A fase aguda da pandemia da covid-19 afetou os pacientes com câncer de próstata, que não podiam parar o tratamento, mas precisavam continuar se cuidando para evitar a contaminação pelo coronavírus. Uma das medidas implantadas com o objetivo diminuir o risco de transmissão da covid-19, foi a redução no número de sessões de radioterapia para o tratamento.

O número de sessões foi reduzido de 39 para 20 aplicações. A experiência foi tão bem-sucedida que passou a ser adotada como rotina no pós-pandemia. Ao lado de exames e tratamentos sofisticados, essa é uma das novidades do combate ao câncer de próstata, que ganha destaque durante a campanha do Novembro Azul, que segue até o próximo dia 30.

No entanto, a redução se aplica a determinados pacientes, que apresentam características específicas. “Quando o paciente não apresenta risco de complicação, o tempo de tratamento por radioterapia pode ser mais curto, com cinco sessões com maior intensidade de radiação”, esclarece a médica Mariana Bruno Siqueira, oncologista da Oncologia D’Or, com foco em uro-oncologia.

O que impede a redução de sessões, explica a médica, é o tamanho da próstata e a distância entre a próstata e o reto, que é a parte final do intestino. “As complicações que a temos mais receio são diarreia e eventualmente sangramento nas fezes. É uma decisão do médico radioterapeuta, baseado nos dados da anatomia do paciente, para definir se tem segurança de fazer em menos tempo com maior dose. Então é uma decisão para cada paciente e em conjunto com radiooncologista, que é quem vai planejar o tratamento”.

Essa é uma tendência que começou antes da pandemia da covid19, e foi intensificada e adotada de forma mais ampla e disseminada no Brasil para vários tipos de neoplasias com a chegada da pandemia, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), Marcus Simões Castilho, médico radioterapeuta.

“A redução de tempo de tratamento de radioterapia é conhecida como hipofracionamento e é uma tendência em diversas patologias. Em próstata, já existe um corpo de evidência científica consolidada. Fundamental pontuar que doses maiores pressupõe maior controle de entrega e consequentemente tecnologia. Isso é uma limitação no Brasil uma vez que somente um terço dos equipamentos têm radioterapia guiada por imagem, fundamental no hipofracionamento do câncer de próstata”, explica o médico.

A SBRT realizou um Consenso de Hipofracionamento na Radioterapia no Câncer de Próstata em setembro de 2019, antes da pandemia, e publicou esse material.

A estratégia já é consolidada para hipofracionamento moderado entre 20 e 28 frações, reduzindo o tratamento de 7 a 8 semanas para 4 a 6 semanas. “Estratégias de tratamentos em somente uma semana estão sendo adotadas, porém muito dependentes de alta tecnologia”, disse Castilho.

A radioterapia é uma modalidade terapêutica importante no cuidado das neoplasias tanto em condições malignas quanto benignas, em condições radicais e também paliativas. “Estima-se que cerca de 60% dos pacientes oncológicos irão receber radioterapia em algum momento do curso do seu tratamento”, disse a SBRT.

Além dos estudos para o hipofracionamento no tratamento de câncer de próstata, já existiam estudos garantindo a segurança para algumas situações, como, por exemplo, para pacientes com tumores de mama iniciais.

“Mas existiam algumas situações, como para pacientes com câncer de mama mais avançados, onde a adoção do hipofracionamento ainda não era consensual. Com a chegada da pandemia, o encurtamento do tratamento foi ampliado para todos os pacientes. Logo em seguida, estudos foram publicados comprovando que, realmente, todas as pacientes podiam encurtar o tratamento”, disse Castilho.

Hipofracionamento

O hipofracionamento se aplica a casos em que estudos de nível I de evidência, os mais confiáveis, confirmaram que o tratamento mais curto é igualmente eficaz e seguro para os pacientes, “incluindo próstata, pulmão, mama, reto, tratamentos paliativos de metástases ósseas, entre outros”, disse o presidente da SBRT.

A orientação sobre o hipofracionamento é a mesma para a rede pública. “Porém, em muitos casos, como para pacientes de próstata e pulmão, o hipofracionamento requer tecnologias mais avançadas, que geralmente não estão disponíveis para os pacientes do SUS, pelo déficit de financiamento do setor”, disse Castilho.

