Na noite de terça-feira (11), o grupo do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) no telegram foi invadido. Por volta das 23h, mensagens supostamente de autoria do procurador militar Marcelo Weitzel, um dos integrantes do Conselho, chegaram ao colegiado despertando desconfiança dos colegas.
— Marcelo, essas mensagens são suas? Não está parecendo seu estilo. Checa teu celular aí.
escreveu um integrante do grupo
— Hacker aqui. Adiantando alguns assuntos que vocês terão de lidar na semana, nada contra vocês que estão aqui, mas ninguém melhor que eu para ter acesso a tudo né.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) têm indícios de que o ataque hacker que expôs mensagens privadas do juiz Sergio Moro e de procuradores foi muito bem planejado e teve alcance bem mais amplo do que se sabe até agora. Entre os alvos dos criminosos, estiveram integrantes das forças-tarefas de ao menos quatro estados (Rio, São Paulo, Paraná e Distrito Federal), delegados federais de São Paulo, magistrados do Rio e de Curitiba.
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Além do atual ministro da Justiça e do procurador Deltan Dallagnol, estão a juíza substituta da 13ª Vara Federal Gabriela Hardt (que herdou processos de Moro temporariamente quando ele deixou o cargo), o desembargador Abel Gomes, relator da segunda instância da Lava-Jato no Rio, o juiz Flávio de Oliveira Lucas, do Rio, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot , os procuradores Paulo Galvão , Thaméa Danelon , Ronaldo Pinheiro de Queiroz, Danilo Dias, Eduardo El Haje, Andrey Borges de Mendonça, Marcelo Weitzel e um jornalista do GLOBO. Outros dois procuradores, ambos ex-auxiliares de Janot, relataram ao GLOBO também terem sido vítimas de ataques de hackers, mas pediram para não terem os nomes publicados.
Em nota, a Justiça Federal confirmou que a substituta de Moro foi atingida e disse que o fato foi “imediatamente comunicado à Polícia Federal”. Segundo o texto, “a juíza não verificou informações pessoais sensíveis que tenham sido expostas”.
Em alguns casos, como o da força-tarefa da Lava-Jato no Rio, alguns integrantes evitaram a invasão, já que tinha controles mais rígidos, em especial a verificação em duas etapas para acesso remoto ao aplicativo Telegram.
As construções irregulares em áreas de proteção e a carcinicultura sem licenciamento ambiental foram as principais ameaças ao meio ambiente identificadas pelo MPF em Sergipe nos últimos 12 meses. Entre maio de 2018 e maio de 2019, os procuradores da República que atuam no Estado ajuizaram 16 ações criminais e 52 ações civis públicas em defesa do meio ambiente.
Destas, 12 ações civis públicas tratam de edificações em áreas de proteção ambiental e dez têm o objetivo de regularizar empreendimentos de criação de camarão. O levantamento, feito em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, apontou ainda mais uma atividade de risco ambiental em Sergipe: a extração irregular de minérios, como areia e granito, foi alvo de nove ações civis públicas no período.
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Ocupações irregulares – As construções em área de preservação ambiental são as maiores ameaças ao ecossistema dos manguezais e restingas em Sergipe. Pressionadas pela especulação imobiliária e pelo crescimento urbano desordenado, essas áreas sofrem com desmatamentos, aterramentos e despejo irregular de esgoto.
Em duas ações ajuizadas em dezembro de 2018, o MPF busca a regularização das ocupações nas praias do Abaís, em Estância, e da Caueira, em Itaporanga D’Ajuda.
Nas ações, foi requerido que a Justiça obrigue os órgãos ambientais a realizar o levantamento de toda extensão das duas praias, indicando as áreas de preservação permanente, os terrenos de marinha e as construções realizadas. O levantamento deve demonstrar as invasões e os avanços ocorridos nos terrenos de marinha e nas áreas de uso comum do povo, e as construções que estiverem lançando esgoto na praia ou praticando outras agressões ambientais.
A partir do levantamento, serão propostas ações individuais para regularização dos imóveis ou demolição daqueles construídos em áreas não edificantes. Em ambas as ações, foram firmados acordos e concedido o prazo de 60 dias para que os réus apresentem um plano de cumprimento dos pedidos formulados.
