A Quinta Comissão Disciplinar do STJD do Futebol julgou na tarde desta quinta, dia 24 de outubro, o técnico Jorge Jesus e o Flamengo por ocorrências na partida contra o Athletico/PR. Por maioria dos votos, o treinador foi advertido por declarações contra a arbitragem, enquanto o clube foi multado em R$ 2 mil por descumprir o regulamento e atrasar em dois minutos o retorno da equipe ao campo. Em atenção a Campanha Outubro Rosa metade do valor das multas aplicadas no mês de outubro serão destinadas para ações voltadas para o tratamento e prevenção do câncer de mama.

O clube foi enquadrado por atrasar em dois minutos a entrada da equipe para o reinicio da partida. Já o treinador responderá pela entrevista concedida após a partida em que criticou, de acordo com a Procuradoria, de forma ofensiva contra a atuação da arbitragem, além de infração por conduta contrária à ética e disciplina.

Após o relatório do processo, os Auditores assistiram a prova de vídeo juntada pela Procuradoria.

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Alexandre Vidal / Flamengo

A defesa do Flamengo juntou como prova documental a íntegra da entrevista que gerou a denúncia e uma declaração do próprio treinador em que Jorge Jesus afirma que jamais teve a intenção de ofender ou desrespeitar a pessoa de qualquer árbitro da partida e pediu desculpas. Jesus acrescentou ainda que o intuito era criticar o método utilizado pelos árbitros na utilização do árbitro de vídeo (VAR) que vem alterando interpretações corretas dos árbitros de campo.

Para sustentar a denúncia, o Procurador Marcus Campos sustentou. “No Futebol o VAR também atua em lances interpretativos e isso cria uma dificuldade maior em relação a outros esportes. Falar que o VAR veio para beneficiar equipe A ou B é um absurdo. Reclamações improcedentes. Mesmo com o recurso pode haver erro, mas vir para a imprensa criticar é totalmente absurdo… Cabe os clubes orientar melhor seus técnicos e jogadores. O VAR veio para ajudar e está ajudando. A Procuradoria vem requerer a condenação do denunciado até para caráter pedagógico que vai ajudar e diminuir esse tipo de atitude”.

Michel Assef iniciou a defesa ressaltando que não houve atraso ao reinicio da partida e pediu a absolvição do Flamengo na denúncia ao artigo 191. Em relação ao técnico, o advogado defendeu:

“Importante deixar clara a diferença entre desrespeito e crítica, que é necessária para evoluir. Não se quer mordaça. Se a crítica não for em um nível desrespeitoso, ela é necessária. O técnico é um dos agentes do jogo que deve criticar. Isso faz parte do futebol, faz parte do campeonato, ele está sentado ali para responder as perguntas. E ele foi provocado. Por quê? Porque as críticas ao VAR são inúmeras. O Flamengo foi prejudicado sim, foi vergonhoso sim, o técnico não pode sair dali sem falar nada quando perguntado. Se for ler a transcrição, cadê o desrespeito? Ele não diz que foi para favorecer alguém, longe disso. O que ele diz de mais duro é falta de capacidade para estar ali. Isso não é desrespeito nem ofensa, é o papel de um agente que quer melhorias”, disse o defensor, que finalizou destacando que houve a retratação do treinador e merece ser absolvido.

Com a palavra para voto, o relator do processo, Auditor Flavio Boson explicou que tem uma visão muito firme do valor da liberdade de expressão como direito fundamental, mas não é absoluto. O relator justificou e apresentou seu voto. “Entendo que há um fato típico e uma conduta só. Também não acho que houve ofensa à honra. Típica conduta no artigo 258 puro e simples. As manifestações foram um tanto quanto cortês na forma de desrespeitar. Sugiro a pena de uma partida e converto para advertência pela carta que revela seu arrependimento e pede desculpas ao que fez. No descumprimento da regra regulamentar aplico R$ 2 mil ao Flamengo”,

O Auditor Otacílio Araújo acompanhou o entendimento que está caracterizada a infração ao artigo 258 pelo técnico Jorge Jesus. “Tem que haver uma punição para haver o caráter educativo e dar mais credibilidade ao campeonato. Tem que se medir as palavras. Aplicou uma partida sem converter. Acompanho R$ 2 mil ao Flamengo”.

Terceiro a votar, o Auditor Eduardo Mello acompanhou o relator na íntegra na multa de R$ 2 mil ao Flamengo e uma partida convertida em advertência a Jorge Jesus.

