operadores seguranca publica
Divulgação

Representantes dos sindicatos e associações que integram a Frente Unificada dos Operadores de Segurança Pública estiveram reunidos neste sábado, 07, para deliberar sobre os encaminhamentos das mobilizações previstas para segunda-feira, 09, na capital sergipana. A Frente Unificada representa os interesses de policiais civis, policiais militares, bombeiros militares, peritos criminais, policiais penais e agentes de segurança socioeducativos. Também estiveram presentes no encontro diversas esposas/companheiras de profissionais da área.

Como entendimento coletivo, as representações presentes reforçam que a Frente Unificada busca integração entre os profissionais de Segurança Pública, alinhamento de pautas em comum e diálogo com o Governo do Estado. A Frente Unificada destaca também que não busca atrapalhar o crescimento econômico de Sergipe, nem as articulações com o empresariado externo.

Em contrapartida, a Frente Unificada destaca a desconfiança e descrédito no Governo de Sergipe, justamente pelo desgaste provocado pela falta de compromisso e diálogo com os profissionais da área ao longo de 2019. As festas de final de ano se aproximam e a desmotivação destes profissionais desvalorizados aumenta, tendo em vista as perdas inflacionárias destes homens e mulheres, que já ultrapassa 40% do poder de compra.

Após análise da referida conjuntura e visando não prejudicar os avanços econômicos de Sergipe, a Frente Unificada deliberou por:

a) Confirmar com todos os profissionais da área que está mantida a Mobilização Geral dos Operadores de Segurança Pública do Estado de Sergipe para segunda-feira, 09, a partir das 15h, na Praça Fausto Cardoso, Centro da capital, em frente à Assembleia Legislativa. O objetivo do ato de luta coletivo é demonstrar à sociedade a insatisfação destes profissionais frente ao descaso da gestão do governador Belivaldo Chagas.

b) Cancelar a mobilização das esposas e companheiras dos profissionais de Segurança Pública que ocorreria também nesta segunda-feira, 09, a partir das 9h, em frente ao Teatro Tobias Barreto, onde ocorrerá ao longo do dia o Fórum Sergipano de Petróleo e Gás.

c) Dar publicidade e conhecimento aos envolvidos e interessados no tema.

Permaneceremos unidos e lutando pelo diálogo direto com o governador Belivaldo Chagas.

Aracaju (SE), 08 de dezembro de 2019

bolsonaro palmeiras
Fox Sports / Reprodução

A Folha de São Paulo publicou neste domingo, 8, pesquisa Datafolha sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro.

A nota média entre os entrevistados é 5,1%, a mesma do mês de agosto.

O levantamento foi feito nos dias 5 e 6 de dezembro.

Veja os números:

Ótimo/bom: 30%

Regular: 32%

Ruim/péssimo: 36%

Não sabe/não respondeu: 1%

43% dos entrevistados disseram que nunca confiam no que o presidente diz:

Confiam: 19%

Confiam às vezes: 37% 

Nunca confiam: 43%

Não sabe/não respondeu: 1%

O Datafolha também pediu a opinião dos entrevistados sobre o desempenho do governo na área econômica:

Ruim/péssimo: 44% (43% em agosto)

Regular: 29% (35% em agosto)

Ótimo/bom: 25% (20% em agosto)

Não sabe: 2% (2% em agosto)

Veja os percentuais de reprovação (ruim e péssimo) dos últimos presidentes da República após 1 ano de mandato:

Fernando Collor (1990): 34%

Fernando Henrique Cardoso (1995): 15%

Luiz Inácio Lula da Silva (2003): 15%

Dilma Rousseff (2011): 6%

O deputado federal Fábio Henrique (PDT) avisa que está retornando às atividades políticas.

Embora apenas diga que o partido terá candidato, como NE Notícias já informou, Fabio disputará a prefeitura de Nossa Senhora do Socorro em 2020.

