Parte da delegação brasileira de futebol já está no país após participar da Copa do Mundo do Catar. Na última sexta-feira (9) a Seleção perdeu para a Croácia nos pênaltis e foi eliminada nas quartas de final da competição.ebcebc

Pelas redes sociais, jogadores brasileiros expressaram a frustração pelo fim do sonho do hexa enquanto desembarcavam no Brasil. Um deles foi Neymar. O craque do escrete canarinho, que enfrentou uma lesão no tornozelo durante a Copa, considerou que a eliminação veio quando o título estava “tão perto”. “Em solo brasileiro… Ainda dói muito a derrota, estávamos tão perto, tão perto. Infelizmente ou felizmente eu ainda não aprendi a perder. As derrotas me fortalecem, mas elas me machucam demais e eu ainda não me acostumei com isso”, disse o camisa 10 do time.

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Neymar lamenta, mais uma vez, derrota para Croácia – Divulgação

Também pelas redes sociais, Vinicius Júnior lamentou a eliminação no que chamou de “pior dia da vida”. “Chorei no campo, chorei no vestiário, chorei sozinho no avião, chorei ao chegar em casa e chorarei sempre que me vier à cabeça o quão perto estávamos… O pior dia da minha vida, sem dúvidas. Estou tão triste”, postou o atacante do Real Madrid, que também pediu desculpas ao país.

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Vinicíus Junior também desaabafa em post – Divulgação

Desembarque da delegação

No desembarque da delegação, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, apenas Everton Ribeiro falou com a imprensa. O tom era de desencanto e lamentação. “Todo mundo frustrado, triste. A gente não esperava. Estávamos muito confiantes de chegar na final, de sermos campeões. O trabalho tava (sic) sendo feito pra isso, estava caminhando bem. Infelizmente, num jogo em que sofremos um chute no gol… acabamos perdendo nos pênaltis. Mas futebol é assim, a gente tem que saber que o trabalho foi bem feito. Infelizmente não foi com o resultado que queríamos, que era sermos campeões. O Brasil merecia”, disse o meio-campo do Flamengo.

Vídeo relacionado – Éverton Ribeiro desembarca no Rio: “Ferida vai ficar aberta”

BandNews FM

A brasileira Isabel Cristina, mineira de Barbacena (MG) e falecida em 1982, foi beatificada na manhã deste sábado (10) na cidade onde nasceu. A celebração contou com a presença de cerca de 10 mil pessoas, segundo a imprensa local. Para a tarde de hoje (11) está prevista uma missa em Ação de Graças pela beatificação no Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora da Piedade, em Barbacena. Após a missa, haverá a transladação dos restos mortais da Beata Isabel Cristina para a Capela dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, no centro da cidade.ebcebc

O processo levou oito anos para ser concluído. Ele consistiu em coleta de depoimentos, juntada de documentos e tradução desses para o italiano. O Papa Francisco fez o reconhecimento por meio de decreto em outubro de 2020. A pandemia, no entanto, atrasou a realização da celebração.

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Isabel Cristina, mineira morta aos 20 anos em Juiz de Fora — Foto: Diocese de Mariana/Divulgação

Canonização x beatificação

A canonização representa um reconhecimento da santidade por toda a igreja. Assim, a Igreja Católica como instituição, desde o Vaticano até as igrejas espalhadas em todo o mundo, reconhecem e cultuam aquela pessoa como uma santa.

Por outro lado, quando uma pessoa é beatificada significa o reconhecimento, por demanda de uma diocese ou instituição eclesiástica específica, da santidade da vida daquela pessoa. E, assim, autoriza-se o culto público de sua honra nos limites daquela instituição e sua comunidade. Esse reconhecimento atesta que ela teve uma vida pautada nos ensinamentos cristãos em grau de excelência.

Mas, além disso, a beata, ou beato, precisa ter operado um milagre, geralmente uma cura, algo comprovado pela igreja católica após uma série de investigações. No entanto, existe outra forma de chegar à beatificação sem comprovar um milagre. Essa forma é a declaração do martírio. E assim é permitido o culto público em honra dessa pessoa no âmbito dessa instituição.

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O martírio é classificado pela fé católica como “a morte voluntariamente aceita por causa da fé cristã ou por causa do exercício de outra virtude relacionada com a fé”. Foi justamente o caso de Isabel Cristina.

