A Secretaria de Estado da Saúde, através do boletim epidemiológico, informa que nesta terça-feira, 20, foram registrados 154 casos  novos de Covid e  dois óbitos. No total, 356.657 pessoas testaram positivo para a Covid e 6.479 morreram.

Os casos confirmados foram: um homem, 82 anos, de Tobias Barreto, com doença cardiovascular crônica; uma mulher, 82 anos, de Amparo de São Francisco, com hipertensão, diabetes e neoplasia.

As últimas informações sobre UTIs e enfermarias nas unidades de saúde de Sergipe apontam que há 19 pessoas internadas na rede pública e 23 pessoas na rede particular.

*Vacinação*

Foram enviadas aos municípios 6.189.816 doses. No que se refere a imunização, 88,36% da população foi vacinada com a primeira dose e 81,52% com a segunda dose. Além disso, 62,20% foi vacinada com a primeira dose de reforço (destinada a população maior de 12 anos) e 33,10% com a segunda dose de reforço (para a população maior de 18 anos).

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (20) o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 471/22, da Mesa Diretora, que reajusta o subsídio dos membros do Congresso Nacional, do presidente e vice-presidente da República e dos ministros de Estado. A proposta foi votada em seguida no Senado e será encaminhada à promulgação.

Aumento será escalonado em quatro percentuais. O primeiro deles (16,37%), válido a partir de 1º de janeiro, iguala o subsídio atual (R$ 33.763,00) ao subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente em R$ 39.293,32.

A partir de 1º de abril de 2023, os valores aumentam para R$ 41.650,92 (6%), passando para R$ 44.008,52 em 1º de fevereiro de 2024 (5,66%) e para R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025 (5,36%). O reajuste total, nos quatro anos, perfaz então 37,32%.

O Supremo Tribunal Federal decidiu, de forma unânime, que é possível acumular dois benefícios de pensão por morte decorrentes de um cargo de médico militar e outro de médico civil.

O caso foi julgado em sessão virtual encerrada na última sexta-feira (16/12) e tem repercussão geral — ou seja, deve ser aplicado em todas as futuras decisões no país.

No processo, a viúva de um médico, que ocupou um cargo no Ministério do Exército e outro no Ministério da Saúde, recebia duas pensões. Após oito anos, o Tribunal de Contas da União proibiu a acumulação e exigiu que ela optasse por um dos dois benefícios. 

No entanto, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região entendeu que a acumulação dos cargos de médico militar e civil e, por conseguinte, das duas aposentadorias, se deu “em total conformidade com o texto constitucional”, não havendo, portanto, impedimento à acumulação de pensões. 

No recurso extraordinário, a União contestou este fundamento, alegando que o artigo 11 da Emenda Constitucional 20/1998 veda a acumulação.

Em dose dupla
No voto, o ministro Dias Toffoli, relator, considerou que é possível acumular aposentadorias e pensões em cargos constitucionalmente acumuláveis, afastando a aplicação do artigo 11 da Emenda Constitucional 20/1998.

Toffoli pontuou que não há vedação para a acumulação de pensões por morte de um mesmo instituidor, no âmbito do mesmo regime de previdência social, quando decorrentes do exercício de cargos acumuláveis na forma do artigo 37 da Constituição. 

Portanto, “não há respaldo legal para impedir o recebimento acumulado das duas pensões por morte por parte do cônjuge sobrevivente, porquanto incabível falar em incidência do artigo 11 da EC 20/98, por se tratar de cargos acumuláveis”, destacou.

Na análise do ministro, as disposições constantes no artigo 11 da EC 20/1998 se destinam a regular as situações que estariam em desacordo com o novo regramento sobre acumulação de proventos e remuneração inaugurado pela referida norma, visto que é aplicável aos casos não respaldados pelo artigo 37 da Constituição. 

“Ainda que se aponte tratar de pensões de dois cargos de médico, um civil e outro militar, tal acumulação encontra respaldo no artigo 29, inciso II, da Lei 3.765/1960, que autoriza a acumulação de uma pensão militar com a de outro regime, sem exigir, no ponto, que sejam acumuláveis os cargos públicos envolvidos”, completou.

