Alberto Wisniewski é paranaense, formado em Química pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutor em Química Analítica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em 2001 começou a trabalhar em um laboratório da Universidade Regional de Blumenau, que dava suporte à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) através da análise de derivados de petróleo.

“Em 2010, quando mudei para a UFS, trouxe o know-how que eu tinha, de análise e caracterização de combustíveis, e juntei com o que eu havia desenvolvendo no doutorado (que envolvia o desenvolvimento e caracterização de biocombustíveis), junto com a minha formação também de mestrado, que era em síntese orgânica”, relata.

O trabalho de análise que Wisniewski vem desenvolvendo em amostras dos óleos das praias do Nordeste se enquadra na prática de química forense, através do uso de técnicas de caracterização de óleo para aplicação em uma investigação. Essa análise busca, no produto, moléculas que fazem parte da história de sua produção.

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Alberto Wisniewski: “[As moléculas do petróleo] têm uma associação com algumas matérias orgânicas específicas, e trazem essa história junto com o óleo desde a sua origem até os dias de hoje”. — Adilson Andrade / UFS

“Essas moléculas estão junto desse óleo desde quando se propõe que ele foi criado – então, há 140 milhões de anos. Elas têm uma associação com algumas matérias orgânicas específicas, e trazem essa história junto com o óleo desde a sua origem até os dias de hoje”, explica.

Alberto pontua que a análise de óleos segue um protocolo internacional, mas existem diferentes níveis de tecnologia, que podem aprofundar a caracterização.

“Um óleo analisado há 15 anos, 20 anos, sabia-se que ele tinha entre 800 e 1000 compostos. Por quê? Porque as técnicas analíticas da época permitiam ter esse conhecimento, essa dimensão. Hoje têm técnicas analíticas que já mostram que o petróleo pode ter 70 mil compostos, porque o avanço tecnológico permitiu esse tipo de característica”.

Temos aqui duas considerações importantes sobre o trabalho de Wisniewski, no caso do óleo na costa nordestina: a função da química forense é dar subsídios para uma investigação, não trazer conclusões; e as condições tecnológicas de análise são importantes para eliminar ou indicar hipóteses de investigação.

O óleo dos barris é, ou não, o mesmo das praias?

Dois barris foram depositados pelo mar em praias sergipanas: um na capital Aracaju e o outro na Barra dos Coqueiros, cidade vizinha. Um terceiro foi encontrado em Alagoas. Eles continham um produto visualmente semelhante ao que estava poluindo o litoral. A importância de se saber a ligação entre os tambores e o óleo das praias é o fato de haver neles inscrições feitas à mão e a logomarca impressa de uma marca de produção e comercialização de combustíveis, podendo orientar as investigações.

De início, a Marinha apontou que os dois óleos não eram “similares”. Essa avaliação levou a crer que as investigações desconsiderariam os barris, ao menos como parte do mesmo evento que poluiu a costa brasileira.

Aqui entra a pesquisa de Alberto Wisniewski e sua equipe, que já vinham atuando em colaboração com as investigações. Sua análise identificou que a relação entre os óleos das praias e os dos barris não pode ser descartada, embora confirme que se trata de produtos distintos.

“De fato, o óleo que está chegando às praias tem todas as características de um óleo cru, pesado. Isso é indiscutível. O que está nos barris pode ser um óleo cru, ou pode ser um derivado. Como ele tem um aspecto físico-químico diferente, ele pode se enquadrar, de repente, dentro de um derivado de um petróleo, ele pode se encontrar como um outro petróleo cru, ou pode se caracterizar como um o óleo cru dissolvido num outro óleo mais leve”, disserta.

Porém, segundo Wisniewski, a conclusão da primeira etapa da análise é de que “existem muito mais indícios de que há uma relação [entre o óleo das praias e o dos barris] do que não existem”.

“Vimos que existem muito mais coincidências em alguns parâmetros que me fazem crer que a gente não deve descartar a hipótese de que o barril e o seu conteúdo tiveram em algum momento relação com os óleos [das praias]”, propõe.