A moça, com 20 anos de idade na época, foi assassinada por um homem dentro de casa. O homem havia ido montar um guarda-roupa no apartamento de Isabel e tentou violentá-la. Ela resistiu e ele a golpeou na cabeça com uma cadeira. Em seguida, a amarrou e rasgou suas roupas. A moça continuou resistindo ao estupro e ele a matou com 15 facadas.

Antes desse episódio, Isabel estudava, namorava e se divertia, mas tinha uma vida de oração, de fé e planejava ser médica pediatra para ajudar crianças carentes. Segundo testemunhos colhidos pela igreja, era uma moça sensível com os mais pobres, idosos e crianças.

Na cerimônia realizada ontem, o bispo arquidiocesano de Mariana (MG), Dom Airton, fez a leitura da solicitação feita ao Papa Francisco para inscrição de Isabel Cristina como a mais nova beata da Igreja Católica. A proclamação da beatificação foi assinada pelo Papa.

“Através de nossa autoridade apostólica evidenciamos que a venerável serva de Deus Isabel Cristina, fiel leiga, mártir, alegre testemunha da caridade evangeliza pelos enfermos por amor de Cristo até a efusão do sangue defendeu sua virgindade e dignidade seja invocada de agora em diante com o nome de Beata Isabel Cristina e possa ser celebrada no dia 01º de setembro, dia em que ela nasceu para o céu”, escreveu o Santo Padre.

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Fachada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Informa o jornal O Globo:

O uso de supostas candidaturas laranjas de mulheres para driblar a cota mínima de gênero nas eleições deste ano motivou processos que correm nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do país.

Caso as acusações sejam julgadas procedentes, pelo menos 12 deputados podem ter seus votos anulados e, em consequência, os futuros mandatos cassados.

Segundo a legislação, 30% das candidaturas devem ser reservadas para mulheres. A inscrição de campanhas fictícias invalida a chapa.

Leia matéria completa aqui

Pep Guardiola, atualmente no Manchester City, é o preferido da CBF para treinar a seleção brasileira.

Já houve contato, e ele fez exigências, consideradas “absurdas’, mas a direção da CBF vai insistir.

Outros técnicos que estão na lista:

Abel Ferreira (Palmeiras)

Jorge Jesus (Fenerbace-Turquia)

Fernando Diniz (Fluminense)

Guardiola renovou recentemente o contrato o time ingles.

O Red Bull Bragantino já tem o seu treinador para a temporada 2023. O Massa Bruta apresentou o técnico português Pedro Caixinha, de 52 anos, neste sábado (10). 

“Nossas ideias de jogo são coincidentes com as ideias do clube, com um conjunto de jogadores que tem esse perfil, para executar essas ideias. Nossas expectativas são essas: de um estilo de jogo agressivo, uma equipe que quer sempre atacar o gol adversário quando está com a bola, ou atacar a bola quando está sem ela. Sabemos que a equipe já tem esse histórico, mas é isso que queremos aprimorar para crescermos juntos”, disse o novo treinador, em primeira entrevista como técnico do Red Bull Bragantino.

Nascido em Beja, Portugal, Caixinha é ex-jogador – atuou como goleiro – com passagens por equipes de seu país natal entre 1989 e 1999. 

Iniciou sua carreira de treinador aos 28 anos, no Desportivo Beja, e foi assistente técnico de José Peseiro no Sporting (POR), Al-Hilal (KSA), Panathinaikos (GRE), Rapid Bucuresti (ROM) e Seleção da Arábia Saudita.

Depois, Caixinha foi treinador do União Leiria e do Nacional, de Portugal, comandou as equipes mexicanas do Santos Laguna e Cruz Azul, dirigiu a equipe qatari do Al-Gharafa e, em 2017, foi técnico do Rangers, da Escócia. Entre 2020 e 2021 comandou o Al Shabab, da Arábia Saudita e, mais recentemente, treinou o Talleres, da Argentina.

Junto com ele, para complementar a comissão técnica do clube, chegam os auxiliares Jose Belman e Pedro Malta e o preparador físico Polyvios Kyritsis. O novo comandante tem contrato de dois anos com a equipe bragantina – até dezembro de 2024 – e já falou sobre suas primeiras impressões de Bragança Paulista. “As primeiras impressões são muito boas. Passamos muito tempo no centro de treinamento, mas gostamos de fazer parte daquilo que é o dia a dia da cidade”.

Pedro Caixinha também destacou a importância do apoio dos torcedores. “É importante que as pessoas que estão nas arquibancadas, nossos torcedores, se identifiquem com aquilo que se passa dentro de campo. Essa é a nossa responsabilidade e, claro, de todos os jogadores”, disse. 

