O sergipano Evilásio Santos, que estava internado em um hospital de Itaquaquecetuba (SP), já chegou em Aracaju! O paciente desembarcou na tarde desta sexta-feira, 7, no Aeroclube de Sergipe, e seguiu para o hospital de Estância, onde realizará alguns exames.
SAMU e GTA fazem a remoção de sergipano hospitalizado em São Paulo – Valter Sobrinho / SES
A força-tarefa para trazer Evilásio de volta a Sergipe foi elaborada pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Grupamento Tático Aéreo (GTA), que enviou a aeronave Falcão 2, um bi-motor Sêneca, ao município paulista, para que Evilásio continue o tratamento junto dos seus familiares.
Na tripulação, a superintendente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Karina Mendonça e o médico do GTA, capitão Bicudo, além do piloto e co-piloto. De acordo com Karina, Evilásio está muito bem de saúde.
As altas taxas de letalidade da covid-19 nas zonas Norte e Oeste de Aracaju estão relacionadas à condição de vida da população em bairros mais pobres, a partir de fatores como educação, renda e moradia. É o que mostra o artigo publicado por pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS), nesta quinta-feira, 6, no Journal of Travel Medicine. A revista científica da International Society of Travel Medicine tem fator de impacto 7.01, considerado alto.
Com a população da capital do estado estimada em 657.053 habitantes, segundo o IBGE, a pesquisa levou em conta a taxa de alfabetização de 93,7% da população, o número médio de habitantes por domicílio de 3,37, a proporção de domicílios de baixa renda de 42,9%, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,770, e a distribuição dos 42 bairros em quatro zonas urbanas (Norte (13), Sul (10), Leste (11) e Oeste (8)).
Mapeamento da taxa de letalidade da covid-19 por bairro da capital sergipana
Conforme os boletins epidemiológios do município até o dia 14 de julho, a taxa de incidência era de 322,8 casos para cada 10 mil habitantes, e a de letalidade de 2%. Até então, Aracaju tinha registrado 21.207 casos e 429 mortes em decorrência da doença.
A partir desses dados, para avaliar o nível de desigualdade por área, foi calculado o ICV. O Índice de Condição de Vida é determinado a partir da pontuação de três fatores: educação (proporção de domicílios encabeçados por pessoas analfabetas), renda (proporção de domicílios com ganhos menores de ¼ do salário mínimo per capita) e moradia (proporção de domicílios em aglomerados subnormais, a exemplo de favelas, lotes, vilarejos, etc). O índice varia entre 3 e 90, sendo que de 3 a 24 é considerado alto, 25 a 44 é intermediário, 45 a 60 é baixo, e, por fim, 62 a 90 é muito baixo. Isso significa que quanto maior é o índice, pior é a condição de vida daquela população.
Os 42 bairros de Aracaju foram agrupados pelas faixas do ICV. Nisso, 10 bairros da capital sergipana foram classificados com índice alto (8 da Leste, 1 da Oeste, 1 da Sul e 0 da Norte); 10 intermediários (3 da Leste, 2 da Oeste, 4 da Sul e 1 da Norte); 10 baixos (0 da Leste, 3 da Oeste, 2 da Sul e 5 da Norte), e 12 muito baixos (0 da Leste, 2 da Oeste, 3 da Sul e 7 da Norte). Nessas faixas, as taxas de letalidade e incidência da doença foram 0,8% e 398,4, 1,2% e 195, 1,7% e 248,2, e 2% e 193,4, respectivamente.
Depois de analisar os dados epidemiológicos e sociais por zona urbana, os pesquisadores concluíram que a taxa de letalidade do novo coronavírus em Aracaju é duas vezes maior em bairros com IVC baixo em comparação a localidades com IVC alto.
“Geograficamente, as maiores estimativas de letalidade do município foram observadas nas zonas Norte e Oeste, que têm um grande número de bairros socioeconômicos desfavorecidos. Aproximadamente, 57% dos bairros (12 de 21) nessas zonas tinham taxa de letalidade superior a 1,5%,” explica um dos autores do estudo e coordenador do Laboratório de Patologia Investigativa da UFS, professor Paulo Martins Filho.
Ele ainda ressalta que a diferença entre a incidência de casos e a taxa de letalidade da doença é resultado das condições precárias de vida e da co-ocorrência de doenças não-transmissíveis, uma vez que “as pessoas mais vulneráveis têm menos possibilidade de ter “educação, saneamento adequado, acesso a água limpa para lavar as mãos, oportunidade de trabalhar em escritório em casa e acesso aos cuidados de saúde.”