No último sábado, ele recebeu em sua residência a presidente da Câmara Municipal de Socorro, Maria da Taiçoca (PSD), e chegou a falar em aliança com o slogan “Potência e Competência”.

fabio henrique
Arquivo

Como NE Notícias informou, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCoB), prestigiou evento festivo que marcou a filiação do prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Padre Inaldo, ao PP.

Em seu discurso, Edvaldo deixou claro que a aliança com Inaldo não acabou.

Do evento, também participou o governador Belivaldo Chagas (PSD).

A participação e o discurso de Edvaldo o afastam do PDT.

A aliados mais próximos, o deputado federal Fábio Henrique (PDT) já deixou claro que não quer o prefeito de Aracaju no partido.

Em 2020, Edvaldo disputará a reeleição, que também será disputa por Padre Inaldo.

Fábio Henrique será candidato a prefeito de Nossa Senhora do Socorro, tendo Inaldo como seu adversário.

O Fox Sports acaba de informar que o Palmeiras acertou com o técnico Jorge Sampaoli, que treina o Santos contra o Flamengo.

Segundo o canal, a informação será confirmada terça ou quarta-feira.

Ainda de acordo com a informação, Sampaoli e a comissão técnica receberão R$ 1,6 milhão.

Policiais rodoviários federais recuperaram neste sábado, 07, duas motocicletas possivelmente roubadas. As ações ocorreram na BR 235, em Nossa Senhora do Socorro e Laranjeiras.

No primeiro caso, os agentes federais realizavam trabalho de fiscalização na BR 235 no final da manhã, quando abordaram o condutor de uma motocicleta Honda/Nxr 160 Bros, com placa de Sergipe. Ao consultarem os sistemas da PRF, descobriram que o veículo possuía restrição por roubo/furto. Questionado, o condutor se mostrou surpreso e informou que a motocicleta pertence a seu irmão. Ele foi detido pelo crime de receptação – art. 180 do Código Penal.

No segundo caso, já no início da tarde, outra equipe PRF realizava ronda ao longo da BR 235, quando se depararam com uma motocicleta Honda CG/125 estacionada próximo a um estabelecimento comercial, juntamente com outros veículos. Ninguém se apresentou como dono da motocicleta. Ao consultar o sistema da PRF, percebeu-se que os seus elementos identificadores correspondiam a outro veículo, gerando a suspeita, portanto, de ocorrência do delito de adulteração de sinal identificador de veículo automotor – art. 311 do Código Penal.

Ambas ocorrências foram encaminhadas à delegacia de Polícia Civil, onde serão abertos inquéritos policiais para elucidação dos fatos.

apontar arma
Pixabay

Na noite deste sábado, 7, um sargento da PM foi baleado no povoado Jenipapo, em Lagarto.

O sargento Adenilton estava com alguns amigos, quando um elemento chegou e efetuou vários disparos. Um atingiu o PM.

O elemento não foi identificado.

Depois de ter sido socorrido e levado para o Huse, o sargento foi liberado e passa bem.

supremo stf
Dorivan Marinho / STF

Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade de norma da Constituição do Paraná que concedia subsídio mensal vitalício aos ex-governadores do estado. A relatora da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4545, ministra Rosa Weber, observou que a jurisprudência do STF é clara no sentido de que o pagamento é indevido, pois a Constituição Federal de 1988 não prevê o pagamento de subsídios a ex-governadores, mas somente durante o exercício do cargo. 

De acordo com a regra invalidada, quem tivesse exercido o cargo de governador em caráter permanente receberia, a título de representação, um subsídio mensal igual ao vencimento do cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do estado. Também foi declarada a inconstitucionalidade de dispositivos de duas leis estaduais: uma que previa o pagamento de pensão às viúvas dos ex-governadores, e outra segundo a qual o valor seria idêntico ao subsídio estabelecido na Constituição estadual.