Como existe dependência de tecnologia para garantia que as doses mais elevadas estão atingindo somente a próstata, a limitação da estratégia é o uso em equipamentos que disponham de IGRT (radioterapia guiada por imagem). Segundo a entidade, cerca de um terço das máquinas no país têm a tecnologia e algumas delas estão na rede pública.

Além de melhorar a qualidade de vida do paciente, a estratégia de encurtamento amplia a oferta de vagas da radioterapia.

De acordo com o presidente do Conselho Superior da SBRT, Arthur Accioly Rosa, o cálculo de necessidade de máquinas é complexo. “Envolve fatores como distribuição epidemiológica dos casos, disponibilidade geográfica, diagnóstico – muitos pacientes morrem sem diagnóstico de câncer – ocupação das máquinas com hipofracionamento, dentre outros. A saúde suplementar tem atendido sua demanda aparentemente sem limitações. Nos cálculos de novos casos de câncer, usando a proporção de 52% de uso de radiação e mensurando o número de tratamentos no SUS, projetam-se mais de 100 mil casos que não foram irradiados em 2020. Não quer dizer que não receberam tratamentos como quimioterapia, por exemplo, mas é um dado que documenta a dificuldade de acesso”.

Na avaliação da SBRT, esquemas de radioterapia mais convenientes para os pacientes e igualmente efetivos devem ser estimulados, já que trazem benefícios clínicos, logísticos e financeiros.

A SBRT disse que tem feito vários esforços e adotado estratégias específicas para disseminar a prática do hipofracionamento no Brasil, principalmente para os pacientes do SUS. “Porém, a plena adoção do hipofracionamento no SUS depende do avanço do investimento em radioterapia, principalmente via recomposição da tabela do SUS, extremamente defasada, o que permitirá que os mais diversos serviços ao redor do país possam executar não só tratamentos mais curtos, como de maior qualidade, para todos os brasileiros”, explica o presidente da SBRT.

Prevenção

A próstata é uma glândula que só o homem tem e que produz parte do sêmen. Ela se localiza na frente do reto, abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Os fatores de risco são a idade avançada, a partir dos 50 anos, e o histórico familiar. Os negros constituem um grupo de risco para o câncer de próstata. A alimentação saudável, o peso corporal adequado e a prática da atividade física ajudam a reduzir a incidência desse e outros tipos de câncer.

A maioria dos tumores na próstata cresce de forma lenta, não chegando a dar sinais ao longo da vida. Uma minoria cresce de maneira acelerada, espalha-se para outros órgãos (metástase) e pode levar à morte. Os sintomas iniciais são dificuldade para urinar, demora em começar e terminar em urinar, sangue na urina, diminuição do jato da urina e necessidade urinar várias vezes à noite.

O diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso do tratamento. Por isso, os homens com 50 anos de idade ou mais devem ir uma vez por ano ao urologista para o toque retal e o exame de sangue que identifica o antígeno prostático específico (PSA).

“Os homens com histórico familiar de câncer de próstata, e os negros, que têm maior incidência deste tipo de câncer, devem iniciar as consultas anuais aos 45 anos de idade”, recomenda a médica Rafaela Pozzobon, oncologista da Oncologia D’Or com foco em uro-oncologia.

Tratamento

Entre os exames mais recentes para detecção do câncer de próstata está o PET-CT PSMA, que une a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a tomografia computadorizada (CT). O procedimento com PSMA (sigla do inglês para Antígeno de Membrana Específico para Próstata) consegue detectar mais de 90% dos casos de metástase desse tipo de câncer, permitindo um diagnóstico mais assertivo e um tratamento melhor direcionado.

“Quando a doença está restrita à próstata, o paciente é submetido à cirurgia ou radioterapia. Em caso de metástase, o tratamento é feito com hormonioterapia ou quimioterapia”, explica a médica Mariana Bruno Siqueira.

Para pacientes com câncer de próstata metastático, o tratamento mais recente é o PSMA-Lutécio 177, que foi destaque do Congresso Americano de Oncologia (Asco) de 2021. O lutécio é uma substância radioativa que, assim como um míssil teleguiado, é levado às células com PSMA, uma molécula que apresenta a expressão aumentada na superfície das células cancerígenas.

A substância radioativa danifica o DNA da célula e provoca sua morte. O tratamento demanda quatro a seis aplicações, sendo que a quimioterapia são no mínimo seis aplicações. Por ser direcionado às células cancerígenas, é melhor tolerado que a quimioterapia, dizem os especialistas.

