O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o instituto do usucapião urbano, previsto na Constituição Federal (artigo 183), também se aplica a apartamentos em condomínios residenciais, e não apenas a lotes urbanos. A decisão foi proferida no Recurso Extraordinário (RE) 305416, julgado na sessão virtual encerrada em 28/08.
A ação originária foi movida pela moradora de um apartamento em Porto Alegre (RS) financiado por seu ex-marido junto ao Bradesco, a fim de impedir a venda do imóvel para quitar as prestações inadimplentes e buscar o reconhecimento da propriedade, com a alegação de que residia no imóvel por mais de 15 anos. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJ-RS) manteve a decisão de primeira instância que havia extinguido a ação sem julgamento do mérito. De acordo com o TJ-RS, o pedido seria juridicamente impossível, pois a regra constitucional que instituiu o usucapião se destina somente a lotes, e não a unidades de um edifício.
Marcelo Camargo / Agência Brasil
No STF, o julgamento começou em maio de 2016, mas foi suspenso por pedido de vista do ministro Ayres Britto (aposentado). Seu sucessor, o ministro Luís Roberto Barroso, se declarou suspeito e devolveu os autos ao relator, ministro Marco Aurélio, para continuidade de julgamento.
Imóvel para moradia
Em seu voto, o relator observou que, de acordo com a Constituição, é própria para usucapião a área urbana de até 250m² utilizada para moradia individual ou da família. Segundo o ministro, a regra exige apenas que o interessado esteja utilizando o imóvel de como moradia há pelo menos cinco anos e que não tenha outro bem imóvel (urbano ou rural) nem tenha sido beneficiado pelo usucapião anteriormente. Ele ressaltou que a norma constitucional não distingue a espécie de imóvel – se individual propriamente dito ou se situado em condomínio horizontal. “Os requisitos constitucionais estão direcionados a viabilizar a manutenção da moradia”, afirmou.
Ainda de acordo com o relator, o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) não afasta a possibilidade de que o imóvel seja uma unidade condominial, e o Código Civil também não impõe restrição ao instituto (artigo 1.240), exigindo para a aquisição do domínio apenas a metragem máxima e o uso para moradia. O ministro lembrou que o Código Civil também estabelece que, no instrumento de instituição do condomínio, caberá a cada unidade imobiliária uma fração ideal no solo e nas partes comuns e, por este motivo, não há dúvida de que o apartamento que compõe a unidade e também a fração do terreno são individualizados.
Por unanimidade, foi dado provimento ao recurso para determinar que o TJ-RS julgue o mérito da ação.
Quatorze unidades do Ministério Público Federal (MPF) expediram, nesta quarta-feira, 03, recomendação conjunta às Secretarias de Saúde dos seus respectivos estados.
Em Sergipe, assinou também o documento o Ministério Público do Estado (MPSE), por meio da 11ª Promotoria de Justiça dos Direitos do Cidadão de Aracaju e do Centro de Apoio Operacional dos Direitos da Mulher. A recomendação traz orientações aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) que realizam atendimento para interrupção de gravidez nos casos permitidos por lei, após a edição de Portaria pelo Ministério da Saúde (Portaria 2.282 GM/MS).
SES
De acordo com a recomendação, a comunicação compulsória a autoridades policiais em caso de atendimento para interrupção de gravidez em decorrência de estupro não poderá, em circunstância alguma, impedir ou comprometer o atendimento à vítima dessa violência, devendo ser feita tão somente para fins estatísticos, sem informações pessoais da vítima, exceto nos casos em que haja seu consentimento expresso para que o crime seja apurado pela polícia. Também foi destacado pelos órgãos que o procedimento de justificação e autorização da interrupção da gravidez nos casos previstos em lei deve ser conduzido, sempre, sem nenhum tipo de julgamento da vítima, com total respeito à sua autonomia, acolhimento eficaz, com a garantia do efetivo atendimento médico ante aos demais trâmites administrativos envolvidos.
A recomendação também orienta que os profissionais de saúde se abstenham de oferecer às mulheres que buscam atendimento para interromper gravidez resultante de estupro a possibilidade de visualização do feto ou embrião por meio de ultrassonografia, tendo em vista tanto a desnecessidade clínica de tal medida, quanto o seu potencial de violência psicológica e institucional contra a vítima. Outro ponto é a orientação das mulheres que buscam atendimento para interromper gravidez resultante de estupro acerca da real probabilidade dos riscos descritos no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, de acordo com cada caso concreto, de modo que esta etapa do procedimento de justificação e autorização da interrupção da gravidez nos casos previstos em lei não venha a se tornar um obstáculo ou constrangimento à autonomia da vítima.
