A Polícia Federal em Sergipe, apreendeu na noite desta terça-feira (17), mais de meia tonelada de Maconha, aproximadamente 530 Kg (quilogramas), que estavam sendo transportados na carroceria de um Caminhão com placas do Estado de São Paulo. A droga estava escondida entre uma carga de pneus usados.

A PF recebeu informações de que estaria para chegar na Região Nordeste do país, um carregamento de Maconha, que estaria sendo transportado por um caminhão antigo com placa do Estado de São Paulo e que a droga seria distribuída nos Estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

A PF informou ainda que foram realizadas barreiras policiais nas vias de acesso ao Estado de Sergipe e por volta das vinte e duas horas, na BR 101, entroncamento com a via de acesso à cidade de Arauá/SE, SE 285, os Policiais Federais abordaram um caminhão suspeito com placa do Estado de São Paulo.

Durante a revista na carroceria foi encontrado o carregamento de Maconha, que estava escondido entre uma carga de pneus usados. O caminhão estava sendo conduzido por um homem de 48 anos de idade, natural do Estado de São Paulo.

O condutor do caminhão foi conduzido até a Superintendência da Polícia Federal em Sergipe onde foi autuado por Tráfico Interestadual de drogas e encaminhado ao Sistema Penitenciário do Estado, ficando à disposição da Justiça Estadual.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, até ontem (17), a conversão em preventiva (sem prazo definido) de 140 prisões em flagrante ocorridas no último dia 8, em Brasília.

Ao todo, 200 decisões já foram proferidas por Moraes, que liberou outras 60 pessoas, substituindo as prisões em flagrante por outras medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, apresentação semanal ao juízo e proibição de se ausentar do país, com o cancelamento dos respectivos passaportes emitidos no Brasil, ou de se ausentar da comarca onde reside.

Em todos os casos, portes de arma de qualquer tipo em nome de investigados ficam suspensos, bem como qualquer autorização de compra de armas por colecionadores ou caçadores. Os envolvidos também ficam proibidos de conversarem entre si e de utilizar as redes sociais.

Ao todo, foram realizadas até terça-feira (17) 1.459 audiências de custódia, sendo 946 feitas por magistrados do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) e 513 por juízes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Pelo procedimento, obrigatório por lei, qualquer preso deve ser levado o mais rápido possível à presença de um juiz, a quem cabe verificar a legalidade da prisão, as condições de encarceramento ou mesmo a necessidade da detenção. Representantes do Ministério Público e defesa dos presos devem estar presentes.

O trabalho de ouvir todos os presos por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro foi compartilhado por Moraes com outros magistrados diante do grande número de detidos, mas o ministro do Supremo reservou para si todas as decisões sobre relaxamento ou não das prisões, após analisar a ata de cada audiência de custódia.

De acordo com o STF, a previsão é de a análise sobre todas as prisões deva ser concluída até sexta-feira (20). Entre os motivos para manter algumas pessoas presas, Moraes apontou haver evidências sobre o cometimento de atos terroristas, inclusive preparatórios, e outros crimes previstos no Código Penal, como tentar abolir o Estado Democrático de Direito mediante violência, associação criminosa, tentativa de golpe de estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.

“As decisões estão sendo remetidas ao diretor do Presídio da Papuda e ao diretor da Polícia Federal. Além disso, o ministro determinou que a Procuradoria-Geral da República PGR), a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sejam intimadas para pleno conhecimento das decisões”, informou o Supremo, em nota, nesta quarta-feira (18).

Segundo a nota, “o ministro considerou que há provas nos autos da participação efetiva dos investigados em organização criminosa que atuou para tentar desestabilizar as instituições republicanas e destacou a necessidade de se apurar o financiamento da vinda e permanência em Brasília daqueles que concretizaram os ataques”.

As decisões sobre as prisões em decorrência do 8 de janeiro estão sendo publicadas em processo sigiloso no Supremo, e o inteiro teor delas não foi divulgado. O nome dos detidos, contudo, podem ser verificados no andamento processual do caso, a medida em que as decisões são publicadas. Advogados e defensores podem acessar os despachos por meio do peticionamento ao STF.

A derrubada pelo Congresso Nacional do veto presidencial ao artigo 11 da Lei Federal nº 14.382, ocorrida na véspera do Natal do ano passado, permitiu que a realização do procedimento de Adjudicação Compulsória de Imóvel possa ser realizada diretamente em cartório, em todo o país, tendo como documento inicial a elaboração de uma Ata Notarial, feita por tabelião de notas. A ação de adjudicação compulsória pode ocorrer apenas quando houver promessa de compra e venda de imóvel e uma das partes dificultar ou impossibilitar a transferência do bem.

