O Censo Demográfico 2020 entrará de casa em casa para compor um novo retrato da realidade do Brasil. Para executar esta tarefa, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai contratar temporariamente 208.695 pessoas, por meio de dois editais de Processos Seletivos Simplificados (PSS) a serem lançados nesta quinta-feira (dia 5). A função que oferece maior número de vagas (180.557) é a de Recenseador, exigindo nível de ensino fundamental. O outro edital visa preencher 5.462 vagas de Agente Censitário Municipal (ACM) e 22.676 vagas de Agente Censitário Supervisor (ACS), ambas as funções de nível médio. As inscrições estarão abertas de 5 a 24 de março, no site do Cebraspe.

A remuneração mensal prevista para o Agente Censitário Municipal é de R$ 2.100,00. Ele desempenha a função de gestor de uma equipe de agentes supervisores e de recenseadores. O Agente Censitário Supervisor receberá R$ 1.700,00 por mês, cumprindo funções técnicas, administrativas e operacionais. Já o Recenseador ganhará por produtividade, a depender da área de coleta de dados e da quantidade de estabelecimentos recenseados.

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Desta vez, até mesmo quem trabalhou no IBGE com contrato temporário nos últimos meses poderá participar dos processos seletivos. Portanto, recenseadores e supervisores do Censo Agro 2017 e do Censo Experimental 2019 estão aptos a concorrer novamente, de acordo com a recém-editada Medida Provisória 922/20, que alterou as regras para contratação temporária de pessoal no serviço público federal previstas na Lei 8.745/93.

As provas para ACM e ACS serão aplicadas no dia 17 de maio, nos 4.612 municípios onde há disponibilidade de vagas. No fim de semana seguinte (dia 24 de maio), ocorre em todos os 5.569 municípios do País a prova para Recenseador. A diferença de datas permite ao concorrente participar dos dois processos seletivos. Como todas as cidades brasileiras terão pelo menos um local de prova para a função de Recenseador, não há necessidade de o candidato deslocar-se para um município vizinho. O IBGE realiza as provas de seus processos seletivos usualmente das 13h às 17h, o que permite aos candidatos que residem em municípios de grande extensão ou cujo deslocamento seja mais difícil chegarem aos locais de prova com tranquilidade.

Outra facilidade é que, no momento da inscrição, o candidato pode escolher sua área de trabalho dentro do município. A ideia é que os aprovados estejam perfeitamente ambientados à sua região de trabalho. “O objetivo é direcionar a seleção daqueles candidatos que sejam familiarizados com aspectos básicos desses locais, como acesso, geografia, segurança e características culturais”, explica Bruno Malheiros, coordenador de Recursos Humanos do IBGE. “Por exemplo, na cidade do Rio de Janeiro, há vagas para comunidades como Rocinha, Maré e Complexo do Alemão, entre outras. Já em Monte Alegre de Goiás, o candidato a recenseador pode optar por áreas com povos tradicionais, como a Comunidade Quilombola Kalunga”, acrescenta.

A taxa de inscrição para as funções de nível médio é de R$ 35,80 e para Recenseador, de R$ 23,61. Os valores podem ser pagos em qualquer banco, casa lotérica ou pela internet.

Ao candidato que obtiver melhor classificação será oferecida a vaga de Agente Censitário Municipal definida para cada Unidade da Federação. Aos demais candidatos classificados serão asseguradas as vagas de Agente Censitário Supervisor definidas para a Unidade da Federação ou Posto de Coleta, obedecida a ordem de classificação. Os resultados das provas serão divulgados nos meses de junho (ACM e ACS) e julho (Recenseador) e as contratações ocorrem logo em seguida. O trabalho de campo do Censo 2020 começa em agosto.

Haverá período de treinamento para recenseadores, de caráter eliminatório e classificatório, com duração de cinco dias e carga horária de 8h diárias. Os candidatos que tiverem no mínimo 80% de frequência no treinamento farão jus a uma ajuda de custo. O prazo do contrato de trabalho temporário para Recenseador é de três meses, com possibilidade de prorrogação. Para as demais funções, a previsão contratual é de cinco meses.

Deflagrada na manhã desta quinta-feira (5), a operação Gun Express, da Polícia Federal (PF), desarticulou um grupo especializado no tráfico internacional de armas de fogo, acessórios e munições.

Cerca de 310 agentes cumprem os 62 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva na Bahia, Paraná, Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraíba, Sergipe, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. No território baiano, os mandados são cumpridos em Camaçari, Jacobina, Lauro de Freitas e Salvador.

