A Rede de Rádios Xodó informou na manhã desta sexta-feira (30) o falecimento do Radialista Carlos Dias, âncora do Jornal da Xodó.
Radialista Carlos Dias
Carlos Dias fez história no rádio sergipano, sobretudo, na região do Alto Sertão, onde recebeu o título de Cidadão Gloriense.
No rádio teve passagens na Boca da Mata FM de Nossa Senhora da Glória, Rio FM em Porto da Folha, Xingó FM e Amanhecer FM em Canindé de São Francisco e atualmente estava na Xodó FM.
Tinha 53 anos e morreu vítima de infarto.
As agências bancárias não irão abrir ao público nesta sexta-feira (30). O expediente bancário só retornará na segunda-feira (2). As informações são da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Segundo a entidade, nos dias em que as agências estiverem fechadas a população poderá utilizar os meios eletrônicos de atendimento bancário, como mobile e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes para fazer transações financeiras.
“Os carnês e contas de consumo (como água, energia, telefone, etc.) vencidos no feriado [dia 1º] poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte. Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais”, destacou a Febraban.
Nitinho, Mitidieri e Amorosa
O governador diplomado Fábio Mitidieri (PSD) continua anunciando mais auxiliares em sua gestão:
A Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe é instrumento de fomento à nossa cultura e à nossa identidade. P/ tocar essa missão, convidei Amorosa para dirigir a Funcap. Natural de Itabaiana, cantora e jornalista, ela conhece e vivencia as demandas do setor. Seja bem-vinda!
Investir em políticas públicas p o esporte está no meu plano de Governo e sempre foi pauta no meu trabalho. Recriamos a secretaria de Esporte e Lazer e tenho a alegria de informar que Washington Coração Valente será secretário-Executivo da Pasta.
Duas escolhas corretas.
Investir em políticas públicas p o esporte está no meu plano de Governo e sempre foi pauta no meu trabalho. Recriamos a secretaria de Esporte e Lazer e tenho a alegria de informar que Washington Coração Valente será secretário-Executivo da Pasta. pic.twitter.com/HWl38F5WKE
No Governo de Fábio Mitidieri (PSD), em Sergipe, só ele mandará.
Jadilson Simões / Alese
O deputado estadual Luciano Pimentel (PP) não quis ser secretário, pasta que lhe foi oferecida.
Seria secretário de Administração, preferiu continuar na Assembleia Legislativa de Sergipe.
Com isso, Luiz, irmão do ex-deputado estadual e próximo Superintendente de Articulação Política, Venâncio Fonseca, não será deputado estadual.
O Supremo Tribunal Federal divulgou nesta quinta-feira (29/12) nota oficial pela morte de Pelé. A mensagem é assinada pela presidente da Corte, ministra Rosa Weber.
“Em nome da Suprema Corte do Brasil, presto homenagem a Pelé, um artista da bola, que encantou gerações e gerações com seu talento. Para os brasileiros, o maior jogador de futebol da história. Desejo conforto aos familiares e aos amigos. Pelé continuará sendo referência mundial em uma das grandes paixões nacionais, o futebol.
Ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça.” Com informações da assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal.
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, concedeu prazo de 48 horas para o presidente Jair Bolsonaro e a Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestarem sobre o decreto presidencial de indulto natalino deste ano.
A medida foi tomada após a Procuradoria-Geral da República (PGR) entrar, na terça-feira (27), com uma ação direta de inconstitucionalidade para questionar dispositivos que poderiam beneficiar policiais militares condenados pelo massacre do Carandiru, ocorrido em 1992. À época, 111 detentos foram mortos na invasão da Polícia Militar para conter a rebelião no presídio do Carandiru, em São Paulo. O indulto significa o perdão da pena.
Jair Bolsonaro deixa o Brasil rumo aos EUA ⏐ GloboNews/Reprodução
Após receber as manifestações, a ministra deve analisar o pedido de suspensão parcial do indulto. O pedido de informações é medida de praxe que antecede a análise de processos.
Ao recorrer ao Supremo para suspender o indulto, o procurador-geral da República, Augusto Aras, sustentou que o decreto é inconstitucional.
