Um eleitor foi detido por volta das 9h34 da manhã de hoje (30) por portar um simulacro de arma de fogo (arma falsa) dentro de uma escola onde está ocorrendo votação. Segundo informações da Polícia Militar, o caso ocorreu dentro da Escola Estadual Professora Esther Garcia, na zona sul paulistana. O homem foi conduzido ao 48° Distrito Policial, onde a ocorrência foi registrada.

Mais cedo, a Polícia Militar de São Paulo já havia confirmado à reportagem da Agência Brasil que uma pessoa havia sido presa ao passar armada em uma moto em frente à escola estadual João Vieira de Almeida, na Vila Maria, zona norte da capital paulista, outro local de votação. Segundo a Polícia Militar, a prisão ocorreu por volta das 7h44, próximo da Praça Cosmorama. A pessoa estava em posse ilegal de uma arma de calibre .357.

Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) restringe o transporte de armas no dia das eleições e 24h antes ou após as eleições. A decisão do TSE foi tomada, por unanimidade, em setembro deste ano, atendendo a um pedido dos chefes de Polícia Civil dos estados, que alertavam para os riscos diante do cenário político polarizado. O descumprimento da decisão acarreta em prisão em flagrante por porte de arma.

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Eleições 2022/MPF

Motorista baleado

A Polícia Militar também relatou outra ocorrência envolvendo armas hoje em São Paulo. Um atirador, que estava em um veículo Volkswagen Up! atirou contra um motorista que estava em um Creta. O crime ocorreu na região de Campo Limpo, zona sul de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, o motorista baleado foi socorrido pela esposa, que também estava no carro. O atirador ainda não foi identificado. Não há informações sobre o estado de saúde da vítima. A Polícia Militar não soube dizer o que pode ter motivado o crime ou se havia alguma relação com as eleições que estão sendo realizadas hoje.

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Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esclarece que a decisão que restringe divulgação de resultados das operações da Polícia Federal neste segundo turno das Eleições 2022 não abrange o sistema Cortéx de dados de segurança, utilizado pela instituição, nem mesmo aqueles monitorados a partir do Centro Integrado de Comando e Controle.

Ou seja, o TSE não restringiu nenhuma ação da PF, mas tão somente as divulgações de operações específicas com imagens e entrevistas que possam influenciar no pleito eleitoral.

Nesse sentido, é equivocada a nota divulgada pelo Ministério da Justiça neste domingo (30) que afirmava que estariam proibidas ações sobre prevenção e repressão a crimes eleitorais.

Leia a íntegra do despacho.

Policia Federal PF
PF

Dentre as suas atribuições legais e constitucionais a Polícia Federal atua historicamente, em conjunto com as demais forças de segurança pública, na prevenção e repressão a crimes eleitorais.

Desde 2018, a PF acompanha o pleito eleitoral nos Centros Integrados de Comando e Controle no papel de coordenar e fornecer informações relacionadas aos procedimentos de Polícia Judiciária formalizados em sistemas oficiais da própria Instituição, com atuação de equipe dedicada ao longo do dia das eleições e das datas anteriores.

Os dados das ações da Polícia Federal integravam boletim divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública de duas em duas horas e eram repassados à imprensa por meio da Coordenação-Geral de Comunicação Social e pelas equipes de comunicação social regionais tão logo estivessem disponíveis para divulgação, tudo almejando cumprir com o princípio constitucional da transparência.

Todavia, a Polícia Federal informa que a divulgação na data de hoje (30/10) dos dados sobre ações e operações deflagradas pela PF no combate a crimes eleitorais foi proibida pela decisão (ID 15831 2347) do Ministro Alexandre de Moraes no Processo 0601800-39.2022.6.00.0000 (TSE), razão pela qual não serão publicizadas

No segundo boletim divulgado hoje (30), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou, em Brasília, que, em todo o país, 1.883 urnas eletrônicas precisaram ser substituídas após apresentarem algum tipo de mau funcionamento. Foram contabilizadas ocorrências até as 11h30.ebcebc

A substituição de urnas eletrônicas é um procedimento normal a cada eleição, e a Justiça Eleitoral já prepara previamente milhares de equipamentos reserva que podem ser colocados em operação de imediato.

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Marcelo Camargo / Agência Brasil

Como última opção, caso não se possa substituir uma urna eletrônica por outra, é possível que seja adotada a votação manual, com cédulas de papel em urna de lona. Até o momento, isso não foi necessário em nenhuma seção eleitoral do país, informou o TSE.

Para o segundo turno, a Justiça Eleitoral mobilizou  537 mil urnas eletrônicas, das quais 64.918 são de contingência, ou seja, ficam de reserva para serem acionadas em caso de necessidade. As 1.883 substituídas até o momento representam 0,35% do total.

Neste ano, pela primeira vez, todas as seções eleitorais do Brasil ficam abertas das 8h às 17h no horário de Brasília. Nas localidades com outro fuso, portanto, o horário é adaptado de acordo com o horário local.