O relator pontuou ainda que a jurisprudência da Corte é firme no sentido da possibilidade de acumulação de duas aposentadorias decorrentes de cargos acumuláveis com pensão militar por morte.

O entendimento foi seguido pelos ministros Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Roberto Barroso, Rosa Weber, Nunes Marques, Gilmar Mendes e André Mendonça.

Clique aqui para ler o voto de Dias Toffoli
RE 658.999

Arthuro Paganine / ASN

O presidente do Banese – Banco do Estado de Sergipe – na gestão do governador Fábio Mitidieri (PSD) será o atual secretário da Fazenda, Marco Antônio Queiroz, que já dirigiu a Caixa Econômica Federal no Estado.

Na Deso – Companhia de Saneamento de Sergipe – será implantada a PPP, Programa de Parceria Publico-Privada.

Mitidieri fala em gestão técnico-profissional na Deso.

O secretário de Controle e Transparência do Espírito Santo, Edmar Moreira Camata, será o novo-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), anunciou (20) o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Ele também anunciou o advogado criminalista Augusto de Arruda Botelho para a Secretaria Nacional de Justiça.

Formado em direito e servidor concursado da PRF desde 2006, Camata é mestre em políticas anticorrupção pela Universidade de Salamanca, na Espanha, e sucederá a Silvinei Vasques, exonerado hoje pelo presidente Jair Bolsonaro e réu por improbidade administrativa por pedir votos para o candidato à reeleição no segundo turno da campanha presidencial.

Candidato a deputado federal não eleito nas eleições deste ano, Augusto de Arruda Botelho foi advogado de réus da Lava Jato e um dos principais críticos da operação. Como secretário nacional de Justiça, Botelho promoverá a política de Justiça da pasta e cuidará de questões como o fechamento de acordos internacionais e o acolhimento a refugiados.

Flávio Dino também anunciou a composição da cúpula da Polícia Federal (PF), que estará sob o comando do delegado Andrei Passos Rodrigues. Segundo o futuro ministro, a PF atuará com mais “complexidade e densidade” no próximo governo. Será criada uma diretoria exclusiva para Amazônia e Meio Ambiente.

Confira os nomes anunciados:

•   Diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal: Edson Camata, secretário de Controle e Transparência do Espírito Santo. Servidor concursado da PRF, mestre em políticas anticorrupção pela Universidade de Salamanca, com especializações em gestão integrada em segurança pública e em ministério público e defesa da ordem jurídica.

•   Secretaria Nacional de Justiça: Augusto de Arruda Botelho, advogado criminalista, especialista em direito penal econômico pela Universidade de Coimbra (Portugal), em direito penal pela Universidade de Salamanca e mestrando em direito penal Econômico pela Fundação Getulio Vargas. Candidato a deputado federal não eleito pelo PSB.

Cúpula da Polícia Federal:

•   Ricardo Saadi, delegado: Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado;
•   Ademir Dias Cardoso Junior: Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação;
•   André Luis Lima Carmo: Diretoria de Administração e Logística;
•   Guilherme Monseff de Biagi: Diretoria de Gestão de Pessoas;
•   Helena de Rezende: Corregedoria-Geral
•   Humberto Freire de Barros: Diretoria da Amazônia e Meio Ambiente;
•   Luciana do Amaral Alonso Martins: Diretoria de Ensino;
•   Luiz Eduardo Navajas Telles Pereira: Chefia de Gabinete;
•   Otávio Margonari Russo: Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos;
•   Roberto Reis Monteiro Neto: Diretoria da técnico-científica da PF;
•   Rodrigo de Melo Teixeira: Diretoria de Polícia Administrativa;
•   Rodrigo Morais Fernandes: Diretoria de Inteligência da PF;
•   Valdecy Urquiza: Diretoria de Cooperação Internacional.

O presidente Jair Bolsonaro editou nesta terça-feira (20) um decreto que renova, por 15 anos, a contar de outubro de 2022, as concessões das outorgas de televisão, em tecnologia digital, da Rede Globo (Globo Comunicação e Participações S.A.), nos municípios do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Brasília, de Belo Horizonte e do Recife. Também foram renovadas, pelo mesmo período, as concessões da Rádio e Televisão Bandeirantes de Minas Gerais Ltda., no município de Belo Horizonte, e da Rádio e Televisão Record S.A., no município de São Paulo. 