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Sebrae/Divulgação

Nesta segunda-feira, 12, será definida a nova composição do Sebrae em Sergipe.

Serão quinze votos.

Estarão em jogo os cargos de Presidência do Conselho Deliberativo, Superintendência, Diretorias Executivas e Conselho Fiscal.

Em um lado, Priscila Filizola, filha do governador Belivaldo Chagas (PSD), e Alex Garcez, candidato não declarado do deputado federal e atual senador eleito Laércio Oliveira (PP).

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.547 da Mega-Sena sorteadas ontem (10), no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo.ebcebc

O prêmio acumulado para o próximo sorteio (concurso 2.548), que ocorrerá na quarta-feira (14), está estimado em R$ 135 milhões.

Os números sorteados foram 10 – 25 – 31 – 37 – 38 – 57.

A quina teve 100 ganhadores, com prêmio individual de R$ 65.769,20. Acertaram quatro números 8.588 apostadores, que receberão cada um, R$ 1.094,03.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. Um jogo simples, de seis números, custa R$ 4,50.

De acordo com a Caixa, a probabilidade de um apostador ganhar a Mega-Sena com um jogo simples é de 1 em 50 milhões (mais precisamente 50.063.860). Já uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), as chances de acertar o prêmio é de 1 em 10 mil (precisamente 10.003).

“A sanfona não parou e o forró continuou…”. O legado do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga, o Gonzagão, Rei do Baião e do Forró, que nasceu há 110 anos (em 13 de dezembro de 2012) e morreu em 1989, fez com que a sanfona nunca parasse de tocar. O músico mundialmente reconhecido cantava alegrias e tristezas do povo nordestino de um jeito que entrou para a história da arte brasileira.

Confira apresentaçao de Gonzagão e o filho Gonzaguinha em vídeo exibido há 12 anos pelo Musicograma:

TV Brasil

Há 10 anos, o programa Caminhos da Reportagemda TV Brasil, destacou o centenário do músico nascido na cidade sertaneja de Exu. A vida simples inspirou o mestre nordestino a trazer, para letras e ritmos, histórias de personagens reais e fictícios de forma afetuosa e amorosa. O forró é, desde o ano de 2021, patrimônio imaterial do Brasil.

Confira abaixo o programa Caminhos da Reportagem:

TV Brasil

No programa, detalhes da vida em Exu apresentam o Parque Asa Branca e o Museu do Gonzagão. A vida de Gonzagão passou também por Santa Cruz do Capibaribe (PE), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ).

A data de aniversário (13 de dezembro) transformou-se no Dia do Forró. 

Gonzagão na Nacional

Gonzagão abraçou a cultura nordestina em 1941, quando gravou a música Vira e Mexe, tocada no Programa de Ary Barroso. A apresentação garantiu a Gonzagão o primeiro contrato com a Rádio Nacional.

Ouça aqui a primeira música de Luiz Gonzaga.

A mudança de ritmo fez com que Gonzagão abraçasse uma vestimenta típica. Passou a se apresenta com chapéu, o gibão e sandálias de couro acompanhado de  sanfona, zabumba e triângulo. 

Asa Branca

Em 1945, Gonzagão começou parceria com o compositor cearense Humberto Teixeira (1916-1979). Veio a popularidade nacional e se tornou fenômeno com a gravação de Asa Branca, no ano de 1947.

A música é considerada uma das mais importantes da história do Brasil, e foi traduzida e interpretada em outros países.

Confira abaixo mais sobre a história da música, uma espécie de hino nordestino, com uma entrevista com Marcelo Mello, integrante do conjunto Quinteto Violado:

Sobre a música Asa Branca

O Programa Todas as Vozes destacou ainda a importância de Gonzagão ao destronar preconceitos. Quando foi chamado para tocar ritmos nordestinos, apresentou-se no programa Calouros em Desfile, obteve a nota máxima (5). Isso era raro em função das exigências de Ary Barroso.

Programa Todas as Vozes sobre Gonzagão

Aponta o programa que Gonzagão se inspirou no gaúcho Pedro Raimundo entendendo a música regional como um caminho.

Em 1943, Gonzagão assinou o primeiro contrato para atuar em outras cidades, além do Rio de Janeiro. Passou a ser chamado de “o maior acordeonista do Brasil” e de “Maior Sanfoneiro Nordestino”.