O principal obstáculo para uma conclusão mais assertiva nesta e em outras análises sobre a atual tragédia ambiental é a falta de parâmetros para comparação. Uma perícia desse tipo costuma ser feita comparando produtos dos quais um deles se sabe a origem.

“Você tem, por exemplo, cinco pontos e você sabe que o óleo saiu de um deles. Pronto, isso é tranquilo: você tem cinco pontos de amostragem e tem o óleo aqui, então você vai fazer essa investigação. Agora, quando você não sabe de onde saiu, você tem o mundo inteiro de opções e uma amostra para ficar tentando comparar”, pondera.

Assim como o avanço da tecnologia ao longo do tempo permitiu que se façam análises mais aprofundadas, existem também diferentes níveis de possibilidades analíticas, que também dependem de recursos tecnológicos – entre outros. Alberto explica que em um certo nível de análise, poderia ser determinado que os óleos não possuíam relação. Porém, ao avançar no nível de especificidade, permitiu-se outra leitura.

“Quando a gente chegou nessa parte não conclusiva, a gente tomou a decisão de falar ‘vamos focar em uma técnica um pouco mais específica do que o geral’. E aí, quando descemos para mais um nível de especificidade da técnica, vimos que o que estava dizendo no nível anterior, de que não teria relação, quando ficou mais específico ele voltou a acusar uma associação”, narra o cientista.

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Adilson Andrade / UFS

Essa diferença entre os níveis de especificidade da análise pode explicar a divergência entre os resultados da Marinha e do laboratório da UFS. A importância do trabalho realizado pela equipe da Wisniewski levou o ministro do Meio Ambiente a visitá-lo, para ouvir pessoalmente sobre os indícios encontrados pelo pesquisador – que prossegue com outras etapas do estudo.

As investigações estão considerando os barris na apuração do ocorrido. Tanto que, em resposta às autoridades brasileiras, o fabricante já teria informado que empresas do seu grupo comercializaram o produto, embora afirme que não tem responsabilidade sobre o reuso dos tambores – eles continham, originalmente, lubrificante para motores navais.

Óleo venezuelano?

O Ibama aponta como “certeza” que o óleo derramado possui “DNA venezuelano”. Um laboratório da Universidade Federal da Bahia também indicou uma “forte correlação” entre o óleo das praias e uma amostra de óleo da Venezuela armazenado em seu Banco de Óleos – o grupo comparou também com análises de óleos do país disponíveis em publicações científicas.

Alberto Wisniewski diz que não seria tão enfático em afirmar a origem do produto. Sua equipe também está pesquisando essa linha – de buscar indícios sobre a proveniência -, mas, segundo ele, é difícil alcançar um resultado conclusivo.

O pesquisador explica que uma única bacia sedimentar pode produzir, em seus diversos campos, óleos com características diferentes. Se houver a amostra de um determinado óleo, como o venezuelano, facilita a análise por ter como comparar. Assim como ao ser comparado com análises presentes na literatura (publicações científicas). No entanto, observa o docente, o petróleo não costuma sair de uma bacia e ser comercializado de forma crua.

“O óleo venezuelano, por exemplo, não é comercializado estritamente de um ponto. Então, por exemplo, sabe-se que o mais comum da Venezuela é comercializar o óleo Mery, que é uma mistura do óleo pesado com um óleo leve deles, que agrega valor. Então, na verdade, quando você vai avaliar, já não é o próprio óleo de uma bacia específica de lá, é um óleo misturado. E isso naturalmente dificulta esse tipo de trabalho, como eu comentei, porque você pode ter informações equivocadas”, avalia.

Wisnkieski enfatiza, novamente, que o trabalho de química forense não aponta conclusões, mas apresenta indícios para subsidiar investigações. “A gente só levanta evidências, indícios e provas, as conclusões cabem a um juiz”, reforça.

