O segundo turno das eleições para governador será realizado em 12 estados. Nessas unidades da federação, nenhum dos candidatos atingiu mais de 50% dos votos válidos para vencer a disputa em primeiro turno.
Eleições 2022/MPF
O segundo turno será disputado entre os seguintes candidatos:
Alagoas – Paulo Dantas (MDB) x Rodrigo Cunha (União)
Amazonas – Wilson Lima (União) x Eduardo Braga (MDB)
Bahia – Jerônimo Rodrigues (PT) x ACM Neto (União)
Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB) x Marato (PL)
Mato Grosso do Sul – Capitão Contar (PRTB) x Eduardo Riedel (PSDB)
Paraíba – João Azevêdo (PSB) x Pedro Cunha Lima (PSDB)
Pernambuco – Marília Arraes (Solidariedade) x Raquel Lyra (PSDB)
Rio Grande do Sul – Onyx Lorenzoni (PL) x Eduardo Leite (PSDB)
Rondônia – Coronel Marcos Rocha (União) x Marcos Rogerio (PL)
Santa Catarina – Jorginho Mello (PL) x Décio Lima (PT)
Sergipe – Rogério Carvalho (PT) x Fábio (PSD)
São Paulo – Tarcísio de Freitas (Republicanos) x Fernando Haddad (PT)
Em 14 estados e no Distrito Federal, os governadores foram eleitos no primeiro turno.
Os eleitores de todos os estados retornarão às urnas no dia 30 de outubro para definirem a disputa em segundo turno para a Presidência da República. A segunda fase do pleito será disputada pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que obteve 48,43% dos votos válidos no primeiro turno (57,2 milhões), e Jair Bolsonaro (PL), que recebeu 43,20% (51 milhões).
VÍDEO – Confira os estados em que haverá eleições no segundo turno para governador:
Douglas N. / NE Notícias
O deputado estadual Gilmar Carvalho volta nesta terça-feira, 6h da manhã, ao comando do programa Impacto, na rádio Jornal FM (91,3).
Sem candidatura, somente com a verdade, Gilmar volta com a linha da emissora com a qual melhor se identifica.
“Recebi vários convites”, disse Gilmar a NE Notícias.
Em entrevista ao Jornal do Estado, da TV Atalaia, concedida na nesta segunda-feira, 3, o candidato ao governo do Estado pelo PSD, Fábio Mitidieri, agradeceu os 294.936 votos, os apoios recebidos durante a campanha e fortaleceu o discurso da geração de emprego, da transferência de renda e da melhoria dos serviços de saúde para o segundo turno das eleições 2022.
“Vamos para as ruas conversar com as pessoas, apresentar mais uma vez o nosso plano de governo, ouvir as mulheres, os idosos, os jovens. Como eu tenho dito desde o início da campanha, para ser o governador de todos eu preciso ouvir a todos. Quero ouvir e defender as minhas propostas para o futuro de Sergipe, que estão focadas na geração de emprego, na transferência de renda e na melhoria dos serviços de saúde. Fiquei muito grato pelos mais de 294 mil votos recebidos no primeiro turno e agradeço também aos mais de 60 prefeitos que estiveram comigo no início dessa caminhada. Vamos continuar na luta. A nossa vitória chega no dia 30 de outubro”, afirmou Fábio durante a entrevista.
No primeiro turno das eleições, ocorrido no último domingo, 2 de outubro, Fábio Mitidieri obteve 38,91% dos votos válidos. Além disso, a coligação Novo Tempo Pra Sergipe elegeu o senador Laércio Oliveira e cinco deputados estaduais do PSD: Jeferson Andrade (PSD), com 35.909 votos; Luciano Bispo (PSD), com 30.867 votos; Maisa Mitidieri (PSD), com 28.174 votos; Adailton Martins (PSD), com 24.175 votos; e Jorginho (PSD), com 23.854 votos.