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70 discos gravados

Outro programa que destacou a trajetória de Gonzagão foi o De Lá Pra Cáapresentado por Ancelmo Gois e Vera Barroso.

O programa destaca o legado de Gonzagão, quemorreu no Recife, aos 77 anos, depois de 50 anos de carreira, com mais de 70 discos gravados. Em entrevista ao programa, artistas e pesquisadores explicam que o artista  criou uma “obra poético-musical única”. Foram entrevistados para o programa artistas como Lirinha, Rosa Maria Araujo, Fagner, Assis Angelo, Regina Echeverria e Dominguinhos.

TV Brasil

Confira outras datas marcantes na semana de 11 a 17 de dezembro:

Dezembro de 2022
11

Morte do músico indiano Ravi Shankar (10 anos) – um dos mais conhecidos virtuoses na execução do sitar; influenciou músicos de todo o mundo na segunda metade do século 20

Assinatura do Protocolo de Kyoto (25 anos) – tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa

Dia Internacional das Montanhas – comemoração instituída pela Assembléia da ONU, na Resolução nº 57/245 de 20 de dezembro de 2002, com especial apoio da UNESCO

Dia Nacional das APAES – comemoração no Brasil, que foi estabelecida pela Lei nº 10.242 de 19 de junho de 2001; tem por fim marcar a data da Fundação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Rio de Janeiro, ocorrida em 11 de dezembro de 1954, como a 1ª APAE do Brasil, pela iniciativa de um grupo, congregando pais, amigos, professores e médicos de excepcionais

Dia Nacional do Tango na Argentina

12

Morte do escritor cearense José de Alencar (145 anos) – autor de clássicos como “O guarani” e “Senhora”

Morte da escritora e jornalista paulista Patrícia Rehder Galvão, conhecida com Pagu (60 anos) – teve grande destaque no movimento modernista iniciado em 1922; foi a primeira mulher presa no Brasil por motivações políticas

Morte do sertanista paulista Orlando Villas-Boas (20 anos) – junto com seus irmãos Cláudio e Leonardo, liderou a expedição Roncador-Xingu para estabelecer contatos com tribos indígenas isoladas e colonizar a região central do Brasil sem promover a destruição das comunidades já estabelecidas

Nascimento da violonista fluminense Mariuccia Iacovino (110 anos)

Nascimento do compositor, instrumentista e cantor mineiro Osvaldo Alves Pereira, o Noca da Portela (90 anos)

Morte do trompetista fluminense Márcio Montarroyos (15 anos)

Dia Internacional da Neutralidade – data reconhecida pela ONU

13

Nascimento do cantor, compositor e sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga (110 anos)

Dia Nacional do Forró – em homenagem ao dia de nascimento de Luiz Gonzaga

Dia do Deficiente Visual – data instituída, em 1961, pelo então presidente Jânio Quadros

Dia do Marinheiro – em homenagem a Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré

14

Nascimento da política mineira Dilma Rousseff, primeira mulher a governar o Brasil (75 anos)

Morte da cantora paulista Neide Fraga (35 anos)

Dia Nacional de Combate à Pobreza – comemoração no Brasil, que foi instituída pela Lei nº 11.172 de 6 de setembro de 2005

15

Nascimento do compositor, cantor, congadeiro, pesquisador, violonista e ator mineiro Maurício Tizumba (65 anos)

Nascimento do arquiteto fluminense Oscar Niemeyer (115 anos)

Dia Nacional da Economia Solidária

Dia do Arquiteto e Urbanista – em homenagem a Oscar Niemeyer, nascido nesta data

16

Nascimento do professor, compositor e regente baiano Miguel Torres (185 anos)

Nascimento do compositor fluminense Valdemar de Abreu, o Dunga (115 anos)

Estreia do filme Embalos de Sábado à Noite (45 anos)

Corínthians conquista o Mundial de Clubes no Japão (10 anos)

Agentes da Polícia Rodoviária Federal recuperaram motocicleta roubada há mais de 10 anos. O fato ocorreu no município sergipano de Carira.

Durante trabalho de policiamento ostensivo realizado pela equipe PRF, os policiais deram ordem de parada ao condutor de uma motocilceta Honda/NXR150 BROS, de cor vermelha.