Criação de camarões– A prática da carcinicultura em regiões de manguezal é proibida pelo Código Florestal, que define os manguezais como áreas de preservação permanente. A criação de camarões é uma atividade potencialmente poluente e que impõe diversos impactos, como o desmatamento e a interrupção do fluxo de marés, que é essencial para a manutenção da fauna e da flora dessas regiões.
A foz do Rio São Francisco tem assistido um crescimento da atividade de criação de camarões em áreas proibidas e, por isso, 7 das 10 ações ajuizadas sobre o assunto são referentes aos municípios da região. As ações pedem a demolição das estruturas dos viveiros irregulares, a recuperação das áreas degradadas pelos proprietários e a aplicação de multa em caso de descumprimento. Em cinco delas, a Justiça Federal já decidiu liminarmente pela interrupção imediata das atividades de viveiros localizados nos municípios de Brejo Grande e Pacatuba.
Em reunião com líderes no final da manhã desta quarta-feira (12) o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), relator da reforma da Previdência, informou a líderes que vai excluir do relatório estados e municípios.
Pablo Valadares / Câmara dos Deputados
O deputado acabou cedendo depois de pressão de parlamentares do “Centrão” que não aceitavam a inclusão de estados e municípios neste momento.
Samuel Moreira afirmou que se houver mobilização, estados e municípios poderão ser reincluídos na reforma por meio de destaque em plenário.
O relator também decidiu que vai incluir em seus textos idade menor para aposentadoria de professores (55 para mulheres e 57 para homens), além da exclusão dos quatro itens acordados com os governadores:
Retirar do texto o regime de capitalização, uma espécie de poupança que o trabalhador faz para garantir a aposentadoria no futuro;
Manter as regras atuais de aposentadoria rural;
Manter as regras atuais de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e a deficientes carentes;
Desconstitucionalização da Previdência, que permitiria futuras mudanças por projeto de lei e não mais por proposta de Emenda à Constituição (PEC) como está sendo feito neste momento.
SSP / Arquivo
Nos últimos dias a incidência de casos envolvendo agressão e estupro à mulheres tem tomado conta da mídia e provocado reações pelo país. Em Sergipe, estourou mais uma bomba relacionada à violência sexual. Uma bombeira militar teria sido vítima de uma tentativa de estupro dentro de uma unidade da corporação.
A informação que chega ao NE Notícias é a de que as investigações seguem em segredo para evitar a exposição da vítima. A informação indica ainda que o suspeito do cometimento do crime também bombeiro militar.
A vítima, ao prestar o Boletim de Ocorrência, foi orientada à realizar o exame de corpo de delito para comprovar a denúncia realizada.
Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), apontou que a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), em Sergipe, ficou em R$ 280,2 milhões, em abril deste ano.
Em termos relativos, verificou-se retração real de 3% na arrecadação do imposto, quando comparado à arrecadação de abril de 2018, considerando o efeito da inflação, medida pelo IPCA. Por outro lado, no comparativo com a quantia arrecadada em março deste ano, verificou-se aumento real de 4,5%.
Outros tributos recolhidos em abril/2019
A arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), no mês analisado, totalizou mais de R$ 14,8 milhões. Em termos relativos, houve acréscimo de 1,8% sobre abril do ano passado. Em relação ao mês imediatamente anterior, março último, observou-se retração de 22%.
O recolhimento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD) ficou em R$ 5,9 milhões, enquanto que as taxas pagas em função da contraprestação de algum serviço público recolheram mais de R$ 39,8 mil aos cofres do estado, no mês analisado.
Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a capital sergipana, em maio deste ano, teve alta de 0,34% na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.
O objetivo desse índice é acompanhar a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte. Para essa pesquisa foram comparados os preços coletados entre 1º de maio e 29 de maio de 2019 (referência) com os preços vigentes entre 30 de março e 30 de abril de 2019 (base).
Registre-se, ainda que o índice é calculado para a cidade de Aracaju e outras quinze capitais e regiões metropolitanas do país.
Cesta de produtos analisados pelo IPCA
Dentre os nove grupos de produtos e serviços que foram pesquisados para medir o comportamento dos preços, em Aracaju, verificou-se que os grupos de Vestuário (+1,74%), Habitação (+1,18%), Transportes (+0,86%), Artigos de residência (+0,14%) e Saúde e cuidados pessoais (+0,08%) assinalaram aumento nos preços, no período analisado.