Taxas de incidência e de letalidade de acordo com Índice de Condições de Vida
Outro aspecto observado é a dificuldade das comunidades mais vulneráveis em manter as medidas de distanciamento social, a fim de evitar a propagação do novo vírus respiratório. “As pessoas pobres têm maior probabilidade de viver em casas lotadas e apresentam condições médicas subjacentes, incluindo hipertensão e diabetes que são considerados fatores de risco severo para o novo coronavírus,” pontua o pesquisador.
A pandemia revela “desigualdades históricas e as comunidades pobres mostraram recursos limitados de testes e taxas mais altas de fatalidade da covid-19 em comparação com as comunidades com melhores condições de vida,” complementa.
Como os dados foram obtidos pelo sistema de vigilância do município e diante da provável subnotificação de casos da doença, os autores ressalvam, por conta disso, a limitação da análise. No entanto, a publicação ratifica que as “descobertas mostraram que os bairros mais pobres têm registros mais baixos de covid-19, mas taxas mais altas de fatalidade em comparação com os bairros com melhores condições de vida.”
Além de Paulo Ricardo Saquete Martins Filho, o novo estudo epidemiológico desenvolvido no âmbito do Projeto EpiSergipe foi assinado pelos professores Adriano Antunes Araújo e Lucindo Quintans Júnior (UFS) e Victor Santana Santos (UFAL).
Dos 75 municípios sergipanos, 32 apresentaram impugnação junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) contra seus respectivos índices percentuais provisórios de ICMS referentes ao ano de 2021.
Os questionamentos já foram encaminhados à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) pela conselheira Susana Azevedo, que é a relatora do Ato Deliberativo que estabeleceu os índices na sessão plenária do último dia 25 de junho.
Arquivo
Após a análise da Sefaz e o retorno das informações ao Tribunal, o Pleno deverá estabelecer os indícios definitivos até o próximo mês de dezembro.
Nas impugnações, os municípios argumentam haver incorreção no Valor Adicionado Fiscal (VAF) declarado pelos contribuintes, o que teria afetado sua participação no cômputo geral do ICMS.
Conforme os índices provisórios, os dez primeiros municípios sergipanos que se destacaram na contribuição foram: Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Estância, Canindé de São Francisco, Laranjeiras, Lagarto, Itabaiana, Itaporanga D’Ajuda, Rosário do Catete e São Cristóvão.
A relação completa, com os municípios e seus respectivos índices, está disponível no site do TCE.
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em Aracaju, no mês de junho foi de 0,31%, frente ao resultado apresentado em junho, de 0,03%. No acumulado do ano, a inflação pontuou 1,45%. Já nos últimos 12 meses, acumulou 2,31%. Em julho do ano anterior, a variação foi de 0,13%. Os dados foram divulgados pelo IBGE e analisados pelo Observatório de Sergipe.
FecomercioSP
Regiões Metropolitanas e Capitais
No mês de julho, das Regiões Metropolitanas e capitais pesquisadas, todas registraram inflação. As maiores variações foram observadas em Rio Branco (0,75%), Campo Grande (0,73%) e Belém (0,72). Grande Vitória (0,21%), Rio de Janeiro (0,24%) e São Paulo (0,24%) registraram os menores índices.
Combustíveis, carne e energia elétrica pressionaram inflação
Dentre os itens com alta de preços no mês, combustíveis para veículos (+5,58%), carnes (6,39%) e energia elétrica residencial (+1,21%) foram os que mais contribuíram para o resultado do IPCA, uma vez que possuem pesos significativos nas despesas das famílias.
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que tem por objetivo a correção do poder de compra dos salários, em Aracaju, registrou variação de 0,31% no mês de julho, resultado acima do pontuado em junho, de 0,11%.
Em uma medida nunca vista antes, o deputado estadual Gilmar Carvalho ajuizou ação contra a Assembleia Legislativa do Estado Sergipe.
Após anúncio do retorno presencial das atividades no Poder Legislativo, o parlamentar entendeu que era uma medida temerária, tendo em vista a ocorrência de uma pandemia.
Gilmar justifica que apesar de todas as medidas tomadas pelo isolamento, os contágios continuam crescendo e não há sinais de recrudescimento da pandemia.
