avianca aviao
Divulgação

A empresa aérea colombiana Avianca Holdings pediu recuperação judicial.

O pedido foi feito neste domingo, 10, em tribunal nos EUA.

O pedido foi apresentado no Tribunal de Falências.

Nesse sábado, 9, a Polícia Militar em parceria com órgãos fiscalizadores, promoveu mais uma edição da “Operação Freio de Arrumação” em áreas comerciais da capital e do município de Itabaiana.

Com o objetivo de fiscalizar estabelecimentos comerciais e ambulantes, a ação conjunta cumpriu as normas do decreto governamental que restringe o funcionamento de determinadas lojas e serviços tidos como não essenciais.

policia militar
A ação conjunta cumpriu as normas do decreto governamental que restringe o funcionamento de lojas e serviços não essenciais – SSP

Ao todo na capital foram fiscalizados 73 estabelecimentos, resultando em 41 orientações, 6 interdições, 26 notificações e um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Já em Itabaiana, o patrulhamento foi realizado em diversos bairros e, durante a operação, 29 estabelecimentos comerciais foram fiscalizados, sendo dois flagrados descumprindo o decreto do governo. Os policiais efetuaram a confecção de ambos os termos respectivos a cada empreendimento comercial. Em outras 19 lojas foram feitas orientações para adequação às normas atuais vigentes.

A Polícia Militar agradece o empenho da tropa e de todos os órgãos parceiros durante a operação.

A Secretaria de Estado da Saúde registrou neste domingo, 10, mais 183 novos casos de Covid-19 em Sergipe. Com estes, sobe para 1.771 o número de casos da doença. Foi registrado mais um óbito, um homem de 81 anos de idade, de Lagarto, que fazia tratamento de quimioterapia.

teste covid 19
Teste rápido de Covid-19

Também estão em investigação mais 10 óbitos, sendo cinco mulheres: 23 e 94 anos (Aracaju), 55 anos (Carmópolis), 63 (Nossa Senhora do Socorro), e 81 (Itabaiana); e cinco homens: 36, 55, 68 e 97 anos de idade (Aracaju), e 61 anos (Estância).

Quatro municípios registraram os primeiros casos: Amparo de São Francisco (homem de 37 anos), Nossa Senhora das Dores (homem de 53 anos), Pedrinhas (homem de 18 anos) e Japaratuba (mulher de 27 anos de idade).

Até o momento 107 pessoas se curaram da doença. Foram realizados 5.732 exames e 3.961 foram negativados. Estão internados 95 pacientes, sendo 39 em leitos de UTI (17 na rede privada e 22 na rede pública) e 56 em leitos clínicos (15 na rede privada e 41 na rede pública). São 34 óbitos por Covid-19 em Sergipe.

A Câmara Federal está mexendo no projeto aprovado no Senado sobre ajuda do governo federal a Estados e municípios.

Por causa das mudanças, o projeto voltará para o Senado, que derrubará as modificações.

Depois, será sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.

dinheiro real
Marcos Santos / USP Imagens

Veja quanto cada município sergipano receberá da União depois da sanção presidencial:

