O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) foi preso ao desembarcar da Europa.
Ele é apontado pelo Ministério Público como chefe de organização criminosa que desviou R$ 134,2 milhões da saúde e da educação.
Ele chegou à sede da Polícia Federal em João Pessoa por volta das 3h da madrugada desta sexta-feira, 20.
Arquivo
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou hoje (19) para suspender a Medida Provisória 904/2019, que extinguiu o pagamento do Seguro DPVAT, contribuição obrigatória para cobrir gastos de acidentes causados por veículos. A ação foi proposta pela Rede após a medida ter sido assinada, no mês passado, pelo presidente Jair Bolsonaro.
Até o momento, por 6 votos a 2, os ministros da Corte seguiram entendimento do relator, ministro Edson Fachin. Para o ministro, o DPVAT tem uma função social. Também votaram nesse sentido os ministros Alexandre de Moraes, Marco Aurélio, Luiz Fux, Rosa Weber e o presidente, Dias Toffoli. Luís Roberto Barroso se declarou suspeito para julgar o caso.
Ainda faltam os votos de dois ministros, que podem interromper a votação e levar o caso ao plenário físico da Corte. O julgamento é realizado por meio de votação eletrônica, na plataforma virtual de julgamentos do STF. A votação será finalizada à meia-noite.
Na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6.262, a Rede defendeu a suspensão da MP por entender que os recursos são utilizados para proteção social de vítimas de acidentes de trânsito no Sistema Único de Saúde (SUS). O partido também alegou que não há urgência e relevância na matéria para justificar a edição por meio de medida provisória.
Como NE Notícias informou, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes deferiu parcialmente liminar pedida por Clóvis Barbosa de Melo e suspendeu sua “disponibilidade não-punitiva”.
Com isso, o Tribunal de Contas do Estado volta a contar com oito conselheiros.
O ato de afastamento de Clóvis foi aprovado pelo pleno TCE, que aprovou a desaposentação de Flávio Conceição.
O TCE pode recorrer.
O procurador-geral do Trabalho, Alberto Balazeiro, juntamente com o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho em Sergipe, Alexandre Alvarenga, e membros do MPT participaram, na tarde desta quarta-feira, 18, de reunião com o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas.
O motivo do encontro é discutir os prejuízos que a Medida Provisória 905 pode trazer para o trabalhador e para o Estado de Sergipe.
Marco Vieira / Arquivo ASN
Caso seja aprovada, a MP 905 vai alterar 135 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), extingue 16 profissões e sistematiza os trabalhos aos domingos.“São prejuízos de natureza diferente, poderia citar dois: o primeiro, para o próprio trabalhador com perda de direito, como a própria criação do repouso semanal que envolve o trabalho aos domingos, a criação do décimo terceiro ou da própria multa de 40% do FGTS, ainda que na transitoriedade do contrato Verde e Amarelo.
Um outro prejuízo, aí sim um prejuízo social é tentar refrear, não tentar no sentido de poder refrear a atuação do Ministério Público do Trabalho, tanto através das destinações que a sociedade deixaria de receber diretamente o benefício da nossa atuação, quanto limitando os termos de ajuste de conduta e dos nossos acordos para poder corrigir a conduta propriamente. Então o prejuízo é do povo!”, explica Alberto Balazeiro.
Para o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, os governadores do Nordeste devem se mobilizar e abraçar a causa porque a região é carente de recursos. “Devemos derrubar essa MP porque afinal de contas ela trava uma ação de importância fundamental para todos nós gestores. O Ministério Público do Trabalho tem utilizado parte desses recursos, fruto dessas multas que são aplicada, para que a gente abrace causas de apoio social e a partir do momento que tudo isso vem dando certo, por que a gente vai perder esses recursos?”, indaga Belivaldo.
Membros do MPT estão se mobilizando em todos os estados brasileiros para pedir apoio aos políticos na luta contra a medida provisória.
O procurador-geral do Trabalho já esteve em 18 estados.
Ainda em 2019, o MPT pretende mobilizar todos os estados e todas as bancadas.O governador de Sergipe foi bem receptivo e se comprometeu em mobilizar os gestores de estados nordestinos e políticos sergipanos.