César de Oliveira / Alese
“PEÇO QUE CONTINUEM REMOTAS AS SESSÕES, INCLUSIVE EM MAIOR NÚMERO DE DIAS NA SEMANA, PODENDO SER AOS SABADOS, DOMINGOS E FERIADOS, mas, por causa da pandemia, sou contra a realização de sessões presidenciais, mesmo que sejam mistas. Tem havido enormes dificuldades técnicas para a realização das sessões remotas. Deve ser pior para quem decida participar das sessões mistas pela internet. Fui autor do requerimento que acabou com o recesso durante a pandemia”, diz o parlamentar.
Assim, pede na Justiça que seja determinada à Assembleia que se abstenha de retornar as atividades laborativas presenciais enquanto perdurar a decretação do estado de calamidade pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus.
O parlamentar pediu ainda que seja definida a pena de pagamento de multa diária em caso de descumprimento.
A revista Crusoé revela que a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, repassou cheques que totalizaram R$ 17 mil para Michelle, esposa do presidente Jair Bolsonaro.
Dados bancários de Queiroz revelam que ele depositou 21 cheques, que somam R$ 72 mil, na conta de Michelle.
Márcia Aguiar e Queiroz
Para o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), delegado de polícia:
“São fatos graves, que exigem a devida investigação e um rápido esclarecimento.”
Alessandro Vieira
Com uma população estimada pelo IBGE em 95.427 habitantes (2019), a cidade de Itabaiana está entre as maiores de Sergipe. Por isso mesmo que um número divulgado nesta quinta, 6, chamou tanto a atenção: o município já tem 3.031 pessoas curadas da Covid-19. E esse número marcante só foi possível ser alcançado devido a decisões por parte da Prefeitura de Itabaiana em relação a sua política de saúde pública: testar o maior número de habitantes possível e colocar a equipe da Vigilância Epidemiológica para acompanhar os casos ativos diariamente.
“Não foram decisões tomadas por achismo. Nós fizemos uma importante parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) desde o mês de maio. E, nos diálogos com os profissionais de saúde da instituição, percebemos que o caminho mais seguro para proteger as pessoas seria testagem e acompanhamento. E foi isso que fizemos e que seguimos fazendo”, disse o prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho.
Divulgação
A parceria com a UFS, através da Secretaria de Saúde, veio acompanhada da parceria também feita com a Universidade Federal de Pelotas/RS. “Começamos com os inquéritos epidemiológicos, feitos pelas duas universidades, com o boletim epidemiológico, elaborado pela UFS, e seguimos com o aumento expressivo da testagem da população”, revela a secretária de Saúde de Itabaiana, Mara Rúbia.
Para o professor da UFS, José Ronaldo Santos, as informações de testagem e de acompanhamento são decisivas no sentido de se ter uma visão rela e clara sobre a evolução da pandemia em Itabaiana. “O acompanhamento da Vigilância Epidemiológica é o maior responsável pela identificação desse alto número de curados”, destaca Ronaldo.
Com cerca de 10% da população testada – 9.422 testes realizados no total – e com um número crescente de curados, as expectativas positivas começam a tomar corpo para as próximas semanas. “Temos cada vez mais certeza de que seremos o primeiro município grande de Sergipe e um dos primeiros do País, do nosso porte, a poder dizer que estamos saindo da fase crítica da pandemia. Mas isso só destacaremos nas próximas semanas. E é importante lembrar uma coisa: a população precisa continuar fazendo a sua parte. Só com união de todos superaremos esse momento tão difícil”, concluiu o prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho.
Ivan Storti / Santos FC
O Santos anunciou o seu novo treinador nesta sexta-feira, 7. Cuca assume o clube paulista após saída do português Jesualdo Ferreira.
O São Paulo, último clube que Cuca trabalhou, dispensou o técnico em setembro do ano passado e desde então ele estava sem clube.
O governador Belivaldo Chagas sancionou, nessa quinta-feira (06), a lei que dispõe sobre sanções aplicáveis em caso de descumprimento de medidas temporárias de prevenção ao contágio e de enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), decorrente da Covid-19. A Lei Nº 8.726 foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (07), sendo que seu projeto foi aprovado na quarta-feira (05), em sessão remota da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).
