nota fiscal
Arthuro Paganini / ASN

O procurador-geral de Justiça Eduardo Barreto d’Avila Fontes e o diretor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Bruno Melo Moura, assinaram com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) um Termo de Cooperação Técnica. O objetivo é fortalecer a estrutura de combate à sonegação fiscal ao proporcionar, entre outras iniciativas, o intercâmbio de informações e a disponibilização de dados por parte da Sefaz para subsidiar os cruzamentos que forem de interesse do MP nas investigações de práticas ilícitas envolvendo sonegação de impostos.

O termo formaliza a realização de trabalhos conjuntos e possibilita a realização de cursos de formação e aperfeiçoamento profissional, intercâmbios de treinamento e pesquisa. Na prática, a iniciativa amplia a atuação da Sefaz e do Gaeco na repressão à sonegação.

“Estamos confirmando o que já vem sendo feito. Isso é muito importante. Cada vez mais termos uma integração maior. Agradeço a disposição da Sefaz, pois esse convênio vem consolidar uma parceria que já é feita com a Secretaria há algum tempo. Temos feito um trabalho muito bom. Quando se identifica alguma irregularidade, é na Sefaz onde a gente vai buscar as informações que precisamos”, afirmou o PGJ Eduardo d’Avila.

Para o secretário de Estado da Fazenda, Marco Antônio Queiroz, “o MP é um ator importante nas várias ações da Sefaz de combater a concorrência desleal. Eu fico muito feliz com esse convênio. Então, viemos solenizar nossas conquistas e essa parceria é uma delas. O Ministério Público é uma instituição respeitada constitucionalmente e nós estamos trabalhando em conjunto para coibir a sonegação. Agradeço ao Ministério Público e ao Gaeco pela parceria e os resultados que estamos alcançando”, frisou.

Também participaram da reunião, a promotora de Justiça e secretária-geral do MPSE, Maria Helena Moreira Sanches Lisboa; e a superintendente de Gestão Tributária da Sefaz, Silvana Maria Lisboa Lima.

Com informações da Secretaria da Fazenda

Na próxima quinta-feira, 19, os deputados estaduais de Sergipe começam a votar em plenário a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que trata das reformulações no sistema previdenciário do Estado. O projeto causa polêmica para algumas categorias de trabalhadores do serviço público, mas, de acordo com o Executivo, é inevitável para combater o déficit previdenciário de Sergipe que chega a R$ 1 bilhão por ano. A referida PEC enviada pelo governador Belivaldo Chagas será votada em 1º turno. O 2º turno da votação está previsto para a quinta-feira seguinte, dia 26, no encerramento das atividades parlamentares de 2019.

Para o deputado estadual Francisco Gualberto (PT), vice-presidente da Assembleia Legislativa, não se trata de uma reforma da previdência, mas sim de ajustes necessários diante da situação dos estados. “Na minha concepção, em Sergipe não haverá reforma da previdência. Haverá algumas medidas legislativas, mas o foco é: como iremos enfrentar o déficit da previdência? E isso é diferente. Então, a nosso ver, não é reforma da previdência”, afirma Gualberto. Segundo ele, após a aprovação da reforma da previdência a nível nacional, o desafio é saber como lidar com os problemas previdenciários em Sergipe. 

O deputado anunciou que integra um grupo de parlamentares que vem discutindo na Alese qual a melhor maneira de contribuir para que as ações possam ser úteis à previdência. “Para que a gente não veja acontecer aqui o que aconteceu em outros estados, inclusive com falta de pagamento de salários dos aposentados”, disse Francisco Gualberto. “Temos que administrar os problemas locais para que no futuro o aposentado não deixe de receber o seu salário. Esse é o eixo da nossa discussão”, garante.

Nos últimos anos, a Assembleia Legislativa discutiu e aprovou uma série de medidas que ajudaram a combater o déficit da previdência estadual. Entre elas, a união de fundos, alteração de patrimônio, lei estabelecendo que a partir do próximo ano os poderes irão assumir percentual maior dos seus próprios aposentados, além de adiantamento de royalties para pagamento de aposentados. 