Amparo de São Francisco  R$ 253.182,37

Aquidabã  R$ 2.299.650,98

Aracaju  R$ 70.069.127,10

Arauá  R$ 1.072.452,36

Areia Branca  R$ 1.977.467,35

Barra dos Coqueiros  R$ 3.242.845,95

Boquim  R$ 2.859.872,96

Brejo Grande  R$ 886.138,29

Campo do Brito  R$ 1.931.288,76

Canhoba  R$ 427.445,21

Canindé de São Francisco  R$ 3.188.775,41

Capela  R$ 3.648.748,27

Carira  R$ 2.355.001,29

Carmópolis  R$ 1.773.982,95

Cedro de São João  R$ 628.903,30

Cristinápolis  R$ 1.906.226,48

Cumbe  R$ 425.205,60

Divina Pastora  R$ 547.957,46

Estância  R$ 7.378.335,72

Feira Nova  R$ 595.522,47

Frei Paulo  R$ 1.644.618,92

Gararu  R$ 1.237.543,47

General Maynard  R$ 356.844,23

Graccho Cardoso  R$ 620.478,11

Ilha das Flores  R$ 908.641,02

Indiaroba  R$ 1.915.078,26

Itabaiana  R$ 10.177.099,38

Itabaianinha  R$ 4.471.537,64

Itabi  R$ 522.895,18

Itaporanga d’Ajuda  R$ 3.663.998,93

Japaratuba  R$ 1.998.903,60

Japoatã  R$ 1.432.709,33

Lagarto  R$ 11.134.905,13

Laranjeiras  R$ 3.180.883,46

Macambira  R$ 737.897,56

Malhada dos Bois  R$ 392.677,96

Malhador  R$ 1.345.684,55

Maruim  R$ 1.835.732,15

Moita Bonita  R$ 1.208.855,16

Monte Alegre de Sergipe  R$ 1.603.026,20

Muribeca  R$ 813.191,05

Neópolis  R$ 1.996.344,05

Nossa Senhora Aparecida  R$ 938.075,87

Nossa Senhora da Glória  R$ 3.937.871,01

Nossa Senhora das Dores  R$ 2.839.929,78

Nossa Senhora de Lourdes  R$ 691.399,03

Nossa Senhora do Socorro  R$ 19.583.560,25

Pacatuba  R$ 1.538.717,45

Pedra Mole  R$ 347.779,15

Pedrinhas  R$ 1.024.034,16

Pinhão  R$ 701.317,29

Pirambu  R$ 989.693,51

Poço Redondo  R$ 3.708.684,45

Poço Verde  R$ 2.530.543,91

Porto da Folha  R$ 3.049.706,41

Propriá  R$ 3.159.553,86

Riachão do Dantas  R$ 2.112.163,78

Riachuelo  R$ 1.089.196,10

Ribeirópolis  R$ 1.989.198,63

Rosário do Catete  R$ 1.157.664,12

Salgado  R$ 2.132.746,85

Santa Luzia do Itanhy  R$ 1.496.804,78

Santa Rosa de Lima  R$ 417.313,65

Santana do São Francisco  R$ 829.721,50

Santo Amaro das Brotas  R$ 1.290.654,18

São Cristóvão  R$ 9.605.999,30

São Domingos  R$ 1.187.738,86

São Francisco  R$ 397.157,18

São Miguel do Aleixo  R$ 419.126,67

Simão Dias  R$ 4.317.537,92

Siriri  R$ 948.420,73

Telha  R$ 344.153,12

Tobias Barreto  R$ 5.566.066,14

Tomar do Geru  R$ 1.443.587,42

Umbaúba  R$ 2.697.554,69

O escritor Sérgio Sant’Anna morreu neste domingo.

Morte suspeita de Covid-19.

Tinha 78 anos e idade e era um dos mais importantes escritores do País.

Estava internado em hospital privado na Zona Norte, no Rio de Janeiro.

Leia aqui o último conto do escritor Sérgio Sant’Anna.

“Às vezes, penso que a dama de branco é a própria morte. Sei que isso é um modo de prendê-la e logo me penitencio e sei que em outro momento pensarei outra coisa. A morte não passa de uma obsessão minha.”

Último conto de Sérgio Sant’Anna

A atuação de uma frente fria entre a costa da Bahia e de Sergipe provocou chuva volumosa nos dois estados nas últimas 12 horas. De acordo com informações do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), os volumes acumulados entre 13h de 08/05 e 13h de 09/05 chegaram a 51,0mm em Aracaju.

chuva sertao
Marcos Rodrigues / ASN

Neste domingo (10), Dia das Mães, áreas de instabilidade ainda vão continuar muito ativas em parte da costa do Nordeste. O alerta permanece para chuva frequente e volumosa entre Salvador e Aracaju, que pode causar transtornos à população. O céu também fica nublado o dia todo, com possibilidade de várias pancadas de chuva, em Aracaju.

Tendência

A partir de segunda-feira (11), as áreas de instabilidade mais pesadas começam a perder força sobre a costa da Bahia e de Sergipe. No entanto, toda a faixa litorânea do Nordeste continuará recebendo várias pancadas de chuva nos próximos dias. Já no interior da Região, o ar mais seco continua predominando ao longo da semana. 

A partir do ano que vem, estudantes do 1º ano do ensino médio de todas as escolas do país, públicas e privadas, farão a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seriado. A nota, junto com o desempenho obtido posteriormente pelos estudantes no 2º e 3º ano, poderá ser usada para ingressar no ensino superior. 

