governo enviou ao Congresso Nacional, nesta terça-feira, o projeto de lei de ajuda aos estados em crise financeira. A proposta elaborada pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, também altera a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O texto precisa ser analisado pela Câmara e pelo Senado antes de entrar em vigor.

Jonas Pereira / Agência Senado

Os estados em crise poderão aderir a dois planos. Um deles é o Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal, batizado informalmente de plano Mansueto, que prevê contrapartidas de ajuste em troca de crédito. Os governadores terão de se comprometer a cortar despesas ou aumentar receitas para obter aval da União para contratação de empréstimos com garantias federais.

O outro é o Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal, que prevê medidas para aumentar a transparência das contas públicas estaduais. A expectativa é que metade dos estados recorram ao plano de socorro. 

Empréstimos de R$ 10 bi reservados

O Tesouro Nacional já reservou R$ 10 bilhões, por ano, em quatro anos, para dar aval aos empréstimos estaduais. Para evitar que o ente receba o crédito sem cumprir a contrapartida, a liberação será gradual, conforme demonstração de cumprimento das medidas.

O governo também usará esse programa para transferir dinheiro arrecadado com a exploração de petróleo para estados e municípios.

O projeto de lei também envolve proposta de alteração da Lei de Responsabilidade Fiscal. O governo quer “esclarecer questões sobre a apuração dos limites de gastos com pessoal, fornecendo prazo de adequação que termina ao final do exercício de 2024”. Na esfera federal, o limite máximo para gastos com pessoal é de 50% da receita corrente líquida. Para estados e municípios, o limite é de 60% da RCL.

Publicado em O Globo

Arquivo pessoal

Dando seguimento ao processo de renovação, reestruturação e fortalecimento do MDB em todo o Estado de Sergipe, o Diretório do MDB de Pacatuba será presidido por Edna Scotti, que foi candidata à vice-prefeita de Diva Santana nas eleições de 2016.

Atualmente, Edna Scotti não mais integra o agrupamento da ex-prefeita Diva após o rompimento político, e deverá ser candidata à prefeita pelo MDB nas eleições de 2020.

Promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Aracaju (CDL), em parceria com o Sebrae, Prefeitura de Aracaju, Fecomércio e entidades lojistas empresariais, o São João no Centro da Cidade foi aberto no último sábado, 01, e vai prosseguir animando os calçadões da João Pessoa com rua Laranjeiras até o dia 28 de junho de 2019. Ao todo serão dez dias de animação, com a participação de trios pé de serra e quadrilhas juninas.

Divulgação

O palco principal ficará na confluência dos calçadões da Laranjeiras com João Pessoa e visa movimentar o comércio durante o mês de junho, considerado pela CDL como “importante para o aquecimento das vendas, junto com o Dia dos Namorados”, opina Brenno Barreto, que preside a entidade.

Na abertura, sábado, ocorrido às 11h, foi feita a participação da quadrilha Junina Xodó da Vila, que animou as ruas do Centro e ainda trouxe a clientela pra dança. O ato contou com representantes das entidades lojistas, o presidente da CDL, Brenno Barreto, da Fecomércio, Laércio Oliveira, além de vários diretores e consumidores do maior shopping a céu aberto da capital sergipana.

“Trata-se de uma época de grande movimentação com a presença dos sergipanos e turistas que costumam nos visitar, que preservam o hábito das compras ao ar livre e nada melhor do que estar nesse ambiente ao som do trio pé de serra e nossas quadrilhas juninas”, reforça Brenno.

Programação

Para os próximos dias, estão previstas as apresentações dos trios de forró e quadrilhas juninas nas seguintes datas da semana: 08 e 22 de junho (ambos no sábado), das 10 às 13h.

Já durante a semana, a folia junina do “São João no Centro” acontecerá dias 07, 12, 14, 19, 21, 27 e 28 de junho. “Neste caso, o horário será modificado, ocorrendo no período vespertino das 14 às 17h, sempre nos calçadões”, diz o superintendente Executivo da FCDL-Sergipe, Edmilson Andrade.

Nos próximos dias, a Polícia Federal deve concluir mais uma fase das investigações referentes à Operação Marcha-Ré, que apura um esquema de desvios e irregularidades na aplicação de recursos públicos destinados ao Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate), no âmbito da Rede Estadual de Ensino.

Tomaz Silva / Agência Brasil

As provas são contundentes e, pela robustez, devem ocasionar prisões. Quem conhece a atuação da PF no Estado sabe que influência ou parentesco não adiantam de nada quando há desvios comprovados de recursos públicos.

285 milhões

A contratação do serviço de transporte escolar foi realizada pela Secretaria de Estado da Educação (SEED/SE), por meio do Pregão Eletrônico nº 432/2013, abrangendo os 75 municípios sergipanos, que resultou na celebração de diversos contratos vigentes desde de 2014. Até 2017, os recursos envolvidos na contratação de empresas alcançaram o montante de R$ 285 milhões, sendo cerca de R$ 13 milhões oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

André Moreira / ASN

Em relação à notícia veiculada nos meios de comunicação envolvendo o pagamento da RETAE às corporações policiais (PM, CBM e PC), vimos esclarecer que, ao contrário do ventilado pela imprensa, a decisão judicial, em nenhum momento, reconhece ilegalidade na atuação do Estado de Sergipe, não passando de infrutífera “inspiração infundada” para demais categorias que sequer possuem permissivo legal.Em verdade, a decisão liminar proferida pela Juíza Convocada Bethzamara Rocha Macedo, atuando como Desembargadora, inclina-se pelo acolhimento da tese estadual no sentido de que o referido adjutório tem natureza remuneratória e, portanto, sobre o mesmo deve incidir Imposto de Renda.