Sérgio Silva / PMA
“Há uma ampla divulgação da necessidade do uso da máscara e do cumprimento das medidas sanitárias para diminuir as chances de contaminação. Muitas pesquisas já comprovam o efeito do uso da máscara como medida preventiva. Desde o início da pandemia, estamos investindo em campanhas para conscientização da população sobre o quanto é importante colaborar com essas medidas para que o contagio seja menor. Sempre pedimos e repetimos isso, mas muitas pessoas ignoram. Essa aprovação vem para reforçar essa ação pedagógica. Assim, quem não cumprir essas normas, será punido e me refiro, principalmente, aos estabelecimentos que não cumprirem os protocolos sanitários. É mais uma forma de tentarmos garantir a segurança de todos. Também não é justo que muitos estejam fazendo sua parte enquanto outros não dão a devida importância ao senso de coletivo”, pontuou o governador Belivaldo Chagas.
Fiscalização
Podem lavrar as infrações: a Polícia Militar (PM/SE) e o Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Sergipe (CBM/SE); a Vigilância Sanitária Estadual; e a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/SE).
O Estado, também, está autorizado a delegar as atribuições de fiscalização decorrentes do disposto da Lei aos municípios, cabendo à Secretaria de Estado da Saúde (SES), a representação do Estado nos respectivos instrumentos.
De acordo com o procurador-geral do Estado, Vinicius Oliveira, o governo está alinhado com a PM/SE, CBM/SE, Vigilância Sanitária Estadual e Procon/SE as instruções sobre o procedimento de autuação, que será padronizado. “A ideia é que traga segurança, agilidade, responsabilidade e facilitação de acesso às pessoas via internet, já que está vedado todo o trâmite físico de procedimentos na Administração para evitar mais um contratempo e um item propagador do controle de vírus”.
Multa
A partir de agora, quem não cumprir as medidas sanitárias de prevenção à Covid-19, seja pessoa física ou jurídica, poderá ser multado. No caso dos empresários, haverá punição de advertência; multa de 50 a 500 vezes o valor nominal da Unidade Fiscal Padrão do Estado de Sergipe (UFP/SE) vigente, o que corresponde a R$ 2.178,50 até R$ 21.785; suspensão de vendas de produto; interdição parcial ou total do estabelecimento, seções e dependências. Já o cidadão que for flagrado sem máscara será multado em 2 vezes o valor da UFP/SE, o que equivale a R$ 87.14, já que, a UFP/SE corresponde a R$ 43,57 durante o mês de agosto.
“Aqueles que advertidos e, ainda assim, permanecerem nas condutas irregulares, será lavrado auto de infração e, a partir daí, para todos aqueles que foram autuados segue o rito, já previsto em lei, de processo administrativo. Então a parte terá dez dias para apresentar sua defesa administrativa, em sendo julgado cabe recurso ainda para autoridade superior sanitário, que é a secretária de Estado da Saúde. Não sendo recorrido ou não manifestando qualquer interesse, ao final do procedimento, será emitido um boleto com o valor da multa cujos recursos serão vertidos para o Fundo Estadual de Saúde e emprego em ações de saúde”, explicou o procurador-geral Vinicius Oliveira.
Com exceção da penalidade, as demais especificações sobre a obrigatoriedade do uso máscara de proteção respiratória em todo o território de Sergipe, durante a situação de emergência em razão da disseminação do novo coronavírus, estão contidas na Lei Nº. 8.677, de 06 de maio de 2020.
Nesta segunda-feira (10), a partir das 14h, o Governo do Estado conclui o calendário de pagamento referente ao mês de julho, quando recebem o salário do mês e a 7ª parcela do 13º Salário de 2019, os demais servidores ativos, aposentados e pensionistas cujos vencimentos estão acima de R$ 3 mil (três mil reais), bem como todos os servidores comissionados sem vínculo.
O Governo também realiza o pagamento da quarta parcela(do total de 9) do 13º Salário de 2020 de pensionistas e aposentados, que recebem até R$ 6 mil. O pagamento da parcela foi efetuado no dia 31/07 e será concluído no dia 10/08 – junto com a folha do mês de julho.
Pixabay
O Estado iniciou o calendário de pagamento da folha de julho, em 31 de julho, quando receberam os servidores com vínculo efetivo ativos, aposentados e pensionistas com vencimentos de até R$ 3 mil (três mil reais). Além desses, receberam seus salários na íntegra os servidores efetivos do SergipePrevidência, Ipesaúde, Segrase, Agrese; servidores da Secretaria da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), incluindo magistério e administrativos, lotados em escola; e servidores efetivos da Cohidro, Codise, Cehop, Emdagro, Emsetur, Emgetis e Pronese.
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Se continuar a usar este site, assumiremos que está satisfeito com ele.Ok