No caso atual, haverá uma lei complementar para os ajustes da previdência. “Mas já na PEC nós iremos fazer emendas coletivas, todas consensuadas, para que o projeto possa avançar ao máximo. A assembléia legislativa irá cumprir o seu papel, mas não está pensando em dividendos políticos individuais, e sim na ação da Casa diante de um problema que precisa ser enfrentado. E o Brasil todo está passando por esse enfrentamento”, disse Francisco Gualberto. Segundo ele, o projeto que trata de adequações da previdência em Sergipe “será um dos projetos mais avançados do Brasil”.

No dia 12 de dezembro a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal decidiu considerar crime o não pagamento de ICMS próprio, ainda que declarado pelo contribuinte (apenas com o voto contrário do ministro Gilmar Mendes). Ao embutir o valor do ICMS na mercadoria, o comerciante estaria cobrando tal valor do consumidor e, portanto, se apropriando deles ao não o repassar ao Fisco. Um pedido de vista do ministro Dias Toffoli suspendeu o julgamento.

Tal raciocínio acaba por confundir institutos. Há tributos que são cobrados ou descontados dos contribuintes por terceiros para facilitar a arrecadação. É o caso dos tributos descontados pela fonte pagadora ou do ICMS em substituição tributária. Neles, o consumidor ou o empregado são os contribuintes, e o comerciante ou o empregador apenas descontam os valores e os transferem ao Fisco. Tais recursos não integram o patrimônio daquele que os cobra ou desconta. Nesses casos, o não repasse dos recursos caracteriza a apropriação de algo alheio.

Não é o caso do ICMS próprio. Nesse caso, o consumidor não é o contribuinte. Ele não tem relação jurídica com o Fisco, não é devedor do tributo, não tem capacidade contributiva. Ele apenas arca com o ônus econômico do tributo que — às vezes — está embutido no preço da mercadoria. Da mesma forma que paga nesse momento parte dos encargos trabalhistas e das despesas com aluguel do comerciante. Isso não cria para o consumidor uma relação empregatícia ou de inquilinato com empregados ou com o dono do estabelecimento comercial, da mesma forma que não o torna contribuinte dos tributos com os quais arca ao comprar a mercadoria.

Mantida a posição do STF, o não pagamento de outros tributos também será delito. O Imposto de Renda, o ISS e inúmeros outros impostos têm repercussão econômica no preço do produto. Pela lógica até agora prevalente, a inadimplência de qualquer deles será apropriação indébita.

Tal orientação não leva em consideração que no ICMS próprio e nos demais tributos citados o comerciante é o contribuinte direto, original. Ele não cobra o imposto do consumidor, mas apenas o preço da mercadoria. E o valor pago ingressa no seu patrimônio, não existe uma parcela estranha, independente, destinada exclusivamente ao Fisco.

O fato do STF ter decidido há algum tempo que o ICMS não integra a base de cálculo do PIS e do Cofins não altera sua natureza. A corte apenas entendeu que o tributo não faz parte da receita do comerciante, de modo a afastar a incidência de tributo sobre tributo, mas esteve longe de decidir que o ICMS é coisa alheia passível de apropriação.

Em outras palavras, o comerciante que não paga ICMS própria não se apropria de nada. É devedor do Fisco e merece a execução fiscal, mas não comete crime. A Constituição veda a prisão por dívida — exceto no caso de alimentos — de forma que o STF acaba por desprestigiar o próprio texto maior ao criminalizar a inadimplência fiscal.

O não pagamento de impostos é reprovável e merece atenção do Estado por suas consequências sociais e econômicas. No entanto, é preciso diferenciar a conduta daquele que reconhece e declara a dívida — caso em discussão — daquele que sonega com fraude ou omissão de informações. São situações distintas, de gravidade distinta, e devem ser tratadas de forma diferente. Na primeira e cabível a execução fiscal, que deve e merece ser aprimorada. Na segunda é legítima a atuação do Direito Penal.