Por sua vez, os grupos de Alimentação e bebidas (-0,29%), Comunicação (-0,01%) e Educação (-0,01%) apresentaram variação negativa nos preços, sobre o mesmo intervalo observado.
Inflação para quem ganha até 5 salários em Aracaju aumentou em 0,26%
O IBGE também mensura, em Aracaju, a variação de preços da cesta de consumo de famílias com rendimento de 1 a 5 salários mínimos, sendo o chefe da família assalariado.
Para esse público, a pesquisa é feita através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que apresentou aumento de 0,26% em maio de 2019, quando comparado com o mês de abril deste ano.
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Na manhã desta quarta-feira, 12, Reynaldo Nunes, presidente Estadual do Partido Verde – PV; Cláudia Rodrigues e Rodrigo Paixão, membros da Executiva Estadual, estiveram reunidos com o ex-senador Almeida Lima. Na oportunidade, os membros do PV de Sergipe fizeram convite para que o ex-parlamentar se filiasse ao partido.
Este foi o quarto encontro que a cúpula do PV sergipana teve com o ex-senador ao longo dos últimos 30 dias, período em que discutiram o momento político brasileiro, de Aracaju e de Sergipe, mas, também, o posicionamento político do PV frente a esses governos, já que o partido mantém posição de independência nas três esferas. De pronto, o ex-senador Almeida Lima aceitou o convite.
Segundo Reynaldo Nunes, o PV entende que o ex-prefeito Almeida Lima é um bom quadro politico e uma importante filiação ao Partido Verde. “Almeida compreendeu as diretrizes do Partido Verde. Ele chega neste momento para se somar aos companheiros Verdes na perspectiva de ser uma alternativa apresentada pelo PV de candidatura a prefeito de Aracaju em 2020”, afirmou.
Já Almeida Lima afirmou estar feliz em se filiar ao PV, ressaltando a sua identidade ideológica e os princípios políticos com o partido. “O PV é uma sigla moderna no mundo inteiro, sobretudo na Europa onde cresce por conta de sua ação em defesa da natureza, do meio ambiente, do desenvolvimento econômico e social sustentáveis. E aqui no Brasil, Aracaju e Sergipe não é diferente, o PV tem um papel importante a desempenhar diante das políticas ambientais de atraso desses governos”, disse.
Almeida Lima reforçou que chega ao PV para se somar aos filiados que já lutam há muitos anos no partidos. “Que fique claro que não estou pleiteando nenhuma posição de direção ou comando partidário. Chego como um soldado verde para sentar praça. Ou seja, venho fazer parte, quero ser aceito e trabalhar ao lado dos novos companheiros de partido por uma Aracaju melhor”, garantiu.
Ao contrário do que vem sendo divulgado pelo vereador Elber Batalha (PSB), a decisão do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE) nesta quarta-feira, 12, sobre a lei que trata do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) não traz à discussão a constitucionalidade da lei do prefeito Edvaldo Nogueira. Ela esclarece pontos que ficaram omissos ou contraditórios em decisão passada, referente à lei aplicada pela gestão anterior, de João Alves Filho.
A lei atual aplicada pela Prefeitura de Aracaju não foi objeto da ação. Ela é válida, plenamente constitucional, eficaz e não é prejudicada pela lei anterior.
O vereador confunde as coisas propositalmente. E insiste numa tese que já foi rechaçada pelo TJ/SE. Os embargos de declaração do PSB julgados nesta manhã é que não foram procedentes.
A Prefeitura de Aracaju destaca que a situação jurídica que existe é uma decisão do TJ declarando a inconstitucionalidade da lei do aumento, decretada na gestão municipal anterior, de João Alves Filho.
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Na manhã desta quarta-feira, 12, por unanimidade, o Pleno do Tribunal de Justiça de Sergipe considerou inconstitucionais os valores do IPTU cobrados nas gestões de João Alves Filho (DEM) e Edvaldo Nogueira (PCdoB).
Se acordo com a Procuradoria do Município, a prefeitura pode continuar cobrando os atuais valores até o trânsito em julgado, ou seja, quando não couber mais recurso, e se perder no julgamento final.
O PSB recorrerá da decisão desta quarta-feira por entender que a prefeitura tem de devolver os valores inconstitucionais (abusivos) cobrados até agora.
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