O Tribunal Superior Eleitoral intimou neste domingo (30/10) o diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Silvinei Vasques, a explicar, com urgência, as razões pelas quais estão sendo realizadas operações policiais e bloqueando transporte de eleitores. O despacho foi enviado pelo presidente do TSE, Alexandre do Moraes.

Silvinei usou hoje sua conta pessoal no Instagram para defender o voto no presidente Jair Bolsonaro. Ele publicou nos stories uma foto da bandeira do Brasil e escreveu: “Vote 22, Bolsonaro presidente”.

VÍDEO • Operações e blitz durante as eleições:

UOL

As operações estão sendo realizadas mesmo após a proibição de qualquer ação deliberada da Polícia Federal que afete o transporte público dos eleitores.

O despacho do TSE publicado neste domingo cita um vídeo na qual um usuário do Twitter afirma que a PRF está fazendo blitz na entrada de Cuité (PB), município a 219 quilômetros de João Pessoa, impedindo o transporte de eleitores mais pobres. Há outros vídeos com bloqueio de ônibus e demais veículos com gente vestida de vermelho.

Segundo a decisão de Alexandre, os diretores da PF e da PRF podem ser responsabilizados criminalmente em caso de descumprimento da medida.

Clique aqui para ler o despacho de Alexandre

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O diretor-geral Silvinei Vasques – Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, determinou que o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, preste imediatamente informações sobre as razões para a realização de operações policiais que tiveram imagens divulgadas em redes sociais.ebcebc

No despacho, Moraes apontou uma publicação no Twitter que mostra uma viatura e agentes da PRF parados às margens de uma rodovia e abordando motoristas. No vídeo, o homem que faz a filmagem diz se tratar de uma rodovia na Paraíba.

Twitter/Reprodução

O ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou o registro de candidatura do coach motivacional Pablo Marçal (Pros) a deputado federal. Com isso, os votos recebidos por ele acabam sendo desconsiderados e uma nova totalização é feita para se calcular os eleitos. Pela retotalização, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) torna-se eleito no lugar de Marçal.ebcebc

Lewandowski atendeu a pedido de Teixeira e da coligação Brasil da Esperança, do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ingressaram com reclamação no TSE. O ministro derrubou decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que havia deferido o registro de Marçal.

O relator disse que o registro fora aceito “surpreendentemente” pela corte eleitoral estadual uma vez que contrariou parecer da Procuradoria Regional Eleitoral e decisão do próprio Lewandowski, que já havia anulado atos partidários que resultaram na candidatura de Marçal.

Na decisão, Lewandowski escreveu que “a presente ação reclamatória tem plausibilidade jurídica, porquanto a Corte Eleitoral paulista, ao que tudo indica, desconsiderou, sem mais, ato decisório emanado deste Tribunal Superior”.

O caso é mais um episódio na disputa pelo comando do Pros, que foi alvo de diversas liminares desde o início do ano, até o TSE restituir a presidência ao fundador da legenda, Eurípedes Jr., e destituir da diretoria José Willame Cavalcante de Souza, aliado de Marçal.

“Registro que deixei consignado naquela decisão, de modo inequívoco, que a nulidade decretada alcançava todos os atos que haviam sido praticados pela Comissão sob a sua presidência, tornando-os írritos, ou seja, despojados de qualquer efeito legal”, frisou Lewandowski.

O ministro ressalta que tal decisão anulou a ata partidária que estabeleceu a candidatura de Marçal, razão pela qual ele não poderia ter sido candidato. Lewandowski determinou que o status da candidatura do coach seja agora modificada para “indeferido com recurso”. A decisão tem efeito ao menos até que o plenário do TSE analise o caso.

Antes de se candidatar a deputado, Marçal tentou concorrer ao cargo de presidente da República, mas também teve o registro negado pelo TSE.

A América é rubro-negra! O Flamengo venceu neste sábado o Athletico Paranaense por 1 a 0 e se sagrou campeão da CONMEBOL Libertadores. Foi o terceiro título do time carioca, que agora se iguala ao Grêmio, Palmeiras e Santos como os maiores vencedores do torneio após a final conquistada neste sábado, no Estádio Monumental de Guayaquil, no Equador.

O gol da taça foi marcado por Gabriel Barbosa aos 48 minutos do primeiro tempo. Apesar da derrota, o Athletico demonstrou toda a sua garra mesmo com um jogador a menos desde o fim do primeiro tempo, quando o zagueiro Pedro Henrique foi expulso.

Presente no estádio para acompanhar a decisão brasileira da Libertadores da América, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, parabenizou as duas equipes e celebrou o grande momento do futebol brasileiro no continente.

“Parabéns ao Flamengo pela conquista da Libertadores. A vitória no Equador coroou a bela campanha do clube carioca, que venceu de forma invicta o torneio continental. Parabéns também ao Athletico por ter sido um adversário na decisão e ter demonstrado a força do futebol brasileiro”, disse.

O homem apontado como segurança da deputada federal Carla Zambelli -SP), acusado de atirar no meio da rua durante confusão envolvendo a parlamentar e um jornalista negro, foi autuado em flagrante pelo delito de disparo de arma de fogo e liberado mediante o pagamento de fiança de R$ 1.300. Zambelli portava uma pistola 9 milímetros e chegou a sacá-la, mas o delegado Sebastião Mariano Cavallaro, do 78º DP (Jardins), não vislumbrou crime por parte dela.