É tão importante saber a origem do óleo?

O derramamento que está poluindo o litoral do Nordeste está sendo considerado o maior desastre ambiental da costa brasileira – já foram retiradas, segundo a Marinha, 900 toneladas de óleo. Outras tragédias de grande relevância foram o acidente em uma refinaria no Paraná, que causou o vazamento de 4 milhões de litros de óleo cru, e o rompimento de um duto de uma refinaria no Rio de Janeiro, despejando 1,3 milhão de litros de óleo combustível e graxa na baía de Guanabara. Os dois episódios aconteceram em 2000.

A principal diferença das duas tragédias para a atual é que ali se sabia a dimensão do ocorrido, facilitando o combate e a atenuação de seus efeitos. Alberto, paranaense, lembra do primeiro caso e confirma a excepcionalidade da situação de hoje.

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Marcos Rodrigues / ASN

“[Um desastre] com essas características, de você não ter origem, não saber como que isso está, que dificulta o combate, eu, realmente, não consigo vislumbrar. A gente teve alguns acidentes, como esse do Paraná, que acabou vazando muito óleo, contaminando rios. Mas, como eu falei, são acidentes pontuais, que você sabe o que aconteceu, então se tem todo o protocolo de combate”.

O presidente do Ibama, por exemplo, alega que o ineditismo torna a contenção um desafio. Descobrir, então, a origem do óleo, assim como sua ligação com os barris, são informações relevantes que podem contribuir para se mensurar a dimensão do derramamento e onde ele ocorreu, servindo para um planejamento de combate.

Pesquisadores da UFRJ avaliam que o derramamento pode ter ocorrido em uma área do oceano Atlântico, a uma distância de 600 a 700 quilômetros da costa brasileira, na altura da divisa entre Sergipe e Alagoas. Eles “rodaram um modelo matemático de correntes marinhas no Atlântico e cruzaram os dados com o mapa de manchas de óleo encontradas na costa do Nordeste” para construir a estimativa. O estudo, ainda inconclusivo, pode ajudar a antecipar como ocorre a dispersão do óleo.

Os deputados aprovaram, na sessão da Câmara desta quinta-feira, dia 24, a proposta de criação de Comissão Externa para apurar e acompanhar o vazamento de óleo na costa da região Nordeste. O requerimento 2678/2019, com este objetivo, foi apresentado pelo deputado federal João Daniel (PT/SE) na semana passada. A Comissão será instalada na próxima semana.

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Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

O pedido do parlamentar petista prevê que a Comissão, sem ônus para a Câmara, trabalhe para identificar as causas do derramamento e, também, propor medidas às autoridades constituídas com objetivo de minimizar os impactos negativos deste crime ambiental e seus efeitos na economia, no turismo e na qualidade de vida da população dos estados do Nordeste brasileiro. Ela irá ainda avaliar a contaminação do litoral do Nordeste.

Ao último levantamento feito pelo governo federal aponta que as manchas de óleo já chegaram a 225 localidades de toda região – inclusive unidades de conservação -, em mais de 80 municípios de todos os nove estados nordestinos. Em todos os locais onde apareceu a substância encontrada é a mesma: petróleo cru. “Queremos que esta Comissão possa atuar de maneira ágil, rápida, diante desse crime que ocorre no litoral do Nordeste, atingindo nossas praias e rios”, frisou João Daniel. 

Pescadores e marisqueiras estão sendo bastante prejudicados por este crime ambiental. Representantes dessas duas categorias procuraram o deputado João Daniel para que reunião fosse realizada com a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) e Secretaria Estadual da Agricultura e Pesca (Seagri) para buscar uma solução para esse problema que eles têm vivido. Uma reunião foi realizada na última segunda-feira.