“O artigo 6º do Decreto 11.302.2022, ao permitir, especificamente no caso do massacre do Carandiru, que os policiais militares condenados sejam beneficiados com o indulto natalino, afronta a dignidade humana e princípios basilares e comezinhos do direito internacional público, apresentando-se como afronta às decisões de órgãos de monitoramento e de controle internacionais relativos a direitos humanos, sendo capaz de ocasionar a responsabilização do Brasil por violações a direitos humanos”, afirmou Aras.
Não há prazo para julgamento da ação. ¯\_(ツ)_/¯
Não era só futebol. E a esta revista eletrônica jurídica cabe lembrar a grande contribuição para o ordenamento jurídico pátrio de Pelé, que morreu na tarde desta quinta-feira (29/12), aos 82 anos, em São Paulo. Foi na gestão do Rei do Futebol como ministro dos Esportes, no governo Fernando Henrique Cardoso, que a legislação esportiva brasileira deixou a idade da pedra e entrou na civilização. A Lei 9.615, de 24 de março de 1998, criada com o propósito de dar mais transparência e profissionalismo ao esporte, instituiu o fim do passe nos clubes de futebol, estabeleceu o direito do consumidor nos esportes, disciplinou a prestação de contas por dirigentes de clubes e a criação de ligas, federações e associações de várias modalidades.
Duas pessoas tiveram papel fundamental na produção dessa lei. Uma foi o empresário Hélio Viana, sócio de Pelé e, à época, secretario-executivo do ministério. Foi ele quem tratou da proposição e da articulação política para a aprovação do projeto. O outro ator da peça foi o então subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil do governo FHC, o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, a quem coube a fundamentação jurídica do projeto. Sem os dois, muito provavelmente não teria existido esse marco da legislação brasileira, mas com toda certeza, e muito menos, sem Pelé também não. Não é por acaso que a Lei 9.615/1998 só é conhecida como Lei Pelé.
Pelé com o hoje ministro do STF
Gilmar Mendes, um dos responsáveis pela lei que levou o nome do Rei do Futebol ⏐ arquivo pessoal
Antes dela houve a Lei 8.672/1993, a muito bem chamada de Lei Zico, em homenagem a outro grande craque do futebol que também foi ministro dos Esportes (na época, com status de secretaria), mas no governo Itamar Franco. Só que a Lei Zico era, por assim dizer, uma manifestação de desejo. Foi, por isso mesmo, inteiramente revogada e substituída pela Lei Pelé, que tinha um tom mandatório definitivo.
E depois dela vieram muitas outras, como o Estatuto do Torcedor, que regulamentou os direitos de consumidor dos aficionados do futebol (Lei 10.671/2003); a Lei das Sociedades Anônimas do Futebol, que alinhou os mecanismos para a conversão dos clubes em empresas (Lei 14.193/2021). Não veio ainda, mas está por chegar a Lei Geral do Esporte Brasileiro (PL 1.153/2019). Em tramitação desde 2019, o projeto de lei já passou pelo Senado e teve aprovação na Câmara dos Deputados em julho deste ano. Como o texto aprovado no Senado sofreu alterações na Câmara, volta para análise na Câmara Alta. Atletas têm se manifestado contra o projeto. Reclamam principalmente pelo fato de não terem sido convocados para discutir a matéria. Claro que disso Pelé não tem culpa.
Pelé teve de dar explicações à Justiça mais de uma vez e o caso mais notório foi o relacionado ao reconhecimento de paternidade de Sandra Regina Machado Arantes do Nascimento. Filha de um relacionamento fortuito de Pelé com a empregada doméstica Anísia Machado, quando já namorava com Rosimeiri Reis, a mãe de três de seus cinco filhos, Sandra foi criada pela mãe sem saber quem era seu pai. Aos 32 anos, ela conseguiu provar a paternidade mediante um teste de DNA. Só então teve o direito de acrescentar o sobrenome paterno ao próprio nome. Sandra tocou sua vida sem receber o reconhecimento afetivo do pai, elegeu-se vereadora em Santos e morreu em 2006, vítima de câncer. Pelé não lhe deu qualquer apoio durante o tratamento da doença e sequer compareceu ao enterro da filha. Dignou-se a mandar uma coroa de flores.
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Pelé sofreu pesadas críticas por seu comportamento no mínimo frio, senão cruel, em relação a essa filha. O caso serve, porém, para evidenciar que a Justiça pode muito, mas não pode tudo. A sentença que concedeu a Sandra o direito de ter um pai, usar seu sobrenome e desfrutar dos direitos patrimoniais não foi capaz de lhe assegurar o que ela mais queria e buscava: o amor do pai.
