guarda municipal agressao b

A violência da Guarda Municipal de Aracaju perpetrada no último dia 07/06/2019 contra o estudante universitário Tony David da Silva Melo Santos que é cadeirante é absurda, abjeta, inadmissível.

Tony, meu aluno na disciplina Direitos Humanos do Curso de Direito da Fanese, estava exercendo o direito constitucional em defesa da sua própria cidadania protestando, praticamente sozinho, contra a falta de acessibilidade no transporte público de Aracaju. 

A Guarda Municipal, cujo comando em última instância pertence ao Prefeito Edvaldo Nogueira do Partido Comunista do Brasil, no intuito de reprimir o protesto do cadeirante, de forma desproporcional e covarde contra um vulnerável, à força bruta arrancou-o da cadeira, algemou-o e lançou-o como um saco de batatas no porta malas da viatura. 

O direito ao protesto é legítimo e protegido constitucionalmente. Espera-se do Prefeito de Aracaju uma atitude enérgica visando à apuração dos fatos, embora as imagens de conhecimento público por si já demonstrem a brutal agressão, sem deixar dúvidas quanto à desproporcionalidade e desnecessidade da conduta da Guarda Municipal, considerando inclusive que cadeirantes estão limitados à mobilidade da cadeira de rodas e, na maioria das vezes, necessitam da colaboração de outra pessoa, ou seja, até se fosse o caso de alguma obstrução, bastaria aos guardas municipais empurrar a cadeira como faz qualquer pessoa, sem a necessidade do uso da violência. 

Não é demais lembrar que o próprio prefeito Edvaldo foi líder estudantil, tendo sua iniciação política no exercício da cidadania, protestando inclusive contra aumento de passagens de ônibus no início dos anos 1980. 

Por coerência com o próprio passado, não tenho dúvidas que ele tomará medida enérgica visando à reparação do ocorrido, inclusive determinando à Guarda Municipal que outras atitudes como aquela não voltem a ocorrer.

É inaceitável que aquela Guarda,que existe para a proteção do cidadão e da cidadania, tenha agido daquela maneira contra uma pessoa vulnerável, indefesa, apenas porque exercia o sagrado e constitucional direito ao protesto por melhorias em políticas públicas adequadas à facilitar a mobilidade e à quebra de barreiras para todas as pessoas com deficiência, que têm direito à acessibilidade.

Aracaju, 12 de junho de 2019

Luiz Eduardo Oliva – Advogado, professor de direito e ex Secretário de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania de Sergipe

marcos uchoa
TV Globo / Divulgação

Aos 61 anos de idade, o jornalista Marcos Uchôa, após a Copa América, da Globo, permanecerá longe de suas funções nos próximos meses.

Uchôa estaria vivendo período de “desgaste interno”.

Foi relegado a pequenas participações no SporTV.

Nos próximos seis meses ficará longe da câmera.

Em novo boletim divulgado no final da manhã deste sábado, 13 de julho, a Defesa Civil Estadual informa as últimas atualizações nos dados referentes aos impactos das chuvas no estado. As equipes das forças de segurança do governo de Sergipe seguem mobilizadas, atuando em parceria com os municípios, para atender a população atingida, monitorar áreas de risco e minimizar os efeitos das chuvas, que superaram a média esperada para todo o mês de julho, em apenas seis dias. 