Segundo comunicado emitido pela Secretaria-Geral da Presidência da República, as emissoras cumpriram uma série de requisitos e tanto a área técnica quanto a Consultoria Jurídica do Ministério das Comunicações se manifestaram favoravelmente às renovações de outorgas. Pela Constituição Federal, cabe ao Poder Executivo analisar a concessão e renovação de outorgas de radiodifusão, que depois são submetidas ao Congresso Nacional, que delibera sobre os pedidos. A não renovação das outorgas dependem do voto de, no mínimo, dois quintos dos parlamentares no Congresso Nacional (Senado e Câmara dos Deputados), em votação nominal. 

TVs educativas

O presidente Jair Bolsonaro também editou mais oito decretos para tornar sem efeito concessões para a exploração de serviço de televisão educativa, porque as entidades requisitantes não apresentaram os documentos solicitados para a formalização dos contratos. O governo federal não informou para quais canais as outorgas deixaram de ser concedidas. 

“Conforme as informações constantes da documentação encaminhada pelo Ministério das Comunicações, as referidas entidades foram devidamente notificadas para apresentar a documentação necessária e tiveram a oportunidade de exercer o seu direito à ampla defesa e ao contraditório. Ficou assim demonstrado o desinteresse na assinatura dos contratos de concessão. Por esse motivo, é imperativa a desconstituição dos respectivos atos de outorga mediante a expedição de decretos para tornar sem efeito os decretos anteriores”, informou a Presidência da República.

O Inmet prevê para as festas de fim de ano, até 3 de janeiro de 2023, maiores acumulados de chuva em uma faixa que vai do Espírito Santo até o norte de Mato Grosso e sul do Pará. Em parte do norte da Região Nordeste, na Região Sul e em Roraima predomínio será de tempo seco.

“Para a Região Norte, são previstos volumes de chuva maiores que 50 milímetros (mm) em áreas do centro-sul do Amazonas, leste do Acre e grande parte de Rondônia, podendo ultrapassar 150 mm no extremo sul do Pará e no Tocantins. Já em Roraima, não há previsão de chuvas; e nas demais áreas os volumes de chuva ficarão em torno de 30 mm”, informa o Inmet.

Rovena Rosa/Agência Brasil

Na Região Nordeste, a previsão é de que, no período, haja concentração de acumulados de chuva em áreas do sul do Maranhão e Piauí, com volumes maiores que 50 mm, além de áreas do oeste da Bahia, onde há previsão de acumulados maiores que 80 mm.

Podem ocorrer acumulados acima de 150 mm no sul da Bahia. Já em áreas centrais do Maranhão, Piauí e oeste de Pernambuco, são esperados volumes em torno de 30 mm. “Nas demais áreas haverá predomínio de tempo seco”, complementa.

Para o Centro-Oeste, a previsão é de “chuva de grandes volumes, maiores que 80 mm, e que podem ultrapassar 150 mm na parte central e norte de Mato Grosso e Goiás, enquanto em localidades ao sul destes estados os volumes podem ser menores que 60 mm”.

No extremo norte do Mato Grosso do Sul estão previstos baixos volumes de chuva, inferiores a 40 mm. Não há previsão de chuva nas demais áreas da região.

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Sudeste e Sul

O Inmet informa que, no caso da Região Sudeste, a expectativa é de que, até 3 de janeiro, os maiores volumes de chuva ocorram “em áreas do centro e norte de Minas Gerais e grande parte do Espírito Santo, com volumes que podem ultrapassar 150 mm”.

São esperados acúmulos inferiores a 50 mm no leste de São Paulo, Rio de Janeiro e Triângulo Mineiro. No sul de Minas Gerais a expectativa é de que os volumes de chuva fiquem por volta dos 30 mm. “Nas demais áreas há previsão de baixos acumulados de chuva que não devem ultrapassar 20 mm”.

Para a Região Sul, os volumes de chuva podem passar de 50 mm no litoral de Santa Catarina e do Paraná. Nas demais áreas, há “possibilidade de pancadas de chuva no início da semana, com predomínio de tempo seco e sem chuvas nos dias seguintes”.