“Então, eu faço questão de me somar a essa causa, buscar apoio da nossa bancada federal em Brasília e me somar e vou convocar, também, junto aos colegas governadores do Nordeste, em especial, para que a gente abrace essa causa e não deixe que essa MP permaneça prejudicando uma ação tão importante como essa”, afirma Belivaldo Chagas.
Segundo o procurador-geral do Trabalho, Alberto Balazeiro, foi um encontro muito importante; “O governador se mostrou sensível aos temas, principalmente aos artigos 21 e 28 que tratam da destinação local das condenações em relação ao dano moral coletivo e as multas, ou seja, a perda que o estado de Sergipe e Aracaju têm com essa mudança imposta pela MP. O governador se mostrou sensível em relação ao tema dos TACs, manteve contato com o senador Rogerio Carvalho, um importante apoio, colocou à disposição o partido e disse que falaria com os governadores do nordeste. Então a gente sai daqui com a mensagem de apoio a nossa luta”, declara Balazeiro.
E acrescenta, “O MPT não vai desistir na certeza de que nós somos o Ministério Público do emprego, do desenvolvimento. Nós queremos o emprego digno e queremos uma reparação social que se mostre efetiva e próxima da sociedade”.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) lança em todo o país, nesta sexta-feira (20), mais uma edição da Operação Integrada Rodovida, que abrange as festas de fim de ano (Natal e Ano Novo), estendendo-se até o Carnaval. Além de intensificar a fiscalização com foco na prevenção e redução de acidentes, a operação busca a integração entre órgãos públicos federais, estaduais e municipais, a fim de que, através do trabalho em conjunto, sejam minimizados os índices de violência no trânsito.
Divulgação / PRF (arquivo)
Criada em 2011, a Rodovida é uma ação do governo federal, comandada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da PRF, com apoio da Presidência da República, Casa Civil e dos ministérios das Cidades, da Saúde e dos Transportes.
A operação seguirá até 1º de março de 2020, abrangendo o período de férias escolares, festas de Natal, Ano Novo e Carnaval, feriados marcados pelo aumento no fluxo de veículos e de passageiros nas rodovias federais brasileiras.
Durante a operação, a PRF em Sergipe intensificará as ações de fiscalização, principalmente no intuito de coibir as condutas de ultrapassagens indevidas, consumo de álcool, não uso do cinto de segurança e da cadeirinha e o trânsito irregular de motocicletas. As ultrapassagens irregulares estão diretamente relacionadas às colisões frontais, acidentes que geralmente resultam em mortes ou lesões gravíssimas.
Orientações para uma viagem segura
Respeitar os limites de velocidade, manter distância de segurança em relação aos demais veículos, ultrapassar apenas quando houver plenas condições de segurança e não desviar a atenção do trânsito. Estas são algumas das principais orientações da PRF para reduzir o risco de acidentes.
A PRF também orienta os usuários de rodovias, mesmo antes de viagens curtas, a fazer uma revisão preventiva do veículo, o que inclui a checagem dos pneus, do sistema de iluminação, dos equipamentos obrigatórios, do nível do óleo e do radiador, entre outros itens.
Também é fundamental planejar a viagem, buscando evitar, na medida do possível, os horários de pico. Dirigir cansado ou com sono aumenta o risco de o motorista cometer erros. A cada três ou quatro horas de viagem, é recomendável uma pausa para descanso ou revezar a direção do veículo.
Divulgação
No momento em que chega na Assembleia Legislativa Projeto de Emenda Constitucional e um Projeto de Lei Complementar que alteram profundamente a previdência estadual dos Servidores Ativos, Aposentados e Pensionistas sem qualquer discussão do governo Belivaldo com os sindicatos dos servidores públicos, entendemos que a democracia em Sergipe, também, está em perigo.
Entre em vários aspectos que estão sendo alterados nessa reforma estão:
– Ampliação da idade para aposentadoria: mulheres mais 7 anos e homens mais 5 anos;
– Redução salários dos aposentados em 14%, para quem recebe acima do salário mínimo (pois todos voltam a contribuir para a previdência);
– Redução da pensão em 50% da cota família e 10% por cada membro da família;
– Praticamente acabar com abono de permanência, quando remete o seu pagamento a uma lei complementar futura;
– Extinção da aposentadoria especial para professores e professoras que estão nas escolas em direção, coordenação pedagógica e readaptados de função, com isso as mulheres terão que trabalhar mais 12 anos e os homens mais 10 anos;
– Aumento da média para cálculo das aposentadorias de 80% para 100% das remunerações, situação que vai reduzir os valores, pois no início de carreira os salários são menores que fim de carreira;
– Redução dos salários dos servidores em atividade com o aumento da alíquota de 13% para 14%.