Segundo a assessoria de comunicação da PF, a investigação teve início no primeiro semestre de 2018, quando a PF identificou que armas de fogo estariam sendo remetidas pelos Correios, escondidas dentro de equipamentos de treino para artes marciais, a exemplo de aparadores de chute, luvas e caneleiras.

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Com base nisso, a PF identificou um grupo de pessoas do Paraná, Rio Grande do Norte e da Bahia, que atuavam em associação na importação, guarda, remessa e transporte de armas de fogo, acessórios e munições, que teriam como destino diversos outros estados do país, principalmente os últimos dois.

Além disso, foram realizadas apreensões de armamentos e acessórios escondidos em tanques de combustíveis de veículos, usados durante o transporte para alguns dos estados do Nordeste.

De acordo com a assessoria, a estimativa é de que o grupo remeteu e transportou, desde 2016, mais de 300 armas de fogo, investindo cerca de R$ 2 milhões na compra do armamento.

Foi identificado ainda que parte do pagamento das armas era feito por intermédio de empresas de fachada, controladas por suspeitos da Bahia e do Rio Grande do Norte, a fim de dar aparência lícita aos repasses financeiros feitos pelo sistema de transferências bancárias.

Diante desse quadro, estão sendo executados 27 bloqueios judiciais de contas bancárias e aplicações financeiras, bem como sequestro e arresto de bens de 26 pessoas físicas e uma pessoa jurídica, além da constrição judicial de 10 veículos em nome de terceiros. Outras seis medidas cautelares diversas também foram decretadas.

A PF vai indiciar 28 pessoas pela prática do crime de tráfico internacional de armas de fogo, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.

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Anderson Adler / Divulgação

Após acusações de agressão, o cantor Devinho Novaes será indiciado por lesão corporal, dano material e injúria. A informação foi confirmada pelo delegado Samuel Brito, de Nossa Senhora da Glória, responsável pelo caso.

Devinho é acusado de agredir a blogueira e ex-namorada, Luzia Lima. Ela revelou por meio de uma rede social que havia sido lesionada pelo cantor e afirmou que não iria levar o caso à polícia, mas voltou atrás e registrou o boletim de ocorrência.

Luzia conseguiu medida protetiva contra Devinho, estando impedido de ter contato com a vítima, além de manter distância da mesma. O inquérito deve ser finalizado após interrogatório do cantor.

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Em novas ações da Polícia Federal na Operação Lava Jato, o secretário nacional de Justiça do governo Michel Temer, Astério Pereira dos Santos, é alvo da Justiça.

A nova fase da operação aconteceu nesta quinta-feira, 5, com diversos mandados de prisão, e busca e apreensão. O Antagonista informou que Astério foi preso nesta manhã por policiais federais.

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Arquivo

A Polícia Federal desencadeou nesta quinta-feira, 5, uma nova fase da operação Lava Jato.

Uma série de mandados de prisão e busca e apreensão, por determinação do juiz Marcelo Bretas está acontecendo neste momento.

Mais informações em breve!

A Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) emitiu uma nota de repúdio contra a agressão sofrida por representantes das associações dos policiais militares do Ceará por parte do senador Cid Gomes (PDT/CE), que utilizou uma retroescavadeira com a intenção de atacar os policiais que reivindicavam aumento salarial ao Governo do Ceará no último dia 19 de fevereiro, na cidade de Sobral.

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Reprodução

Confira a nota na íntegra:

A Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) vem a público manifestar sua indignação e repúdio ao ato agressivo praticado pelo Senador, Cid Gomes (PDT/CE), sofrido pelos representantes das associações de Policiais Militares do Estado do Ceará.


A Cobrapol considera inadmissível que este tipo de agressão contra trabalhadores continue a ocorrer no país e exige das autoridades apuração e punição imediata contra o autor desse ato.


Afirmamos ser inaceitável qualquer tipo de uso da força para realizar intimidação visando coibir o pleno exercício da liberdade de manifestação de cada um. No caso em comento, somente a justiça pode atuar, conforme preceitua a lei.


Consideramos que houve muita empáfia por parte do senador ao dar um prazo e depois atacar os manifestantes com o uso desproporcional da força de uma retroescavadeira.


Repudiamos o ataque, pois consideramos a manifestação um meio de trazer à luz dos acontecimentos, a desvalorização da Segurança Pública como um todo, que vem sendo aplicada paulatinamente ao longo de décadas.

André Luiz Gutierrez
Presidente da Cobrapol
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Alexandre Vidal / Flamengo

O Flamengo pode fechar uma parceria extremante rentável para o clube. A poderosa Amazon está em negociação com o time da Gávea e poderá formalizar um contrato de patrocínio master.