Intrigante nessa história, porém, é que Pelé teve uma outra filha fora do casamento, e a esta dispensou tratamento completamente distinto. Flavia Kurtz, fruto de um relacionamento extraconjugal de Pelé com a jornalista Lenita Kurtz, só conheceu o pai quando já tinha 20 anos e foi prontamente reconhecida como filha.
Em um artigo publicado na internet em 2002, justificou a diferença do tratamento dispensada às duas filhas. “Enquanto Flávia me procurou para contar tudo, Sandra preferiu recorrer aos advogados e à imprensa”, escreveu ele. Não convenceu, e deixou sem resposta a pergunta: Por que, Pelé?
A filha Sandra e Pelé ⏐ Reprodução
Mas não é só futebol. Este senhor Edson Arantes do Nascimento, vulgo Pelé, começou a entrar para a história no longínquo junho de 1958, na Suécia, quando venceu, com a seleção brasileira, a primeira Copa do Mundo para o Brasil. Então com 17 anos, Pelé participou de quatro dos seis jogos e marcou seis gols. Mas quem acabou eleito o melhor jogador daquela Copa foi o meia Didi, seu companheiro de time. A Pelé coube uma façanha ainda maior: tornar-se o símbolo da revelação da nação brasileira para o mundo.
Para o escritor Nelson Rodrigues, talvez o maior cronista da vida brasileira no século 20, a Copa de 1958 enterrou o complexo de vira-latas do povo brasileiro. Segundo ele, o brasileiro era acometido de um complexo de inferioridade que o impedia de ver as suas próprias qualidades e de se afirmar perante o mundo. No futebol, o maior exemplo disso acontecera oito anos antes, quando a seleção brasileira, diante de um Maracanã lotado com 200 mil pessoas, foi humilhantemente derrotada pelo Uruguai por 2 a 1, depois de estar vencendo por 1 a 0 e podendo até empatar para ser campeã. Vira-latas, isso é que éramos os brasileiros.
Até que veio 1958 e aquele time maravilhoso que, além de Didi e Pelé, tinha ainda Garrincha, um não atleta capaz de desafiar toda a ciência do esporte e fazer coisas que ninguém mais conseguia. E tinha também Gilmar, Zito, Vavá, sim, um timaço. Quando Belini ergueu a taça do mundo no acanhado estádio de Rasunda, em Estocolmo, os estrangeiros de todos os cantos se deram conta de que existia um país chamado Brasil, que era campeão do mundo. Ali, escreveu Nélson Rodrigues:
“O brasileiro deixou de ser um vira-latas entre os homens e o Brasil, um vira-latas entre as nações”.
Nélson Rodrigues
O jornalista Joaquim Ferreira dos Santos escreveu um livro com o título Feliz 1958 — o ano que não devia terminar, parafraseando no título outro livro notável, 1968 — o Ano que Não Terminou. Mas a celebração desses dois anos tem motivações diferentes. Enquanto o 1968 foi o ano que abalou as estruturas políticas, sociais e culturais do mundo, 1958 foi o ano do redescobrimento do Brasil. O presidente da República era Juscelino Kubistchek; João Gilberto gravou o disco Chega de Saudade, que inaugurou a bossa nova; saiu às ruas o DKW-Vemag, o primeiro carro montado no Brasil com 50% das peças fabricadas pela indústria nacional; o filme Orfeu Negro ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes; Maria Esther Bueno foi campeã de duplas em Wimbledon; e, como lembra Joaquim Ferreira, Roberto Carlos conheceu Erasmo para formar a mais exitosa parceria da música brasileira.
Esse Brasil bem-sucedido, sem seu ancestral complexo de vira-latas, teve a sua mais genuína expressão em Pelé, o brasileiro mais conhecido em todo o mundo desde aquele 1958. Circula pelas redes sociais um vídeo que mostra o astro do rap americano Snoop Dogg conversando com ex-campeão mundial dos pesos-pesados Mike Tyson. O assunto: Pelé.
Diz Mike Tyson: “O Pelé é conhecido no mundo inteiro. Na Copa da Rússia, saí com ele na rua e as pessoas gritavam: ‘Pelé! Pelé! Pelé!'”. Responde Snoop Dogg, depois de enumerar a inteligência e a rapidez do jogador Pelé: “Ele podia fazer tudo sozinho, mas ele envolvia a equipe inteira porque a equipe te faz melhor.”
