Decorrente de uma conquista da Confederação Nacional de Municípios (CNM), cofres municipais recebem na próxima semana repasse extra de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O montante, creditado nesta terça-feira, soma um total de R$ 4,33 bilhões a ser dividido entre os 5.568 Municípios.
Constante no texto da Emenda Constitucional 84/2014, o repasse extra de 1% do FPM representa 6,96%, comparado ao mesmo período do ano anterior. Já quando comparado ao valor estimado pela CNM, que era de R$ 4,47 bilhões, o montante foi 3,09% menor.
A CNM ressalta, ainda, que de acordo com a redação da Emenda Constituucional, ao 1% adicional do FPM não incide retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Por outro lado, a entidade reforça que o repasse trata-se de uma transferência constitucional e por isso devem ser aplicados em Manutenção e Desenvolvimento de Ensino (MDE).
Joel Fotos / Pixabay
Cálculo
O cálculo do repasse adicional de julho acontece de maneira semelhante ao 1% do mês de dezembro de cada ano, com a incidência do percentual sobre a do Imposto de Renda (IR) contabilizada entre o início de julho do ano passado até o final de junho deste ano.
A CNM reforça que, no mês de julho, o FPM apresenta uma forte queda, devido à sazonalidade da arrecadação ao longo do ano, que ocorre em função dos níveis de atividade econômica típicos de cada período. Por isso, o repasse extra de julho oferece um pouco de fôlego financeiro para os gestores municipais.
Entenda
O repasse é fruto de uma intensa luta da Confederação e do movimento municipalista e culminou com a aprovação das Emendas Constitucionais 55/2007 e 84/2014, que resultaram respectivamente no 1% de dezembro e no 1% de julho. As medidas alteraram o artigo 159 da Constituição Federal e elevam, gradativamente, os recursos repassados pela União para o Fundo.
Redes sociais / Reprodução
Chuvas fortes e intensas provocaram o colapso parcial de uma torre de internet no município e Umbaúba.
A torre atingiu três casas.
Moradores foram levados para uma pousada dos donos da estrutura.
O episódio ocorreu na última segunda-feira.
Mindandi / Freepik
Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (9) pelo jornal “Folha de S.Paulo” mostra os seguintes percentuais de apoio à reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro:
Contra: 44%
A favor: 47%
Não sabe: 6%
Indiferente: 3%
A pesquisa foi realizada nos dias 4 e 5 de julho com 2.086 entrevistados com mais de 16 anos, em 130 cidades do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro.
A queda na rejeição e o crescimento do apoio à reforma entre abril e julho ocorreram entre homens e mulheres, e em todas as faixas de idade, escolaridade e renda familiar, segundo o Datafolha (veja nos recortes abaixo).
Após cinco meses de tramitação, a proposta do governo deve começar a ser discutida – e, para parlamentares mais otimistas, votada – no plenário da Câmara dos Deputados.
Para garantir votos, o governo exonerou dois dos quatro ministros que também são deputados, Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo). Tereza Cristina (Agricultura) também deve deixar o cargo provisoriamente. Apenas Osmar Terra (Cidadania) informou que não voltará à Câmara, pois seu suplente, Darcísio Perondi (MDB-RS), é favorável à reforma.
Nesta segunda-feira, 8, um bebê de apenas três meses foi encontrado morto pela mãe com sinais de espancamento, na cidade de Areia Branca. Até o momento a polícia trabalha com um único suspeito, o pai, que ainda não foi encontrado.
De acordo com as informações preliminares, um garoto de 8 anos, irmão da vítima e única testemunha do crime, disse à polícia que o pai teria se irritado com o choro da criança durante a alimentação e o jogou contra a parede com muita violência.
Ainda segundo informações de policiais da guarnição que atendeu o ocorrido, o pai da vítima mantinha esse relacionamento de forma extraconjugal, tendo em vista que possui família e residência fixa em Itabaiana.