Para este sábado, são esperadas chuvas espalhadas, com possibilidade de precipitação média de 5 milímetros – considerado pouco. Segundo a Defesa Civil, o nível do Rio Poxim, no bairro Jabotiana, em Aracaju, desceu entre 10 e 15 cm e, da mesma forma, foi verificado que o nível do rio Vaza Barris, em Itaporanga, também começou a baixar. Foi encontrada com vida, em Riachuelo, uma das pessoas que estavam desaparecidas. Outras 02 pessoas ainda não foram encontradas, nos municípios de Porto da Folha e Itaporanga. 

defesa civil estadual porto da folha
Defesa Civil Estadual

Na avaliação da Defesa Civil, o município mais afetado pelas chuvas foi Riachuelo, que já decretou situação de Emergência. Os povoados Sítio do Meio, Central, bairro Divinéia e assentamento Mário Lago continuam ilhados. A estrada que dá acesso a Pedra Branca segue interditada e cedeu a cabeceira da ponte que dá acesso ao povoado Central e aos municípios de Divina Pastora e Malhador. Desde da última quinta-feira, 11, o local estava interditado, vindo a ceder nesta manhã, devido à força das águas do Rio Sergipe.

“Já entramos em contato com a Sedurbs, que deverá enviar uma equipe de engenheiros do DER para avaliar a situação das pontes do município e verificar o que precisa ser feito. Também entramos em contato com a Deso, que informou que irá ampliar o número de carros pipa que estão, desde ontem, sendo enviados para o município, enquanto não se normaliza o abastecimento local”, disse o cel. Alexandre José, diretor da Defesa Civil Estadual. A secretaria de Estado da Inclusão Social entregou ao município 99 cestas básicas, 59 colchonetes, kits de higiene com sabonetes e desodorantes, 50 pacotes de fraldas descartáveis, 110 lençóis com e sem elástico, kits de edredon com travesseiro.

Outros municípios atingidos pelas chuvas também receberam itens para atender as comunidades. O material foi dividido entre as localidades, seguindo o critério de necessidade comprovada pelas equipes da Defesa Civil Estadual, e num esforço de conciliação entre as demandas dos municípios e os materiais disponíveis. Ao todo, foram disponibilizados 153 colchonetes, 180 cestas básicas, 449 kits de roupas, 55 edredons com travesseiro, 116 lençóis de solteiro, 119 lençóis de elástico, 87 kits de lençol, 476 itens de higiene e 200 pacotes de fraldas descartáveis. Os municípios começaram a vir buscar nesta sexta-feira, 12, e continuarão ao longo do final de semana. 

Desabrigados e desalojados

O número de desabrigados contabilizados, até o momento, é de 913 pessoas em 14 municípios – sendo consideradas desabrigadas pessoas que tiveram que deixar suas casas e encontram-se sob a responsabilidade do poder público, seja através de abrigamento ou do pagamento de aluguel social. Os dois municípios com maior número de desabrigados continuam sendo Riachuelo (351) e Aracaju (220). Além deles, foram registrados pelas coordenadorias municipais de Defesa Civil e prefeituras, 72 desabrigados em São Cristóvão, 08 em Estância, 39 em Nossa Senhora do Socorro, 18 em Lagarto, 40 em Indiaroba, 16 em Japaratuba, 50 em Laranjeiras, 12 em Umbaúba, 20 em Maruim, 40 em Carmópolis, 19 em Frei Paulo e 03 em General Maynard.

Em se tratando de desalojados [pessoas que deixaram suas residências e estão nas casas de familiares ou amigos], foram identificadas 833 pessoas em 09 municípios: Aracaju (600); Socorro (140); Japaratuba (60); Lagarto (04); Carmópolis (04), Santa Rosa de Lima (04), Itaporanga (08), Frei Paulo (10) e Divina Pastora (03). No total, 35 casas foram destruídas e outras 88 foram danificadas, além das que foram interditadas por se encontrarem em áreas de risco. A Defesa Civil Estadual segue coletando mais informações dos municípios, conforme vão concluindo o levantamento dos números de ocorrências nas suas localidades.

Doações

Para ampliar as possibilidades de auxílio aos municípios atingidos pelas chuvas, o governo de Sergipe, por meio da SEIT e da vice-governadoria, está disponibilizando quatro pontos de coleta de doações de alimentos não perecíveis e dos seguintes itens de higiene pessoal: fralda descartável (P, M, G); desodorante; absorvente; papel higiênico; escova de dente; e creme dental.