O candidato a vice Zezinho Sobral reforçou a importância das alianças políticas no segundo turno das eleições. “Vamos buscar novos apoios, claro, considerando se há compatibilidade de ideias e propostas para o futuro de Sergipe. Iremos trabalhar juntos para que o Estado avance nos próximos quatro anos”, afirmou.
O último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), apontou que o preço do litro da gasolina fechou setembro a R$ 5,33, valor 7,23% mais barato se comparado ao fechamento de agosto. Com 10,98% de recuo, em relação ao mês anterior, o etanol encerrou o período a R$ 4,41.
“Somadas, as reduções ocorridas desde julho para o preço da gasolina representam 18% de economia para os motoristas brasileiros. No comparativo com um ano atrás, a redução média no País para esse combustível chega a 15%. Já o etanol, que vem apresentando queda no preço desde junho e já registra recuo acumulado de 26%, e de 18% em relação a setembro de 2021, de acordo com o último levantamento da Ticket Log”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.
José Cruz/Agência Brasil
No recorte regional, o Sul registrou a gasolina mais barata do País, comercializada a R$ 5,05, porém, o recuo mais expressivo, em relação a agosto, foi identificado nos postos de abastecimento do Sudeste, onde o valor do combustível reduziu 8,07% e passou de R$ 5,59 para R$ 5,13. Já o etanol mais barato foi encontrado nas bombas de abastecimento do Centro-Oeste, a R$ 3,71, e também com a maior redução entre as regiões, de 14,14%.
Ainda, na análise por Estado, o IPTL identificou que o Rio Grande do Norte teve o recuo mais expressivo, ante o mês anterior, para a gasolina, de 9,58%, que passou de R$ 5,72 para R$ 5,17. O Rio Grande do Sul ocupou o lugar que era de Goiás no início de setembro e registrou o menor preço médio para a gasolina no fechamento do mês, que foi encontrada a R$ 4,93. Roraima comercializou esse combustível pela média mais cara, a R$ 6,11.
A Paraíba se destacou com a maior redução entre os Estados para o preço do litro do etanol, de 18,59%, se comparado a agosto, e fechou setembro a R$ 4,06. Já a menor média para esse combustível foi encontrada no Mato Grosso, a R$ 3,37, com recuo de 15,19%. Assim como para a gasolina, Roraima também registrou a média mais cara para o etanol, que foi comercializado a R$ 5,64.
No período, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás apresentaram o etanol como o combustível mais vantajoso para abastecimento.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.
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Sobre a Ticket Log
A Ticket Log compõe a linha de negócios de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil. Disponível para companhias de todos os portes e segmentos, a marca conecta empresas e pessoas por meio de soluções inovadoras e digitais de gestão de frotas e mobilidade, com o objetivo de simplificar processos e rotinas com informação, inteligência e de forma mais sustentável.
Com mais de 30 anos de experiência no mercado e 30 mil empresas clientes, a Ticket Log administra 1 milhão de veículos e quase 2,5 bilhões de litros de combustível por ano. Além disso, conta com uma rede de aceitação de mais de 43 mil parceiros credenciados, entre os quais, postos de combustíveis, oficinas mecânicas e outros serviços de mobilidade, como transporte individual e aluguel de bicicletas.
A Ticket Log também disponibiliza ao mercado o IPTL, um índice nacional sobre a variação de preço dos combustíveis, levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos de todo o Brasil credenciados à marca.
A marca é parte da Edenred, plataforma global e digital de serviços de meios de pagamento que atua como companheira de todas as horas para os trabalhadores, empresas e comerciantes. Líder em seu segmento, conecta mais de 50 milhões de usuários, 2 milhões de estabelecimentos e aproximadamente 900 mil empresas clientes, em 45 países.
As eleições deste ano trarão, a partir de 1° de janeiro de 2023, uma nova configuração de forças na Câmara dos Deputados e no Senado. O Partido Liberal, do presidente Jair Bolsonaro, saiu fortalecido da disputa com aumento expressivo de cadeiras.