Além de Sergipe, também expediram recomendação no mesmo sentido os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Rio de Janeiro, Tocantins e Bahia. O MPF e o MPSE fixaram prazo de 15 dias, a contar do recebimento da recomendação, para manifestação acerca do acatamento dos termos.
As oito Unidades Básicas de Saúde (UBS) referências para síndromes gripais estarão abertas normalmente durante o feriado, sempre atendendo das 7h às 20h. As demais 37 UBS funcionam até esta sexta, 4, retornando as atividades na terça, 8. Mas as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) Nestor Piva e Fernando Franco funcionarão normalmente, assim como a urgência odontológica do Fernando Franco.
Educação
A Casa de Ciência e Tecnologia da Cidade de Aracaju Galileu Galilei (CCTECA), localizada no Parque Augusto Franco (Parque da Sementeira), e as unidades de ensino municipais não estão funcionando em virtude das medidas de enfrentamento ao coronavírus.
Mercados Centrais e Setoriais
Os mercados centrais Maria Virgínia Leite Franco, Thales Ferraz e Antônio Franco funcionarão das 5h30 às 12h. O Mercado Milton Santos, localizado no conjunto Augusto Franco, estará fechado para limpeza geral. O fechamento também ocorrerá nos demais mercados setoriais (bairros).
Feiras
Não há feiras livres na capital neste dia.
Limpeza pública
Os serviços de limpeza serão realizados com efetivo reduzido. A coleta domiciliar acontece normalmente. Já a coleta seletiva e o programa Cata Treco não ocorrerão neste dia. Os Ecopontos fecham na segunda, 7.
Parque da Sementeira
O Parque Augusto Franco (Sementeira) estará aberto em horário normal, das 5h às 21h45.
Chica Chaves
O Centro de Artesanato Chica Chaves segue fechado para reforma.
Marcelo Camargo / Agência Brasil
Pesquisa realizada pelo PoderData (Poder 360) realizada entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro ouviu 2.500 pessoas por telefone em todo o País.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
De acordo com a pesquisa, 50% dos entrevistados aprovam a gestão do presidente Jair Bolsonaro.
A parcela de beneficiários do programa que avaliam o desempenho do presidente como “ruim” ou “péssimo” é de 33%.
A Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju informa que até as 18h desta quinta-feira, 3, foram registrados 67 novos casos de Covid-19 na capital e dois óbitos. Sendo um homem com 81 anos, alzheimer, que veio a óbito dia 27/06; e uma mulher com 42 anos, obesidade, que veio a óbito dia 1º desse mês.
Dos novos casos confirmados, 36 são mulheres, com idade entre oito e 89 anos; e 31 homens com idade entre 14 e 79 anos.
Marcos Rodrigues / ASN
A SMS informa ainda que, dois óbitos anteriormente registrados como sendo de Aracaju, após investigação epidemiológica, foi verificado que se tratam de casos do interior do estado. Com isso, sobe para 33.394 o número de pessoas diagnosticadas com Covid-19 em Aracaju. Dessas, 199 estão internadas em hospitais; 1.321 estão em isolamento domiciliar; 31.189, que estavam infectadas já estão recuperadas; e 685 vieram a óbito.
Há 38 pacientes suspeitos internados, que aguardam resultados do exame.
Foram descartados 31.290 casos do total de 64.722 testes.
O Brasil registrou nas últimas 24 horas 830 mortes por Covid-19.
Já são 124.729 óbitos.
A média móvel dos últimos 7 dias é de 858 óbitos, com variação de -13% computados os dados dos últimos 14 dias.
No País, 4.046.150 já foram infectados com a doença.
Sérgio Silva / PMA
Situação nos Estados:
Subindo: AM e TO.
Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente: PR, RS, SP, GO, MS, MT, AP, PA, RO, RR, CE, MA.
Em queda: SC, ES, MG, RJ, DF, AC, AL, BA, PB, PE, PI, RN e SE.
Silvio Berlusconi
O ex-primeiro ministro da Itália está internado no hospital San Raffaele, em Milão.
Sua assessoria informa que ele foi internado “por precaução”:
“Berlusconi foi hospitalizado por precauçã no hospital San Raffaele de Milão depois de apresentar alguns sintomas. Seu quadro clínico não é preocupante”.