As doações estão sendo deste sábado, 13 de julho, até a quarta-feira, 17, nos seguintes locais e horários: de 08h às 17h na Defesa Civil Estadual (Rua Santa Luzia, 680 – bairro São José) e no Espaço Cuidar do Bugio (Praça Osvaldo Mendonça, s/nº); e em qualquer horário do dia ou da noite no Quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (Rua Siriri, 805, Aracaju) e no 2º Subgrupamento Bombeiro Militar (SGBM): (Av. Coletora A, 943, Conjunto Marcos Freire I, Nossa Senhora do Socorro).

Morreu em casa, em Belo Horizonte, neste sábado, 13, Dilma Jane, mãe da ex-presidente da República Dilma Rousseff.

Ela tinha 93 anos de idade.

Na manhã deste sábado, 13, desabou a cabeceira da ponte no município de Riachuelo.

A ponta é via de acesso ao município de Divina Pastora.

Estava interditada desde a última quinta-feira.

Riachuelo, depois de Aracaju, é o município sergipano mais atingido pelas chuvas.

Já mais de 350 famílias desabrigadas.

A cidade de Aracaju completou às 20h40 desta sexta-feira (12) exatamente uma semana sem homicídios dolosos na capital. O registro foi feito pelo Centro de Estatísticas e Análise Criminal da Secretaria da Segurança Pública de Sergipe (Ceacrim/SSP).

O último evento na capital sergipana aconteceu na noite do último dia 05 de julho, na rua Edivaldo Luiz, bairro Novo Paraíso, zona oeste de Aracaju. 

O primeiro semestre de 2019 registrou uma redução consistente de homicídios dolosos em Aracaju: 47% menos casos no comparativo com os seis primeiros meses de 2018. Sergipe também teve uma redução de 30,1% no período.

Nuvens carregadas que avançam sobre a costa leste do Estado de Sergipe provocaram chuvas durante a madrugada.

O Aeroporto de Aracaju registrou chuva fraca e visibilidade de 6.000 .

nota

Em face das fortes chuvas que estão caindo em Carmópolis, o prefeito Beto Caju (SD) cancelou os shows artísticos que seriam realizados neste fim se semana durante as comemorações da festa da sua padroeira, Nossa Senhora do Carmo. Varias bandas e artistas estavam na programação social do evento.

O prefeito decretou ontem (12/02) Situação de Emergência no Município depois que dezenas de famílias ficaram desabrigadas e precisando da ajuda direta e imediata do poder público e da própria comunidade.

“Não há clima para festa nesse momento, em Carmópolis. Agora é hora de assistência social e de solidariedade integral às famílias atingidas pela tragédia” – explicou o prefeito Beto Caju. 

Ele está indo aos locais mais comprometidos pelas chuvas, visitado casas e locais de recolhimento provisório das pessoas, bem como tem comandado pessoalmente as ações de Defesa Civil no município. 

Os recursos financeiros que seriam aplicados em shows artísticos, nesse fim de semana, serão agora destinados ao socorro das pessoas que perderam casas, móveis, utensílios e que precisam restaurar imediatamente seus imóveis e receber toda a assistência social de emergência como roupas, colchões, cobertores, alimentos, remédios, material de higiene e de outras necessidades até que a situação se normalize. 

As bandas e artistas que se apresentariam na festa da padroeira de Carmópolis, agora em julho, deverão fazer seus shows em outubro, durante as festividades relativas à Emancipação Política do município.

Além de todo o transtorno que as chuvas têm causado na capital sergipana, é nessa época que aparece outra preocupação: a leptospirose, doença infecciosa transmitida pela urina do rato e que pode levar à morte. A médica Nathalie Serejo, residente da Infectologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), esclarece alguns fatos relacionados à patologia.