O exame foi criado esta semana pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A autarquia tornou o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) anual. A prova, que atualmente é aplicada de dois em dois anos a estudantes do 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio, passará a ser feita por todos os estudantes do país, de todas as séries, a partir do 2º ano do ensino fundamental.

O novo Saeb, será implementado aos poucos. O 1º ano do ensino médio será o primeiro a ser incorporado, em 2021. O Inep pretende também usar os resultados do exame não apenas para verificar a qualidade das escolas, como é feito hoje, mas para possibilitar o ingresso em universidades. Por causa da nova função, o Saeb aplicado aos estudantes do ensino médio ganhará um nome, Enem seriado. 

Nessa etapa, a prova será digital, feita em tablets, que serão distribuídos pelo Ministério da Educação. O conteúdo do Enem seriado deverá estar organizado de maneira semelhante ao Enem tradicional, em quatro áreas de conhecimento: matemática, linguagens, ciências da natureza e ciências humanas. Será usado o mesmo método de correção, chamado teoria de resposta ao item (TRI).

Agência Brasil conversou com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, sobre as mudanças que foram anunciadas e sobre como serão as novas provas. Segundo ele, como a avaliação vai ser implementada aos poucos, apenas em 2024 os estudantes que ingressarem no ano que vem no ensino médio poderão usar as notas para concorrer a vagas na universidade. 

Leia principais trechos da entrevista: 

Agência Brasil: Por que o Inep decidiu tornar o Saeb anual? 

Alexandre Lopes: A gente quer mudar o enfoque, o objetivo agora é chegar na escola. O Saeb anterior era avaliação de sistema, que ocorria a cada dois anos. Só nos anos finais. Era uma coleta de informações. Agora, queremos fazer essa avaliação, mas o nosso objetivo maior é dar informação ao professor, à família, à escola, em tempo hábil, para que eles possam fazer as intervenções pedagógicas mais rápido. A família vai saber que o filho fará a prova todo ano e receberá o boletim, vai saber o que está acontecendo com o aluno e poderá comparar o que está ocorrendo com o seu filho, com as demais escolas do município e do Brasil inteiro. O que a gente quer? Que a família participe mais do dia a dia da vida da escola.

alexandre lopes
Alexandre Lopes – Foto: José Cruz / Agência Brasil

Agência Brasil: Hoje o Saeb avalia os conhecimentos em português e matemática. Mais recentemente, foram aplicadas, em forma de amostra, questões de ciências. O que será cobrado nessa nova prova? 

Alexandre Lopes: Competências e habilidades. São as áreas de conhecimento que estão previstas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular] A partir dessa base, vamos gerar as matrizes de provas e produzir os itens.  A gente quer aproximar o modelo de avaliação daquilo que existe no exterior, como, por exemplo, o Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Estudantes]. Os itens do Pisa são mais sofisticados. Isso é que queremos levar para a nossa avaliação. [Queremos] melhorar a qualidade dos itens de prova que fazemos. Como a prova é digital [no ensino médio], então, a gente vai poder começar a fazer itens mais sofisticados, para aferir os conhecimentos dos alunos em relação às competências e habilidades que estão previstas. 

Agência Brasil: Haverá metas de aprendizagem? Atualmente, o Saeb é usado para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é o mais importante indicador escolar de qualidade da educação. Hoje, há metas previstas para esse índice. Como será com o novo Saeb?

Alexandre Lopes: O programa de metas termina em 2024. Ano que vem é o último ano de aplicação do Saeb tradicional. É o momento da sociedade repactuar as metas de ensino. O que estamos mostrando para a sociedade é que o sistema de avaliação vai mudar. O que vai ser avaliado agora é diferente. É um passo de cada vez. A partir da definição do modelo de avaliação, a gente vai passar a discutir – e esse é um trabalho mais até do MEC, e talvez do Inep, junto com a sociedade – uma repactuação com a sociedade. Onde queremos chegar nos próximos dez, 20 anos? [Serão] novas metas, com o indicador que vai ser revisitado. 

Agência Brasil: Como será implementado o novo Saeb?

Alexandre Lopes: Ano que vem começa no 1º ano do ensino médio. Em 2021, a gente vai ter a aplicação do Saeb tradicional, da maneira como já e feito, no 2º ano, 5º ano e 9º ano do ensino fundamental e no 3º ano do ensino médio, em papel, normal. Não vamos mudar isso. Vamos acrescentar o 1º ano do ensino médio. No ano que vem, todos os alunos das escolas públicas e privadas do 1º ano do ensino médio vão fazer o novo Saeb em tablet. Em meio digital. 