Em sessão remota nesta quinta-feira (3), o Plenário do Senado aprovou o projeto que altera o Código de Trânsito, ampliando para 10 anos a validade da carteira de motorista (PL 3.267/2019). Foram 46 votos a favor e 21 contrários, além de uma abstenção. De iniciativa do Poder Executivo, a proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados no final de junho. Como foi modificado no Senado, o projeto retorna para nova votação na Câmara.
O projeto estabelece várias alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB — Lei 9.503, de 1997). Entre elas, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) passará a ter validade de dez anos para condutores com até 50 anos de idade. Hoje, a regra geral é de cinco anos de validade. A proposta também estabelece cinco anos para condutores entre 50 e 70 anos de idade; e três anos para condutores com 70 anos ou mais.
O texto determina que os exames de aptidão física e mental sejam realizados por médicos e psicólogos peritos examinadores e altera regras para o uso da cadeirinha ou do assento de elevação, acrescentando referências de peso e altura ao limite de 10 anos de idade. O projeto do governo também estabelece regras mais brandas para a retenção da carteira e para exames toxicológicos. Para a suspensão da carteira, o número de pontos pode chegar a 40, conforme a situação — o dobro do que é hoje.
Ministério das Cidades / Arquivo
“Modernização”
O relator, senador Ciro Nogueira (PP-PI), afirmou que o projeto tem um caráter de modernização da legislação de trânsito. Para o senador, quanto mais redução na carga burocrática “que sobrecarrega os ombros dos cidadãos comuns, mais reduziremos o custo Brasil, com reflexos positivos no crescimento e no emprego”.
— Após quase 23 anos da aprovação do CTB, são necessárias adequações a esse diploma, em função das rápidas mudanças que acontecem no trânsit
— argumentou o relator.
Ciro Nogueira destacou como um ponto de grande importância o uso obrigatório das cadeirinhas infantis, que passa a fazer parte do texto do CTB e não mais apenas de normas infralegais, como é atualmente. Ele também destacou a regulamentação dos corredores de motos e lembrou que há um grande crescimento desse tipo de transporte nos últimos anos no país. Ciro fez ajustes redacionais no texto e informou que foram apresentadas 101 emendas ao projeto, das quais ele acatou nove: três de redação e outras seis de mérito.
Com base em uma sugestão do senador Lucas Barreto (PSD-AP), o relatório acatou a diferenciação de regras específicas para os pneus de utilitários, como os jipes. Outra sugestão acatada, do senador Jean Paul Prates (PR-RN) e também de Lucas Barreto, estabelece que a penalidade de advertência, em substituição à multa, somente será aplicada uma única vez no período de 12 meses. Não havia limite no texto original.
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também teve sua sugestão acatada e o projeto passou a estabelecer como a infração o ato de transportar ou manter embalagem de bebida alcoólica aberta no interior do veículo. Outra emenda acatada, do senador Jorginho Melo (PL-SC), assegura ao médico credenciado que, até a data de 10 de dezembro de 2012, tenha concluído e sido aprovado em Curso de Capacitação, o direito de exercer o cargo de perito. O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) também teve uma emenda acatada, mantendo a pena de prisão hoje prevista na legislação para os casos de motorista embriagado que tenha provocado acidente grave. O texto do governo previa substituição de pena.
Os senadores Lasier Martins (Podemos-RS) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) apresentaram destaques para tentar aprovar suas emendas, também para evitar abrandamento da legislação no caso de infrações de trânsito. Submetidos a votação, porém, os destaques foram rejeitados.
Educação
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) disse que o projeto tem o mérito de flexibilizar a pontuação para a suspensão da carteira, partindo de 20 pontos, para quem tiver mais infrações graves, chegando até 40 pontos, para quem tiver infrações leves. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que a matéria foi enviada ao Congresso Nacional em junho de 2019. Segundo o senador, foi um ano de debate na Câmara dos Deputados, com seis audiências públicas, com a participação da sociedade brasileira. Ele destacou que o projeto é importante, por exemplo, para motociclistas profissionais, que terão mais garantia de não ter seu veículo apreendido.
— O projeto interessa à vida e ao cotidiano de milhões de brasileiros – argumentou.