Mas, como dito, esse não é o entendimento da maioria dos ministros do STF até o momento. A corte, se não mudar de posição, legitimará a incidência da pena sobre os inadimplentes de ICMS próprio, mesmo que declarada, reconhecida e registrada a dívida.

Isto não significa que tais comerciantes poderão ser automaticamente denunciados pelo delito contra a ordem tributária. Em primeiro lugar, porque um giro deste da jurisprudência, tornando crime o que antes não era, não deve retroagir. Em homenagem a segurança jurídica, o STF deveria modular sua decisão a fim de salvaguardar aqueles que agiram em um contexto jurisprudencial diferente.

Segundo porque enquanto presunções se aplicam no Direito Tributário, não são cabíveis no processo penal. Será necessário que se demonstre, em cada caso concreto, a decomposição do preço de cada produto ou serviço em suas componentes de custos operacionais, custos tributários, custos trabalhistas, lucro etc. Mais do que isso, deve ser comprovada que os custos tributários foram embutidos integralmente no preço naquela específica operação de venda ou de prestação de serviço, sem abatimentos, e que o consumidor efetivamente pagou o custo tributário antes da data prevista para o pagamento do tributo.

Os obstáculos, quase intransponíveis, para a realização desse cálculo são conhecidos dos tributaristas, mas, ademais, no processo penal, há que se fazer prova de cada um desses elementos. Certamente, a não cumulatividade do ICMS agregará bastante complexidade à pretensão de comprovar a alegada “apropriação” dos valores devidos aos Fiscos estaduais: sim, porque nem tudo o que o contribuinte de ICMS “recebe” do consumidor tem de ser “entregue” ao Fisco.

Mais do que isso, será necessário demonstrar o dolo de apropriação. Mais do que não pagar, o agente deve ter a intenção de tornar sua a coisa alheia, de dispor dela de maneira definitiva, situação dificilmente compatível com o ato de declarar e registrar a dívida.

Como se vê, sem prejuízo de a corte mudar seu rumo e retornar a legalidade na retomada do julgamento, muito haverá de ser discutido nos casos concretos até que se alcance a segurança jurídica e entendimentos uniformes.

O Portal G1 voltou a divulgar um novo levantamento relacionado com as mortes violentas no Brasil. A nova edição do Monitor da Violência foi divulgado nesta segunda-feira (16) e analisa os números de todo o país nos primeiros nove meses de 2019. A exemplo do que aconteceu nos últimos dois anos, o novo levantamento confirma a diminuição dos homicídios dolosos no estado de Sergipe, como é divulgado periodicamente pelo Centro de Estatística e Análise Criminal da Secretaria da Segurança Pública de Sergipe. 

Em parceria com o Fórum Brasileiro da Segurança Pública e o Núcleo de Pesquisas da Violência da USP, foi feita uma análise do país em cinco grupos. Sergipe está entre os estados que, até o mês de setembro, registrou uma diminuição em torno dos 24% a 35,9% nos crimes violentos letais intencionais, que é a reunião de homicídios dolosos, latrocínios e lesão corporal seguida de morte. Nos nove primeiros meses do ano e no comparativo com 2018, pelo menos 184 vidas foram preservadas em Sergipe, no período. 

O Brasil teve 30.864 mortes violentas de janeiro a setembro deste ano – uma a cada 13 minutos, em média. É um número ainda alto, mas menor que o registrado no mesmo período do ano passado. A queda é de 22% no Brasil. Houve, em 2018, 39.527 mortes nos primeiros nove meses. Bruno Paes Manso, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, ao analisar a tendência de queda, que já se mantém desde 2018 disse que “vale observar as políticas públicas aplicadas pelos governos estaduais – principalmente do Norte e do Nordeste – e as dinâmicas das cenas criminais no Brasil”, analisou.