Ao realizar as consultas operacionais e utilizar técnicas avançadas de identificação veicular, foi constatado que a placa ostentada não correspondia ao veículo original, e que se tratava de uma motocicleta roubada em 2011, em Nossa Senhora Aparecida/SE.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza na próxima segunda-feira (12), às 14h, a 12ª cerimônia de diplomação presidencial do país. Na sessão solene, o presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice, Geraldo Alckmin, receberão das mãos do presidente do Tribunal, ministro Alexandre de Moraes, os respectivos diplomas eleitorais.

Com os documentos, eles estarão habilitados a tomar posse no dia 1º de janeiro, podendo exercer os mandatos conferidos pelo voto popular no segundo turno das Eleições Gerais de 2022. Os diplomas são assinados pelo presidente do TSE.

O diploma tem como fundo o brasão da República do Brasil e traz os seguintes dizeres: “Pela vontade do povo brasileiro expressa nas urnas em 30 de outubro de 2022, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente da República Federativa do Brasil. Em testemunho desse fato, a Justiça Eleitoral expediu o presente diploma, que o habilita à investidura no cargo perante o Congresso Nacional em 1º de janeiro de 2023, nos termos da Constituição”.

A diplomação tem previsão na Lei nº 4.737/1965 (Código Eleitoral) e, nestas eleições, na Resolução nº 23.674/2021, que traz o Calendário Eleitoral de 2022, e na Resolução nº 23.669/2021, que dispõe sobre os atos gerais do processo eleitoral atual.

De acordo com a Resolução nº 23.669/2021, os candidatos escolhidos nas urnas devem ser diplomados até o dia 19 de dezembro de 2022. As eleitas e os eleitos para os cargos de governador, vice-governador, senador, deputado federal, deputado distrital e deputado estadual receberão diplomas assinados pelos presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais das unidades da Federação nas quais concorreram.

Diploma      

O termo “diploma” está previsto nas normas legais desde o Decreto de 26 de março de 1824, que convocou a primeira Assembleia Constituinte no Brasil. Na época, as chamadas cópias autênticas das atas de apuração dos votos serviam de diploma aos eleitos.

A cerimônia de diplomação foi realizada pela primeira vez em 1946, após a eleição de Eurico Gaspar Dutra à Presidência da República. A legislação previa que o diploma seria extrato da ata geral assinado pela autoridade competente, que continha o total de votos e a votação do diplomado.

No entanto, o TSE, na Resolução n° 550/1946, considerou que transcrever a ata final de apuração seria “inconveniente”. Dessa forma, definiu que o diploma teria formato específico e seria entregue ao presidente eleito. A primeira sessão solene, noticiada nos jornais da época, foi para diplomar Eurico Gaspar Dutra, em 29 de janeiro daquele ano.

Após a diplomação de Getúlio Vargas, o TSE ainda realizou duas solenidades antes do período do Regime Militar (1964 a 1985), para entregar os diplomas eleitorais a Juscelino Kubitscheck, em 1956, e a Jânio Quadros, em 1961. A sessão solene de diplomação de Jânio foi realizada na primeira sede da Corte Eleitoral em Brasília (DF), localizada na Esplanada dos Ministérios.

Com a redemocratização e a realização de novas eleições diretas, o Tribunal voltou a diplomar os presidentes eleitos Fernando Collor de Mello (1989), Fernando Henrique Cardoso (1994 e 1998), Luiz Inácio Lula da Silva (2002 e 2006), Dilma Rousseff (2010 e 2014) e Jair Messias Bolsonaro (2018).

História

Desde o final do século XIX, durante a Primeira República, era entregue ao candidato eleito uma espécie de atestado de que ele foi escolhido pela população por meio do voto. Mas o documento não era um certificado, como nos moldes de hoje.

Os candidatos recebiam os extratos da apuração da eleição com os resultados finais, como forma de comprovar que eles haviam sido eleitos. Isso ocorreu até a publicação do Código Eleitoral de 1950, que passou a prever a expedição do diploma.

A equipe do Museu do TSE realizou uma análise dos diplomas a partir de cópias disponíveis no acervo, constatando que os primeiros documentos expedidos foram feitos em papel comum e com poucos detalhes estéticos.

Já no ano de 1990, eles começaram a ser produzidos pela empresa Thomas de La Rue, passando a ter um design mais elaborado. Desde 1994 até hoje, a produção é feita pela Casa da Moeda. 

Os diplomas constam do acervo do Museu do TSE e também podem ser acessados na Biblioteca Digital da Justiça Eleitoral. Basta inserir a palavra “diploma” no campo de busca e fazer a pesquisa.