Para o senador Marcos Rogério (DEM-RO), já está na hora de reformar o Código de Trânsito. Ele disse que o projeto diminui a burocracia e moderniza a legislação. Na opinião de Telmário Mota (Pros-RR), o sistema de trânsito atual está falido e as alterações são importantes. Ele apontou que a educação é mais eficiente do que a punição e criticou o que chamou de indústria de multas.
A senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) também defendeu o projeto, destacando que a educação é essencial para um trânsito seguro. Ela ressaltou a previsão de escolinhas para crianças sobre a legislação de trânsito. O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) destacou os exames realizados por peritos e a criação de um cadastro positivo como pontos importantes do projeto.
“Imprudência”
A aprovação da matéria, no entanto, não veio sem polêmica. Há duas semanas, o projeto já havia sido retirado de pauta, por falta de consenso em torno do texto. Os senadores Fabiano Contarato e Mara Gabrilli (PSDB-SP) apresentaram um requerimento para que a matéria fosse debatida nas comissões de Assuntos Sociais (CAS), Direitos Humanos (CDH) e de Infraestrutura (CI). O senador Antonio Anastasia (PSD-MG), que presidia a sessão, rejeitou o requerimento, alegando que, conforme as normas para a pandemia, as matérias são apresentadas diretamente no Plenário.
Para o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), seria prudente deixar a discussão para outro momento, em que especialistas pudessem ser ouvidos. O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) disse que aprendeu, ao longo de seus anos como policial rodoviário, que velocidade e imprudência não combinam. Ele apontou que o projeto “está vindo muito rápido e sem prudência”. O senador ainda criticou o que chamou de privilégios para motoristas profissionais, previstos no projeto, e sublinhou que a saúde desses profissionais é importante para toda a cadeia do trânsito.
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) destacou que não houve nenhuma discussão em comissão ou com especialistas. Ele ainda lembrou que, em meio a uma pandemia, não há razão para a pressa na votação do projeto e sugeriu analisar a matéria com calma e serenidade. O senador Major Olimpio (PSL-SP) pediu mais tempo para amadurecer as alterações propostas. Ele disse temer que o número de mortes no trânsito aumente no país em decorrência da nova legislação e lamentou o fato de a matéria ter levado um ano na Câmara dos Deputados e ser votada às pressas no Senado.
Mortes no trânsito
Mara Gabrilli afirmou que seria importante ampliar a discussão sobre as mudanças. Ela citou uma pesquisa que coloca o Brasil como 3º país no mundo com mais com mortes no trânsito. A senadora ressaltou que 20 pessoas por hora entram em hospitais públicos como vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. Mara Gabrilli acrescentou que 60% das vítimas dos acidentes de trânsito são jovens, com idade entre 15 e 39 anos. Ela apontou também o custo econômico desses acidentes, já as vítimas retiradas do mercado de trabalho, que geram custos para a Previdência e a saúde pública, causando grandes prejuízos pessoais e econômicos.
— No trânsito, eu prefiro ficar com a cautela do que com a imprudência, que um dia me deixou tetraplégica. Eu sou uma vítima do trânsito e seria imprudente de minha parte não fazer esse alerta — declarou a senadora.
Luto
Outro requerimento, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pedia o adiamento da votação da matéria. Ele alegou não entender essa “insistência danada” para votar o projeto no meio de uma pandemia. O senador ainda cobrou mais debates sobre o assunto e lembrou que a legislação de trânsito avançou nos últimos anos para poupar vidas.
— Isso não é prioridade para o Brasil no momento. Façam isso, não! As alterações propostas só vão matar mais gente — alertou o senador.
A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) também criticou a urgência na votação da matéria. Ela lembrou que trabalhou como médica e viu que a maioria das vítimas de trânsito que procuram os hospitais públicos são de pessoas de baixa renda — o que ampliaria o sofrimento com os acidentes. Para a senadora, educação é importante, mas a punição também tem seu valor nas questões do trânsito.
O senador Lasier Martins lamentou o aumento do número de pontos para a suspensão da carteira. Na visão de Lasier, algumas alterações podem servir de estímulo às infrações no trânsito. Fabiano Contarato também criticou a votação da matéria. Ele informou que o Brasil registrou mais de 40 mil mortos e 300 mil mutilados em decorrência de desastres no trânsito no ano passado e classificou o projeto como “antivida” e “famigerado”.
— Infelizmente, no Brasil, em matéria de trânsito, o único condenado é a família da vítima. Agora, vamos aumentar de 20 para 40 a pontuação para perder a carteira? A quem interessa a reforma da legislação do trânsito? — questionou o senador.