Agência Brasil: Sabemos que nem todas as escolas possuem tablets, como será o acesso à avaliação?

Alexandre Lopes: Nós vamos fornecer os equipamentos. O modelo de aplicação não é um modelo do Enem, que o aluno vai em um fim de semana a um local de prova e faz o exame. O modelo de aplicação é um modelo Saeb, que é o mais barato que temos. Levamos o equipamento para a escola, o aluno faz prova na própria escola ao longo de várias semanas. Então, o mesmo equipamento é utilizado por vários alunos.

Agência Brasil: Em termos de números, vamos passar de quantos alunos que fazem hoje o Saeb para quantos fazendo a nova avaliação? 

Alexandre Lopes: Vão ser todos os alunos das escolas públicas e privadas. Do 2º ano do fundamental ao 3º do médio, totalizando 35 milhões de alunos. No ano passado, o Saeb foi aplicado para 6 milhões. 

Agência Brasil: Para ampliar a avaliação serão necessárias mais questões e, para isso, imagino, a publicação de editais para convocar professores para a elaboração. Como o Inep está se organizando? Como fica o orçamento da autarquia?

Alexandre Lopes: Para este ano, de 2020, não precisamos de nenhum recurso adicional. O orçamento do Inep é suficiente para a execução das atividades preparatórias do novo Saeb. Precisamos apenas para a aplicação da prova no ano que vem. Então, vamos pedir orçamento para 2021. A gente vai começar a conversar com o Ministério da Economia para, primeiro, reconhecer que o quadro de servidores do Inep é formado de carreiras típicas de Estado. Fazemos o Enem, calculamos o Ideb, fazemos o Censo, o Enade [Exame Nacional de Desempenho de Estudantes], avaliações in loco nas instituições de ensino superior, nós fazemos publicações. As atividades do Inep são estratégicas, cruciais para a educação brasileira. Segundo ponto, é preciso que a gente faça concurso público para o Inep. Eu sei que é difícil, é demorado, mas a gente vai começar a conversar com o Ministério da Economia sobre isso porque o que dá base, o que dá continuidade a esse trabalho, são os servidores do Inep. Não dá para fazer com servidores externos. Então, precisamos fazer um concurso. Mas não é um trabalho para ser feito só com os servidores. Não preciso fazer um concurso público grande, enorme, não é esse o objetivo. Nós vamos fazer, que a lei permite, é trazer servidores dos estados e municípios, cedidos, temporariamente, como prevê a legislação, com salário pago na origem, pelo ente que está cedendo. Eles virão aqui construir junto com a gente esse novo Saeb. Vamos capacitar esses professores na produção de itens, com a TRI, e eles vão ajudar a produzir esses itens. Depois, voltam para seus estados e municípios como multiplicadores do conhecimento que adquiriram aqui. 

Agência Brasil: Esses professores serão, então, os responsáveis pela elaboração de todos os itens? 

Alexandre Lopes: Eles vão trabalhar junto com a nossa equipe, sob supervisão dos servidores do Inep, na produção de itens, na logística de aplicação, nos vários serviços que compõem a elaboração do novo Saeb. 

Agência Brasil: Quanto precisará ser investido? 

Alexandre Lopes: O custo estimado para a realização dessa prova no 1º ano do ensino médio é de R$ 300 milhões. Mas é importante entender que o custo é decrescente no tempo. Por que isso? Vamos aplicar em 2021 para os 2,7 milhões de alunos que existem no 1º ano do ensino médio. Em 2022, quando formos aplicar para o 2º ano, não serão R$ 600 milhões porque já estarei com os equipamentos na escola, com aplicadores na escola. Não vou precisar dobrar a quantidade de equipamentos.

Depois que implementar do 2º do fundamental ao 3º do médio e tiver todos os equipamentos, o custo passa a ser só de manutenção e reposição. O custo passa a ser de aplicação, não tem mais investimento. Nesses anos de implementação, há custo de investimento, de garantia de equipamentos. O custo é decrescente, começa mais alto porque há investimento, e depois é decrescente. Há aproveitamento de equipamentos e pessoal. 

Agência Brasil: Em relação ao ensino médio, como o Enem seriado vai ser usado para o ingresso no ensino superior? 