A realização em cartório, a partir de agora, apresenta a vantagem de o procedimento, que antes era feito exclusivamente via judicial e demorava até cinco anos para conclusão, possa ser efetuado extrajudicialmente, no tempo médio de até três meses, a depender do caso, e de forma mais barata, por meio de Ata Notarial em Cartório de Notas.

A vice-presidente do Colégio Notarial do Brasil, seção Rio de Janeiro (CNB/RJ), Edyanne Frota Cordeiro, confirmou que para desafogar o Judiciário e ser mais célere para o usuário, conseguiu-se que o procedimento seja feito através dos cartórios de notas. Essa situação acontece sempre que a pessoa já pagou pelo imóvel e não consegue ter o título de propriedade, ou seja, não consegue dispor do bem por completo, seja para alugar, vender, dar como garantia.

“A pessoa tem que começar pelo cartório de notas, fazendo uma Ata Notarial. Esse é um documento onde a pessoa vai comprovar que a outra parte está devedora do título de propriedade, que pode ser o promitente vendedor, ou seja, a pessoa que prometeu vender, ou promitente cedente, que envolve os chamados contratos de gaveta”, informou Edyanne, em entrevista à Agência Brasil. Contrato de gaveta é o documento informal de compra e venda de imóveis, sem registro em cartório de imóveis e sem interferências externas de instituições bancárias ou imobiliárias.

Provas

A vice-presidente do CNB/RJ, explicou que a pessoa terá de provar no cartório, por meio de documentos como extratos bancários, cópia de cheques, e pelos mais diversos meios jurídicos, que pagou e, também, que tentou de tudo para receber o imóvel da pessoa que prometeu passar o bem quando recebesse o preço e não o fez, bem como seu inventariante, se o bem estava em espólio. Vários motivos podem explicar porque isso não ocorreu: a pessoa estava ausente, está em local incerto e não sabido, já morreu, porque não quer, indicou a vice-presidente. “Às vezes, pode ser uma construtora que faliu ou acabou, ou que seus representantes estejam se negando a cumprir o acordo firmado anteriormente”.

Segundo afirmou, “o importante é que já foi tudo pago e a pessoa não recebeu a escritura definitiva, ou seja, o título de propriedade para registrar no cartório de imóveis”. Pode ocorrer também que a pessoa quitou o imóvel, mas não pagou o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que deve ser pago quando um bem é adquirido.”Enquanto não for pago o imposto, não pode levar ao registro de imóvel”.

Cabe ao cartório de notas dar todo o preparo jurídico à pessoa interessada, ou seja, preparar o documento, reunir as provas de que a pessoa pagou o preço estabelecido. Daí, o funcionário do cartório coloca tudo em uma ata notarial. Depois, a ata segue para o registro de imóveis competente, que tem de ser da área onde o imóvel em questão está situado. Não pode ser feito em outro município, ressaltou a vice-presidente. Se tudo estiver em ordem, a escritura pode ser feita em uma semana.

O interessado vai pagar pelo instrumento da ata no cartório de notas, cujo valor vai depender do preço do imóvel. O registro deverá ter valor semelhante. Na avaliação de Edyanne Frota Cordeiro, a medida poderá desafogar milhares de ações que tramitam no Poder Judiciário, contribuir para a efetiva regularização fundiária e solucionar a vida de muitos brasileiros que aguardam até cinco anos para o desfecho de casos envolvendo a transmissão de propriedades já quitadas, mas que o vendedor se recusa ou está impedido de realizar a transferência do imóvel ao comprador.

Conquista

Na avaliação do presidente do CNB/RJ, José Renato Villarnovo, “realizar uma adjudicação compulsória em Cartório de Notas é mais uma grande conquista do Colégio Notarial do Brasil e da Corregedoria Geral de Justiça do Rio de Janeiro. Muitas cidades, principalmente as do interior do estado, enfrentam problemas com imóveis que estão irregulares há anos, por diversos motivos. O procedimento na via extrajudicial se torna menos custoso que uma ação judicial e desafoga o Poder Judiciário. É uma opção para a população fluminense utilizar a velocidade e a segurança dos Cartórios de Notas para solucionar a regularização de milhares de propriedades urbanas e rurais”.

