A transição entre os governos de Belivaldo Chagas (PSD) e do governador eleito por Sergipe, Fábio Mitidieri, do mesmo partido, tem o vice-governador eleito, Zezinho Sobral (PDT), liderando a equipe de transição. Por sua vez, o atual gestor, indicou seu secretário-geral de governo, José Carlos Felizola, para tratar do processo de transição.
“Nossa missão é avançar no governo que se inicia a partir de janeiro. Neste primeiro momento, estamos dialogando com as pastas, conferindo situações e os detalhes estruturantes e os serviços prestados ao povo sergipano. Encontros bem positivos, com informações importantes para que os próximos gestores tenham conhecimento ampliado e possam garantir que os sergipanos recebam os serviços prestados com qualidade e avanços. ”, destacou Zezinho Sobral.
A futura primeira-dama, Érica Mitidieri, o ex-deputado estadual Luiz Mitidieri e o coordenador do programa de Governo, Júlio Filgueira, também fazem parte do grupo. Os nomes escolhidos para compor o secretariado deverão ser anunciados até o final do mês de dezembro – já bem perto da data da posse, em 1º de janeiro.
A equipe de transição já recebeu gestores da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Secretaria da Fazenda (Sedurbs), Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs), Sergipeprevidência, Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seias), Superintendência Regional do Trabalho (SRT), Fundação Renascer, Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), Fundação Aperipê de Sergipe, Secretarias de Justiça e Cidadania (Sejuc), de Transparência e Controle (Setc), de Turismo (Setur) e Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur).
O futuro governador vem fazendo acenos sobre o que quer para algumas áreas, como a assistência social, que pode ficar sob o comando da futura primeira-dama, Érica Mitidieri, enquanto a Segurança Pública deve permanecer com João Eloy.
“Gosto muito do trabalho de João Eloy. Eu não conversei com ele ainda, após as eleições. Lá atrás, em uma conversa prévia que tivemos, há um ano. Ele me falou que estava um pouco cansado, mas eu disse: você ainda rende um pouquinho, você é muito querido e tem feito um trabalho que a sociedade reconhece”, disse Fábio Mitidieri.
No que diz respeito à relação com o Governo Federal, Fábio alegou, em entrevista ao Diário do Nordeste, que “não cabe ideologia” na gestão. “Não dá para um estado pequeno como Sergipe, um estado pobre, que é bem administrado, mas que não é rico, estar fazendo ideologia, colocando estado na oposição porque o presidente não é o que eu queria”, disse o futuro governador.
Segundo Fábio, o maior foco de seu governo será o crescimento do emprego e geração de renda, que considera ser “a maior demanda do pós-pandemia”. Transferência de renda e saúde também estão na lista de prioridades estabelecidas pelo futuro governador.