Em Sergipe, segundo divulgado no último Mapa da Violência, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que faz uma avaliação específica sobre Sergipe, “devido ao patamar de mortes atipicamente alto em 2016, observou-se uma redução das mortes no último ano. Uma explicação alternativa passa pelo amadurecimento da reorganização do trabalho policial levada a cabo desde 2015, quando se passou a promover maior articulação das agências policiais (SSP, PM, especializadas, DHPP, etc.) e uso de indicadores estatísticos e análise criminal para a construção de diagnósticos locais sobre a dinâmica da violência”, ressaltou o Instituto de Pesquisa em divulgação feita em 2019. 

O secretário da Segurança Pública, João Eloy, disse que a ordem é continuar fortalecendo unidades importantes da Polícia Civil e Polícia Militar, sobretudo aquelas especializadas no combate ao tráfico de drogas e homicídios. A proposta é também reforçar a atuação da perícia criminal. “É preciso reforçar esse serviço, com um atendimento que suplante a capital e a região metropolitana. Vamos continuar atuando forte no mapeamento das ocorrências e análise criminal e atuar em bairros e cidades que começam a aumentar os índices”, explicou João Eloy.

Oriunda do Projeto de Lei do Senado – PSL 523/2015, de autoria do então senador, Eduardo Amorim (PSDB), foi sancionada pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, a Lei 13.927/2019, que inscreve o nome do sergipano Tobias Barreto no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade, em Brasília.

“Um merecido reconhecimento ao filósofo, jurista, político, poeta e crítico que foi um dos expoentes da cultura e do pensamento brasileiros, enfrentando o conservadorismo da sua época, incluindo os preconceitos contra sua origem humilde e mestiça”, destaca Eduardo Amorim.

ministerio trabalho sergipe
Mario Sousa / MPT

A cerimônia de posse do novo procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho em Sergipe, Alexandre Magno Morais Batista de Alvarenga, está marcada para esta quarta-feira, dia 18, às 10h, no auditório do MPT-SE, localizado na Avenida Desembargador Maynard, nº 72, Bairro Cirurgia. O evento é aberto e deve contar com a presença de diversas autoridades. A vice-governadora de Sergipe, Eliane Aquino, e o procurador-geral do Trabalho, Alberto Balazeiro, já confirmaram a presença.

Alexandre Alvarenga conduzirá a gestão da MPT em Sergipe pelos próximos dois anos (biênio 2019-2021). Ele nasceu em Belo Horizonte-MG, é formado em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ingressou no serviço público como técnico judiciário na Justiça Federal, em Minas Gerais, em setembro de 1998. Posteriormente foi procurador autárquico do INSS, entre fevereiro de 2000 e outubro de 2010. Ingressou no MPT em 2010, lotado em Arapiraca-AL. Lá permaneceu até dezembro de 2014, quando se transferiu para o MPT-SE. Nos anos de 2016 a 2017 foi procurador-chefe substituto do MPT-SE.

Em Sergipe, Alexandre Alvarenga teve forte atuação nas áreas de promoção da aprendizagem e políticas públicas de combate à exploração do trabalho infantil, especialmente em relação ao trabalho em feiras livres. Ele também participou de grupo de trabalho relativo ao meio ambiente laboral na coleta de lixo, com atuação na maior parte dos municípios sergipanos.

projeto verao

O Projeto Verão está de volta! Aracaju retoma o evento mais esperado do verão: recheado de apresentações artísticas, culturais e esportivas.

O evento acontecerá na Orla da Atalaia, nos dias 1 e 2 de fevereiro.

Sábado – 01/02

Palco 1

21h – The Baggios

00h – Paralamas do Sucesso

Palco 2

22h30 – Cordel Fogo Encantado

01h30 – Banda Reação

Domingo – 02/02

Palco 1

21h – Siba Veloso

00h – Ira!