Dos 513 assentos de deputados, a sigla terá 99. Já a Federação Brasil da Esperança, da qual fazem parte PT, PCdoB e PV, terá a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados, com 80 parlamentares. Em terceiro lugar está o União Brasil, com 59 deputados, seguido do PP que elegeu 47. O MDB e PSD garantiram 42 deputados cada e o Republicanos, 41.
Ainda na Câmara, o desempenho de partidos tradicionais como o PSDB – federado com o Cidadania – foi modesto com a conquista de 18 cadeiras. Também com desempenho tímido, PDT e PSB, elegeram, respectivamente, 17 e 14 deputados no pleito.
Senado
Assim como na Câmara, no Senado o PL desbancou o MDB que há mais de três décadas era o maior partido da Casa e foi o maior vitorioso nas urnas. Dos 27 senadores eleitos, o PL elegeu oito, o dobro dos eleitos pelo PT, de Luiz Inácio Lula da Silva, que emplacou quatro.
Com esse resultado, o partido de Bolsonaro começará a próxima legislatura, caso não haja mudanças, com 14 senadores.
Outros partidos
O União Brasil, fundado a partir da junção do Democratas e do Partido Social Liberal (PSL), garantiu cinco assentos no Senado e em 2023 terá 12 senadores. Já os petistas terão nove representantes e ficarão atrás do PSD que terá 10 e do MDB que perdeu 3 assentos e também sai do pleito com 10 senadores.
Entre os emedebistas que disputaram uma vaga na Casa, apenas Renan Filho (MDB), de Alagoas, foi eleito.
Apesar do resultado de ontem, no Senado a situação ainda está indefinida para cinco senadores que disputam o segundo turno de governos estaduais. É o caso de Jorginho Mello (PL-SC), Rogério Carvalho (PT-SE), Marcos Rogério (PL-RO), Eduardo Braga (MDB-AM) e Rodrigo cunha (União-AL). Todos eles têm mandatos na Casa até 2027, por isso, caso não sejam eleitos para o governo, poderão voltar ao Senado.
Impactos
O tamanho das bancadas tem impacto direto no funcionamento do Congresso. Isso porque as presidências das comissões da Câmara e do Senado, por onde passam as propostas legislativas, são definidas a partir da proporcionalidade partidária.
O mesmo ocorre com as vagas na Mesa Diretora das duas Casas. Na prática, os partidos ou blocos que elegem mais nomes também ganham prioridade para ocupar cargos mais importantes.
O desenho da nova composição também influencia na governabilidade do próximo presidente da República que terá que buscar apoio dos partidos para votar reformas e pautas que considerar prioritárias em seu mandato. Outra consequência é vista na divisão dos recursos do Fundo Partidário feita entre os partidos de acordo com a votação para deputado federal.
Recursos
Em razão de eventuais recursos decididos pela Justiça Eleitoral como ações sobre abuso do poder econômico e político nas eleições, ou se o candidato registrado de fato tem todos os requisitos para exercer o cargo, os resultados finais ainda poderão ser alterados.