Governo do Estado do Paraná / Secom
Morreu nesta terça-feira, 9, Fernando de La Rúa, ex-presidente da Argentina.
Ele foi internado ontem em estado grave com problemas cardíaco e renal.
Nos últimos anos, o ex-presidente passou por vários problemas de saúde.
Na madrugada desta terça-feira, 9, um veículo de passeio colidiu no fundo de um caminhão, na região limítrofe das cidades de Aracaju e Nossa Senhora do Socorro.
O acidente não resultou em vítimas graves, mas interrompeu momentaneamente o trânsito que ficou lento e bastante congestionado.
Na batida, uma pessoa teve ferimentos leves e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Nem o estado de saúde, nem o hospital, que a vítima foi encaminhada, foram divulgados.
O senador Rogério Carvalho (PT) disse no Twitter que as conversas supostas travas entre o ex-juiz federal Sérgio Moro e o procurador da Lava-Jato Deltan Dallagnol, publicadas pelo site Intercept Brazil, Veja e Folha de São Paulo configuram crime:
A comemoração do @deltanmd sobre o ministro Fachin @STF_oficial é tão agressiva quanto fazer uma busca e apreensão por simbolismo. A gente precisa parar de achar normal essas conversas entre @SF_Moro e Dallagnol, eles estão cometendo um crime! O Moro obstrui a justiça! #VazaJatopic.twitter.com/R1fKhRwAef
— Rogério Carvalho 🇧🇷 ⭐️ (@SenadorRogerio) July 8, 2019
Rogério avisa que vai pedir à Procuradoria Geral da República apure “eventual prática de crime entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Justiça, Sérgio Moro, “sobre quebra de sigilo do laranjal”:
Vou apresentar uma representação na Procuradoria @MPF_PGR para apurar eventual prática de crime por parte do ministro Moro e do presidente Bolsonaro sobre a quebra de sigilo do inquérito do “laranjal”.https://t.co/HYquqhExC3
— Rogério Carvalho 🇧🇷 ⭐️ (@SenadorRogerio) July 8, 2019
PDT / Arquivo
O deputado federal Fábio Henrique (PDT) já botou o discurso da oposição na roda.
É o que informa nesta terça-feira, 9, em sua coluna no Correio Brasiliense, a jornalista Denise Rothemburg:
Ontem mesmo, no início da noite, o deputado Fábio Henrique (PDT-SE) colocou na roda o discurso da oposição:
“Amanhã vamos ver quem faz parte da bancada da segurança pública ou quem a defende só no gogó”.
Fábio Henrique
As obras inacabadas representam um atestado de que a gestão administrativa em Sergipe não se incomoda com os efeitos deletérios da descontinuidade dos investimentos públicos na área de infraestutura. No ano passado o Tribunal de Contas do Estado (TCE) informou que existiam pelo menos 343 obras paralisadas em 51 municípios e órgãos sergipanos, sendo que a maioria delas é da responsabilidade do governo do Estado.
O montante financeiro desse mapa das obras inacabadas atinge um elevado montante superior a R$ 447 milhões.
Pode-se imaginar em primeiro lugar, a frustração das comunidades envolvidas, e os prejuízos causados com o atraso no andamento dessas obras.
Em muitos casos, as obras ficam paradas pelo fato de o ente público não cumprir o percentual da contrapartida prevista no convênio ou contrato por falta de dinheiro em caixa.
Um outro motivo recorrente é causado pela empresa contratada que abandona a execução da obra porque, apesar de ter ganho a licitação com um preço que ela própria ofereceu, se afasta sob o pretexto de que não terá condições de dar continuidade pelo valor estipulado no contrato. Uma irresponsabilidade que ocorre quase sempre.
Cláudio Fachel / Palácio Piratini
ATRASOS MAIS COMENTADOS
Três casos que vez por outra repercutem, que são da responsabilidade do governo do Estado, e para os quais nunca aparece uma resposta convincente, são a construção do Hospital do Câncer, a rodovia de Itaporanga-Itabaiana e o Centro de Convenções.
