista e político, ex-governador de Pernambuco e ex-prefeito da capital, Recife. Em 2022, concorre pela coligação Pernambuco na Veia (Solidariedade/PSD/Avante/Agir/PMN). Seu vice é Sebastião Oliveira (Avante).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Advogada com pós-graduação em Direito Econômico e de Empresas, Raquel Lyra, 43 anos, é ex-prefeita de Caruaru, sua cidade natal. Deixou o mandato para concorrer ao governo de Pernambuco (PE) pelo PSDB. Lyra já foi delegada da Polícia Federal, chefe da Procuradoria de Apoio Jurídico e Legislativo do governo de Eduardo Campos e deputada estadual por dois mandatos consecutivos, sendo eleita em 2010 e reeleita em 2014. Elegeu-se prefeita de Caruaru em 2016 e conseguiu a reeleição em 2020. Nas Eleições 2022, concorre pela coligação Pernambuco Quer Mudar (Federação PSDB – Cidadania/PRTB). Tem como candidata a vice Priscila Krause (Cidadania).