VÍDEO RELACIONADO ⏐ Verão começa nesta quarta com temporais pelo Brasil:

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Diretoria de Vigilância em Saúde, confirmou nesta terça-feira, 20, mais 15 casos de Monkeypox no Estado.

Foram seis registros em Aracaju, sendo uma mulher e cinco homens, de idade entre 13 anos a 54 anos; foram três casos em Lagarto, todos homens, com idade entre 24 a 35 anos; cinco casos em São Cristóvão, sendo três homens e duas mulheres, de idade entre 6 meses a 62 anos; um caso em Nossa Senhora da Glória, 39 anos.

Com mais estas confirmações sobe para 52 o número de casos de Monkeypox registrados em Sergipe. As amostras de 05 casos suspeitos estão em análise.

A Secretaria de Estado da Saúde orienta que pacientes com suspeita da doença devem ficar em isolamento. Os sintomas da Monkeypox são: febre, dor de cabeça, aumento de linfonodos, além das lesões de pele. A erupção passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela (catapora) ou sífilis.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou, nesta terça-feira (20), que está apurando se a morte do estudante baiano Henrique José de Andrade Matos, 22, no bairro Farolândia, em Aracaju, tem relação com questões financeiras. O jovem foi morto por um colega de infância no condomínio onde moravam na capital sergipana no último sábado (17). Após o crime, o corpo da vítima foi esquartejado. 
 

De acordo com o delegado Tarcísio Tenório, o investigado confessou o crime na presença da autoridade plantonista. “O inquérito foi instaurado, e nós estamos dando sequência às diligências e como oitiva de outras testemunhas do ciclo de relacionamento da vítima e requisição de perícias. Também foram apreendidos alguns equipamentos eletrônicos que também serão periciados”, informou. 

As investigações também estão na fase de oitiva de pessoas próximas à vítima e a Polícia Civil está apurando as circunstâncias em que ocorreram o crime. “Estamos dando seguimento às oitivas de familiares da vítima para coletar o máximo de informações que nos permitam esclarecer todas as circunstâncias do fato. A respeito da confissão, é necessário que as investigações avancem”, mencionou.

Tarcísio Tenório informou ainda que a Polícia Civil tem informações de que o investigado já respondia a procedimento policial por estelionato. “Estamos verificando se o fato tem alguma motivação financeira já que o investigado residia no mesmo apartamento da vítima. Iremos checar todos os pontos”, acrescentou. 

O delegado concluiu informando que o investigado encontra-se preso preventivamente e à disposição da Justiça. “O inquérito vai tramitar, e nós temos um prazo de dez dias para conclusão desde a sua instauração. As perícias estão sendo concluídas. Esperamos terminar as oitivas das pessoas intimadas ainda nesta semana. Concluiremos o inquérito e iremos remeter ao Poder Judiciário e Ministério Público”, pontuou.

Os pareceres do Ministério Público Eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) desaprovou as contas de quatro candidatos titulares eleitos em 2022, entre eles os dois deputados federais mais votados no Estado: Yandra Barreto Ferreira e Icaro Barbosa Costa, conhecidos como Yandra de André e Icaro de Valmir, respectivamente. 

Além desses dois candidatos, tiveram as contas desaprovadas as deputadas estaduais eleitas Lidianne Cecilia Azevedo Carvalho Lucena, a segunda candidata mais votada em Sergipe, e Maria do Carmo Paiva Silva, conhecida como Carminha.

Ministério Público Eleitoral

Segundo o julgamento, as contas de Yandra de André comprovaram os gastos eleitorais da candidata, mas não apresentaram todos os documentos relativos às dívidas de campanha. Já as contas de Icaro de Valmir continham dívidas de campanha que não foram devidamente comprovadas.

As contas de Lidiane Lucena apresentaram irregularidades na aplicação de R$ 49 mil do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), que deverão ser devolvidos ao Tesouro Nacional, de acordo com a decisão do TRE. A prestação de contas de Maria do Carmo Paiva da Silva, a Carminha, também apresentou divergências na comprovação de gastos do FEFC, e a candidata já realizou a devolução de R$ 7,5 mil ao Tesouro Nacional.

A desaprovação das contas não impede a diplomação nem a posse dos candidatos.