Lembro que diante da grita do trade turístico, em 2018, no período eleitoral, o governador Belivaldo fez o maior estardalhaço ao assinar mais uma ordem de serviço para dar a entender de que a partir daquele ato, a obra teria uma finalização e seria logo inaugurada. A verba, no valor de R$ 2o milhões, chegou em Sergipe em 2013, portanto há 6 anos atrás. Conseguimos esses recursos, com a participação de Valadares Filho, junto ao Ministério do Turismo, na época em que era Secretário da pasta em Sergipe, o vereador Elber Batalha Filho – um pouco antes do encerramento de sua gestão.
No entanto, após o resultado da eleição, a obra praticamente hibernou, parecendo que tem uma cabeça de jeque ali enterrada, porque não anda, como mostra a foto abaixo. O Centro de Convenções é a mais antiga na lista das obras inacabadas do governo estadual.
O Hospital do Câncer, dado pelo Senador Alessandro como um estelionato eleitoral, ficou na terraplanagem que custou uma fortuna. O local está coberto de matos, e virou ninho de cobras. Foram gastos na terraplanagem mais de R$ 13 milhões de recursos federais.
São obras de grande importância financiadas com recursos da União através de emendas de bancada ou de empréstimos tomados junto ao BNDES (Proinveste) como é o caso da rodovia Itaporanga-Itabaiaba.
No ano passado o líder da oposição na Alese, deputado Georgeo Passos, tentou criar uma CPI para investigar o andamento das obras a cargo do Estado, mas o governo pressionou e a CPI foi arquivada.
ESTRADAS ESBURACADAS E SEM ACOSTAMENTO
Para agravar mais ainda a situação, além das obras inacabadas que estão se desmoronando com o tempo, há no interior de Sergipe uma malha rodoviária quase que totalmente intransitável pela buraqueira aberta em todo o seu percurso. São rodovias antigas, construídas há muitos anos, que, pelo tempo, já alcançaram o seu limite de uso. Para elas nem caberia mais nenhuma operação tapa-buraco como o governo insiste em fazer.
Estradas mal cuidadas causam prejuízos econômicos incomensuráveis, e provocam acidentes com perdas de vidas.
A demora em executar um plano de recuperação de nossa malha rodoviária danificada, é mais uma prova de que as promessas aparecem nas eleições como uma miragem, e, após, desaparecem como por encanto.
É de se constatar a precariedade de nossas estradas circulando por algumas delas, nas regiões Sul, Agreste e Sertão, a saber: Simão Dias-Poço Verde-Tobias Barreto; Simão Dias-Pinhão; Tobias Barreto-Itabaianinha-Arauá; Tobias Barreto-Riachão do Dantas-Lagarto; Gararu-Porto da Folha-Monte Alegre; Pacatuba-Brejo Grande, etc, etc, etc.
Nas circunstâncias em que se desenrolou o pleito de 2018, poucas pessoas compreendem o porquê da procrastinação das obras de melhoria das estradas. Coberto de razão está o povo a cobrar do governo Belivaldo o que foi prometido na campanha eleitoral, reverberando aos quatro cantos do nosso pequenino Estado, o slogan envolvente de sua campanha “Chegou Pra Resolver”.
Em abril deste ano, motoristas que trafegam pela rodovia SE-170 – que liga Tobias Barreto a Riachão -, revoltados com o descuido do governo do Estado que deixa a referida estrada intransitável, e sem acostamento, provocando mortes, fez um ato de protesto para chamar a atenção das autoridades, incendiando pneus para interromper o trânsito de veículos por várias horas.
OBRAS INACABADAS NO ÂMBITO DO GOVERNO FEDERAL
O governo federal tem igualmente a sua cota de irresponsabilidade no tocante a obras inacabadas. Como exemplo, a duplicação da BR-101 que, há mais de 20 anos está em compasso de espera, ora parando, ora continuando, mas sem nunca abrir um horizonte de quando chegará ao seu término.