Veja como ficou a composição na Câmara dos Deputados:
PL – 99
Federação Brasil (PT/PV/PCdoB) – 80
União Brasil – 59
PP – 47
MDB – 42
PSD – 42
Republicanos – 41
Federação PSDB/Cidadania – 18
PDT – 17
Federação Rede/PSOL – 14
Podemos – 12
Outros partidos – 28
Confira quem são os 27 senadores eleitos:
Acre: Alan Rick (União Brasil)
Alagoas: Renan Filho (MDB)
Amapá: Davi Alcolumbre (União Brasil)
Amazonas: Omar Aziz (PSD)
Bahia: Otto Alencar (PSD)
Ceará: Camilo Santana (PT)
Distrito Federal: Damares Alves (Republicanos)
Espírito Santo: Magno Malta (PL)
Goiás: Wilder Morais (PL)
Maranhão: Flávio Dino (PSB)
Mato Grosso: Wellington Fagundes (PL)
Mato Grosso do Sul: Tereza Cristina (PP)
Minas Gerais: Cleitinho (PSC)
Pará: Beto Faro (PT)
Paraíba: Efraim Filho (União Brasil)
Paraná: Sergio Moro (União Brasil)
Piauí: Wellington Dias (PT)
Pernambuco: Teresa Leitão (PT)
Rio de Janeiro: Romário (PL)
Rio Grande do Norte: Rogério Marinho (PL)
Rio Grande do Sul: Hamilton Mourão (Republicanos)
Rondônia: Jaime Bagattoli (PL)
Roraima: Hiran Gonçalves (PP)
Santa Catarina: Jorge Seif (PL)
São Paulo: Marcos Pontes (PL)
Sergipe: Laércio (PP)
Tocantins: Dorinha (União Brasil)
Ao menos 352 pessoas foram detidas neste domingo (2), em todo o país, pela suposta prática de crimes eleitorais. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, os agentes das forças de segurança federais e estaduais que participam da Operação Eleições 2022 também apreenderam R$ 137,9 mil ao longo do dia.
Dentre os 1.378 crimes eleitorais registrados no primeiro turno das eleições gerais, o mais comum foi a propaganda de boca de urna, e a maioria dos casos (230) ocorrida em Minas Gerais, seguido pelo Paraná (131), Pernambuco (113) e Goiás (106)
Também foram registradas 95 ocorrências relacionadas à suspeita de compra de votos ou corrupção eleitoral; 80 casos em que eleitores fotografaram as urnas na hora de votar, o que caracteriza a violação ou tentativa de quebrar o sigilo do voto, e 57 casos de transporte irregular de eleitores.
As 352 prisões ocorreram em praticamente todas as unidades federativas, à exceção da Bahia. Só em Minas Gerais, foram 43 detenções. No Amazonas, 39 pessoas foram detidas e, no Pará, 32. No Pará, foi apreendida a maior soma em dinheiro do dia (R$ 32,7 mil).
Os R$ 137,9 mil apreendidos ontem somam-se aos mais de R$ 3 milhões que os agentes das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) já haviam apreendido [https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-10/suspeitas-de-crime-eleitoral-levam-prisao-34-pessoas] entre o dia 16 de agosto, quando começou oficialmente o período de propaganda eleitoral, e a noite de sexta-feira (30).
Deflagrada na última segunda-feira (26), para reforçar a segurança dos eleitores e dos servidores da Justiça Eleitoral e garantir a tranquilidade do pleito, a Operação Eleições 2022 é coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A iniciativa envolve representantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); das polícias civis e militares das 27 unidades federativas; além das polícias Federal e Rodoviária Federal; do Ministério da Defesa; da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, por unanimidade, a decisão que isenta de imposto de renda (IR) os valores recebidos a título de pensão alimentícia, dando fim a uma disputa entre União e pensionistas que durava cerca de sete anos.
A isenção de IR das pensões alimentícias decorrentes do direito da família já havia sido decidida em junho pelo plenário, por 8 votos a 3. Desta vez, porém, todos os 11 ministros rejeitaram um recurso em que a União dizia haver obscuridades e buscava amenizar a decisão do Supremo. O caso foi julgado no plenário virtual, em sessão encerrada na última sexta-feira (30).
Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal – Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Com a rejeição total deste último embargo de declaração, o governo deve agora deixar de arrecadar R$ 1,05 bilhão por ano, segundo estimativas da Receita Federal anexadas ao processo pela Advocacia-Geral da União (AGU).
O impacto fiscal, contudo, pode ir além, pois os pensionistas que tiveram o dinheiro recolhido pelo governo podem agora pedir o dinheiro de volta na Justiça, até o prazo legal máximo de cinco anos. De acordo com as estimativas oficiais, o impacto nos cofres públicos com os chamados indébitos pode chegar a R$ 6,5 bilhões pelos próximos cinco anos.