O deputado João Daniel também apresentou na Câmara a indicação nº 1430/2019 que pede ao governo federal que institua um pagamento extraordinário aos pescadores artesanais enquanto durarem os serviços de limpeza por conta derramamento de óleo na costa do Nordeste brasileiro. “O governo federal tem que dar uma resposta ao povo nordestino, ao povo brasileiro. Já são dois meses desde que essas manchas de óleo cru começaram a aparecer em nosso litoral e até agora não deu uma resposta sobre quem é o responsável por este crime. Isso é muito grave!”, declarou.

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Divulgação

A  Prefeitura de Aracaju irá montar, nesta sexta-feira, dia 25, um binário no trecho da avenida Beira Mar onde o trabalho será intensificado.

Desta forma, após o cruzamento com a Tancredo Neves, o condutor que segue sentido Norte (praias/Centro) deverá acessar o sentido contrário (Centro/praias) da via até o Parque da Sementeira, ponto em que retornará à pista de origem.

Rotas alternativas

Para evitar o trecho em obra, o condutor que segue do Centro sentido região das praias, pode acessar, por exemplo, as ruas Arauá, Santa Luzia e as avenidas Acrísio Cruz, Hermes Fontes, Rio de Janeiro e Pedro Calazans.

Já quem sai da região das praias sentido Centro, a orientação é utilizar as avenidas José Carlos Silva (antiga Heráclito Rollemberg), Santos Dumont (Orla da Atalaia), Mário Jorge de Menezes, Delmiro Gouveia, Melício Machado e Hildete Falcão.

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Arquivo pessoal

O vereador Alex Dentinho está sendo vítima de uma suposta fake news de que ele e demais vereadores estão articulando o fechamento de casas de farinha no município de Lagarto.

“Fake news é crime e vamos acionar a Justiça. Quem espalha fake news tem que se resolver com o judiciário. Já estamos acionando nossos advogados para que levem esse crime ao conhecimento da Vara Criminal”, disse Alex.

A suposta fake news foi compartilhada por pessoas ligadas ao grupo da prefeita Hilda Ribeiro e do deputado Gustinho Ribeiro em grupos de WhatsApp.

Quando se compartilha uma Fake News a pessoa pode sim estar cometendo crime. Se a notícia falsa for difamatória, por exemplo, poderá suportar as sanções penais. Aliás, o mero compartilhamento de uma Fake News pode resultar a quem compartilhou a obrigação de um pagamento de indenização à vítima da mentira.

O cenário literário sergipano está sendo fortalecido a cada dia com o surgimento de novos talentos. Desta vez, em forma de poemas e crônicas, a primeira obra literária da jovem escritora, Milena Macena, intitulada “A Busca”, será lançada no dia 29 de outubro, na livraria Escariz.

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Divulgação

Em sua primeira obra, Milena traz as marcas de sua alma e de toda a mudança de percepção a respeito da vida, mostrando a sua busca constante por autoconhecimento. Ela compartilha seu mundo através de textos reflexivos, intrigantes, emocionantes e divertidos, incita o leitor a olhar para dentro de si, a partir de exercícios de conversação durante todo o livro.

Assim como sua escrita, Milena é leve e profunda, espontânea como uma criança. Dentro dela existem muitas que se integram resultando numa autenticidade singular.

Sua escrita simples e objetiva convida o leitor a embarcar numa viagem repleta de questionamentos, inquietações e humor, com a suavidade e firmeza características de sua personalidade. “A Busca” é um livro para todos que querem mergulhar em seus sentimentos e tentar entendê-los.

A escritora

Milena Macena do Espírito Santo nasceu em 7 de Outubro de 1987, em Aracaju/SE. Graduou-se em Serviço Social pela Universidade Federal de Sergipe em 2012. Em 2014 se deparou com uma realidade profunda acerca da espiritualidade, dando início a uma série de questionamentos, reflexões e busca por entendimento.

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SSP / Arquivo

Um caminhão pegou fogo na manhã desta quinta-feira, 24, na BR-101, no município de São Francisco.

A carga foi saqueada por populares.

Equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada, agiu rápido e apagou o fogo.