Entendemos que não há necessidade de o governo fazer mudanças profundas que alteram tão drasticamente a vida dos servidores públicos da ativa, aposentados e pensionistas em um período de tempo tão curto.
E dentro deste cenário, nós dirigentes sindicais e todos os servidores públicos estaduais têm aguardado uma posição política pública do Partido dos Trabalhadores, não somente pelo fato da atual vice-governadora, Eliane Aquino ser filiada ao PT, mas pelo fato do partido nacionalmente ter combatido duramente a Reforma da Previdência de Bolsonaro que está sendo copiada por Belivaldo.
Os trabalhadores e trabalhadoras de Sergipe esperam que o partido que tem em seu nome e sua essência a defesa da classe trabalhadora não seja omisso quando os direitos são desrespeitados.
Por isso, diante da conjuntura de massacre dos servidores públicos estaduais pelo governo Belivaldo Chagas, a CUT/SE se posiciona contra a Reforma da Previdência ‘Estadual, assim como fizermos contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro que já destruiu a aposentadoria dos trabalhadores.
Nesse sentido, a direção da CUT Sergipe solicita a direção do PT que feche posição contrária à reforma da previdência de Belivaldo e oriente sua bancada a votar contra como fez nacionalmente contrarreforma da previdência de Bolsonaro. Para nós, Democracia combina com direitos garantidos e respeitados. E não há como discutir democracia quando o direito dos servidores estaduais está sendo destruído.
TCE / Divulgação
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes suspendeu ato do Tribunal de Contas que afasta o conselheiro Clóvis Barbosa e o coloca em disponibilidade não punitiva.
Para suspender os efeitos do Acórdão TC 3499/2019 e dos atos dele decorrentes, no ponto em que afasta Clóvis Barbosa de Melo do cargo de Conselheiro do TCE/SE e aplica-lhe a “disponibilidade não punitiva”. Cite-se o interessado (art. 989, III, NCPC). Após, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República (art. 991, NCPC). Comunique-se. Publique-se
PROCESSO STF N.º 0034889-27.2019.1.00.0000 RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL Origem: SE – SERGIPE Relator: MIN. GILMAR MENDES Reclamante: CLÓVIS BARBOSA DE MELO Advogado: RAFAEL MARTINS DE ALMEIDA Reclamado: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SERGIPE Advogado: SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS
Liminar deferida em parte:
MIN. GILMAR MENDES: (…) “para suspender os efeitos do Acórdão TC 3499/2019 e dos atos dele decorrentes, no ponto em que afasta Clóvis Barbosa de Melo do cargo de Conselheiro do TCE/SE e aplica-lhe a “disponibilidade não punitiva”.
Cite-se o interessado (art. 989, III, NCPC). Após, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República (art. 991, NCPC). Comunique-se. Publique-se”.
Marco Vieira / ASN
Valberto Lima deixará a Secretaria de Estado de Saúde.
Vai disputar a eleição para prefeito de Propriá.
Sua saída ocorrerá em 2020.
Divulgação
O Tribunal de Cintas do Estado manteve a suspensão dos três Processos Seletivos da Saúde criados pela Fundação Hospitalar da Saúde.
Os PSSs estão suspensos até o mês de fevereiro de 2020.
O governo do Estado enviou documentação para tentar convencer o TCE a suspender a suspensão.
Rafael Almeida / Assessoria Parlamentar
O deputado estadual Gilmar Carvalho comentou a declaração do governador Belivaldo Chagas sobre críticas à sua gestão.
Após ser criticado por ações relacionadas à Previdência, Belivaldo disse: “Não estou aqui para ser bonzinho. Estou para ser gestor. Eu fui eleito para ser governador”.
Gilmar, por sua vez, respondeu ao governador dizendo que mesmo eleito para gerir, não precisa ser mau com os servidores. Realmente não foi eleito para ser bonzinho, foi eleito para ser governador, mas também não foi eleito para ser mauzinho”, registrou.
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