A capital sergipana tem índices abaixo da média nacional por causa da propagação do novo coronavírus.
12 capitais brasileiras já entraram em “situação de emergência”: Fortaleza (573), São Paulo (518) , Manaus (482), Macapá (391), Florianópolis (345), Recife (339), São Luis (302), Rio de Janeiro (297), Vitória (279), Porto Alegre (210), Brasília (204) e Boa Vista (175).
Outras 6 capitais estão em “situação de atenção”: Curitiba (156), Natal (154), Rio Branco (147), Belo Horizonte (141), Salvador (126) e Belém (113).
As demais capitais estão com índices baixo da média nacional: Cuiabá, João Pessoa, Goiânia, Campo Grande, Aracaju, Palmas, Porto Velho e Maceió.
O presidente Jair Bolsonaro protagonizou cena incomum na noite desta segunda-feira, 13, no Palácio da Alvorada, residência oficial.
Após uma caminhada pelos jardins do palácio, o presidente sentou no chão por cerca de 15 minutos.
Os seguranças tentaram esconder da imprensa. Posicionaram carros com faróis altos acesos para evitar que a imagem fosse registrada.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (13), ajuda financeira da União a estados, Distrito Federal e municípios para compensar a queda de arrecadação do ICMS e do ISS deste ano em relação a 2019. A previsão de queda é causada pela pandemia de Covid-19. O texto (Projeto de Lei Complementar 149/19) será enviado ao Senado.
A matéria foi aprovada por 431 votos a 70.
Os recursos serão entregues de maio a outubro e se referem à diferença de arrecadação, quando houver, entre os meses de abril a setembro dos dois anos. Assim, por exemplo, se em setembro não for verificada queda de arrecadação, não haverá repasse.
A Constituição determina que 25% do ICMS, tributo estadual, sejam entregues aos municípios de seu território, segundo a proporção da arrecadação do tributo na localidade. Por esse motivo, o projeto exige que a União repasse diretamente essa parcela aos municípios, segundo sua participação no rateio do imposto usada em 2019.
Deputado Pedro Paulo apresentou nesta segunda-feira uma nova versão da proposta – Maryanna Oliveira / Câmara dos Deputados
Para receberem os recursos, os estados e municípios devem encaminhar ao governo federal o demonstrativo da receita corrente líquida
apurada no mês anterior até o dia 15 de cada mês. Se houver atraso, apenas 10% da arrecadação dos tributos em 2019 será repassada até o envio dos dados.
Caso o montante antecipado seja maior que a compensação devida, a diferença será deduzida do repasse do mês seguinte ou, se ocorrer no último mês, descontada dos primeiros repasses dos fundos de participação dos Estados (FPE) ou dos municípios )FPM).
A expectativa de queda de arrecadação é da ordem de 30% em relação ao ano passado, algo em torno de R$ 80 bilhões se forem contados os seis meses (maio a outubro).
Renúncias tributárias O substitutivo aprovado considera nulo qualquer ato que conceda ou amplie incentivo ou benefício tributário, seja na forma de isenção, suspensão ou permissão para atrasar pagamentos (diferimento).
A exceção será para o adiamento do prazo de pagamento de impostos por micro e pequenas empresas e para as renúncias e benefícios diretamente relacionados ao enfrentamento da Covid-19 se requeridos por medidas indicadas pelo Ministério da Saúde ou para preservação do emprego.
Bancos públicos Quanto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
e à Caixa Econômica Federal, o texto autoriza esses bancos a celebrarem termos aditivos para refinanciar operações de crédito junto a estados, Distrito Federal e municípios.
O aditivo poderá ser assinado a partir da data de publicação da futura lei complementar e até o fim de 2020.
Para isso, estão dispensados os requisitos legais para contratação de operação de crédito e para concessão de garantia. Se a garantia existente for da União, ela será mantida sem necessidade de mudança das condições atuais e das contragarantias vigentes.