Palco 2

22h30 – Diogo Nogueira

01h30 – Babado Novo

calendarario
Pixabay

O Governo do Estado decretou ponto facultativo em todas as repartições e órgãos estaduais da administração direta e indireta nos dias 24 e 31 de dezembro, conforme decreto estadual de número 40.208, de 19 de dezembro de 2018.

O ponto facultativo ocorre em virtude das festividades de natal e réveillon. Já os dias 25 e 1° de janeiro são feriados nacionais.

Os serviços emergenciais do estado, como Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, polícias Militar e Civil, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), hospitais e demais unidades de saúde de urgência estarão de plantão para atender as demandas da população.

gilmar danielle
Gilmar Carvalho e Danielle Garcia

O site Sergipe em Foco publica pesquisa realizada pela Padrão Pesquisas Científicas com o eleitorado residente em Aracaju.

Pesquisa foi feita nos dias 12, 13 e 14 deste mês.

A margem e erro é de 3,69% com índice de confiabilidade de 95%

Num eventual 2º turno, Gilmar Carvalho e Danielle Garcia derrotariam o prefeito Edvaldo Nogueira.

Veja os números:

CENÁRIO 1

Edvaldo Nogueira (22,3%)
Gilmar Carvalho (19,9%)
Delegada Danielle Garcia (15,6%)
Eliane Aquino (12,1%)
Dr.Emerson (6,0%)
Deputado Rodrigo Valadares (3,7%)
Nenhum/Branco/Nulo (16,5%)
Não sabe/indeciso (4,1%)

CENÁRIO 2

Edvaldo Nogueira (26,7%)
Gilmar Carvalho (23,4%)
Valadares Filho (11,3%)
Vereadora Emília Correia (10,8%)
Deputado Iran Barbosa (5,7%)
Milton Andrade (1,6%)
Nenhum/Branco/Nulo (17%)
Não sabe/indeciso (3,5%)

CENÁRIO 3 (2º turno)

Delegada Danielle Garcia (39,1%)
Edvaldo Nogueira (36,7%)
Nenhum/Branco/Nulo (21%)
Não sabe/indeciso (3,1%)

CENÁRIO 4 (2º turno)

Edvaldo Nogueira (33,5%)
Eliane Aquino (26,5%)
Nenhum/Branco/Nulo  (36,7%)
Não sabe/indeciso (3,3%)

CENÁRIO 5 (2º turno)

Edvaldo Nogueira (39,7%)
Valadares Filho (27,5%)
Nenhum/Branco/Nulo  (30,1%)
Não sabe/indeciso (2,7%)

CENÁRIO 6 (2º turno)

Gilmar Carvalho (37,7%)
Edvaldo Nogueira (33,5%)
Nenhum/Branco/Nulo (25,8%)
Não sabe/indeciso (3,0%)

CENÁRIO 7 (2º turno)

Edvaldo Nogueira (42,1%)
Deputado Iran Barbosa (20,7%)
Nenhum/Branco/Nulo (34,0%)
Não sabe/indeciso (3,1%)

CENÁRIO 6 (2º turno)

Delegada Danielle Garcia (43%)
Eliane Aquino (28,8%)
Nenhum/Branco/Nulo  (24,3%)
Não sabe/indeciso (4,0%)

CENÁRIO 7 (candidatos do PT)

Eliane Aquino (46,7%)
Deputado Iran Barbosa (19,6%)
Marcio Macêdo (6,7%)
Nenhum deles (14,5%)
Não sabe (12,6%)

Agentes, agentes auxiliares e escrivães da Polícia Civil estiveram reunidos em Assembleia Geral nesta segunda-feira, 16, com o objetivo de deliberar sobre os possíveis encaminhamentos de projetos por parte do Governo do Estado para aprovação na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).

Os profissionais de Segurança Pública destacaram que a sinalização do governador Belivaldo Chagas com os reclames da categoria deve ser levada em consideração e optaram por suspender a Operação OPC Legal nas delegacias da capital e interior sergipano até o mês de fevereiro.