Segunda-feira, 28, Dia do Servidor Público. Alguns serviços municipais terão seus horários de funcionamento alterados. Os órgãos públicos não terão expediente, com exceção dos serviços considerados essenciais e indispensáveis para a cidade.

Veja o funcionamento dos órgãos municipais em Aracaju:

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PMA / Reprodução

Saúde

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) estarão fechadas, bem como a sede da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), os dois Centros de Especialidades Médicas (Cemar) Augusto Franco e Siqueira Campos, e demais setores administrativos. A Rede de Urgência e Emergência (Reue), que abrange os hospitais municipais, estará funcionando normalmente. No Hospital Fernando Franco (Zona Sul), localizado no conjunto Augusto Franco, funciona a urgência pediátrica, ortopédica e clínica. A Urgência Odontológica, que dá entrada pelo Hospital Fernando Franco, também estará funcionando normalmente durante o ponto facultativo municipal.

Mercados Municipais e serviços

Os mercados centrais de Aracaju (Antônio Franco, Thales Ferraz e Maria Virgínia Leite Franco) e os setoriais (bairros) funcionarão normalmente na segunda-feira. Apenas o mercado Milton Santos estará fechado. Não há feiras livres em Aracaju neste dia. O Centro de Artesanato Chica Chaves, na Orlinha do bairro Industrial, estará fechado. Os serviços operacionais não sofrerão alterações.

Parque da Sementeira

O Parque Augusto Franco (Parque da Sementeira) abrirá em horário normal, das 5h às 21h45.

Educação

As escolas da rede municipal de educação não funcionarão. A Casa de Ciência e Tecnologia de Aracaju (CCTECA) Galileu Galilei também não abrirá.

Guarda Municipal de Aracaju (GMA)

A GMA continuará prestando seus serviços essenciais normalmente.

Defesa Civil e Procon

A Defesa Civil permanecerá com equipes no plantão para atendimento a eventuais demandas através do número 199. Já o Procon, não funcionará nesta segunda-feira, 28.

Funcaju

Todas as unidades da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) estarão fechadas.

Já são mais de 13 mil candidatos interessados nas 1.232 vagas oferecidas em três Processos Seletivos  Simplificados (PSSs) abertos pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), cujas inscrições seguem abertas. Na próxima sexta- feira, 25,  encerram-se as inscrições para as modalidades Médico e Superior, enquanto para a categoria Nível Médio prosseguem até o dia 31 de outubro.

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Divulgação

A modalidade Médico oferece 620 vagas em diversas especialidades, com grande número de inscritos, especialmente na área de clínica médica, segundo informou o diretor de Recursos Humanos da FHS, Ives Déda Gonçalves. Para a categoria Superior, o número de inscritos chega a 7.632 para 224 vagas abertas.O PSS para nível médio, que contempla categorias como técnicos de enfermagem (maior número de inscritos), de laboratório, em farmácia, em radioterapia, em segurança do trabalho, bem como instrumentador cirúrgico, tem 5.065 inscritos para 388 vagas.

Os aprovados nos processos seletivos irão exercer suas funções nas unidades da Rede Hospitalar de Saúde, mas conforme informou o diretor de Recursos Humanos, no ato da inscrição os candidatos podem indicar em qual unidade gostariam de ser lotados. Salientou que o maior número de vagas dos três processos é destinado ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).

 “Orientamos os profissionais interessados em participar dos processos seletivos que façam suas inscrições sem demora porque estamos chegando à reta final desta etapa e há sempre o risco de surgirem problemas de congestionamento nos servidores da página e com isso, haver dificuldade de acesso”, disse Ives Déda Gonçalves, lembrando que as inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela página www.saude.se.gov.br

Resultado

A FHS divulgará o resultado parcial para as modalidades Médico e Superior no dia 30 de outubro. O período de 31 de outubro a 1º de novembro está destinado para possíveis recursos e, no dia 6 de novembro será divulgado o resultado final.