Os ministros determinaram, no entanto, que os valores já pagos, por sua natureza alimentar e por terem sido recebidos de boa-fé, não precisam ser devolvidos. Ficou vencido neste ponto o ministro Marco Aurélio, que considera não ser possível, em ADI, afastar a necessidade da devolução, pois este questionamento pode ser feito por outras modalidades de ação. Ficaram parcialmente vencidos os ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, que modulavam a decisão para permitir a continuidade do pagamento aos atuais beneficiários.

Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a revisão anual da remuneração dos servidores públicos só é possível se a despesa constar da Lei Orçamentária Anual (LOA) e estiver prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A decisão foi tomada no Recurso Extraordinário (RE) RE 905357, com repercussão geral reconhecida, na sessão virtual encerrada em 28/11.

dinheiro maos
Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O recurso extraordinário foi interposto pelo Estado de Roraima contra acórdão do Tribunal de Justiça estadual (TJ-RO) que manteve a condenação do ente federado ao pagamento do reajuste geral anual a um servidor, referente ao ano de 2003, no percentual de 5% de sua remuneração, conforme previsto na Lei estadual 339/2002. O governo estadual argumentou que não caberia a concessão da revisão geral para 2003 com base nessa lei, que havia estabelecido as diretrizes orçamentárias para 2003 com referência ao percentual expresso na orçamentária do ano anterior, norma temporária que não poderia prever despesa para o ano seguinte. Afirmou, também, que a LOA para 2003 não previu a revisão geral anual da remuneração dos servidores.

O relator do recurso, ministro Alexandre de Moraes, observou que a Constituição Federal estabelece que a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração só poderá ocorrer se houver prévia dotação orçamentária, suficiente para atender às projeções de despesa, e autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, cumulativamente. No caso de Roraima, ele explicou que, embora o administrador público, por decisão política, tenha inserido na LDO a autorização para o reajuste, não tomou qualquer providência para sua inclusão na LOA.

Como a LDO é uma norma de orientação para a elaboração do orçamento para o ano subsequente, o ministro assinalou que ela não cria direitos subjetivos para eventuais beneficiários, “tampouco exclui a necessidade de inclusão da despesa na LOA”. Ele salientou ainda que a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000) considera nulo ato que provoque aumento de despesa sem prévia autorização na lei de diretrizes orçamentárias e sem prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesas decorrentes.

Caso concreto x tese

No caso específico dos autos, o servidor que deu origem à ação na Justiça estadual informou que, no curso do processo, teve a revisão geral anual reconhecida e incorporada ao seu subsídio por meio de lei específica e, por isso, pediu a extinção da causa. Por outro lado, o Estado de Roraima e os outros entes da federação admitidos como interessados (amici curiae) pediram que a Corte examinasse a questão constitucional à qual se atribuiu repercussão geral, invocando o parágrafo único do artigo 998 do Código de Processo Civil e precedente do STF no mesmo sentido (questão de ordem no Recurso Extraordinário com Agravo 1054490).

Em razão disso, em seu voto, o relator propôs a homologação do pedido de extinção do processo com resolução do mérito. Nesse ponto, ficou vencido o ministro Marco Aurélio.

Sobre a matéria de fundo, levada a julgamento, o relator propôs a seguinte tese de repercussão geral, aprovada pela maioria: “A revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos depende, cumulativamente, de dotação na Lei Orçamentária Anual e de previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias”. Ficaram vencidos os ministros Edson Fachin, Marco Aurélio, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

carlos ayres britto
STF / Arquivo

Não é nada mal, segundo o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, ser ex-ministro do Supremo Tribunal Federal.

De acordo com nota publicada neste domingo, 8, o jurista sergipano Carlos Britto, que presidiu o STF, cobra R$ 300 mil por um parecer.

Veja o que informa o jornalista:

Não é exatamente ruim a vida pós-STF para os ministros que vivem de dar pareceres.

No mercado, por exemplo, um parecer assinado por Sepúlveda Pertence custa R$ 500 mil.

Se a pessoa ou empresa preferir Carlos Britto, consegue um por R$ 350 mil.

Já Cezar Peluzo cobra R$ 200 mil pelo seu.

E por aí vai.

Lauro Jardim