Procuradores do Rio de Janeiro, de Sergipe e de Rondônia protestaram na manhã desta segunda-feira (9) contra a indicação de Augusto Aras pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir o cargo de procurador-geral. Ele não fazia parte da lista tríplice de nomes sugeridos pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
Augusto Aras – Roberto Jayme / TSE
Bolsonaro não é obrigado a escolher alguém da lista, mas a eleição da ANPR era respeitada desde 2003. Após o anúncio da indicação, a associação divulgou nota na qual classifica a escolha como “retrocesso democrático e institucional”. “O indicado não foi submetido a debates públicos, não apresentou propostas à vista da sociedade e da própria carreira”, diz trecho da nota.
Na semana passada, o presidente da República afirmou que queria um procurador-geral “alinhado” com ele e comparou o governo com um jogo de xadrez no qual, ele, Bolsonaro, era o “rei” e o procurador-geral, a “dama”.
O mandato da atual procuradora-geral, Raquel Dodge, termina no próximo dia 17. Mas, para assumir o cargo, Aras ainda precisa ser aprovado pelo Senado.
Ato em Sergipe
Vestidos de preto, oito procuradores protestaram pacificamente por cerca de duas horas pedindo a independência do Ministério Público Federal (MPF).
Logo após a indicação de Augusto Aras, o eleito procurador-chefe do MPF em Sergipe e o seu sub, Ramiro Rockenback e Flávio Pereira de Matias, respectivamente, enviaram um ofício a Raquel Dodge, desistindo de assumir cargos de comando do órgão.
O PT reelegeu Jeferson Lima para a Presidência do diretório do partido em Aracaju.
Jeferson foi reeleito com 625 votos.
No partido, embora ainda não haja decisão oficial, a esmagadora maioria quer lançar candidatura própria à Prefeitura de Aracaju nas eleições de Aracaju.
Um vídeo que tem circulado nas redes sociais tem provocado reações de indignação e apoio da população. Trata-se de vídeo gravado em uma missa na Piabeta, na noite da última sexta-feira, e que mostra a indignação de um padre com o abandono da localidade pelo Poder Público.
O Padre Inaldo, prefeito de Nossa Senhora do Socorro, que estava presente no momento, mesmo sendo elogiado pela atenção à ligações do religioso, foi duramente criticado.
Veja o vídeo:
Reuters / Reprodução
Um áudio divulgado em grupos de whatsapp de alunos de um colégio particular da capital provocou pânico em estudantes, professores e pais.
O colégio que fica situado na Zona Oeste da capital amanheceu com pouca movimentação e com a presença de policiais militares.
“Vai ser pow, pow, pow e não quero saber de nada não. Quando eu der a primeira bicuda na porta vai ser pá em todo mundo. Amanhã eu tô aí, p…, e quem ficar com gracinha comigo no passado vai pagar agora. Vai ser bala em todo mundo”.
Ameaça em áudio divulgado
A polícia investiga de onde teria partido o áudio. Direção da escola acredita na hipótese de “Fake News”. Já os alunos, preocupados, cogitam ter partido de ex-aluno que sofreu bullying no colégio.
MPF-SE / Divulgação
Na manhã desta segunda-feira, 9, os procuradores federais em Sergipe fizeram um protesto durante entrevista coletiva. De acordo com os procuradores o ato representa a defesa da independência do Ministério Público Federal (MPF).
Vestidos de preto, os procuradores protestaram contra a nomeação de Augusto Aras como procurador-geral da República, decisão que ignorou a lista tríplice que é utilizada como parâmetro para a nomeação do procurador-geral há vinte anos.
“Não tenho a mínima condição de colaborar com qualquer procurador-geral da República que aceite assumir essa tão importante função nessas condições, nas catacumbas do poder”, disse Ramiro Rockenbach, procurador da República em Sergipe durante o protesto.
