O secretário da Segurança Pública de Sergipe (SSP), João Eloy de Menezes, lamenta a morte do empresário Raimundo Juliano, 88. Ele, que era entusiasta do trabalho policial, era sogro do delegado Adriano Maynard. O empresário sempre contribuiu com a Polícia Civil. Inclusive, realizou doações de itens e equipamentos de proteção para os servidores da instituição diante da pandemia da Covid-19.
O empresário começou seus empreendimentos comerciais aos 25 anos de idade, após reunir suas economias e abrir, na cidade de Estância, o conhecido Bar Central, em local estratégico, pois era caminho dos ônibus interestaduais. Com o passar dos anos, novas empresas foram criadas por ele, a exemplo da Discar e da Fasouto, além de atividades pecuaristas. Todas as suas realizações empresariais contribuíram para a economia do Estado.
João Eloy de Menezes lamenta profundamente o falecimento de Raimundo Juliano e oferece as mais sinceras condolências à família e amigos.
Flávio Dino, governador do Maranhão – PCdoB / Divulgação
O jornalista e radialista Gilmar Carvalho entrevistou, nesta sexta-feira, 21, o governador Flávio Dino (PCdoB).
Ouça a seguir:
A Assembleia Legislativa de Sergipe aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira, dia 20, o Projeto de Lei nº 161/2019, de autoria do deputado Gilmar Carvalho, que institui o “Dia do Empreendedor Sergipano”, a ser comemorado, anualmente, no dia 04 de julho.
Após a sanção da proposta, o “Dia do Empreendedor Sergipano” passará a integrar o Calendário Oficial de Datas e Eventos do Estado de Sergipe. De acordo com o deputado Gilmar, o PL homenageia homens e mulheres que escolheram Sergipe para empreender, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população sergipana.
Assembleia Legislativa de Sergipe
“São visíveis os riscos e dificuldades que enfrentamos no cenário econômico nacional e a determinação e persistência dos empreendedores que lutam, diuturnamente, para manter a sobrevivência do seu negócio, traduzem a vontade de não desistir de um sonho e de modificar, positivamente, a vida de muitos ao seu redor. Atitudes como essas merecem ser lembradas para sempre”, afirmou o parlamentar.
A pandemia do novo coronavírus tem imposto desafios inéditos aos sistemas de informação em saúde. Os dados sobre a Covid-19 no Brasil, em nível estadual e municipal, são fundamentais para a tomada de decisões sobre as políticas públicas e medidas de emergência para conter a epidemia. Esses dados, porém, dependem de sistemas e painéis que têm cobertura e qualidade extremamente variável no país. É o que indica estudo da Fiocruz, que aponta: a divulgação de casos da doença pode apresentar demora de até sete semanas entre seu registro no sistema de saúde e a efetiva divulgação nos boletins epidemiológicos. Uma discrepância que pode fazer muita diferença, por exemplo, nas fases de flexibilização do isolamento social.
Em cinco estados – Amapá, Maranhão, Paraíba, Rio de Janeiro e Rondônia – os dados oficiais registraram o número máximo de casos de Covid-19 mais de 50 dias depois de ele ter efetivamente acontecido. Isso significa que medidas importantes de saúde pública podem ter demorado a ser tomadas, prejudicando o combate à epidemia.
O caso desses cinco estados é o mais significativo descoberto em um estudo realizado por pesquisadores do projeto MonitoraCovid-19, do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz). O resultado da análise está na nota técnica O tempo dos dados: explorando a cobertura e oportunidade do Sivep-Gripe e o e-SUS VE. Outros estados com discrepância grande entre as datas real e oficial no número máximo de casos foram Paraná (30 dias), Rio Grande do Norte e Espírito Santo (27 dias), Goiás (25 dias), Distrito Federal (26 dias), Rio Grande do Sul (22 dias), Roraima (21 dias), Santa Catarina (20 dias) e Amazonas (19 dias). A diferença média entre os estados foi de 17 dias.
Josué Damacena (IOC/Fiocruz)
Dois sistemas nacionais
Essa diferença, porém, não pode ser encarada como resultado de falhas técnicas e operacionais, mas sim como inerente aos desafios impostos pela própria complexidade da epidemia e de seus desdobramentos num país tão grande e diverso quanto o Brasil. “Não é possível apontar uma única causa para explicar essas discrepâncias. Trata-se da soma de vários fatores, alguns deles complexos, que demandariam uma investigação mais detalhada”, explica Diego Xavier, epidemiologista do Icict/Fiocruz que participou do estudo.