A propósito, a Câmara dos Deputados instalou uma Comissão de Obras Inacabadas a cujo ato compareceu o presidente do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli.
É de se esperar que a nossa bancada federal procure se interessar em participar dos trabalhos dessa comissão, inclusive exigindo que ela venha a Sergipe constatar as verdadeiras razões que levam ao atraso das obras, e que se faça um relatório circunstanciado a ser encaminhado ao Tribunal de Contas da União, à CGU e ao Ministério Público Federal.
Segundo reportagem do Estadão, o Tribunal de Contas da União (TCU), “estima que, dos mais de 38 mil contratos de obras públicas, cerca de 14 mil (38%) estão paralisados. Os valores destes contratos totalizam R$ 144 bilhões. De R$ 11 bilhões a R$ 12 bilhões já foram executados, de modo que seriam necessários R$ 132 bilhões para os concluir – sem contar gastos com danos resultantes do abandono. Além dos valores investidos, há prejuízos indiretos de difícil mensuração, como os entraves à movimentação da economia local e a privação de serviços à população, como atendimento hospitalar ou esgotamento sanitário. Um estudo citado pelo TCU constatou a paralisação de 3 mil obras de creches (75 mil vagas), resultando em um impacto na renda anual das famílias desamparadas da ordem de R$ 3 bilhões.
O problema de boa parte das obras começa antes mesmo de seu início, na deficiência dos projetos, devido a prazos curtos de elaboração e falta de estudos e amadurecimento, resultando em atrasos e majoração dos custos. Em parte, a razão é que as licitações costumam priorizar os preços mais baixos. Ao invés disso, o Tribunal recomenda a realização de concursos em que a qualificação técnica seja mais bem ponderada como critério de escolha.
Outra causa de paralisação é a incapacidade de Estados e municípios em honrar a sua parte no financiamento das obras pactuadas com a União. Uma das dificuldades é a regra que determina que a União não fará aportes adicionais, ficando todo o risco de acréscimos de valores, seja por ajustes no projeto, aditivos contratuais ou atualização monetária, por conta dos entes subnacionais. De resto, além da queda na arrecadação dos últimos anos, há uma insuficiência dos atuais instrumentos de orçamentação para planejar empreendimentos plurianuais. Tudo isso, somado ao baixo índice de responsabilização dos gestores, resulta na pouca confiabilidade das garantias e compromissos assumidos por Estados e municípios.” leia mais
Só fazendo um cerco duro e eficiente em todo o Brasil, através dos órgãos de fiscalização, será possível a retomada das obras inacabadas, com ganhos importantes para o erário e para a população.
*Reforma da Previdência: o Diretório Nacional do PSB, reunido em Brasília, com a minha presença e a de Valadares Filho, decidiu fechar questão contra o substitutivo da reforma da previdência por ser cruel contra a classe trabalhadora. Deputados e senadores do PSB deverão acompanhar essa diretriz partidária sob pena da perda de mandato. Juntos, eu e Valadares Filho, votamos em favor dos trabalhadores, e contra o substitutivo da reforma que está sendo apreciada no momento pela Câmara dos Deputados.
Fatos idênticos estão acontecendo em outras rodovias do Estado.
A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) a redução, a partir desta terça (9), nos preços da gasolina e do diesel em suas refinarias.
Agência Brasil
O preço médio da gasolina vai cair 4,4%, enquanto o valor médio do diesel vai recuar 3,8%. A informação consta em site da empresa no qual a petroleira detalha preços praticados nos 37 pontos de suprimento do mercado brasileiro, para a gasolina, o diesel S10 e o diesel S500.
Com a queda dos preços, o valor médio do litro da gasolina nas refinarias passará para R$ 1,6817. O preço médio do diesel passará a R$ 2,0649 por litro.
Desde a adoção de novo formato na política de ajuste de preços em 2017, a gasolina acumula alta de 28,54% de preço, nas refinarias. O diesel acumula aumento de 52,20%.
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