Para o Nível Médio, o resultado parcial sairá no dia 5 de novembro, ficando o período de 6 a 8 para recursos. No dia 11 de novembro a fundação divulgará o resultado final, como informou Ives Déda Gonçalves.

O Grêmio perdeu ontem para o Flamengo, no Maracaná.

O que mais continua chamando a atenção é a goleada épica do Flamengo: 5 a 0.

Depois do jogo, Renato Gaúcho, excelente treinador gaúcho, desabafou:

“Se você for ver, tomamos cinco gols em falhas nossas. Hoje jogamos muito abaixo do que podemos. Com jogadores como os do Flamengo, não dá para cometer esses erros. Se bobear, até uma mulher grávida faria gol no Grêmio.”

Renato Gaúcho

Diante da preocupação em garantir a lojistas e consumidores um sistema mais eficiente de estacionamento e buscando entregar aos cidadãos um sistema de estacionamento rotativo no Centro de Aracaju de forma aprimorada, a Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (ACESE), juntamente com a CDL-Aracaju, Fecomércio-SE, SEBRAE-SE, se reuniu com a Sertel, empresa responsável pelo Estacionamento Rotativo na Capital, buscando identificar deficiências e buscando soluções que permitirão a usuários do sistema de estacionamentos rotativos mais comodidade e vantagens.

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Divulgação

De acordo com Marco Pinheiro, presidente da ACESE, a discussão é benéfica para o comércio e usuários. “Estamos pensando em dois eixos. O primeiro, do usuário, que passará a ser estimulado a usar o sistema de estacionamento rotativo com segurança e passará a ter vantagens no centro de Aracaju e toda a região contemplada pelo estacionamento rotativo. E o segundo, o empresário, que, além de poder contar com um estímulo para que seu cliente vá ao Centro de Aracaju, garantirá, às lojas cadastradas, mais facilidade e publicidade nesta nova ação”, afirmou.

“Buscamos solucionar as deficiências de um sistema que poderá garantir ao usuário mais comodidade e, para isso, é preciso entender quais as atribuições de cada um dos agentes públicos no processo de fiscalização e manutenção de um sistema que precisa funcionar, pelo consumidor e pelo empresário”, argumentou o presidente. 

A reunião foi produtiva, sendo pensada também em novos modelos para incentivar o uso do Estacionamento Rotativo, para aplicação num futuro próximo. “A ideia é que, após os encaminhamentos para a aplicação do sistema, num primeiro momento, sejam criadas ações que envolvem descontos a usuários do aplicativo Rotativo Aracaju, gerenciado pela Sertel, com o objetivo de estimular o pagamento do estacionamento por meio da plataforma digital. Entre eles, a possibilidade de cupons que podem ser aplicados para estacionamento por meio do aplicativo Rotativo Aracaju, por meio de lojas conveniadas, que já está sendo estudado”, concluiu Pinheiro.

Segundo Brenno Barreto, da CDL-Aracaju, o pleito levado e debatido entre as entidades e a Sertel, empresa responsável pela administração do sistema de estacionamento rotativo. “As vagas são rotativas e as medidas discutidas buscam estimular a rotatividade, pois no sistema rotativo, há um fluxo, por conta do giro, pois não estamos falando de uma vaga fixa, mantida com base na ilegalidade. O usuário fica ali por duas, três horas, enquanto resolve suas coisas e depois deixa a vaga para um próximo”, explicou.

Estiveram presentes na reunião, realizada na última quinta-feira, 18,  além do presidente da ACESE, Marco Pinheiro, e o vice-presidente, Maurício Vasconcelos, Brenno Barreto, presidente da CDL-Aracaju, e    Edmilson Andrade, Superintendente da FCDL, Alex Garcez, presidente do SICOFASE, que, na ocasião, representou a Fecomércio-SE, além de Marlon Valezzi, representante da Serttel, empresa que gerencia o aplicativo Rotativo Aracaju, e Luciana Porto, assessora da presidência do Conselho Deliberativo do SEBRAE-SE.