Rockenbach afirmou ainda que a decisão de não assumir a chefia do Ministério Público Federal (MPF) no estado foi tomada em conjunto com o procurador Flávio Matias e aproveitou a coletiva para ler uma carta intitulada “Em Defesa da Independência do Ministério Público Federal”.
Em entrevista ao Jornal da Fan, a procuradora federal Eunice Dantas, que também participou do ato, afirmou que a escolha do presidente é preocupante. “Poderemos ter um procurador-geral, que não sabemos quais são suas propostas, que não sabemos o que pretende e muito menos o que articulou com o presidente da República”, lamentou.
Gustavo Rocha / PMA
O prefeito Edvaldo Nogueira não acertou sua ida para o PDT nem a permanência no PCdoB.
Enquanto isso, vereadores de sua bancada cogitam a possibilidade de filiação ao PDT, mesmo que o prefeito decida não mudar de legenda.
O plano de alguns vereadores é marchar para o PDT, mas permanecer na bancada do prefeito.
NE Notícias apurou que Edvaldo está mais para ficar no PCdoB do que sair para o PDT.
Senador mais votado em 2018, com 474.401 votos, Alessandro está convencido de que a votação o credencia a disputar o governo do Estado.
O Cidadania, seu partido, também disputará, em 2020, a Prefeitura de Aracaju.
Alessandro tenta convencer a delegada Danielle Garcia a disputar a eleição.
Peter Fazekas / Pexels
Depois do Uber e do 99, os taxistas de Aracaju passam a sofrer a concorrência com mais um aplicativo de transporte.
O aplicativo russo inDriver já começou a ser utilizado por alguns motoristas.
A diferença para o Uber é que o novo aplicativo permite negociação de preço de viagem entre o motorista e o passageiro, que também pode escolher a marca do veículo.
Comparado a Chico Xavier, mas pouco conhecido fora da religião espírita, o baiano Divaldo Pereira Franco, 92, terá sua história contada no filme “Divaldo – O Mensageiro da Paz”, que estreia nos cinemas em 12 de setembro com Ghilherme Lobo, Regiane Alves, Bruno Garcia e Marcos Veras no elenco.
O F5 viajou para Salvador para conhecer Divaldo Franco e a Mansão do Caminho, organização social mantida por ele. Lá é um espaço de 78 mil m2 que atende a comunidade carente da capital baiana, principalmente a do bairro Pau de Lima, de quem é vizinha.
Divulgação
O espaço impressionante (que lembra um campus universitário) é o resultado de um trabalho iniciado por Divaldo Franco nos anos 1950 –história que é contada no filme.
Só a creche recebe 3.000 crianças por dia, com a ajuda de mais de 300 funcionários e 400 voluntários. Há uma escola fundamental, uma de ensino médio em construção, uma clínica de partos humanizados, uma padaria, uma farmácia e isso é só começo do que a instituição faz gratuitamente. Claro, há ainda, um centro espírita que faz parte do conglomerado.
Franco começou esse trabalho em uma pequena casa, onde acolhia crianças carentes, que adotou como seus filhos. Há diversos desses filhos hoje que trabalham na instituição como funcionários. “Começamos com uma escola à sombra de uma mangueira. Arrumamos caixotes de cebola para fazer carteira e no quintal nós dávamos aula. Aí nasceu esse ideal de educar”, afirma Divaldo.
A Mansão do Caminho passa a sensação de bioma perfeito por estar ao lado de uma comunidade perigosa, mas passar uma sensação de extrema segurança. “Nunca houve nenhum incidente de violência aqui dentro, nem cigarro acendem por aqui”, conta o professor e médium.
Franco acredita que a ideia poderia ser replicada pelo Brasil quando houver alguns princípios mais bem definidos. “Allan Kardec perguntou aos espíritos qual era a grande solução para o problema da humanidade e a resposta foi: a educação”, conta ele. “Não aquela que se adquire pelos livros, mas aquela que tem a ver com as qualidades morais, porque elas combatem o materialismo e a crueldade”, define ele.