“Os principais sintomas começam a aparecer depois de uma exposição à água da chuva, que pode estar contaminada com um esgoto que não é tratado e nem acondicionado de forma correta, ou contaminada com lixo, enfim, com tudo que atraia rato, pois a urina dele é a principal condutora da bactéria responsável pela doença”, afirma.

Sintomas

De acordo com ela, chuvas de modo geral, as enchentes, são eventos muito propícios à disseminação da doença. “A pessoa pode começar sentindo dores no corpo, principalmente nas panturrilhas, febre, ter manchas pelo corpo, icterícia, sintomas que podem ser confundidos com outras doenças, mas que nessa fase de chuva intensa devem chamar a atenção para a possibilidade de leptospirose”, alerta.

Nathalie orienta que ao perceber os sintomas, a pessoa deve imediatamente procurar atendimento médico, pois a leptospirose tem tratamento, mas pode evoluir de forma rápida, chegando a acometer rins e pulmões e até mesmo levar à morte.

“Nessa época de chuva, muitas doenças infecciosas aparecem, muita gente vai procurar o atendimento médico com queixa de febre, por isso é preciso ter um olhar clínico muito bom para fazer o diagnóstico correto. O diagnóstico pode ser feito pelo teste de aglutinação microscópica”, informa.

Tratamento

Após a confirmação da doença deve ser iniciado imediatamente o tratamento. “O tratamento, além do uso do antibiótico, é de suporte. Se precisar de diálise, faz diálise. Se piorar a parte respiratória, faz um suporte respiratório, vai depender de cada caso. Normalmente, se descoberta a tempo, é suficiente o tratamento com antibióticos, combatendo a doença de forma mais rápida”, esclarece Nathalie Serejo.

Ela afirma que o tempo de incubação da doença é de um a 30 dias, mas normalmente ela se manifesta entre o 5º e o 15º dia. “Quando a pessoa permanece em contato prolongado com água, lama, líquidos que podem estar contaminados pela urina de ratos deve tomar muito cuidado. Ter contato com água de enchentes, andar descalço, viver em áreas com saneamento básico inadequado ou em regiões com rede de esgoto deficiente são fatores que trazem preocupação quanto ao risco de contrair a doença”, reforça a médica.

Nathalie explica que é possível a cura da doença. “Nos casos mais leves, os sintomas podem desaparecer espontaneamente, com a própria ação do sistema imunológico do paciente. Em situações mais complexas, é necessário tratamento médico à base de antibióticos para acabar com a bactéria. A automedicação é completamente contraindicada, e pode até agravar o quadro. Após o início do tratamento, a bactéria pode ser eliminada em até sete dias”, pontua.

Medidas de prevenção também devem ser amplamente divulgadas, especialmente em épocas de chuva. Evitar o contato direto com urina de animais, usar botas e luvas de material reforçado, usar água sanitária para limpeza de quintais e áreas de possível contaminação, acondicionar corretamente o lixo, vedar caixas d’água, fazer o controle de roedores com profissionais e vacinar animais domésticos contribuem muito para evitar a doença.

Sobre a Rede Hospitalar Ebserh

O Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS) faz parte da Rede Hospitalar Ebserh desde outubro de 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas.

Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.

Desde a última segunda-feira, chove muito em Sergipe e muitas casas foram invadidas por água proveniente de alagamentos ou canais que transbordam. Qual a melhor forma de higienizar um imóvel residencial ou comercial, invadido por água da rua ou de canais após chuvas fortes? O que fazer quando há o contato humano com a água contaminada por bactérias? O infectologista da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Marco Aurélio, alerta para os riscos trazidos para o ambiente pelas sujidades, ensina como limpar o imóvel e orienta sobre os cuidados que a pessoa deve adotar caso tenha sido exposta a esse tipo de contaminação.