O contrato master atual com o Bs2 é de R$ 15 milhões, mais bonificações por abertura de contas e resultado. Assim, a Bs2 seria substituída pela Amazon.

Os valores ainda não foram divulgados, mas já se sabe que está bem acima dos valores pagos pelo atual patrocinador.

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Divulgação / PF

Agentes da Polícia Federal realizam operação na manhã desta quinta-feira, 5, em Sergipe.

Agentes estão em duas viaturas no bairro Loiola, na cidade de Lagarto.

Uma pessoa foi detida.

Detalhes em instantes.

A juíza federal Hind Ghassan Kayath, da 2ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Estado do Pará, condenou nesta terça-feira (3/3) a Caixa Econômica Federal a liberar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para pessoas cujos imóveis tenham sido danificados ou destruídos por incêndios.

A sentença — válida para todo o país — foi provocada por uma ação civil pública da Defensoria Pública da União, endossada com um parecer favorável do Ministério Público Federal. 

fgts app
Marcelo Camargo / Agência Brasil

Para ter direito ao saque, o titular da conta do FGTS deve comprovar a ocorrência do incêndio por meio de documento emitido por órgão público. A decisão é valida apenas para casos de incêndios involuntários.

A ação da DPU foi ajuizada em 2019 e teve como fundamento a demande de trabalhadores que tiveram suas residências afetadas por incêndio, com perda total, no bairro da Pedreira, na capital paraense de Belém.

A Defensoria fundamentou a ação na previsão legal de liberação dos fundos para casos de desastres naturais para casos de incêndio involuntários. 

A Caixa alegou que a regulamentação do FGTS não cita incêndio entre as ocorrências consideradas desastres naturais. No último dia 27, o MPF apresentou parecer favorável.   

Ao analisar a matéria, a juíza apontou decisões de tribunais superiores que garantem o acesso ao FGTS em vários casos de urgências não expressamente descritas na legislação.

“Permitir que se realize o saque de FGTS em caso do imóvel do trabalhador ser atingido por uma enchente, mas não o permitir em caso de incêndio involuntário, demonstra uma diferenciação onde, de fato, não há”, escreveu na decisão.

“Mostra-se totalmente desarrazoado o impedimento de saque dos valores depositados na conta vinculada do FGTS dos trabalhadores atingidos por incêndio, com o intuito de reconstruir sua moradia, uma vez que se permite em casos de outros desastres. O intuito de tal previsão é justamente auxiliar o trabalhador que tenha sofrido com um desastre, atingindo a sua moradia, na tentativa de que o mesmo tenha condições de reformar ou construir nova habitação, enquadrando-se exatamente no caso em que a DPU deseja ver aplicada a mesma regra”, pontuou ao deferir o pedido.

Clique aqui para ler a decisão
1005432-88.2019.4.01.3900

A Delegacia de Crimes Cibernéticos divulgou nesta quinta-feira, 5, um alerta sobre um novo golpe que está sendo empregado através de aplicativo de mensagens Whatsapp. Desta vez, os golpistas enviam mensagens em nome de políticos e convidam os usuários a entrarem em um grupo de discussão.  

Em golpes anteriores, usavam sites de vendas e negociação de produtos, para ter acesso a mensagens pessoais. Agora, fazem convite em nome de supostos assessores de políticos a fim de ludibriar as vítimas e ter acesso a dados pessoais.

Segundo a delegada Rosana Freitas, o golpe aproveita o período eleitoral que está por vir como pretexto. Usando nomes de políticos importantes, o golpista encaminha mensagens como se fossem assessores e sugere o ingresso das vítimas em grupos de Whatsapp. Nessas mensagens, eles pedem o código que será enviado para o telefone da vítima. 

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Este, por sua vez, é a numeração que permite que o aplicativo seja habilitado em outro aparelho e, consequentemente, desconectado do original. A partir desse momento, o golpista passa a enviar mensagens para os seus contatos solicitando uma quantia em dinheiro. 

Na tarde desta quarta-feira, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, esteve na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil e narrou a situação para a delegada Rosana Freitas, da Delegacia de Crimes Cibernéticos. Na mensagem enviada para várias listas, o golpista faz o convite: “A assessoria do prefeito Edvaldo Nogueira vem de forma especial convidar você para participar do novo grupo whatsapp municipal de Aracaju *Cidadãos de Bem e Saúde para Todos”. Será um imenso prazer ter você conosco”. 

A Polícia Civil já instaurou o inquérito policial nesta quarta-feira (04) e pede a qualquer outro político que tenha a informação sobre citação parecida, que esclareça o fato imediatamente junto à opinião pública e registro um Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil.