Na manhã deste sábado, 25, a Secretaria e Estado da Saúde informou que subiu para 148 o número de casos confirmados em Sergipe.

Foram registradas em todo o Estado 8 mortes.

2 casos foram registrados no município de Nossa Senhora do Socorro: 2 homens, um e 53 e outro de 39 anos de idade, estão em isolamento social.

Ontem à noite foi registrado um caso em Barra dos Coqueiros. Uma mulher de 36 anos está em isolamento social.

A Covid-19 matou na madrugada deste sábado, 25, o empresário Ricardo Brennand.

Tinha 93 anos de idade.

Estava internado em leito de UTI de hospital privado.

Foi decretado luto de 3 dias no Recife pela morte do empresário.

O site JL Política publica pesquisa para prefeito de Aracaju realizada pelo Instituto França de Pesquisas ((IFP), entre os dias 11 e 15 deste mês.

O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral com o número 04.679/2020.

Veja o resultado (Induzida – quando os nomes são apresentados aos entrevistados):

Edvaldo Nogueira: 28,9%

Danielle Garcia: 17,$%

Gilmar Carvalho: 15,4%

Valadares Filho: 9,6%

Paulo Márcio: 2,8%

Márcio Macêdo: 1,7%

Rodrigo Valadares: 0,4%

Nenhum deles/não quiseram responder: 15,9%

Não sabem: 8,1%

GILMAR CARVALHO

Ouvido por NE Notícias, Gilmar Carvalho disse que ficou “muito satisfeito” com o resultado da pesquisa.

Já venho dizendo há algum tempo que estou proibido de ser candidato. Não aceito ser candidato pelo PSC, nem o partido me quer.

Mesmo assim, apareço tecnicamente empatado com a delegada.

Tiveram medo de disputar a eleião comigo.

Como NE Notícias informou, Sergio Moro deixou o Ministro da Justiça e Segurança Pública.

Sua mulher, Rosângela, postou nas redes sociais sua lembrança e amor pelo marido ao lembrar de “Ausência“, poema de Vinicius de Moraes:

(…) Eu deixarei… tu irás e encostarás a tua face em outra face/Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada (…)

Depois, apagou a mensagem.

O empresário Rodrigo Rocha, preso na última terça-feira em um posto rodoviário no interior de São Paulo, já está recolhido ao Complexo Penitenciário Jacinto Filho (Compajaf), em Aracaju.

Estava foragido da polícia e da Justiça por ter assassinado Alexandre Souza Santana dentro de sua residência, na cidade de Lagarto.

Alexandre não foi sua primeira vítima.

No final da década de 90, Rodrigo matou, também a tiros, o vigilante José dos Santos, 59 anos, no centro da cidade de Lagarto.

A Universidade Federal de Sergipe suspendeu o início do período letivo regular 2020.1 da graduação. O reitor Angelo Antoniolli assinou na quarta-feira, 8, a Portaria Nº 293 (veja abaixo da matéria), com validade para os campi de Aracaju, São Cristóvão, Itabaiana e Laranjeiras, onde a previsão original de início das aulas era o dia 27 de abril.

“Os prazos finais para requerer dispensa de matrícula para o período letivo 2019.2 e inscrição em componentes curriculares isolados e em trânsito para o próximo período, bem como os novos prazos para dispensa de matrícula, solicitação e reformulação de matrícula para 2020.1 serão oportunamente reagendados”, informa a portaria.

O reitor considerou a situação de emergência em saúde pública devido à propagação do novo coronavírus; a Portaria nº 241/2020/GR, de 17 de março de 2020, que suspendeu as atividades acadêmicas presenciais na UFS; o decreto do Governo do Estado de Sergipe Nº 40.567, de 24 de março de 2020, que atualiza, consolida e estabelece novas medidas de enfrentamento e prevenção à pandemia; e a manifestação do Comitê de Prevenção e Redução de Riscos para a Covid-19 da própria UFS.

“A suspensão das atividades presenciais ocorreu quando faltavam apenas 8 dias úteis para o fim do período letivo 2019.2. É claro que isso gerou transtornos, mas conseguimos superar a maioria deles. O esforço dos nossos professores e professoras para adaptar as aulas ao regime de atividades domiciliares foi fundamental para que estivéssemos hoje com mais de 95% das nossas cadernetas consolidadas”, informou o pró-reitor de Graduação, Dilton Maynard.

“No entanto, os rumos da pandemia ainda não estão certos. Acompanhando as orientações do nosso comitê, e também respeitando o decreto do Governo do Estado, suspendemos a realização das matrículas. Consequentemente, ficou inviável qualquer possibilidade de iniciarmos o período 2020 na data prevista, 27 de abril”, observou.

O vice-reitor Valter Joviniano de Santana informou que a gestão seguirá monitorando a situação e, a partir de diálogo com as pró-reitorias e os diretores do CCBS, CCET, CCAA, CCSA, CECH, Laranjeiras e Itabaiana, definirá uma nova data para o início das atividades regulares da graduação.

“Quando tivermos segurança sanitária, nossos passos serão: primeiro, daremos a oportunidade para que docentes que não conseguiram encerrar as suas atividades, por conta do perfil do componente curricular, consolidem as atividades e findem 2019.2. Depois, cuidaremos das matrículas. Só, então, daremos início ao período letivo 2020.1”, disse Valter Joviniano, acrescentando: “No momento, a prioridade é a segurança de todos”.

segunda-feira, dia 27, a Prefeitura de Aracaju iniciará uma série de testes com a população no sentido de avaliar a frequência da covid-19 e sua distribuição nos bairros da cidade, ou seja, um mapeamento do coronavírus. Para a elaboração desse mapa, a gestão municipal formou parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), que fará a análise final dos dados obtidos através dos testes. 

O primeiro passo dado pela gestão municipal foi conduzir os trabalhos da Prefeitura no sentido de diminuir a possibilidade de contaminação para que não houvesse explosão de casos em Aracaju, no momento em que o primeiro caso foi registrado na capital. Agora, o segundo passo é justamente mapear o coronavírus. 

De acordo com a diretora de Vigilância e Atenção Básica em Saúde, Taíse Cavalcante, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) já havia realizado todo um estudo e foi em busca da UFS para dar credibilidade e validação ao que estava sendo planejado pela Prefeitura. 

Toda a parte prática do estudo, ou seja, a aplicação dos testes na população, será realizada pelas equipes da Prefeitura de Aracaju e caberá à UFS a compilação dos dados obtidos e, assim, a conclusão do mapeamento. 

Pela UFS, quem está à frente do estudo é o chefe do Laboratório de Biologia Molecular do Hospital Universitário (HU), Roque Almeida, que conta com outros dois médicos em sua equipe para dar continuidade ao mapeamento, a partir dos dados obtidos pelos testes realizados pela Prefeitura. 

De acordo com Roque, alguns indicadores serviram para definir quantas pessoas seriam necessárias para compor a amostragem. “Não temos dados anteriores sobre o coronavírus, como temos de outras doenças ou vetores, mas, temos dados de mortalidade, casos positivos, testes realizados. Esses indicadores serviram como base para calcular quantas pessoas seriam necessárias, em Aracaju, para testar. Chegamos ao número de 2.680 pessoas”, ressaltou.

Em cada bairro, no mínino 50 pessoas serão testadas, a depender do tamanho da localidade, o número de pessoas vai aumentar. 

Segundo o Ibope, na Grande São Paulo, a audiência da Globo subiu mais de 7% nos blocos do Jornal Nacional dedicados à saída de Sergio Moro do governo Jair Bolsonaro.

A audiência estava em 27,7% às 20,31. Às 21h35, chegou a 34,8%.

1 ponto de audiência na Grande São Paulo equivale a 203.309 espectadores.

Durante discurso proferido nesta sexta-feira (24/4), o ministro demissionário Sergio Moro afirmou que o presidente Jair Bolsonaro pretendia interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a relatórios de inteligência e informações sigilosas. 

“O presidente me disse que queria ter uma pessoa do contato pessoal dele [na PF], que ele pudesse colher informações, relatórios de inteligência, seja diretor, superintendente, e realmente não é o papel da PF prestar esse tipo de informações”, disse Moro ao anunciar sua demissão. 

A sua saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública foi impulsionada pela exoneração de Maurício Valeixo, diretor da Polícia Federal, publicada no Diário Oficial da União nesta madrugada.

Especialistas ouvidos pela ConJur ficaram divididos sobre a possibilidade de Moro ter prevaricado ao não tomar medidas legais cabíveis contra Bolsonaro assim que soube das possíveis tentativas de interferência. 

Para o advogado constitucionalista Eduardo Mendonça, não há elementos suficientes para apontar que houve consentimento por parte do ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba. 

“Segundo a narrativa do ministro, esses atos de interferência ainda não tinham se concretizado. Ele teria se recusado e o presidente vinha cedendo até aqui. Essa também é uma questão complexa. Não vejo prevaricação, pois Moro não relatou quais interferências teriam ocorrido, somente os pedidos que ele não atendeu por considerá-los impróprios”, afirma. 

Salo de Carvalho, professor de Direito Penal da UFRJ, tem uma opinião parecida. Ele considera que Moro não prevaricou, já que o ex-juiz deixou o cargo ao perceber a tentativa de manipular o comando da PF. 

“Não parece que houve prevaricação, pois, em princípio, não há elementos que indiquem que Moro retardou ou deixou de praticar ato de ofício para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Todavia, se houve fatos anteriores nesse sentido e Moro restou silente, haveria indícios de prevaricação. Mas apenas nesse caso”, afirma.

Lenio Streck, constitucionalista e colunista da ConJur, também pondera. “Se ele [Moro] atendeu aos pedidos de interferência, houve prevaricação. Mas se ele saiu justamente por causa das tentativas de interferência, não houve. E por isso Moro saiu atirando”, diz.

Marco Aurélio Marrafon, professor da Uerj e colunista da ConJur, diz que os indícios não mostram a existência de elemento doloso. Para ele, no entanto, “resta saber se Moro silenciou em fatos anteriores, o que é outra questão”. 

Manifestação derradeira
José Roberto Batochio, criminalista e ex-presidente do Conselho Federal da OAB, diz não ter entendido muito bem a manifestação derradeira do ministro demissionário. 

“Teria ele feito uma espécie de ‘delação premiada’? Revelou o que vinha ocorrendo no governo, com sua cooperação ou, pelo menos, com sua ciência, apenas porque foi, no ponto, contrariado? Se assim é, porque não tomou antes — contra o que aponta como irregular — as providências legais e políticas cabíveis?”, questiona. 

Entretanto, Batochio pondera que o fato de Bolsonaro querer ter acesso a informações sigilosas não serve como grandes indicativos sobre nada. “Ter informações não implica interferir nem mudar o curso da apuração da verdade. É apenas ter ciência do que se passa. Nas democracias consolidadas, o presidente ou governante não recebe acesso de tudo?”, diz. 

Eugênio Aragão, ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff, diz que “Moro saiu atirando em uma estratégia eleitoral”. Para ele, o ministro demissionário “foi cúmplice de todas as ilegalidades que atribuiu ao Bolsonaro e, tanto um quanto o outro, deve responder”. 

Pedro Serrano, professor de Direito Constitucional da PUC-SP, afirma que Moro prevaricou. “Ele pode alegar, se foi recente, que saiu do cargo por isso. Mas se, há tempos, recebeu uma tentativa de obstrução e nada fez, em tese, cometeu o ilícito também”. 

Pensão
Outra declaração feita pelo ex-juiz nesta sexta-feira chamou a atenção. Durante o anúncio da demissão, Moro disse que fez um acordo para que sua família não ficasse desamparada caso ele morresse em exercício. 

“Tem uma única condição que eu coloquei [para assumir a pasta]. Não ia revelar, mas agora acho que não faz mais sentido manter o segredo. Isso pode ser confirmado tanto pelo presidente quanto pelo general Heleno. Eu disse que, como eu estava abandonando 22 anos de magistratura, contribuí 23 anos com a Previdência e, como perdia [esse tempo de contribuição] saindo da magistratura, […] pedi que, se algo me acontecesse, que minha família não ficasse desamparada, sem uma pensão”, disse. 

O constitucionalista Eduardo Mendonça afirma que conceder pensão por morte em casos como esses não seria algo inédito, podendo servir “como forma de reconhecimento de grandes serviços prestados à coletividade e posterior situação de vulnerabilidade”. 

“Já foram concedidos benefícios similares a antigos jogadores de futebol, por exemplo. Não sei os detalhes dessa promessa de pensão. Como regra, deveria ser concedida por lei ou com base em lei, de modo que não sei como se imaginou sua implementação. Talvez não fosse uma promessa possível de efetivação, pelo menos não por ato individual do presidente. Mas não vejo nenhuma ilegalidade no que veio a público até o momento”, diz. 

Valdir Moysés Simão, ex-ministro do Planejamento, orçamento e Gestão, ex-ministro-chefe da CGU, e sócio do Warde Advogados, diz que a preocupação do ministro ao abandonar a magistratura é compreensível.

“Em tese, a família, os dependentes teriam direito a um benefício de pensão por morte do INSS. Mas, nesse caso, limitado ao teto, diferente do que é o salário com benefício no setor público, que seria correspondente a um valor muito próximo da remuneração integral”.

A constitucionalista Vera Chemim diz que “ao contribuir 23 anos para a Previdência, Moro teria inevitavelmente o direito de receber um valor ‘médio’ dos subsídios que recebeu naqueles anos de magistratura, até porque assumir uma função de confiança como ministro de Estado também acrescentaria ao valor de uma suposta pensão”.

Sergio Moro não é mais ministro da Justiça e Segurança Pública.

Sua exoneração foi publicada nesta sexta-feira, 24, no Diário Oficial da União.

Governadores ofereceram cargos ao ex-ministro, entre eles Wilson Witzel (PSC-RJ), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Carlos Moisés (PSL-SC).

Convite do governador do Rio de Janeiro:

Assisto com tristeza ao pedido de demissão do meu ex-colega, o juiz federal Sergio Moro, cujos princípios adotamos em nossa vida profissional com uma missão: o combate ao crime.

Ficaria honrado com sua presença em meu governo porque aqui, vossa excelência, tem carta branca sempre.