“O PSMA-Lutécio 177 é uma partícula radioativa que vai ser introduzido no paciente pelo sangue. Então a partícula vai caminhando pelo sangue e chega aonde o câncer está, vai achar o câncer porque ele é ligado a um marcador do PSA. A partícula vai achar essas células, e pela radiação, que é carregada por esse PSMA, que é um marcador que vai achar a célula do câncer, ou seja, a célula que produz o PSA, para matar essa célula. Então ele vai, carrega essa radiação até a célula maligna, e uma vez que ela chega lá na célula, a radiação vai quebrar a fita de DNA e vai matar a célula do câncer. A radiação é pela circulação sanguínea”, explica a médica Rafaela Pozzobon.

O exame PET-CT PSMA e o tratamento PSMA-Lutécio 177 ainda não estão disponíveis pelo SUS.

Mutação

Nos últimos anos, os cientistas descobriram que o câncer de próstata, assim como o de mama, ovário e pâncreas, pode ter relação com a mutação do gene BRCA 1 e 2. “Entre 5% e 10% dos pacientes com câncer de próstata podem ter uma origem hereditária da doença, principalmente por causa da mutação genética no BRCA 2”, disse a médica Mariana Bruno Siqueira.

Em razão dessa descoberta, os médicos recomendam que homens que tiveram câncer de próstata mais agressivos ou com metástases, devam realizar testes a fim de detectar uma possível mutação do BRCA.

Em caso positivo, seus familiares podem ser aconselhados a realizar o exame também, além de adotar medidas preventivas e fazer exames periódicos para o diagnóstico precoce da doença. Existem ainda medicações específicas para os homens com a mutação do BRCA, que são usadas para controlar o câncer em cenários metastáticos.

São esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência.

Estimativa é a principal ferramenta de planejamento e gestão na área oncológica no Brasil, fornecendo informações fundamentais para a definição de políticas públicas.

Ao todo foram estimadas as ocorrências para 21 tipos de câncer mais incidentes no País, dois a mais do que na publicação anterior, com a inclusão dos de pâncreas e de fígado. Esses cânceres foram incluidos por serem problema de saúde pública em regiões brasileiras e também com base nas estimativas mundiais. O câncer de fígado aparece entre os 10 mais incidentes na região Norte, estando relacionado a infecções hepáticas e doenças hepáticas crônicas. O câncer de pâncreas está entre os 10 mais incidentes na região Sul, sendo seus principais fatores de risco a obesidade e o tabagismo.

O tumor maligno mais incidente no Brasil é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).

Em homens, o câncer de próstata é predominante em todas as regiões, totalizando 72 mil casos novos estimados a cada ano do próximo triênio, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Nas regiões de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os tumores malignos de cólon e reto ocupam a segunda ou a terceira posição, sendo que, nas de menor IDH, o câncer de estômago é o segundo ou o terceiro mais frequente entre a população masculina.

Já nas mulheres, o câncer de mama é o mais incidente (depois do de pele não melanoma), com 74 mil casos novos previstos por ano até 2025. Nas regiões mais desenvolvidas, em seguida vem o câncer colorretal, mas, nas de menor IDH, o câncer do colo do útero ocupa essa posição.

Incidência por região (excluído o câncer de pele não melanoma)

Do total dos 704 mil novos casos de câncer a cada ano no País durante o triênio 2023-2025, 70% dos casos estão previstos para as regiões Sul e Sudeste. O câncer de mama em mulheres (Sul: 71,44/100 mil; Sudeste: 84,46/100 mil), o de próstata (Sul: 57,23/ 100 mil; Sudeste: 77,89/ 100 mil) e o de cólon e reto (Sul: 26,46/100 mil; Sudeste: 28,75/100 mil) são os três tipos mais incidentes nessas duas regiões.

Já nas regiões Norte e Nordeste, o câncer de próstata (Norte: 28,40/100 mil; Nordeste: 73,28/100 mil) é o mais incidente, seguido do câncer de mama feminina (Norte: 24,99/100 mil; Nordeste: 52,20/100 mil) e câncer do colo do útero (Norte: 20,48/100 mil; Nordeste: 17,59/100 mil).

Na região Centro-oeste, o câncer de próstata, com risco estimado de 61,60/ 100 mil, representa o tipo da doença que mais incide sobre a população, seguido do de mama feminina (57,28/ 100 mil) e do câncer colorretal (17,08/100 mil).