Prevaleceu ao final o entendimento do relator, ministro Dias Toffoli. Ele frisou, por exemplo, que “a tributação reconhecida como inconstitucional feria direitos fundamentais e, ainda, atingia interesses de pessoas vulneráveis”.
Por esse motivo, não seria possível impedir as cobranças indevidas feitas no passado pela Receita Federal, pois fazer isso seria ferir a dignidade da pessoa humana, cláusula pétrea da Constituição e “um dos fundamentos da pensão alimentícia”, escreveu o ministro.
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Dessa maneira, Toffoli e os demais ministros que o seguiram rejeitaram qualquer modulação para que a decisão produzisse efeitos somente do julgamento em diante.
O plenário rejeitou ainda outro pedido feito pela União, que queria esclarecimentos sobre a isenção de IR no caso das pensões pagas em decorrência de acordos extrajudiciais, que são registradas em escrituras públicas e não passam pelo crivo da Justiça.
Na petição, a AGU argumentou que, nesses casos, o valor das pensões chega a ultrapassar a faixa mais alta de renda na tabela do IR. Segundo cálculos da Receita Federal, as 40 maiores pensões superam os R$ 2 milhões mensais.
Com argumentos parecidos, a União pedia também que o Supremo limitasse a decisão às pensões com valor até o piso de isenção do IR (R$ 1903,98).
Em seu voto, Toffoli destacou que a questão já havia sido enfrentada, e que atender ao pedido acarretaria na “conversão, ao menos em parte, da corrente vencida em corrente vencedora”, o que não seria possível por meio de embargos de declaração.
As candidatas e os candidatos que passaram para o segundo turno das eleições gerais, em 30 de outubro, poderão retomar diversos atos de campanha em espaços públicos a partir das 17h de hoje (3), quando se completam 24 horas do fechamento das urnas no primeiro turno.
Está autorizado já nesta segunda-feira (3), por exemplo, o uso de alto-falantes e amplificadores de som, bem como realizar comícios, fazer caminhadas, carreatas ou passeatas, publicar anúncios em jornais (impresso ou internet) e distribuir material gráfico.
A regra consta na resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que trata da propaganda eleitoral e vale para todos os 24 candidatos a governador,de 12 estados (lista abaixo) que disputarão segundo turno.
Os dois candidatos que seguem na corrida presidencial – o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição – também já podem retomar os atos de campanha.
Em Pernambuco, os eleitores elegerão pela primeira vez na história uma mulher como governadora – Marília Arraes (Solidariedade) ou Raquel Lyra (PSDB). Em 2019, Luciana Santos se tornou a primeira mulher a governar o estado, mas fora eleita como vice.
Confira abaixo a lista de candidatos aos governos estaduais que disputam o segundo turno.
Alagoas – Paulo Dantas (MDB) x Rodrigo Cunha (União) Amazonas – Wilson Lima (União) x Eduardo Braga (MDB) Bahia – Jerônimo Rodrigues (PT) x ACM Neto (União) Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB) x Marato (PL) Mato Grosso do Sul – Capitão Contar (PRTB) x Eduardo Riedel (PSDB) Paraíba – João Azevêdo (PSB) x Pedro Cunha Lima (PSDB) Pernambuco – Marília Arraes (Solidariedade) x Raquel Lyra (PSDB) Rio Grande do Sul – Onyx Lorenzoni (PL) x Eduardo Leite (PSDB) Rondônia – Coronel Marcos Rocha (União) x Marcos Rogerio (PL) Santa Catarina – Jorginho Mello (PL) x Décio Lima (PT) Sergipe – Rogério Carvalho (PT) x Fábio (PSD) São Paulo – Tarcísio de Freitas (Republicanos) x Fernando Haddad (PT)
makyzz / Freepik
Todos os “consórcios” formados principalmente para as eleições deste ano foram derrotados pelas urnas.