O JOVEM QUE VIA OS MORTOS E AMIZADE COM CHICO XAVIER
Conhecido em todo o estado da Bahia, Divaldo Franco é citado como o “novo Chico Xavier” por alguns espíritas, mas ele diz que não é exatamente assim. “Pra mim, ele é um grande mestre. Não me sinto um continuador do trabalho dele, mas me sinto como alguém envolto, como ele, da propaganda do espiritismo. Ele era ‘o concur’ pela sua irradiação de amor e paz, por isso ele foi pra mim um grande mestre”, defende Franco, que foi amigo de Xavier por longos anos.
Na infância e juventude, Franco sofreu preconceito dos familiares e representantes da igreja onde ele nasceu, em Feira de Santana (BA), por ter uma forte mediunidade. Por muitas vezes, foi considerado completamente louco.
Tratadas com tom humor no filme, que deixa a questão mais leve, uma das cenas que acabaram sendo cortadas do longa foi a fuga de Divaldo de uma sessão de eletrochoque. “Foi um momento decisivo da minha vida. Eu estava trabalhando no setor de seguros privados. Alguém me chamava no balcão e eu ia atender, era muito real. O meu chefe ficava indignado e eu indignado com ele, porque eu achava que ele estava me humilhando, mas ele dizia que não tinha ninguém lá”, lembra Divaldo.
Por volta dos 19 anos, ele tentou se explicar e pediu ajuda aos colegas para conseguir distinguir os vivos e os mortos. “Quando uma colega faltou, um cavalheiro me chamou e fui atender, mas o pior é que ele também tinha morrido. Disse ao meu chefe que ele queria mudar o nome da beneficiária. Dei o nome do homem e numero do arquivo, meu chefe ficou assustado”, conta Divaldo.
Foi nesse momento que ele o mandou ao psiquiatra. “Na hora exata que o médico disse: deita nessa caminha, fui avisado por um espírito amigo que ele aplicaria o eletrochoque. Fugi”, conta ele, que desceu 16 andares de um prédio correndo.
COMO NASCEU O FILME
Divaldo Franco conta que tentam contar a sua história há mais de dez anos. A primeira ideia seria fazer um filme sobre Joanna de Ângelis, a mentora espiritual de Divaldo, por quem ele escreveu uma série de livros sobre psicologia.
Aos idealizadores do filme, Franco contou uma história para dizer que “uma pessoa só sabe se é realmente feliz, após a morte” e, por isso, pediu que o filme fosse adiado. “Mas eu não esperava uma vida tão longa!”, brinca o médium, que acabou se vendo nas telas do cinema ainda vivo.
Ao longo da aprovação das primeiras ideias, Franco pediu para “tirar os entusiasmos desnecessários” e menções “partidaristas do espiritismo”. “Para mim é muito mais importante ser um cidadão ateu, do que um cristão sem dignidade”, defende.
Quando Clovis Rossi apareceu como diretor do filme, o professor se sentiu mais tranquilo com as escolhas que seriam feitas. Ao ver o filme e anunciar o lançamento em Salvador, ele desabafa. “É tão constrangedor que fica ate cômico. Chego a ficar exausto de tantas emoções”, afirma ele.
Entre tantas mensagens que o filme se propõe a passar, Franco cita uma das maiores: “Vale a pena ajudarmos uns aos outros”.
Ao menos 22 concursos públicos abrem inscrições para preencher mais de 9,8 mil vagas. Há oportunidades para profissionais de todos os níveis de escolaridade, em dez estados.
Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de postos durante a validade do concurso.
Os salários chegam a R$ 10,4 mil no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que abre na quinta-feira (12) 9 vagas para profissionais com nível médio e superior de escolaridade. As oportunidades são para trabalhar nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. As inscrições terminam no dia 02 de outubro, e devem ser feitas no site da organizadora do concurso.
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