O pesquisador acrescenta que cada estado segue procedimentos próprios para consolidar seus boletins epidemiológicos e lançar as informações nos dois sistemas nacionais de dados de saúde que abrangem a Covid-19: o Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe) e o e-SUS VE. Este último foi criado para atender à alta demanda de notificações devido à epidemia. “Como e-SUS VE foi desenvolvido durante a pandemia, alguns registros eventualmente podem ter sido inseridos em ambos os sistemas, e não existe um indexador que permita acompanhar o paciente na transição de um sistema para o outro”, descreve Xavier.
Na prática, a análise do MonitoraCovid-19 constatou que a discrepância de datas não é a única: também há diferenças consideráveis com relação aos registros dos doentes e óbitos. Por exemplo: os dados do e-SUS VE, quanto aos números de casos da doença, apresentam diferença de 10% em relação ao observado nos boletins das Secretarias Estaduais. Mas, se somados os casos registrados no Sivep-Gripe, essa variação passa a 4%.
Em prol da padronização
Espírito Santo e Paraná apresentam a maior variação percentual na comparação com os dados do Ministério da Saúde. Nestes estados, os números de casos divulgados nos boletins oficiais são muito maiores do que os casos registrados nos bancos de dados. Situação inversa é observada em Goiás, Piauí e Rio Grande do Norte, onde o volume de casos nos sistemas é superior ao observado nos boletins epidemiológicos.
Em suas conclusões, a nota técnica recomenda que não seja modificada a forma de divulgação dos registros, mas que as divergências apontadas sejam levadas em conta pelos gestores públicos: “Esta análise não busca sugerir ou recomendar que os dados sejam alterados para divulgação, pois a população já se habituou a essa lógica, e alterar as datas neste momento do processo epidêmico traria mais desinformação do que ganho na comunicação. Contudo, as defasagens apresentadas devem ser consideradas pelos gestores públicos, sobretudo para tomada de decisão e orientação das intervenções”.
O sanitarista Christovam Barcellos, vice-diretor do Icict/Fiocruz, diz que esse estudo é um chamamento às autoridades de Saúde para ações de melhoria na confiabilidade dos dados de saúde pública no Brasil: “Seria importante um esforço nacional, que poderia ser liderado pelo próprio Ministério da Saúde. Uma busca coletiva em prol da padronização na forma como são lançados os dados de saúde em todos os níveis, começando pela ponta, ou seja, nos postos de saúde e hospitais públicos dos municípios. Além de padronizar, seria preciso um esforço de treinamento de abrangência nacional, criando uma cultura mais sólida de registro das informações de saúde no Brasil”.
A Câmara Federal decidiu manter o veto do Presidente Jair Bolsonaro a qualquer possibilidade reajuste salarial dos servidores públicos até o final do ano de 2021.
Najara Araujo / Câmara dos Deputados
Veja como votaram deputados federais de Sergipe:
Bosco Costa (PL) – manter veto
Fábio Mitidieri (PSD): manter veto
Fábio Henrique (PDT): derrubar veto
Fábio Reis (MDB): ausente
Gustinho Ribeiro (SD): manter veto
João Daniel (PT): derrubar veto
Laércio Oliveira (PP): manter veto
Valdevan Noventa (PSC): derrubar veto
Secretaria Municipal de Saúde / Divulgação
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.234 mortes pela Covid-19.
No total, já são 112.423 óbitos.
Veja a situação dos Estados:
▪ Subindo: RJ, DF, GO, AM e BA.
▪ Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente: PR, RS, SC, ES, MG, SP, MS, PA, TO e PB.
▪ Em queda: MT, AC, AP, RO, RR, AL, CE, MA, PE, PI, RN e SE.
A Arquidiocese de Aracaju recebeu com profundo sentimento de pesar a notícia do falecimento do padre Luís Lemper, aos 82 anos, na noite desta quarta-feira (19), em um hospital da cidade de Osnabrück, na Alemanha, país de origem do sacerdote. Com a saúde já debilitada, ele estava internado há dois dias. O comunicado foi feito por familiares ao padre Videlson Teles, que construiu uma relação de grande proximidade com o padre Lemper.
Padre Ludwig August Lemper (Pe. Luís) figura entre os grandes e incansáveis missionários da Arquidiocese de Aracaju. Natural de Glandorf (Alemanha), ele desembarcou na capital sergipana em 1974. Como um verdadeiro desbravador, exerceu o seu ministério por mais de 40 anos, especialmente nas paróquias São Pedro e São Paulo, e Bom Jesus dos Navegantes.