Contragarantia é a forma pela qual o garantidor da operação recupera os valores adiantados. No caso da União, pode ser, por exemplo, a retenção de valores de repasses constitucionais aos entes federados.
A regra de refinanciamento não se aplica a empréstimos que estejam sendo discutidos na Justiça.
Suspensão automática Embora o projeto preveja a necessidade de aditivo, contém uma regra que viabiliza a suspensão imediata do pagamento das parcelas dos empréstimos junto a esses bancos federais com vencimento entre 1º de março e 31 de dezembro de 2020, mesmo sem os aditivos.
Nesse caso, as parcelas não pagas no vencimento originalmente previsto deverão começar a ser quitadas, mensalmente, em 30 dias após o prazo original fixado para o término do contrato de empréstimo.
Banco do Brasil A novidade no texto de Pedro Paulo em relação a versões anteriores é quanto a dívidas junto ao Banco do Brasil. De 1º de março a 31 de dezembro de 2020, a União não poderá executar as garantias das dívidas de estados, do Distrito Federal e dos municípios junto ao banco.
As parcelas que deixarem de ser pagas deverão ser objeto de aditamento ainda em 2020 e serão atualizadas pelos encargos financeiros contratuais de adimplência (correção monetária e taxa de juros).
Se o aditivo não for assinado, o banco acionará as garantias para saldar as prestações vencidas, que serão corrigidas pelos encargos de adimplência e deverão ser pagas a partir de 15 de janeiro de 2021 em 12 parcelas mensais iguais e sucessivas.
Lei de Responsabilidade Fiscal
Na Lei de Responsabilidade Fiscal, o relator especifica que, além de condições especiais previstas na lei, aplicáveis a situações de calamidade pública, ficam suspensas outras limitações relativas a renegociações de dívidas e para transferências voluntárias.
A intenção é dar garantia jurídica aos gestores para realizar as operações previstas no projeto.
De todo modo, o texto proíbe o aumento de despesas não diretamente relacionadas ao combate do coronavírus.
Caberá à Comissão Mista do Orçamento do Congresso Nacional criar uma subcomissão para acompanhar as medidas de gestão tomadas para enfrentar a situação de calamidade.
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento ao Mandado de Segurança (MS) 37059, por meio do qual o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) questionava a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição 10/2020, conhecida como “‘PEC do Orçamento de Guerra”. Segundo o parlamentar, a rapidez na apreciação da PEC na Câmara dos Deputados, a rejeição das emendas apresentadas ao texto e a adoção de ritos sumários de votação em razão das necessidades decorrentes da pandemia da Covid-19 comprometem o processo legislativo, sem contar a exclusão da participação popular decorrente de meios de votação remota por parte dos congressistas.
TV Senado / Reprodução
O ministro Lewandowski aplicou ao caso a jurisprudência do STF no sentido de que as matérias relativas à interpretação de normas regimentais do Congresso Nacional têm natureza interna corporis, insuscetíveis, em regra, de revisão judicial.
Em sua decisão, o ministro Ricardo Lewandowski afirma que, apesar de apontar genericamente a violação do artigo 60 da Constituição Federal, toda a argumentação do senador tem por base o Regimento Interno da Câmara dos Deputados. “Portanto, o que ele busca neste mandamus é questionar judicialmente a interpretação dada pela Câmara dos Deputados aos dispositivos do seu Regimento Interno. Observo que, para se chegar à mesma conclusão a que chegou o ora impetrante, far-se-ia necessário o exame das normas internas, bem como dos atos até aqui praticados pelos Parlamentares da Casa do Povo, já que a Constituição Federal não disporia diretamente sobre a matéria”, disse o relator.
O senador pedia medida liminar para suspender os efeitos da votação da PEC 10/2020 realizada em meio virtual pelo plenário da Câmara dos Deputados no último dia 3, bem como a continuidade da tramitação no Senado Federal. No mérito, pedia a concessão da segurança para que fosse observada a necessidade de votação presencial e condicionado o reinício do processo legislativo à confecção de relatórios e justificativas nos termos regimentais.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou nesta segunda-feira, 13, mais um caso de Coronavírus. Trata-se de uma mulher de 50 anos, moradora de Aracaju. Ela está clinicamemte bem e cumpre isolamento domiciliar. Sergipe tem agora 45 casos confirmados.