O governador Belivaldo Chagas não dialogou diretamente com o sindicato, entretanto a interlocução ocorreu por meio do secretário da Segurança Pública, João Eloy de Menezes; e do deputado estadual Luciano Bispo, presidente da Alese. A informação é que o Governo encaminhará para aprovação na Assembleia Legislativa, antes do carnaval, projeto que tratará de interstício e da criação da classe final. Além disso, há a previsão de um novo concurso público para a Polícia Civil.

“Durante a Assembleia nós apresentamos aos filiados as sinalizações de encaminhamentos por parte do Governo que vão atender algumas das necessidades dos profissionais que integram a base da Polícia Civil. Destacamos também que no tocante à reposição inflacionária, ponto convergente entre os diversos sindicatos e associações que integram a Frente Unificada dos Operadores de Segurança Pública, o compromisso do Governo também foi firmado por meio do deputado estadual Luciano Bispo. Temos até o dia 10 de janeiro para cada sindicato/associação da Frente Unificada encaminhar suas propostas sobre esse tema e a respeito da reestruturação das respectivas carreiras”, destacou Adriano Bandeira, presidente do Sinpol/SE, ao reforçar que a aprovação do Projeto Oficial de Polícia Civil (OPC) também continuará sendo uma luta permanente do sindicato.

Reforma da Previdência

Um dos pontos que mais chamou a atenção dos policiais civis durante a Assembleia Geral foi o fato do Governo do Estado ter encaminhado para a Alese proposta de Reforma da Previdência divergente da que vem sendo encaminhada em âmbito federal.

“Os policiais civis ficaram revoltados, porque entendem que o texto proposto retira direitos previamente garantidos na Constituição Federal, como a paridade e a integralidade. Além disso, deixa de considerar para a aposentadoria o tempo anterior que o policial civil teve em outras carreiras na Segurança Pública ou Forças Armadas; e não faz diferença entre o tempo de serviço entre homens e mulheres”, explicou Adriano Bandeira.

Como resultado, os policiais civis participaram na tarde desta segunda-feira de mobilização com diversas categorias de servidores públicos na Assembleia Legislativa. O objetivo é chamar a atenção dos parlamentares para que não aprovem uma Reforma da Previdência que penalize nenhum servidor público, incluindo os policiais civis que arriscam suas vidas diariamente no cumprimento de suas atividades.

“Ao longo da semana, nós continuaremos participando das discussões na Alese relacionadas à Reforma da Previdência, pois entendemos que essa proposta não pode ser aprovada. Então a gente convoca todos os policiais civis para comparecerem diariamente para essa luta, principalmente nos dias 18 e 19, quando provavelmente ocorrerá a votação dessa proposta”, completou o presidente do Sinpol/SE.

Assuntos internos

Em âmbito interno, a Assembleia também deliberou positivamente sobre o descarte de materiais inservíveis que estão guardados no sindicato e sobre convênio com plano de saúde que apresentou proposta para os policiais civis e seus dependentes. Além disso, foi pautado durante a Assembleia sobre o comportamento inaceitável do diretor Jefferson Silva Santos, que tem maculado a imagem da atual diretoria disseminando inverdades inclusive para outros sindicatos e associações da área de Segurança Pública. Como resultado, os próprios filiados sugeriram que ocorra uma Assembleia Extraordinária com o objetivo de destituir o papiloscopista da cadeira que ainda ocupa na diretoria do Sinpol/SE.

Outro ponto em destaque com os filiados foi a não realização de uma festa de confraternização agora no final do ano. A diretoria destacou que no próximo mês de maio o Sinpol/SE completa aniversário de 30 anos e que essa data é muito simbólica, por isso os investimentos estarão voltados para esse grande evento que reunirá filiados, membros da diretoria, colaboradores, profissionais de imprensa e apoiadores da luta permanente pela valorização profissional dos policiais civis que atuam nos 75 municípios sergipanos.