E não foi apenas para as eleições deste ano.
Em 2018, entrevistas foram vetadas, inclusive feitas.
Tudo foi vetado e, em muitos casos, foi construído como se o povo fosse um mangote de bestas, e não é.
Erraram muito ao ouvir “Admirável gado novo”.
Muita diferença acabou em 4%.
A Anvisa publicou, nesta segunda-feira (3/10), a autorização para a condução de um ensaio clínico que terá como produto investigacional a SpiN-Tec MCTI UFMG, uma candidata à vacina para Covid-19, desenvolvida no CT vacinas da UFMG. O estudo será financiado pela UFMG, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH)
A SpiN-Tec é uma proteína quimérica recombinante que utiliza a proteína SpiN, que é uma associação da porção RBD (Receptor binding domain) da proteína Spike (S) com a proteína do Nucleocapsideo (N). A região RBD interage diretamente ao receptor da célula hospedeira.
Marcelo Camargo / Agência Brasil
O ensaio clínico aprovado é de fase 1/2, multicêntrico, duplo-cego, randomizado, controlado com comparador ativo (Covishield®), de dose escalonada para verificar segurança e imunogenicidade do produto investigacional, SpiN-Tec MCTI UFMG. A SpiN-Tec MCTI UFMG será utilizada como reforço vacinal heterólogo e será avaliada tendo como referência o comparador ativo, Covishield® (AstraZeneca) que será o reforço homólogo ou heterólogo à vacinação primária. Trata-se de ensaios clínico em que o produto investigacional será utilizado pela primeira vez em humanos. O ensaio clínico será composto de duas partes: Parte A) um ensaio clínico de fase 1 de dose escalonada para verificar segurança e reatogenicidade do produto investigacional; seguido de uma Parte B) um ensaio clínico de fase 2 para estudo de segurança e imunogenicidade da SpiN-Tec.
O ensaio clínico incluirá participantes saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos, que completaram o esquema vacinal primário com a Coronavac ou Covishield (Astrazeneca/Oxford), e que receberam uma ou duas doses de reforço com a Covishield ou Comirnaty (Pfizer) há pelo menos 6 meses.
O ensaio clínico de Fase 1 (Parte A) com extensão para Fase 2 (Parte B) será realizado em dois centros localizados em Belo Horizonte/MG (Faculdade de Medicina da UFMG e Hospital Felício Rocho). Serão incluídos um total de 432 voluntários, sendo 72 na Parte A e 360 na parte B. O recrutamento dos voluntários é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa.
Autorização
Para esta autorização, a Anvisa analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável da vacina candidata.
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Priorização de análise
Para a aprovação do ensaio clínico, a Anvisa realizou reuniões com a equipe da UFMG, a fim de alinhar todos os requisitos técnicos necessários para os testes e avaliou todas as evidências apresentadas, em caráter prioritário.
O que são ensaios clínicos
Os ensaios clínicos são os estudos de um novo medicamento realizados em seres humanos. A fase clínica serve para validar a relação de eficácia e segurança do medicamento e também para validar novas indicações terapêuticas.
Dentro desse ensaio, existem três fases (I, II, III), onde são colhidas informações sobre atividade, funcionamento e segurança para que o produto possa ser liberado ao mercado e ser usado em pacientes junto com o tratamento padrão da pesquisa.
Para realização de qualquer pesquisa clínica envolvendo seres humanos, é obrigatória a aprovação dos Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs) e/ou da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).
A anuência de pesquisa clínica pela Anvisa se aplica somente às pesquisas clínicas que têm a finalidade de registro e pós-registro de medicamentos, por solicitações de empresas patrocinadoras ou de seus representantes.
O prazo para início do estudo clínico após a aprovação ética e regulatória é definido pelo patrocinador do estudo.
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