O número de pessoas curadas, aquelas que foram diagnosticadas com Covid-19, cumpriram quarentena, e se recuperaram, chegou a 26. Do total de exames realizados, 613 foram negativados.
A SES informa que seis pessoas continuam hospitalizadas, quatro em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e duas em enfermaria. O número de óbitos permanece em quatro.
Panorama Covid-19 em SE
Confirmados: 45
Aracaju – 36
Propriá – 02
Pacatuba – 02
Nossa Senhora da Glória – 02
Capela – 01
Itabaiana – 01
Simão Dias: – 01
Negativados: 613 Receberam alta: 26 Óbitos: 04
Dentro da política de assistência à pessoa em situação de vulnerabilidade, a Prefeitura de São Cristóvão iniciou a distribuição de cestas básicas em todas as regiões do município. A estimativa é que 10 mil famílias recebem os mantimentos nas próximas semanas, destinados prioritariamente aos usuários do Bolsa Família (com renda até 150 reais).
Nesta primeira entrega foram contemplados os moradores das localidades: Maria do Carmo, Caípe Velho, Caípe Novo, Candeal, Tinharé, Chica, Pedreira, Purga, Senhor Do Bomfim, Parque Santa Rita, Aningas, Recreio Dos Passarinhos , Country Club, Colônia Miranda, Arnaldo De Moura, Arame I, Coqueiro, Bom Jardim, Florestan Fernandes, Carmo, Rita Cacete, Feijão, Cajueiro, Nova Conquista, São Luiz, Timbó Da Barragem, Aldeia, Timbó (do Presídio), Ingazeira, Arame II, Cardoso, Assentamento Rosa Luxemburgo, Umbaubá, Santo Inácio, Madre Paulina, Povoado Cabrita, Emília Maria, Camboatá, Caritá, Várzea Grande, Jardim Universitário, Nosso Lar e Recanto Dos Pássaros.
“Essas cestas fazem parte de uma política de assistência que já existia no município, e com a necessidade da população, foi ampliada diante da pandemia. Na primeira semana entregamos cerca de 2 mil cestas, como forma de amenizar situações de vulnerabilidade, seja de pessoas que perderam o emprego neste momento da pandemia ou que por ventura não estejam exercendo seus trabalhos informais. Nossa meta é atingir o maior número de famílias possíveis do município. Com esses mantimentos conseguiremos garantir com que as famílias tenham alimentação variada por um período maior de tempo”, pontuou a secretária de governo e relações comunitárias de São Cristóvão, Paola Santana.
Segundo a moradora do Arame II, Maria Lúcia de Almeida, que trabalha como marisqueira, o recebimento da cesta básica vai ajudar a amenizar um pouco a queda na renda. “Eu tinha feito o cadastro para recebimento do peixe, mas achei a cesta melhor. Como não podemos vender os mariscos, por conta do contato com os clientes, esses alimentos vêm trazer um pouco de tranquilidade durante alguns dias. Toda a ajuda é essencial neste momento”, frisou.
Para Maria Valdice Hora, que reside no povoado Rita Cacete, a cesta básica vai ajudar a complementar os alimentos em casa. “Eu e minha irmã ficamos revezando os cuidados com a nossa mãe, que é acamada, então a renda da casa caiu nesse momento de coronavírus. A cesta vem para trazer mais comida para dentro de casa, e eu recebo com todo o agradecimento esses alimentos”, enalteceu.
De acordo com Rosenilde Ferreira Costa, moradora do povoado Cardoso, o benefício da cesta básica veio em um bom momento. “Está sendo algo bom. Uma ajuda, principalmente, para quem está em casa sem trabalhar nesse período”, avaliou a dona de casa.
