Ao apontar a pobreza como um grave problema de exclusão e desigualdade social, a senadora Maria do Carmo Alves (DEM) chamou a atenção para o olhar dos professores-pesquisadores Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer, que conquistaram o Prêmio Nobel de Economia 2019 por fazerem uma abordagem experimental para aliviar a pobreza global.

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The Nobel Prize / Twitter

“Essa questão do combate à pobreza requer urgência e dispensa bandeiras político-ideológicas, pois está em jogo a dignidade do cidadão”, disse Maria, ressaltando que, no Brasil, em muitos casos, a população não tem direito sequer, ao básico para a sobrevivência.

A senadora citou como exemplo, dados da última pesquisa PNAD, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último dia 16, que revelam o alargamento da desigualdade social nos últimos anos, impactando diretamente na falta de acesso a direitos fundamentais para as camadas sociais menos abastadas financeiramente.   

“Esses dias, li um artigo da procuradora do Estado de São Paulo, Patrícia Helena Massa Arzabe, onde ela retrata com muita propriedade esse problema, afirmando que o Brasil “distribui a mais da metade de sua população doenças, ausência de moradia, educação insuficiente que não permite trespassar a barreira do analfabetismo funcional, desemprego e desagregação cultural”. A consequência disso, observou Maria, é materializada na pobreza extrema. 

Para a senadora é duro ouvir o Comitê do Nobel revelar que, segundo informação do Banco Mundial, cerca de 700 milhões de pessoas, ainda, vivem em extrema pobreza. Outro dado apontado mostra que 50% das crianças de todo o mundo deixam a escola sem alfabetização básica e sem mínimas habilidades de matemática. 

“Sem falar que outras cinco milhões de crianças no mundo, ainda, morrem por causa de doenças que poderiam ser evitadas se lhes fossem oportunizadas condições dignas de sobrevivência”, pontuou Maria do Carmo, para quem o Brasil precisa colocar a questão social como prioridade para qualificar os indicadores e gerar menos desigualdade.   

Todas as terças e quintas-feiras, 23 mulheres têm um compromisso sagrado: participar do Projeto de Extensão Melhor Forma na Melhor Fase, promovido pelo Curso de Educação Física do Centro Universitário Estácio de Sergipe. Segundo o professor Tharciano Luiz, responsável pelo projeto, as participantes tiveram apenas que apresentar um atestado médico assinado por um cardiologista informando que elas estão aptas para praticar exercícios físicos, pois as aulas são gratuitas.

O Projeto foi concebido inicialmente para atender as participantes de outra iniciativa: o Projeto Melhor Fase, atividade de extensão educacional voltado para terceira idade. “Devido à grande procura, resolvemos ampliar as inscrições para outras senhoras da comunidade. Hoje não há mais vagas”, diz Tharciano. Ele revela que as pessoas interessadas em participar do  Melhor Forma na Melhor Fase devem procurar a Coordenação do Curso de Educação Física para entrar na lista de espera.

As aulas são acompanhadas pelo preceptor Sebastião Barbosa e alunos de Educação Física, que orientam as participantes nos diversos equipamentos da academia de ginástica do Centro Universitário Estácio de Sergipe. As alunas adoram os exercícios e garantem que a melhora do condicionamento físico é visível. “Gostei tanto que trouxe a minha irmã”, revela dona Diva Mari. Tharciano Luiz afirma que o entusiasmo das participantes atesta o sucesso do Projeto Melhor Forma na Melhor Fase: “Estamos trabalhando para ampliar o número de participantes em 2020”, informa o professor.

A juíza titular da 1ª Vara Federal da Justiça Federal em Sergipe (JFSE), Telma Maria Santos Machado, julgou parcialmente procedentes em parte os pedidos formulados nos autos da Ação Civil Pública (ACP) n. 0002637-41.2009.4.05.8500, ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), em litisconsórcio ativo com o Ministério Público do Estado de Sergipe (MP/SE) e Conselho das Associações de Moradores dos Bairros Aeroporto e Zona de Expansão de Aracaju (Combaze), contra a União, Caixa Econômica Federal, Estado de Sergipe, Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, Município de Aracaju, Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) e Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras.