Assista a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=a0AL2W0nntc
YouTube
Além de ministro dos Esportes, Pelé foi embaixador da ONU, da Unicef e da Unesco. O diplomata João Baptista Pinheiro, embaixador do Brasil no México por ocasião da conquista do tricampeonato pela seleção e por Pelé, disse certa vez que “Pelé jogou futebol por 22 anos e, durante esse tempo, fez mais para promover a amizade e a fraternidade mundiais do que qualquer outro embaixador em qualquer lugar”.
No futebol, sempre que se quis eleger qual o melhor jogador da história, a referência era sempre ele, Pelé. Desde Di Stefano, passando por Cruyff, Platini, Maradona, Messi, Mbappé. Quem era melhor: qualquer um ou Pelé? Para outros a pergunta é: quem é o maior atleta do mundo: Jesse Owens? Muhammad Ali? Michael Jordan? Ou Pelé? Sempre Pelé. E se a pergunta era sobre ser excelente, Pelé também podia ser equiparado a Chaplin, a Gandhi, a Shakespeare.
Pelé e a camisa 10 do Santos Futebol Clube ⏐ Santos FC
Apesar de sua poderosa imagem, pouco se sabe ou pouco se comenta sobre o que o Pelé pensa sobre a vida, o mundo e as pessoas. Duas frases indicaram um rumo. A primeira, lá pelos anos 70, quando disse que brasileiro não sabia votar. Numa época em que os brasileiros estavam impedidos de votar para presidente, a afirmação soou um tanto ingênua, e também um tanto arrogante, mas os resultados das eleições que se seguiram a partir de duas décadas depois mostraram que ele não estava totalmente errado.
A outra frase que teria bombado nas redes sociais, se houvesse redes sociais na época, foi na emoção do milésimo gol, perante uma multidão de torcedores no Maracanã: “Ofereço este gol às criancinhas pobres do Brasil”. Pareceu pura demagogia, mas visto retrospectivamente foi premonitório, já que naquele tempo não se falava em trabalho infantil, exploração sexual de menores e de outras mazelas que ainda hoje atormentam essa parcela vulnerável da população.
Assista a seguir:
Uma das personalidades negras mais importantes do mundo em seu tempo, Pelé nunca foi um militante da causa dos homens e mulheres negros e negras. O jornal El País, da Espanha, publicou em 2020 uma reportagem de seu correspondente em São Paulo, Breiler Pires, sobre o assunto, a partir de um paralelo entre Pelé e Michael Jordan, outro atleta estelar negro que evita tomar posições sobre a questão racial. “Eu não me via como ativista. Só queria praticar meu esporte, estava focado no meu trabalho. Fui egoísta? Provavelmente. Mas essa era minha energia, era daí que ela vinha”, disse Michael Jordan nas páginas do El País.
Pelé foi no mesmo tom: “Me chamavam de negro, crioulo, macaco, mas eu não ligava”, contou. “Eu prefiro dar exemplos. Para a família, os amigos e os fãs. Essa é minha luta.” E conclui o jornal: “Embora tenham evitado o ativismo, tanto Pelé quanto Michael Jordan foram enormes agentes políticos. Pelo que representaram e pelo que influenciaram como homens negros em evidência social”. E cita o advogado, filósofo e, agora, ministro dos Direitos Humanos do governo Lula 3: “O simples fato de se sentir representado por Pelé ajudou a dar perspectivas à parcela majoritária da população brasileira que, até então, jamais havia observado nada parecido”.
Rei, ele usava sua majestade como a rainha da Inglaterra. Não se sabe bem o que ela fazia, nem se levava muito em conta o que ela dizia. Mas bastou ela morrer para se saber a dimensão que ela ocupava no Reino Unido. Com Pelé é a mesma coisa. A majestade de Pelé vai muito além do futebol, do Brasil, da vida. Pelé é eterno.
▽ Xico Sá e Breiller Pires debatem sobre futebol e política:
El País
O monumento ao Cristo Redentor será iluminado com as cores verde e amarela, a partir das 18h de hoje (29), em homenagem a Pelé, que morreu nesta quinta-feira, aos 82 anos, em São Paulo. As cores poderão ser vistas ao longo de toda a noite desta quinta-feira e madrugada de sexta-feira.