 Ele esclarece que, quando um canal transborda ou acontece um alagamento que traz sujidades para o domicílio, além de ocasionar prejuízo com perda de material, aquela água pode infectar o ambiente. “Quando isso ocorre, é preciso pensar o que pode ser transmitido por essa via de contaminação, sabendo que a água que está nos canais, nas ruas ou esgotos contém alto nível de coliformes fecais que, na maioria das vezes, causam distúrbios gastrointestinais como diarreia e vômitos, mas que também podem levar a uma infecção generalizada ocasionando óbito”, refletiu o infectologista.

 A partir desta constatação, o óbvio é utilizar um agente higienizador capaz de destruir os coliformes e nada é mais recomendado para esta situação do que o hipoclorito de sódio ou, na linguagem popular, água sanitária, produto capaz de matar até mesmo o vibrião colérico, bactéria que causa a cólera, mas que, segundo Marco Aurélio, não circula no Estado na atualidade. A água sanitária também elimina outra ameaça que vem junto aos coliformes fecais, que é o vírus da Hepatite A, cuja transmissão se dá por via fecal-oral, ou seja, pela ingestão de água e alimentos contaminados.

 Tão importante quanto limpar o ambiente é ter o cuidado de se proteger na hora de fazer a tarefa, segundo destaca o infectologista, assegurando que nenhuma limpeza deve ser feita a partir do contato direto da pele da pessoa com os produtos e muito menos com a água potencialmente contaminada, embora a pele atue como uma barreira contra os micro-organismos. É preciso usar equipamentos de proteção individual, como luvas e botas impermeáveis.

 “A pele é o nosso maior órgão de imunidade, porém o ambiente está cheio de bactérias, vírus, fungos e se não tivéssemos pele, eles invadiriam nosso organismo frequentemente. No entanto, apesar de toda essa defesa, quando o órgão está muito em contato com a água, cria pequenas fissuras e isso vai facilitado a penetração dos micro-organismos, do mesmo jeito que, quando você está em alagamentos, você pode sofrer pequenos traumas na pele que facilita essa entrada, porque quebra-se essa barreira”, explicou o médico.

Água e sabão

 Marco Aurélio enfatiza outro risco: a bactéria Leptospira, causadora da leptospirose, uma infecção aguda, potencialmente grave, que é adquirida através da urina do rato. E, como nos esgotos o que não falta são ratos, o perigo é iminente. Para a limpeza do imóvel, é recomendado o mesmo produto, ou seja, o hipoclorito de sódio.

 Mas, se a pessoa tem contato direto com a água contaminada por atravessar uma rua alagada, por exemplo, ou precisou se movimentar repentinamente dentro da casa inundada por água de canais, o recomendável é fazer uma boa lavagem da região exposta. “Se você foi pego de surpresa e não teve como escapar do contato, assim que chegar em casa ou em local que possa, lavar bem a área afetada com água e sabão. Lembrem-se que estamos falando de doenças que podem não afetar todo mundo, mas quando afetam são doenças graves, que podem levar a óbito”, reforçou o infectologista.

Alimentos

 Outra orientação importante diz respeito aos alimentos que podem ser expostos à contaminação. “Se houve contato com a água, a melhor forma de prevenir doenças é descartá-los, a menos que estejam em embalagens impermeáveis, como latas que podem ser lavadas. Aqueles que tiveram contato com a água suja não deve ser consumidos, porque quando os micro-organismos penetram pelas mucosas pode ocorrer um adoecimento mais rápido e mais grave”, orientou. 

Febre

Se a pessoa tiver contato com água contaminada, deve lavar e enxugar o local afetado, pois isso é o recomendável, segundo o infectologista. No entanto, ele aconselha a pessoa a ficar atenta para o caso do surgimento de febre. “Isso ocorrendo, a pessoa deve ir imediatamente ao serviço de saúde e contar o que aconteceu. Como a gente tem no período de chuva uma circulação maior de vírus respiratórios e outros, é importante que tenha essa história do contato com a água contaminada para que o médico pense que pode ser uma bactéria, faça o tratamento e peça os exames mais direcionados para isso”, concluiu.