Na Ata Notarial deverão constar a identificação do imóvel, o nome e a qualificação do comprador ou de seus sucessores constantes do contrato de promessa, a prova do pagamento e a caracterização do inadimplemento da obrigação de outorgar ou receber o título de propriedade. “Porque o título de propriedade é seu (da pessoa que pagou pelo imóvel). É só uma questão de formalidade. Você já pagou tudo, não deve nada. É como se fosse lá avocar aquele título para você; tomar o que é seu”, disse Edyanne.

Além de garantir a autenticidade dos documentos, a ata notarial poderá atestar a disponibilidade ou indisponibilidade do bem e a quitação do negócio jurídico, mediante a apresentação ao tabelião de diversos documentos, tais como declaração de imposto de renda, mensagens de ‘e-mails’ e de texto entre os negociantes que comprovem o recebimento pelo vendedor, além de extratos bancários e outros fatos que não estejam demonstrados por documentos. As mensagens trocadas entre as partes contratantes podem comprovar as tentativas feitas para a obtenção da escritura definitiva, evidenciando dificuldade ou impossibilidade e sendo a prova real da recusa do vendedor em outorgar a escritura definitiva.

A vice-presidente do CNB/RJ destacou que caso já exista um procedimento de Adjudicação Compulsória em trâmite no Poder Judiciário, o usuário deverá homologar pedido de desistência, por meio de seu advogado ou defensor público, para que o ato possa transcorrer pela via extrajudicial.

Heleno Silva

O ex-deputado federal Heleno Silva (Republicanos) ganhou cargo em comissão no governo estadual.

A nomeação está publicada no Diário Oficial do Estado do último dia 13.

O salário: R$ 10.980,00.

Fábio Henrique no CCBB Brasília

O deputado federal Fábio Henrique (União Brasil), atém função do mandato, está em Brasília.

Não há nada definido até agora.

As Rapidinha de NE Notícias estão voltaram! São notas curtas sobre os mais diversos acontecimentos.

Nem PRF nem INSS

O deputado federal – não conseguiu a reeleição – Fábio Henrique (União Brasil) teve uma das diretorias nacionais da Polícia Rodoviária Federal, mas não quis.

Esteve a ponto de assumir o INSS em Sergipe.

Embora tenha três ministérios, o União Brasil quer declarar independência do Governo Lula (PT). É o que informa a Coluna do Estadão nesta quarta-feira.

Sobre o INSS, queriam que ele não fosse candidato a prefeito de Nossa Senhora do Socorro em 2024.

Fábio Henrique irá na próxima semana a Brasília.

TV Atalaia / reprodução

E o Sindisan?

A briga contra a privatização da Deso é mais fraca que a venda do GNV.

Cadê o Sindisan?

Piso

Piso é piso.

As Rapidinhas são a favor do Piso do Magistério e do Piso da Enfermagem.

Candidato

O ex-deputado federal Heleno Silva (Republicanos) pode ser candidato a prefeito de Canindé do São Francisco, cidade que já administrou uma vez.

Alese

A próxima Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Sergipe: Jefferson Andrade (PSD), vice-presidente – Garibalde Mendonça (PDT), 1º secretário – Luciano Bispo (PSD), 2º secretário – Marcelo Sobral (União), 3º secretário – Carminha (Republicanos) e 4º secretário – Paulo Júnior (PV).

Informa O Globo:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva dispensou nesta quarta-feira mais 13 membros das Forças Armadas que atuavam no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ontem, foram exonerados 4o militares responsáveis pelo zelo de gabinetes presidenciais. Essas dispensas são fruto da desconfiança do mandatário após a invasão à sede do Poder Executivo.

Palmeiras e Flamengo decidem a Supercopa do Brasil no dia 28 de janeiro, às 16h30, em Brasília. E a partida terá Wilton Pereira Sampaio como árbitro.

Sobre Flamengo e Palmeiras, Wilton foi o responsável pelo duelo entre as equipes no turno do último Brasileirão. A partida foi disputada no Maracanã e terminou em 0 a 0.

Informa o G1:

Um helicóptero caiu nos arredores de Kiev, na Ucrânia, nesta quarta-feira (18), e deixou 18 pessoas mortas, incluindo o ministro do Interior do país, Denys Monastyrsky, e três crianças.

A Confederação Brasileira de Futebol informa que encerrou o ciclo de trabalho da comissão técnica da Seleção Brasileira, comandada por Tite.

A formalização do processo trabalhista foi concluída em reunião na sede da entidade. 

A Confederação agradece o profissionalismo e a dedicação da equipe durante a realização do trabalho.