Divergindo, o Auditor Sormane Freitas lembrou que os técnicos no Brasil são chamados de professor e devem dar o exemplo, principalmente um técnico do Flamengo. No entendimento do Auditor as palavras ditas são consideradas ofensas sim e desrespeitosas. “Aplico uma partida de suspensão e acompanho na multa de R$ 2 mil ao Flamengo”.

Presidente da Comissão, o Auditor Rodrigo Raposo afirmou que virou uma zona as coletivas concedidas após as partidas em que todos usam o microfone para falar o que querem e pressionar a arbitragem. Raposo acompanhou na integra o entendimento e voto do relator.

A decisão proferida cabe recurso e pode chegar ao Pleno, última instância nacional.

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Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

No Supremo Tribunal Federal, a ministra Rosa Weber acaba de votar contra a prisão após condenação em 2ª instância.

Seu voto é considerado decisivo.

No momento, o placar é 3 a 2, a favor a prisão.

Faltam os votos dos ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Dias Toffoli.

O Tribunal de Contas do Estado determinou a suspensão do PSS da Fundação Hospitalar de Saúde.

O Processo Seletivo Simplificado objetiva a contratação temporária de servidores de nível superior, médio e técnicos da saúde.

Depois do questionamento dos três editais feito por Clovis Barbosa, o conselheiro Luis Augusto Ribeiro apresentou voto nesta quinta-feira, 24, pela suspensão lembrando que a FHS perdeu a autonomia financeira e está em fase de extinção, não tendo poderes para efetuar contratações.

O conselheiro cobrou a realização de concurso público.

O voto de Luis Augusto foi aprovado por unanimidade.

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Tânia Rêgo / Agência Brasil (arquivo)

O presidente da República em exercício, Davi Alcolumbre, anunciou nesta quinta-feira (24) a assinatura de um decreto presidencial estendendo por mais dois meses o seguro-defeso a 60 mil pescadores. Ele viajou à Região Nordeste para averiguar a situação das praias atingidas pelo vazamento de petróleo, já considerado um dos maiores desastres ambientais da história do país.

Durante a visita a Barra de São Miguel, em Alagoas, Davi também prometeu editar uma medida provisória para ajudar a mitigar os danos ambientais com mais agilidade. Depois de Alagoas, a comitiva presidencial virá ainda nesta quinta-feira para Aracaju.

— Nossa presença aqui é um sinal da presença do Poder Executivo no Nordeste brasileiro para, de uma vez por todas, referendar essa participação decisiva no auxílio à minimização desta tragédia ambiental. É um episódio inédito o que acontece hoje com essa mancha de óleo, ainda sem explicação concreta, mas o governo federal tem envidado todos os esforços para apoiar os atores de ponta, que são os pescadores.

Alberto Wisniewski é paranaense, formado em Química pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutor em Química Analítica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em 2001 começou a trabalhar em um laboratório da Universidade Regional de Blumenau, que dava suporte à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) através da análise de derivados de petróleo.

“Em 2010, quando mudei para a UFS, trouxe o know-how que eu tinha, de análise e caracterização de combustíveis, e juntei com o que eu havia desenvolvendo no doutorado (que envolvia o desenvolvimento e caracterização de biocombustíveis), junto com a minha formação também de mestrado, que era em síntese orgânica”, relata.

O trabalho de análise que Wisniewski vem desenvolvendo em amostras dos óleos das praias do Nordeste se enquadra na prática de química forense, através do uso de técnicas de caracterização de óleo para aplicação em uma investigação. Essa análise busca, no produto, moléculas que fazem parte da história de sua produção.

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Alberto Wisniewski: “[As moléculas do petróleo] têm uma associação com algumas matérias orgânicas específicas, e trazem essa história junto com o óleo desde a sua origem até os dias de hoje”. — Adilson Andrade / UFS

“Essas moléculas estão junto desse óleo desde quando se propõe que ele foi criado – então, há 140 milhões de anos. Elas têm uma associação com algumas matérias orgânicas específicas, e trazem essa história junto com o óleo desde a sua origem até os dias de hoje”, explica.

Alberto pontua que a análise de óleos segue um protocolo internacional, mas existem diferentes níveis de tecnologia, que podem aprofundar a caracterização.

“Um óleo analisado há 15 anos, 20 anos, sabia-se que ele tinha entre 800 e 1000 compostos. Por quê? Porque as técnicas analíticas da época permitiam ter esse conhecimento, essa dimensão. Hoje têm técnicas analíticas que já mostram que o petróleo pode ter 70 mil compostos, porque o avanço tecnológico permitiu esse tipo de característica”.

Temos aqui duas considerações importantes sobre o trabalho de Wisniewski, no caso do óleo na costa nordestina: a função da química forense é dar subsídios para uma investigação, não trazer conclusões; e as condições tecnológicas de análise são importantes para eliminar ou indicar hipóteses de investigação.

O óleo dos barris é, ou não, o mesmo das praias?

Dois barris foram depositados pelo mar em praias sergipanas: um na capital Aracaju e o outro na Barra dos Coqueiros, cidade vizinha. Um terceiro foi encontrado em Alagoas. Eles continham um produto visualmente semelhante ao que estava poluindo o litoral. A importância de se saber a ligação entre os tambores e o óleo das praias é o fato de haver neles inscrições feitas à mão e a logomarca impressa de uma marca de produção e comercialização de combustíveis, podendo orientar as investigações.

De início, a Marinha apontou que os dois óleos não eram “similares”. Essa avaliação levou a crer que as investigações desconsiderariam os barris, ao menos como parte do mesmo evento que poluiu a costa brasileira.

Aqui entra a pesquisa de Alberto Wisniewski e sua equipe, que já vinham atuando em colaboração com as investigações. Sua análise identificou que a relação entre os óleos das praias e os dos barris não pode ser descartada, embora confirme que se trata de produtos distintos.

“De fato, o óleo que está chegando às praias tem todas as características de um óleo cru, pesado. Isso é indiscutível. O que está nos barris pode ser um óleo cru, ou pode ser um derivado. Como ele tem um aspecto físico-químico diferente, ele pode se enquadrar, de repente, dentro de um derivado de um petróleo, ele pode se encontrar como um outro petróleo cru, ou pode se caracterizar como um o óleo cru dissolvido num outro óleo mais leve”, disserta.

Porém, segundo Wisniewski, a conclusão da primeira etapa da análise é de que “existem muito mais indícios de que há uma relação [entre o óleo das praias e o dos barris] do que não existem”.

“Vimos que existem muito mais coincidências em alguns parâmetros que me fazem crer que a gente não deve descartar a hipótese de que o barril e o seu conteúdo tiveram em algum momento relação com os óleos [das praias]”, propõe.

O principal obstáculo para uma conclusão mais assertiva nesta e em outras análises sobre a atual tragédia ambiental é a falta de parâmetros para comparação. Uma perícia desse tipo costuma ser feita comparando produtos dos quais um deles se sabe a origem.

“Você tem, por exemplo, cinco pontos e você sabe que o óleo saiu de um deles. Pronto, isso é tranquilo: você tem cinco pontos de amostragem e tem o óleo aqui, então você vai fazer essa investigação. Agora, quando você não sabe de onde saiu, você tem o mundo inteiro de opções e uma amostra para ficar tentando comparar”, pondera.

Assim como o avanço da tecnologia ao longo do tempo permitiu que se façam análises mais aprofundadas, existem também diferentes níveis de possibilidades analíticas, que também dependem de recursos tecnológicos – entre outros. Alberto explica que em um certo nível de análise, poderia ser determinado que os óleos não possuíam relação. Porém, ao avançar no nível de especificidade, permitiu-se outra leitura.

“Quando a gente chegou nessa parte não conclusiva, a gente tomou a decisão de falar ‘vamos focar em uma técnica um pouco mais específica do que o geral’. E aí, quando descemos para mais um nível de especificidade da técnica, vimos que o que estava dizendo no nível anterior, de que não teria relação, quando ficou mais específico ele voltou a acusar uma associação”, narra o cientista.

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Adilson Andrade / UFS

Essa diferença entre os níveis de especificidade da análise pode explicar a divergência entre os resultados da Marinha e do laboratório da UFS. A importância do trabalho realizado pela equipe da Wisniewski levou o ministro do Meio Ambiente a visitá-lo, para ouvir pessoalmente sobre os indícios encontrados pelo pesquisador – que prossegue com outras etapas do estudo.

As investigações estão considerando os barris na apuração do ocorrido. Tanto que, em resposta às autoridades brasileiras, o fabricante já teria informado que empresas do seu grupo comercializaram o produto, embora afirme que não tem responsabilidade sobre o reuso dos tambores – eles continham, originalmente, lubrificante para motores navais.

Óleo venezuelano?

O Ibama aponta como “certeza” que o óleo derramado possui “DNA venezuelano”. Um laboratório da Universidade Federal da Bahia também indicou uma “forte correlação” entre o óleo das praias e uma amostra de óleo da Venezuela armazenado em seu Banco de Óleos – o grupo comparou também com análises de óleos do país disponíveis em publicações científicas.

Alberto Wisniewski diz que não seria tão enfático em afirmar a origem do produto. Sua equipe também está pesquisando essa linha – de buscar indícios sobre a proveniência -, mas, segundo ele, é difícil alcançar um resultado conclusivo.

O pesquisador explica que uma única bacia sedimentar pode produzir, em seus diversos campos, óleos com características diferentes. Se houver a amostra de um determinado óleo, como o venezuelano, facilita a análise por ter como comparar. Assim como ao ser comparado com análises presentes na literatura (publicações científicas). No entanto, observa o docente, o petróleo não costuma sair de uma bacia e ser comercializado de forma crua.

“O óleo venezuelano, por exemplo, não é comercializado estritamente de um ponto. Então, por exemplo, sabe-se que o mais comum da Venezuela é comercializar o óleo Mery, que é uma mistura do óleo pesado com um óleo leve deles, que agrega valor. Então, na verdade, quando você vai avaliar, já não é o próprio óleo de uma bacia específica de lá, é um óleo misturado. E isso naturalmente dificulta esse tipo de trabalho, como eu comentei, porque você pode ter informações equivocadas”, avalia.

Wisnkieski enfatiza, novamente, que o trabalho de química forense não aponta conclusões, mas apresenta indícios para subsidiar investigações. “A gente só levanta evidências, indícios e provas, as conclusões cabem a um juiz”, reforça.

É tão importante saber a origem do óleo?

O derramamento que está poluindo o litoral do Nordeste está sendo considerado o maior desastre ambiental da costa brasileira – já foram retiradas, segundo a Marinha, 900 toneladas de óleo. Outras tragédias de grande relevância foram o acidente em uma refinaria no Paraná, que causou o vazamento de 4 milhões de litros de óleo cru, e o rompimento de um duto de uma refinaria no Rio de Janeiro, despejando 1,3 milhão de litros de óleo combustível e graxa na baía de Guanabara. Os dois episódios aconteceram em 2000.

A principal diferença das duas tragédias para a atual é que ali se sabia a dimensão do ocorrido, facilitando o combate e a atenuação de seus efeitos. Alberto, paranaense, lembra do primeiro caso e confirma a excepcionalidade da situação de hoje.

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Marcos Rodrigues / ASN

“[Um desastre] com essas características, de você não ter origem, não saber como que isso está, que dificulta o combate, eu, realmente, não consigo vislumbrar. A gente teve alguns acidentes, como esse do Paraná, que acabou vazando muito óleo, contaminando rios. Mas, como eu falei, são acidentes pontuais, que você sabe o que aconteceu, então se tem todo o protocolo de combate”.

O presidente do Ibama, por exemplo, alega que o ineditismo torna a contenção um desafio. Descobrir, então, a origem do óleo, assim como sua ligação com os barris, são informações relevantes que podem contribuir para se mensurar a dimensão do derramamento e onde ele ocorreu, servindo para um planejamento de combate.

Pesquisadores da UFRJ avaliam que o derramamento pode ter ocorrido em uma área do oceano Atlântico, a uma distância de 600 a 700 quilômetros da costa brasileira, na altura da divisa entre Sergipe e Alagoas. Eles “rodaram um modelo matemático de correntes marinhas no Atlântico e cruzaram os dados com o mapa de manchas de óleo encontradas na costa do Nordeste” para construir a estimativa. O estudo, ainda inconclusivo, pode ajudar a antecipar como ocorre a dispersão do óleo.

Os deputados aprovaram, na sessão da Câmara desta quinta-feira, dia 24, a proposta de criação de Comissão Externa para apurar e acompanhar o vazamento de óleo na costa da região Nordeste. O requerimento 2678/2019, com este objetivo, foi apresentado pelo deputado federal João Daniel (PT/SE) na semana passada. A Comissão será instalada na próxima semana.

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Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

O pedido do parlamentar petista prevê que a Comissão, sem ônus para a Câmara, trabalhe para identificar as causas do derramamento e, também, propor medidas às autoridades constituídas com objetivo de minimizar os impactos negativos deste crime ambiental e seus efeitos na economia, no turismo e na qualidade de vida da população dos estados do Nordeste brasileiro. Ela irá ainda avaliar a contaminação do litoral do Nordeste.

Ao último levantamento feito pelo governo federal aponta que as manchas de óleo já chegaram a 225 localidades de toda região – inclusive unidades de conservação -, em mais de 80 municípios de todos os nove estados nordestinos. Em todos os locais onde apareceu a substância encontrada é a mesma: petróleo cru. “Queremos que esta Comissão possa atuar de maneira ágil, rápida, diante desse crime que ocorre no litoral do Nordeste, atingindo nossas praias e rios”, frisou João Daniel. 

Pescadores e marisqueiras estão sendo bastante prejudicados por este crime ambiental. Representantes dessas duas categorias procuraram o deputado João Daniel para que reunião fosse realizada com a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) e Secretaria Estadual da Agricultura e Pesca (Seagri) para buscar uma solução para esse problema que eles têm vivido. Uma reunião foi realizada na última segunda-feira.

O deputado João Daniel também apresentou na Câmara a indicação nº 1430/2019 que pede ao governo federal que institua um pagamento extraordinário aos pescadores artesanais enquanto durarem os serviços de limpeza por conta derramamento de óleo na costa do Nordeste brasileiro. “O governo federal tem que dar uma resposta ao povo nordestino, ao povo brasileiro. Já são dois meses desde que essas manchas de óleo cru começaram a aparecer em nosso litoral e até agora não deu uma resposta sobre quem é o responsável por este crime. Isso é muito grave!”, declarou.

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Divulgação

A  Prefeitura de Aracaju irá montar, nesta sexta-feira, dia 25, um binário no trecho da avenida Beira Mar onde o trabalho será intensificado.

Desta forma, após o cruzamento com a Tancredo Neves, o condutor que segue sentido Norte (praias/Centro) deverá acessar o sentido contrário (Centro/praias) da via até o Parque da Sementeira, ponto em que retornará à pista de origem.

Rotas alternativas

Para evitar o trecho em obra, o condutor que segue do Centro sentido região das praias, pode acessar, por exemplo, as ruas Arauá, Santa Luzia e as avenidas Acrísio Cruz, Hermes Fontes, Rio de Janeiro e Pedro Calazans.

Já quem sai da região das praias sentido Centro, a orientação é utilizar as avenidas José Carlos Silva (antiga Heráclito Rollemberg), Santos Dumont (Orla da Atalaia), Mário Jorge de Menezes, Delmiro Gouveia, Melício Machado e Hildete Falcão.

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Arquivo pessoal

O vereador Alex Dentinho está sendo vítima de uma suposta fake news de que ele e demais vereadores estão articulando o fechamento de casas de farinha no município de Lagarto.

“Fake news é crime e vamos acionar a Justiça. Quem espalha fake news tem que se resolver com o judiciário. Já estamos acionando nossos advogados para que levem esse crime ao conhecimento da Vara Criminal”, disse Alex.

A suposta fake news foi compartilhada por pessoas ligadas ao grupo da prefeita Hilda Ribeiro e do deputado Gustinho Ribeiro em grupos de WhatsApp.

Quando se compartilha uma Fake News a pessoa pode sim estar cometendo crime. Se a notícia falsa for difamatória, por exemplo, poderá suportar as sanções penais. Aliás, o mero compartilhamento de uma Fake News pode resultar a quem compartilhou a obrigação de um pagamento de indenização à vítima da mentira.

O cenário literário sergipano está sendo fortalecido a cada dia com o surgimento de novos talentos. Desta vez, em forma de poemas e crônicas, a primeira obra literária da jovem escritora, Milena Macena, intitulada “A Busca”, será lançada no dia 29 de outubro, na livraria Escariz.

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Divulgação

Em sua primeira obra, Milena traz as marcas de sua alma e de toda a mudança de percepção a respeito da vida, mostrando a sua busca constante por autoconhecimento. Ela compartilha seu mundo através de textos reflexivos, intrigantes, emocionantes e divertidos, incita o leitor a olhar para dentro de si, a partir de exercícios de conversação durante todo o livro.

Assim como sua escrita, Milena é leve e profunda, espontânea como uma criança. Dentro dela existem muitas que se integram resultando numa autenticidade singular.

Sua escrita simples e objetiva convida o leitor a embarcar numa viagem repleta de questionamentos, inquietações e humor, com a suavidade e firmeza características de sua personalidade. “A Busca” é um livro para todos que querem mergulhar em seus sentimentos e tentar entendê-los.

A escritora

Milena Macena do Espírito Santo nasceu em 7 de Outubro de 1987, em Aracaju/SE. Graduou-se em Serviço Social pela Universidade Federal de Sergipe em 2012. Em 2014 se deparou com uma realidade profunda acerca da espiritualidade, dando início a uma série de questionamentos, reflexões e busca por entendimento.

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SSP / Arquivo

Um caminhão pegou fogo na manhã desta quinta-feira, 24, na BR-101, no município de São Francisco.

A carga foi saqueada por populares.

Equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada, agiu rápido e apagou o fogo.