Estratégias

A coordenadora de Prevenção e Vigilância (Conprev) do INCA, Liz Maria de Almeida, disse que a entrega da Estimativa à sociedade é momento também para se pensar estratégias mais amplas de combate ao câncer. “Hoje, por exemplo, quando a gente diz ‘olha, nós temos que combater o sendentarismo’, precisamos avaliar se as pessoas têm locais em sua região para caminhar, para andar de bicleta ou para fazer qualquer outro tipo de exercício; se a gente está falando do combater a obesidade, tem que ver como estamos discutindo com as populações locais os padrões de alimentação”, exemplificou a coordenadora.

Por isso mesmo, para Marianna Cancela, chefe da Divisão de Vigilância e Análise de Situação da Conprev, “o primeiro passo para combater a doença é conhecê-la: saber onde, quando, como e quem ela acomete para que as ações de controle possam ser planejadas”.

Inês Gadelha, secretária adjunta da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes) do Ministério da Saúde, fez um histórico do passo a passo que levou a produção da estimativa ao longo dos anos, ressaltando a importância dos registros de base populacional.

Metodologia

O cálculo das estimativas de câncer utiliza as bases de dados de incidência (casos novos) , provenientes dos Registros de Câncer de Base Populacional(RCBP) e dos óbitos, oriundas do Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM). A partir da relação entre incidência e mortalidade (I/M), modelos estatísticos são utilizados para definir a melhor predição. Essa escolha depende da disponibilidade das informações, conferindo maior ou menor precisão.

“Utilizamos metodologia análoga à empregada na elaboração das estimativas mundiais”, explicou a pesquisadora da Divisão de Vigilância e Análise de Situação do Instituto Marceli de Oliveira Santos. “Ampliar a disponibilidade das informações sobre incidência é fundamental”. Além de apresentar os números da Estimativa na cerimônia, ela mostrou como acessar a publicação no Portal do INCA (Assuntos>Câncer>Números de câncer>Estimativas de Câncer) e navegar pelas informações.

A metodologia e as bases de dados utilizadas a cada edição da Estimativasão diferentes em função da melhoria da quantidade e da qualidade das informações de incidência e mortalidade ao longo do tempo. Por essa razão, a comparação com estimativas passadas não é possível.

“Esperamos que essas informações sirvam de subsídios não apenas para gestores, mas à conscientização de toda a população para a adoção de boas práticas de controle do câncer”, disse Ana Cristina Pinho, diretora-geral do INCA. “E que seja um estímulo a pesquisadores, profissionais de Saúde e gestores, comunicadores e para toda a sociedade.”

Abrindo a segunda rodada do grupo E da do Qatar, o Japão foi surpreendido pela Costa Rica no Estádio Ahmed bin Ali. Após chocar o mundo com vitória de virada sobre a Alemanha na estreia, os japoneses foram derrotados por 1 a 0 e colocaram em risco uma possível classificação às oitavas.

Com o resultado, a seleção asiática, que avançou ao mata-mata em 2018, na Rússia, agora precisará “secar” a Alemanha, neste momento lanterna do grupo, que encara a Espanha, também neste domingo, a partir das 16h (horário de Brasília), além de precisar de um triunfo sobre os espanhóis, na última rodada, para não dependerem de outros resultados.

Já os costarriquenhos, que foram goleados por 7 a 0 na estreia pela Espanha, ressurgiram no grupo E e agora brigam por uma vaga no mata-mata.

Na última rodada, eles terão um confronto direto contra os alemães, que mesmo perdendo para a Espanha podem ir às oitavas em caso de vitória contra a Costa Rica, que tem pior saldo de gols, e vitória dos espanhóis contra os japoneses.

O jogo

O primeiro tempo deixou bastante a desejar e não uma finalização a gol sequer das duas equipes.

A seleção japonesa teve, sim, a maior posse da bola, mas não conseguiu ser efetiva no ataque, deixando o goleiro Keylor Navas “sem preocupação” na meta.

Os costarriquenhos, por sua vez, tentaram muitos lançamentos para o atacante Joel Campbell, mas não tiveram sucesso na estratégia.

Somente na volta para o segundo tempo o jogo teve a sua primeira finalização, com Morita, e Navas salvou fazendo a defesa.