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Reprodução

A deputada apresentou a documentação referente à sua arma de fogo e ao seu porte legal. “Em que pese existir a Resolução 23.669/2021, que proíbe em seu artigo 154 e 154-A que seja carregado/ transportado arma de fogo a 100 metros da seção eleitoral, nas 48 horas que antecedem o pleito, no caso em comento não há nenhuma seção eleitoral próxima ao local”, justificou Cavallaro. O tumulto aconteceu na alameda Lorena, área nobre de São Paulo, no sábado (29/10) à tarde, e logo viralizou nas redes sociais e repercutiu na mídia.

Além do crime de disparo de arma de fogo (artigo 15 da Lei 10.826/2003 — Estatuto de Desarmamento), punível com reclusão, de dois a quatro anos, e multa, que foi imputado ao policial militar, Cavallaro deu à ocorrência as capitulações jurídicas de injúria (artigo 140 do Código Penal), ameaça (artigo 147 do CP) e lesão corporal (artigo 129 do CP), mencionando a deputada e o jornalista como “partes”.

Devido ao foro por prerrogativa de função da deputada federal, o delegado assinalou que todas as peças do procedimento serão encaminhadas aos “órgãos competentes”. Ainda conforme Cavallaro, a tipificação que deu ao episódio poderá receber posterior reenquadramento ou acréscimo de outras capitulações legais, “sendo que com relação aos fatos, exceto o atrelado ao disparo de arma de fogo, serão posteriormente melhores (sic) esclarecidos”.

GloboNews

Versões

Policial militar lotado na capital paulista, Valdecir Silva de Lima Dias, 46, disse no 78º DP que é “amigo” da deputada e por ela foi convidada a almoçar em um restaurante. Ao saírem do estabelecimento, foram abordados na calçada por dois homens, um dos quais “moreno alto”, que teria ofendido a parlamentar e manifestado ser simpatizando do candidato Lula. Os ânimos se acirraram e alguém por trás, que não pôde ver, empurrou a deputada, fazendo-a cair.

Dias relatou que, na sequência, Carla e ele correram atrás do homem com o qual a deputada se desentendeu. O amigo, suposto segurança, se identificou como policial e sacou um revólver calibre 38. Em determinado momento, ainda conforme o autuado, o seu joelho operado “falhou” e o fez pisar em falso. O PM acrescentou que quase caiu, instante em que acidentalmente a sua arma disparou em direção ao solo.

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Segundo a versão do jornalista Luan Araújo, 32, ele e um amigo saíram de uma hamburgueria quando ouviram uma pessoa gritar “aqui é Tarcísio” (candidato bolsonarista ao governo de São Paulo). Em seguida, Luan respondeu “amanhã é Lula, vocês vão perder”, iniciando-se a discussão com a deputada Carla Zambelli e outras pessoas que a acompanhavam. Tais correligionários passaram a provocá-lo e a gravar o desentendimento com os celulares.

Ao tentar se afastar do local, o jornalista foi perseguido pela parlamentar e outras pessoas, escutando um tiro enquanto corria. Luan acrescentou que levou chutes e socos, sendo ainda alvo de uma tentativa de rasteira dada por um homem e ficando na mira da pistola empunhada pela deputada, que dizia “deita no chão, deita no chão”. Sentindo-se acuado, procurou se refugiar em uma lanchonete, mas Zambelli e as demais pessoas entraram no comércio.

Luan afirmou que a deputada e os seus acompanhantes insistiram para que se deitasse no chão, mas ele recusou porque a ordem não partiu de policiais. Quando os ânimos se acalmavam, um homem careca, de camisa verde ou azul, o chamou para ir conversar no estabelecimento, o que também não foi aceito pelo jornalista. Posteriormente, soube de um vídeo no qual Zambelli dizia que “o PT mandou um negro pra cima dela”. Luan concluiu dizendo que teme sua vida e a da família.

Zambelli apresentou relato parecido com o do policial militar à paisana e de folga, justificando que sacou a sua pistola durante o “acompanhamento aos agressores”, porque o jornalista fez menção de que trazia uma arma da cintura e ameaçou pegá-la. Em seu depoimento na delegacia, ela se referiu ao jornalista como “indivíduo de pele negra, o qual se encontrava visivelmente alterado”. As declarações de Luan foram referendadas por um amigo seu ao delegado.

preso algema
Sejuc / arquivo

Na manhã deste domingo, 30, policiais militares prenderam um homem por suspeita de violação do sigilo de voto. O caso aconteceu em uma seção eleitoral do Bairro Getúlio Vargas, em Aracaju. 

Às 9h, os militares foram acionados pela presidente da seção eleitoral, que flagrou um senhor filmando a urna eletrônica com um aparelho celular no momento do voto. Segundo informações, o suspeito admitiu o fato, e teve o telefone apreendido. 

Ele foi preso e encaminhado à Polícia Federal.