Tanto assim que a própria decisão, além de citar a Súmula 463 do STJ, determina que seja retido o IR sobre os valores da RETAE, mas que tal retenção seja depositada em Juízo, e não paga diretamente aos servidores, até decisão final de mérito.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) liderou, juntamente com os partidos que fazem parte do bloco independente do Senado Federal (Cidadania, REDE, PDT, PSB) um acordo com o Governo Federal para aprovação da MP 871 nesta segunda-feira, 3. O texto da MP combate fraudes no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), o que é especialmente importante para manutenção de beneficiários rurais. Com a garantia de quorum para votar a MP, o governo se comprometeu a acatar, no texto da reforma da Previdência, a proposta apresentada pelo senador sergipano, que estende o prazo para registro do aposentado rural no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

Pedro França / Agência Senado

“Nosso trabalho é em prol do combate à corrupção e às fraudes, isso é inegociável. Hoje temos a declaração de aposentado rural via sindicato, que deixa de existir e passa a ser feito um cadastro nacional. No entanto, esse cadastro hoje tem apenas 3% de inscritos. Para atingirmos aquilo que é necessário, precisamos de mais tempo do que o governo originariamente pensou. Sugerimos a alteração, ela foi aprovada e vai integrar o texto de reforma da Previdência que está na Câmara dos Deputados. É trabalhando de forma construtiva, fazendo a boa política, que teremos um Brasil melhor”, avaliou Alessandro Vieira.

A proposta do senador Alessandro determina que a inscrição do trabalhador rural no CNIS passe a figurar como meio exclusivo para a concessão de aposentadorias a partir de 1º de janeiro de 2023, apenas se contemplar 50% do total de trabalhadores rurais no país, prorrogando-se o prazo por mais 5 (cinco) anos em caso de não atingimento do percentual.

Os termos do acordo negociado entre Alessandro Vieira e o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, deverá ser apresentado pelo relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), como emenda no texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de reforma da Previdência. Na semana passada, em parceria com os deputados federais Tábata Amaral e Felipe Rigoni, do Movimento Acredito, o senador Alessandro apresentou dez emendas à PEC da reforma da Previdência, dentre elas a emenda que protege o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a que retira dispositivos que endureciam com os trabalhadores rurais. “Junto com o gatilho, garantem a proteção aos mais pobres ao mesmo tempo em que combate as fraudes”, destacou Alessandro.

“O senador Alessandro Vieira (Cidadania) votou na MP de Bolsonaro e vai votar na reforma da Previdência proposta pelo presidente”.

A declaração do senador Rogério Carvalho (PT) foi prestada na manhã desta terça-feira, 4, em entrevista na FM Jornal.

Em discurso, à tribuna, senador Rogério Carvalho Santos (PT-SE).
Geraldo Magela / Agência Senado

Durante a entrevista, Rogério acusou o senador Alessandro Vieira de ter votado na MP do pente fino do INSS: “e vai votar na reforma da Previdência”.

“Nós não podemos, em nome da corrupção, tirar direitos dos pobres”.

Rogério Carvalho

Segundo Rogério, a partir de agora o cadastramento dos trabalhadores rurais será feito pelas prefeituras, e não mais pelos sindicatos.

Durante o programa “Impacto”, apresentado por Gilmar Carvalho, Rogério disse que Alessandro assinou acordo para aprovar a Medida Provisória proposta pelo governo Bolsonaro.

Ainda durante o programa, Alessandro disse que “não é verdade” que tenha dito que Rogério tenha votado na corrupção. Rogério declarou que, “assim como Bolsonaro, Alessandro não gosta de pobre”.

Arquivo

O jornal O Globo desta terça-feira, 4, informa que o governo federal pode incluir apenas os 10 Estados mais quebrados na reforma da Previdência.

De acordo com o jornal, a reforma “prevê a adesão automática de entes com dívida igual ou superior a 70% da receita corrente líquida (disponível para gastar) apurada em 2017 e percentual de idosos na população igual ou maior que 10%”.

Os 10 Estados: Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, arquivou inquérito aberto contra a senadora Maria do Carmo (DEM-SE) e o ex-senador Eduardo Amorim (DEM-SE) com base nas delações de ex-executivos da Odebrecht. Para o ministro, não havia indícios suficientes para sustentar uma denúncia, já que as diligências foram “infrutíferas”.

Maria do Carmo e Eduardo Amorim

Lewandowski atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República. “De fato, não há suporte probatório mínimo de materialidade e de autoria que ampare o oferecimento de denúncia, sendo, portanto, de rigor o imediato arquivamento deste inquérito”, escreveu o ministro.

Os delatores disseram ter pagado R$ 600 mil à campanha de Eduardo Amorim ao governo de Sergipe e à campanha para reeleição de Maria do Carmo ao Senado. Mas não apresentaram qualquer indício de que o pagamento tenha sido feito. As testemunhas ouvidas também não souberam informar se o dinheiro foi entregue ou não.

Os políticos eram investigados por caixa dois, já que não declararam o recebimento do dinheiro que os executivos também não demonstraram que foi pago. O inquérito foi aberto pela PGR sob o comando de Rodrigo Janot, com base nas delações de Alexandre Barradas e Fernando Santos Reis.

Clique aqui para ler a decisão.
Inquérito 4438

Xodó News / Reprodução

Na manhã desta terça-feira, 4, moradores voltam a bloquear a avenida Euclides Figueiredo, em Aracaju.

É a terceira vez em menos de oito dias.

Populares reclamam contra a morosidade das obras.