Após esta primeira chance, os japoneses cresceram na partida e começaram a levar mais perigo à meta costarriquenha.

Aos 17 minutos, Soma cobrou falta perigosa para a equipe asiática, mas mandou na barreira, desperdiçando uma grande chance.

E no fim do jogo, a Costa Rica surpreendeu: aos 35 minutos, Fuller recebeu na área e bateu colocado em direção ao gol. O goleiro Gonda aceitou, e a seleção costarriquenha anotou o gol da vitória.

Este, inclusive, foi o primeiro chute certo da seleção da América Central nesta Copa do Mundo do Qatar.

Situação do campeonato

Com a derrota, o Japão segue com 3 pontos e na vice-liderança do grupo E, ainda atrás da Espanha.

Já a Costa Rica, somou os primeiros três pontos e saltou para , deixando a Alemanha na lanterna.

Neste momento, todas as quatro seleções do grupo têm chance de avançar às oitavas. Ou seja, a última rodada será uma verdadeira “final” no Qatar, lembrando que o saldo de gols é o primeiro critério de desempate após a pontuação.

As provas do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2022 serão aplicadas neste domingo (27). De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 598.116 estudantes concluintes estão inscritos no exame.

Os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12h (horário de Brasília) e fechados às 13h. O início da aplicação será às 13h30, com encerramento às 17h30 para os participantes regulares. Aqueles que solicitaram tempo adicional e tiveram o pedido aprovado pelo Inep terão mais uma hora para finalizar a prova.

Para acessar a sala de prova, o estudante deve apresentar documento de identificação válido com foto. Pela primeira vez, serão aceitos três tipos de documentos digitais: e-Título, CNH Digital e RG Digital, desde que apresentados nos respectivos aplicativos oficiais, não sendo aceitas capturas de tela.

Apenas os estudantes que responderam o Questionário do Estudantes podem visualizar o Cartão de Confirmação da Inscrição, que contém as informações sobre o local de prova. O instrumento estava disponível para preenchimento até ontem (26). As respostas são sigilosas e utilizadas para a geração de estatísticas e indicadores educacionais.

O uso de máscara de prevenção à covid-19 durante a prova é obrigatório, exceto no Distrito Federal, nos estados ou nos municípios onde o uso do item de proteção em local fechado esteja liberado por decreto ou ato administrativo de igual poder regulamentar.

Enade

A realização da prova e o preenchimento do Questionário do Estudante asseguram a regularidade dos estudantes inscritos junto ao Enade. O não cumprimento de um desses instrumentos impossibilita a colação de grau do estudante.

Em 2022, o Enade avaliará cursos de bacharelado das áreas de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, direito, jornalismo, psicologia, publicidade e propaganda, relações internacionais, secretariado executivo, serviço social, teologia e turismo.

Também serão avaliados os cursos superiores de tecnologia das áreas de comércio exterior, design de interiores, design gráfico, design de moda, gastronomia, gestão comercial, gestão da qualidade, gestão pública, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais.

O Enade avalia o rendimento dos estudantes concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, bem como o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.

Aplicado pelo Inep desde 2004, o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), composto também pela avaliação de cursos de graduação e pela avaliação institucional. Juntos eles formam o tripé avaliativo que permite conhecer a qualidade dos cursos e instituições de educação superior brasileiras.

O Tricolor acertou a renovação do técnico Fernando Diniz. O treinador, que assumiu a equipe em maio deste ano e caiu nas graças da torcida aliando um futebol vistoso e competitivo a resultados positivos, estendeu seu vínculo com o clube até o fim de 2024. O anúncio foi feito pelo presidente reeleito Mário Bittencourt após a eleição deste sábado (26/11).

FFC/Divulgação

Em sua segunda passagem como técnico do Fluminense, Fernando Diniz acumula 44 partidas, com 26 vitórias, nove empates e nove derrotas, que totalizam um aproveitamento de 65,9% em 2022. Sob o comando do treinador, o Time de Guerreiros realizou boa campanha no Campeonato Brasileiro (3º lugar) e voltou à semifinal da Copa do Brasil depois de sete anos. A boa participação no Brasileirão rendeu à equipe uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores 2023.

Em maio deste ano, Fernando Diniz retornou ao Fluminense após três anos para sua segunda passagem como treinador do clube onde também criou forte identificação como jogador, entre 2000 e 2003.