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O objetivo principal era a condenação dos requeridos a solucionar os problemas de drenagem e esgotamento sanitário da Zona de Expansão de Aracaju, advindos de alegado desequilíbrio ambiental causado pela ocupação mal planejada. Na decisão, a magistrada condenou os requeridos a, entre outras providências, suportarem os ônus financeiros decorrentes das ações necessárias ao reequilíbrio ambiental da Zona de Expansão de Aracaju.

Entre essas ações estão a implantação e execução de um sistema de macrodrenagem na região e de obras de saneamento básico coletivo, com rede coletora e tratamento de esgotos, ficando proibida a utilização de fossas sépticas e sumidouros. Os requeridos também não devem licenciar novos empreendimentos ou atividades na região enquanto não estiver em operação o referido sistema, compatível com as características da área, além de repararem o dano moral coletivo causado.

Na sentença proferida, a juíza reconheceu que a área delimitada como sendo toda a região sul do Município de Aracaju, a partir das avenidas Sen. Júlio César Leite e Heráclito Rollemberg até o Mosqueiro (Rio Vaza Barris), correspondendo a mais de um terço da capital sergipana, é cercada por rio/canal ao sul e oeste e por oceano a leste.

A juíza asseverou que tal quadro de riqueza de elementos naturais, aliado às características de topografia e solo da região, resulta num panorama ambiental demasiadamente sensível, que demanda especial atenção e cuidado. Diante da ausência de uma infraestrutura urbana mínima, especialmente no que diz respeito à falta de um sistema adequado de drenagem e de rede coletora de esgoto, a ocupação acelerada da ZEA tem gerado grave impacto negativo ao meio ambiente e para muitas pessoas que ali residem.

A magistrada esclareceu, ainda, quanto aos problemas de falta de redes de drenagem e de esgotamento sanitário na região, que sendo uma porção de terra plana e baixa, a área em questão apresenta uma dificuldade natural de escoamento de águas pluviais, que são acumuladas em suas lagoas e cordões d’água ou percoladas pelo solo até os reservatórios subterrâneos. Estes últimos, por já serem rasos, passam a ser praticamente superficiais na época de maior precipitação, o que é agravado pela ausência de rede de drenagem, ocasionando recorrentes alagamentos na região. A ausência de rede coletora de efluentes domésticos levou à adoção de soluções alternativas para esgotamento sanitário, especialmente com a instalação de fossas sépticas e sumidouros.

Tal solução, contudo, mostrou-se inadequada para a região, diante de suas características, especialmente a superficialidade do lençol freático, resultando em dois problemas graves: 1) a ineficácia do sistema de esgotamento, uma vez que o afloramento das águas subterrâneas impede o seu regular funcionamento, não havendo possibilidade de absorção dos efluentes pelo solo; 2) o transbordo do sistema de esgotamento, com o retorno de águas servidas aos vasos sanitários espalhando-se no interior das residências e com o lançamento de dejetos para fora das fossas sépticas/sumidouros.

A juíza federal entendeu que o panorama apresentado pelo MPF foi amplamente demonstrado nos autos, diante de todas as provas que foram produzidas, além dos resultados da perícia multidisciplinar realizada em toda a área. A magistrada observou que a Zona de Expansão de Aracaju é dotada de características que a tornam ambientalmente sensível a qualquer intervenção do homem, especialmente no que diz respeito à sua ocupação urbana. Por esse motivo, necessita de toda uma infraestrutura urbanística que propicie a sua regular ocupação sem que isso venha a causar graves problemas sociais e ambientais, especialmente no que diz respeito aos sistemas de drenagem e de esgotamento sanitário.

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José Cruz / Agência Brasil

Nesta quarta-feira, 23, o Ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, estará em Aracaju onde se reunirá com o governador do estado, Belivaldo Chagas.

A visita tem como objetivo discutir a problemática ocasionada pelas manchas de óleo que atingem todo o litoral nordestino. Serão discutidas ações de contenção e liberação de recursos para novas ações.

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), autorizou o repasse de R$ 2,5 milhões para apoiar o estado de Sergipe na limpeza das praias afetadas pelo derramamento de óleo. A Bahia também terá o reconhecimento sumário de situação de emergência publicado pelo Governo Federal. As medidas foram confirmadas, nesta segunda-feira (21), pelo ministro Gustavo Canuto e pelo secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, que estão em Salvador (BA) acompanhando o trabalho do Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA).