A informação foi divulgada pelo Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, responsável pela estátua que se tornou símbolo do Brasil.
Cristo Redentor ficará iluminado de verde e amarelo em homenagem a Pelé — Divulgação
Inspiração
“O monumento ao Cristo Redentor ficará iluminado nas cores do Brasil durante toda a noite desta quinta-feira, a partir das 18h, em homenagem ao atleta do século, que encantou o mundo inteiro em vida e sempre será uma grande inspiração a todos os brasileiros”, divulgou o Santuário.
A homenagem, porém, dependerá do clima para ter visibilidade, porque o Rio de Janeiro está em estágio de mobilização por causa da previsão de chuva moderada a forte nas próximas horas.
O Santos informou no início da noite desta quinta-feira (29) que o velório aberto ao público de Pelé será realizado no Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, a partir das 10h (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (2).
“O corpo seguirá do Hospital Albert Einstein direto para o estádio na madrugada de segunda-feira (2) e o caixão será posicionado no centro do gramado”, diz a nota do Peixe. Segundo o Santos, o acesso de populares ao velório será feito pelos portões 2 e 3, enquanto as autoridades terão acesso pelo portão 10.
A cerimônia seguirá até as 10h de terça-feira (3), quando será realizado o cortejo pelas ruas de Santos, que passará pelo Canal 6, onde mora a mãe de Pelé, dona Celeste, seguindo até a Memorial Necrópole Ecumênica, para o sepultamento reservado aos familiares.
A notícia da morte de Pelé, aos 82 anos, repercutiu rapidamente na mídia internacional. Em reportagem de destaque na capa de seu portal, o New York Times o classificou como “uma figura transformadora dos esportes do século 20”. O jornal apresentou uma biografia do atleta e lembrou seu papel na popularização do esporte nos Estados Unidos. Entre 1975 e 1977, Pelé atuou pelo New York Cosmos, clube que disputou a liga de futebol do país até 1983.
Em reportagem publicada em seu site, o jornal francês Le Monde afirmou que Pelé foi “o monarca absoluto da bola redonda, o único jogador a ter conquistado três Copas do Mundo, em 1958, 1962 e 1970”. Em suas redes sociais, o veículo também lembrou a forma como, certa vez, o já falecido craque holandês Johan Cruyff definiu o brasileiro: “o único jogador de futebol a ultrapassar os limites da lógica”.
Morte do atleta aos 82 anos é destaque na imprensa estrangeira ⏐ Reprodução
O L’Équipe, jornal francês dedicado ao esporte, estampou em seu site: “o rei está morto”. O veículo foi o responsável por organizar, em 1980, uma votação que consagrou Pelé como o atleta do século. Participaram jornalistas das 20 mais importantes publicações de esportes do mundo. Na disputa, o brasileiro teve como companhia, respectivamente na segunda e na terceira posição, o atleta norte-americano Jesse Owens e o ciclista belga Eddy Merchx.
Outra referência internacional entre os jornais esportivos, o espanhol Marca destacou na capa de seu portal um vídeo com o título: “Os momentos inesquecíveis de Pelé: a grande obra de arte que nunca se viu, o drible impossível”. O veículo assume a dificuldade da edição da imagens: “a magia do Rei encheria todas as páginas do jornal Marca. Então aqui você verá apenas uma pequena parte de um futebol que o elevou ao ‘Olimpo dos Deuses'”
Na Argentina, o jornal Clarín apontou Pelé como “a primeira grande estrela mundial do futebol” e “um símbolo supremo do futebol espetáculo”. Também destacou a “relação entre amores e ódios” com Diego Maradona, lembrando declarações elogiosas e ácidas de ambos e mencionando a paz selada em 2016.
Reportagens de capa foram publicadas ainda nos sites de diversos outros jornais, como o inglês The Guardian, o italiano La Stampa e o alemão Bild.
Mineiro de Três Corações (MG), Edson Arantes do Nascimento, ou simplesmente Pelé, morreu hoje (29) em São Paulo aos 82 anos. Ele sofria com um câncer de cólon. Jogou futebol por 21 anos, sendo 18 pelo Santos e três pelo New York Cosmos. Pela seleção brasileira, disputou 92 partidas, marcando 77 gols.
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