O técnico português Vítor Pereira ainda tem contrato com o Corinthians até o final de dezembro deste ano. O time paulista considera “desonestidade intelectual”. O português disse que precisava ficar com familiares em Portugal e que não treinaria time algum.

Vítor Pereira deixou o comando do Corinthians após o fim do Brasileirão – Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Dorival Jr foi alertado por amigos que o Flamengo negociava com o português.

Vítor Pereira receberá quatro milhões de euros (R$ 22 milhões) por ano, dinheirama que servirá para toda a comissão técnica (mínimo de quatro, de acordo com exigência do clube carioca).

A escolha da equipe é apontada pelo treinador, que arrumou e não quis continuar no Corinthians.

Um dia após a vitória sobre a Sérvia, por 2 a 0, o médico Rodrigo Lasmar, da Seleção Brasileira atualizou a situação do lateral direito Danilo e do atacante Neymar. Os dois jogadores sofreram uma lesão no tornozelo e desfalcam a equipe na próxima partida, contra a Suíça, na segunda-feira (28).

CBF

“Os jogadores Neymar e Danilo iniciaram o tratamento ontem (quinta-feira) imediatamente após o nosso jogo. Hoje (sexta-feira) pela manhã eles foram reavaliados e conforme nós já tínhamos adiantado na entrevista de ontem, através da avaliação física de hoje achamos importante fazer um exame de imagem, uma ressonância magnética para que nós tivéssemos mais dados da evolução dos dois jogadores. 

Os exames mostraram uma lesão ligamentar lateral no tornozelo direito do Neymar junto com um pequeno edema ósseo. E uma lesão ligamentar medial no tornozelo esquerdo do Danilo. Os jogadores continuam em tratamento. É muito importante nós termos muita calma, tranquilidade, essa avaliação será diária nós tenhamos então informações e tomarmos as melhores decisões a partir disso.

Já podemos adiantar que não teremos os dois jogadores para o nosso próximo jogo, mas eles permanecem em tratamento com o nosso objetivo de tentarmos recuperar em tempo para essa competição”.

Na tarde deste sábado, 26, um homem foi morto dentro de veículo na rua Antônio Barbosa, no bairro Japãozinho, Zona Norte de Aracaju.

Houve perseguição entre os dois veículos, e logo depois os tiros ocorreram.

O IML foi acionado para recolher o corpo.

Dados do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES) revelam que até o último dia 14, o Estado de Sergipe registrou 4.641 casos confirmados de Dengue neste ano de 2022, contra 12.662 notificações. As informações também acusam 12 óbitos pela doença, ocorridos nos municípios de Arauá, Areia Branca, Canindé do São Francisco, Capela, Carira, Itabaianinha, Nossa Senhora do Socorro, Riachuelo e São Cristóvão.

Equipes de agentes de combate às endemias – SMS

Em relação à Chikungunya, foram registrados 3.470 casos confirmados e 7.719 notificações, conforme informações da gerente do Núcleo de Endemias, Sidney Sá, acrescentando que a doença levaram duas pessoas a óbito nos municípios de Lagarto e São Cristóvão.

A Zica vírus também apresentou um número expressivo de notificações durante este ano. Foram 1.248 registros, com 119 casos confirmados, sendo três em gestantes, ocorridos nos municípios de Lagarto e Umbaúba.

A Secretaria de Estado da Saúde, através do boletim epidemiológico, informa que neste sábado, 26, foram registrados 423 casos novos de Covid e um óbito. No total, 346.262 pessoas testaram positivo para a Covid e 6.446 morreram.

O óbito confirmado foi de uma mulher, 79 anos, de Aracaju, com hipertensão e obesidade.

As últimas informações sobre UTIs e enfermarias nas unidades de saúde de Sergipe apontam que há 19 pessoas internadas na rede pública e 37 pessoas na rede particular.

Boletim epidemiológico da Covid-19

Vacinação

Foram enviadas aos municípios 6.090.072 doses. No que se refere a imunização, 88,05% da população foi vacinada com a primeira dose e 81,30% com a segunda dose. Além disso, 61,40% foi vacinada com a primeira dose de reforço (destinada a população maior de 12 anos) e 31,21% com a segunda dose de reforço (para a população maior de 18 anos).

Mais detalhes sobre o novo boletim epidemiológico da Covid-19 em sergipecontraocoronavirus.net.br.