Padre Luís Lemper, 82 anos
Ao longo das décadas de 1980 e 1990, boa parte do território do Vicariato São Mateus (Centro-Sul) esteve sob os seus cuidados pastorais. Até 1985, a paróquia São Pedro e São Paulo compreendia desde o bairro 13 de Julho até o Mosqueiro, passando pelos bairros Inácio Barbosa, Coroa do Meio, Atalaia e Santa Maria. Essa área representa hoje mais de 10 paróquias. Oito templos, que hoje são sedes de comunidades paroquiais, foram construídos pelo padre Lemper.
O padre Videlson Teles relata que o padre Lemper dedicou-se especialmente aos mais pobres, doando medicamentos, casas, roupas, material de construção. Como um bom pedagogo, preocupava-se com a formação de catequistas, responsáveis pela transmissão da fé. Quando viu que suas forças estavam declinando, renunciou à missão de pároco e foi morar na Casa de Retiro Santíssima Trindade, no povoado Areia Branca (Aracaju), de onde, há cinco anos, saiu para voltar à sua pátria, a Alemanha. “Sou muito grato a padre Luís, meu “pai espiritual”, por seu exemplo de amor a Deus, concretizado no serviço aos pobres”, assinala o padre Videlson.
Dom João José Costa, arcebispo metropolitano, ao manifestar suas condolências aos familiares e amigos do padre Lemper, afirmou que o sacerdote deu extraordinário testemunho de um extremado amor a Cristo e à Igreja, nos mais pobres entre os pobres. “Em sua longa e frutífera existência, este nosso Irmão deu testemunho da alegria do Evangelho”, disse o prelado.
Raimundo Juliano
Morreu o empresário e um dos maiores homens da História de Sergipe Raimundo Juliano.
Tinha 88 anos de idade.
Estava internado na capital paulista.
O Senado adiou para as 16h da terça-feira (25) a votação da PEC 26/2020, proposta de emenda à Constituição que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A proposta será o único item da pauta de votações e, caso aprovada, deverá ser promulgada no dia seguinte em sessão do Congresso.
A sessão do Senado que ocorreria nesta quinta-feira (20) precisou ser adiada em razão da votação de vetos pelo Congresso Nacional ainda estar em andamento. Além da PEC do Fundeb, também estavam na pauta outras quatro matérias, que tratam de alterações no Imposto sobre Serviços (ISS); alívio para hospitais filantrópicos; subnotificação de casos de covid-19 entre a população negra; e transporte rodoviário interestadual e internacional.
Jefferson Rudy / Agência Senado
Além de tornar o Fundeb uma política permanente de Estado, a PEC 26/2020 aumenta em 13 pontos percentuais a participação da União nos recursos destinados ao Fundeb. O texto ainda altera a forma de distribuição dos recursos da União entre os estados. A PEC teve como primeira signatária a ex-deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG) e como relatora na Câmara dos Deputados a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). No Senado, a matéria é relatada pelo senador Flávio Arns (Rede-PR).
O texto foi fruto de consenso entre os parlamentares e vem sendo debatido desde o início de 2019. Criado em 2007 de forma temporária, em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), o Fundeb é uma das principais fontes de financiamento da educação no país.
Os entes federativos deverão usar os recursos do Fundeb exclusivamente em sua atuação prioritária definida na Constituição: os municípios cuidam da educação infantil e do ensino fundamental; e os estados, do ensino fundamental e médio. Assim, o dinheiro não poderá ser aplicado, por exemplo, em universidades, pois o ensino superior é de responsabilidade prioritária do governo federal.
Em seu relatório, Flávio Arns ressalta a atual importância do Fundeb: “trata-se de um dos principais instrumentos de redistribuição de recursos do país, realocando valores no âmbito de cada estado, entre o governo estadual e as prefeituras, para tornar o sistema educacional mais equitativo e menos desigual”.
O Fundeb atualmente representa 63% do investimento público em educação básica. Ele diz que, se o fundo não existisse, estima-se que os valores mínimos de aplicação em educação girariam em torno de R$ 500 por aluno/ano nos municípios mais pobres do Brasil. Com o Fundeb atual esse investimento é em torno de R$ 3.600. Com a PEC, esse valor deve aumentar cerca de 50% até 2026, podendo alcançar o valor de R$ 5.500.
Bússola publica semanalmente o FSBInfluênciaCongresso, acompanhando publicações e engajamentos de deputados federais e senadores nas redes sociais.
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) voltou à liderança, desbancando a dianteira que era da deputada Carla Zambelli (PSL).
Bússola / Reprodução
Quem também cresceu foi o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
Alessandro aparece na 14ª colocação, avançando cinco posições.
Confira aqui o ranking da semana na Câmara dos Deputados e o ranking do Senado Federal.
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Se continuar a usar este site, assumiremos que está satisfeito com ele.Ok