Alexandre Lopes: O Enem seriado é a prova do Saeb aplicada no ensino médio. Não é uma prova a mais. Com o resultado do 1º, 2º e 3º ano, vamos construir uma nota, uma proficiência. Com essa nota, o aluno vai se candidatar a instituições de ensino superior. São vagas diferentes. A nota não vai ser comparada à nota do Enem. Você terá um percentual de vagas reservado para o Enem tradicional e um percentual para o Enem seriado. Será mais uma opção de acesso à faculdade. Esse processo de avaliação seriada existe em alguns lugares, como Brasília [como forma de ingresso na Universidade de Brasília (UnB)] e Pernambuco [na Universidade de Pernambuco (UPE)]. Mas, isso não está disponível para todos os alunos do país. Com o Enem seriado, estamos levando essa possibilidade de o jovem usar notas do 1º, 2º e 3º ano para todo o Brasil. Esse é o diferencial. É uma forma de inclusão, é algo a mais.

Agência Brasil: Quando o Enem seriado começa a valer para ingressar no ensino superior?

Alexandre Lopes: [O Enem seriado] começa no ano que vem, esses alunos vão concorrer a vaga nas universidades em 2024. Farão as provas no 1º, 2º e 3º anos, receberão um conceito e, com ele, vão concorrer a vagas. Como a prova é feita no fim do ano, eles farão em 2023 e concorrerão [a vagas em universidades] em 2024. Se tiverem um bom conceito poderão entrar direto na faculdade. Podem também fazer o Enem. O Enem [tradicional] permanece, não existe previsão de acabar com o Enem. 

Agência Brasil: Uma das discussões em relação a qualquer tipo de avaliação em educação é o que de fato ela é capaz de medir e de que forma influencia no que é ensinado em sala de aula. Isso porque, uma vez que todos os alunos fazem uma prova no fim do ano e essa prova serve para medir o aprendizado, as escolas tendem a ensinar os estudantes a fazer essa avaliação. O conteúdo todo se volta para a prova. Como o Inep vê essa questão? 

Alexandre Lopes: A gente só conhece aquilo que sabe medir. O que a gente não mede, não conhece. Existe hoje um desconhecimento muito grande, principalmente por parte da família, do que acontece na escola, então, o que estamos fazendo é levando informações e conhecimento para propiciar maior interação entre a família e a escola. Estamos levando uma informação para o professor, para o diretor, oferecendo informação. Estamos oferecendo uma coisa que muitas pessoas querem e não têm – um conjunto de informações que poderá ajudar na aula, ajudar os diretores. Eu acredito no aspecto positivo da avaliação externa. Entendo, conheço esses posicionamentos, mas acho que, para o Brasil de hoje, é importante que se conheça um pouco mais a realidade das escolas para que as medidas, as intervenções pedagógicas, sejam realmente eficientes. Acho que é importante ter esse papel da avaliação externa. Pode ser que daqui a 20, 30 anos, essa realidade seja diferente. Para o Brasil de hoje, nós entendemos que é importante.         

Não convidem para cafezinho o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) e o delegado de polícia Paulo Márcio (DC).

Isso, não é simplesmente porque disputarão a Prefeitura de Aracaju, mas porque, além de adversários políticos, se enfrentarão na Justiça.

Veja o que diz o delegado nas redes sociais:

“O prefeito Edvaldo Nogueira ajuizou uma ação de indenização por danos morais contra mim, em razão das minhas críticas à licitação do lixo que beneficiou a Torre em detrimento da verdadeira vencedora, a Tecnologia Ambiental em Aterros Sanitários – TECNAL.

Edvaldo, vamos discutir em juízo não só o mérito da licitação como todas as nuances processuais. A população de Aracaju merece saber toda a verdade.”

Paulo Márcio
tse internet eleitor
Tribunal Superior Eleitoral

O ministro Luís Roberto Barroso assumirá o comando do Tribunal Superior Eleitoral no próximo dia 25.

Entre as mudanças para as próximas eleições municipais, Barroso cogita sugerir a realização das convenções partidárias por internet.

O TSE ainda não tem norma sobre o tema, mas avalia internamente.

vicente andre
Câmara Municipal do Recife / Divulgação

A Covid-19, doença gerada pelo coronavírus, matou o ex-deputado federal Vicente André Gomes.

Ex-deputado pelo Estado de Pernambuco, estava internado desde o último dia 18 de abril.

Tinha 68 anos de idade.