Nos próximos dias, o ministro e o secretário também terão agendas em Pernambuco, Alagoas e Sergipe para avaliar diretamente com os governos locais a situação e as possibilidades de apoio da Defesa Civil Nacional. Segundo Gustavo Canuto, as solicitações para esse desastre ambiental são prioridade do Governo.

Os recursos federais poderão ser utilizados pelo Estado de Sergipe em serviços complementares para limpeza de praias, viabilização de pontos estratégicos de coleta (chamados localmente de ecopontos) e transporte do material. O reconhecimento federal de situação de emergência foi realizado no dia 15 de outubro para as cidades de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Brejo Grande, Estância, Itaporanga D’Ajuda, Pacatuba e Pirambu. A expectativa é que mais repasses sejam autorizados para outros estados, de acordo com o recebimento das solicitações.

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SSP / Divulgação

Na manhã desta terça-feira, 21, foi preso no município de Itaporanga D’Ajuda o cabo da Polícia Militar de Sergipe José Luiz de Souza.

Ele é acusado de comandar esquema de roubo e desmanche de veículos.

A policia informa que chegou ao cabo depois da prisão de dois elementos que confessaram a participação no esquema e disseram que recebiam ordens de “seu Luiz”.

De acordo com as investigações, “seu Luiz” é o cabo José Luiz de Souza, preso na manhã desta terça-feira pela equipe comandada pelo delegado Kassio Viana.

O cabo já havia sido preso por receptação em 2016 no município de São Cristóvão. Na época, pagou a fiança, foi libertado e continuou nos quadros da PM.

maracana futebol
Tânia Rêgo / Agência Brasil

A polícia prendeu grupo criminoso que, de acordo com as investigações, pretendia invadir o Maracaná nesta quarta-feira, 23, durante o jogo entre o Flamengo e o Grêmio.

Quatorze pessoas foram presas na manhã desta terça-feira, 22.

De acordo com a Polícia Civil, cerca de 100 pessoas foram identificadas como integrantes do grupo.

bala revolver
Pixabay / Imagem ilustrativa

Uma bala perdida atingiu nesta segunda-feira, 20, a Câmara de Vereadores de Japaratuba.

O projétil caiu minutos antes do início da sessão.

Ninguém saiu ferido.

Antes, houve um assassinato em conjunto habitacional e tiroteio nas proximidades da Câmara.

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Pixabay

O jornal Valor Econômico, em sua edição desta terça-feira, 21, publica em sua primeira página: SERGIPE TEM A MELHOR PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PAÍS.

É o resultado da primeira classificação elaborada pelo Tesouro Nacional (Ranking da qualidade da informação contábil e fiscal estadual).

O Tesouro apontou acertos e inconsistências nos documentos fornecidos pelos Estados ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro.

Veja o que informa o jornal:

Sergipe, Espírito Santo, Rondônia, Pernambuco e Tocantins estão entre os Estados com melhor classificação no ranking do Tesouro que mediu a consistência das informações contábeis e fiscais de 26 Estados e do Distrito Federal. Nas últimas posições estão São Paulo, Acre, Amapá, Rio Grande do Norte e Roraima.

Foram analisados 38 demonstrativo contábeis. Sergipe teve 39 acertos e somente uma inconsistência.

Na dimensão fiscal (LRF), os quatro Estados que mais se destacaram foram: Sergipe, Goiás, Mato Grosso e São Paulo.

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Petrobras / Reprodução

A Câmara dos Deputados fez uma simulação do que Estados e municípios poderão receber com o leilão de áreas do pré-sal.

Veja os números:

Aracaju – R$ 33.255.528,32

Nossa Senhora do Socorro – R$ 9.618.711,02

Itabaiana – R$ 4.501.315,13

São Cristovão – R$ 4.201.227,45

Estância – R$ 3.601.052,20

Tobias Barreto – R$ 3.300.964,43

Simão Dias e Itabaianinha – R$ 2.700.789,08

Itaporanga D´Ajuda, Capela, Nossa Senhora da Glória e Poço Redondo – R$ 2.400.701,40

Barra dos Coqueiros, Boquim, Canindé do São Francisco, Umbaúba, Propriá, Laranjeiras e Porto da Folha – R$ 2.100.613,73:

Sergipe

O governo de Sergipe contava com quase R$ 420 milhões. Pode receber R$ 298 milhões.