A mesma opinião foi compartilhada por Ana Lúcia dos Santos, também do Cardoso. “Agradeço essa iniciativa da Prefeitura de São Cristóvão porque a comunidade estava carente de comida. Estou sem trabalhar e graças a Deus essa cesta vem ajudar bastante”, concluiu.
Tira dúvida
Segundo explicou Paola Santana, a prefeitura também já disponibilizou os telefonas dos dois Centros de Referência da Assistência Social, o CRAS Eduardo Gomes (99894 8182) e o CRAS Centro Histórico (99814 6538) para sanar quaisquer dúvidas que a população tenha neste momento em relação a entrega das cestas básicas.
“Estes números são para aquelas famílias que estejam dentro dos parâmetros para receber a cesta e que por ventura não tenha recebida. Pedimos que entrem em contato com nossos servidores para passar seus dados e saber melhor como receber os mantimentos. A Prefeitura de São Cristóvão, através das secretarias municipais de assistência social e educação, está totalmente mobilizada para atender a população mais necessitada neste momento crítico de pandemia. A nossa meta é a distribuição total de 10 mil cestas básicas por mês”, concluiu.
Para a retirada da cesta básica se faz necessária a apresentação da documentação de comprovação do Cadastro Único em nome do representante legal do Bolsa Família: cartão do bolsa família, RG, comprovante de residência.
A Câmara dos Deputados aprovou ajuda aos Estados e Municípios em decorrência da queda na arrecadação de ICMS ou ISS por causa da propagação do novo coronavírus.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, queria a garantia de que Estados e Municípios não reajustarão salários dos servidores nos próximos dois anos.
Texto aprovado vai para o Senado.
A Secretaria Municipal da Saúde confirmou nesta segunda, 13, um novo caso da Covid-19 na capital sergipana.
Trata-se de uma mulher de 50 anos, que apresentou tosse, cansaço e febre durante uma viagem à Teresina, no Piauí. Com isso, sobe para 36 os casos confirmados da covid-19 na capital sergipana.
Destes, cinco estão internados em hospitais; cinco estão em isolamento domiciliar; 22, que estavam infectados com a covid-19, já receberam alta e quatro vieram a óbito.
Foram descartados 342 casos e outros 15 aguardam resultados de exames para detecção da doença.
O editor do Sistema Brasileiro de Televisão, José Augusto Nascimento Silva, de 57 anos, morreu nesta segunda-feira (13) vítima do novo coronavírus.
O funcionário estava internado há mais de duas semanas em estado grave no Hospital Badim, localizado na Tijuca, Rio de Janeiro.
Na última sexta-feira (10), a vítima teve uma parada cardiorrespiratória e foi levado para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Em carta endereçada ao governador Belivaldo Chagas e prefeito Edvaldo Nogueira e entregue hoje, segunda, 13, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Aracaju, juntamente com Fecomércio, Abrasel, Aseopp e Acese, pediu a reabertura do comércio de modo a atender alguns segmentos, com segurança, e também encaminhando sugestões e compromissos por parte da classe lojista.
As entidades sugeriram o controle de acesso do público dentro das lojas como forma de evitar a aglomeração, o distanciamento social dos clientes dentro dos estabelecimentos, sendo de responsabilidade dos lojistas, o uso de equipamentos de proteção por parte dos vendedores e atendentes e fornecimento de álcool em gel e ou 70% pra clientela, com compromisso também de a PMA em exercer a fiscalização das normas e higienização nas ruas do comércio.
Brenno Barreto, que preside a CDL, disse que outros segmentos como autônomos, profissionais liberais, assistência técnica e outros também acompanhariam essa primeira medida para reabertura do comércio de rua, seguindo compromissos e responsabilidades de todos os envolvidos, “tanto por parte da classe empresarial, quanto do poder público, clientes e atendentes”.
As entidades aguardam respostas da PMA e governo do Estado.
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Se continuar a usar este site, assumiremos que está satisfeito com ele.Ok