Conforme informou Contarato, nem 2% dos motoristas têm carteira suspensa. Assim, segundo ele, as alterações são para beneficiar uma minoria que dirige cometendo infrações. Ele também lamentou o fato de o exame de saúde passar a ter validade de 10 anos e afirmou que as estatísticas “têm rosto e têm história”.
— Não vai ter minha digital nesse projeto. O Senado está se apequenando. Este é um momento de luto e eu queria pedir, às vítimas do trânsito, perdão pelo que o Senado está fazendo — afirmou Contarato, que ao fim da votação teve uma de suas emendas acatada, para impedir penas alternativas para motoristas alcoolizados causadores de acidentes graves.
Apesar dos vários apelos, o requerimento pelo adiamento foi rejeitado por 39 votos a 30.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulga nesta quinta-feira, 3, o boletim epidemiológico do coronavírus, com 251 casos e quatro novos óbitos. Em Sergipe, 73.182 pessoas já testaram positivo para a COVID-19 e 1.877 morreram. Dos quatro óbitos, dois estavam em investigação e foram confirmados. Até o momento, 65.847 pacientes foram curados. Dois óbitos registrados inicialmente para Aracaju foram transferidos para o município de Nossa Senhora da Glória.
Erasmo Salomão / MS
As quatro mortes foram de: homem, 81 anos, com Alzheimer, e mulher, 42 anos, com obesidade, ambos de Aracaju; homem, 52 anos, de Poço Verde, com esquizofrenia; e homem, 94 anos, de São Cristóvão, com Parkinson.
Foram realizados 146.353 exames e 73.171 foram negativados. Estão internados 246 pacientes, sendo 120 em leitos de UTI (87 na rede pública, sendo 87 adultas e 0 pediátricas; e 33 na rede privada, sendo 31 adultas e 2 pediátricas) e 126 em leitos clínicos (100 na rede pública e 26 na rede privada). São investigados mais três óbitos. Ainda aguardam resultado 1.022 exames coletados.
BOLETIM DA SES
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta quinta-feira, 3, o boletim epidemiológico do coronavírus, com 251 casos e quatro novos óbitos. Em Sergipe, 73.182 pessoas já testaram positivo para a COVID-19 e 1.877 morreram. Dos quatro óbitos, dois estavam em investigação e foram confirmados. Até o momento, 65.847 pacientes foram curados. Dois óbitos registrados inicialmente para Aracaju foram transferidos para o município de Nossa Senhora da Glória.
As quatro mortes foram de: homem, 81 anos, com Alzheimer, e mulher, 42 anos, com obesidade, ambos de Aracaju; homem, 52 anos, de Poço Verde, com esquizofrenia; e homem, 94 anos, de São Cristóvão, com Parkinson.
Foram realizados 146.353 exames e 73.171 foram negativados. Estão internados 246 pacientes, sendo 120 em leitos de UTI (87 na rede pública, sendo 87 adultas e 0 pediátricas; e 33 na rede privada, sendo 31 adultas e 2 pediátricas) e 126 em leitos clínicos (100 na rede pública e 26 na rede privada). São investigados mais três óbitos. Ainda aguardam resultado 1.022 exames coletados.
O Projeto de Lei nº 230, que dispõe sobre as medidas excepcionais que podem ser tomadas no âmbito do Estado de Sergipe, como medida de enfrentamento à disseminação do novo coronavírus, causador da COVID-19, na forma que indica, foi aprovado por maioria pelos deputados estaduais.
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De acordo com o autor da propositura, deputado Gilmar Carvalho (PSC), que ocupou espaço de forma remota na sessão mista da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), as medidas estabelecidas no PL objetivam a proteção da coletividade com a realização de exames médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras clínicas, tratamentos médicos específicos, vacinação e outras medidas profiláticas. Todos têm o direito de receberem tratamento de forma gratuita.
“Estamos enfrentando um período de calamidade pública em razão do coronavírus (COVID-19). Com o alastramento da doença, medidas excepcionais precisam ser tomadas para garantir a proteção à coletividade e a disseminação do vírus. É preciso dotar o estado de meios coercitivos para implementar medidas efetivas de combate, a exemplo da vacinação compulsória da população, a partir do momento em que a vacina estiver aprovada e apta ao uso”, colocou Gilmar Carvalho.
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