Anvisa recebeu, por e-mail, o Ofício nº 159/2020/GG, de 10/12/2020, e por meio físico, o Ofício nº 18/2020, ambos de autoria do Sr. Governador do Estado do Piauí, José Wellington Barroso de Araújo Dias, em que também se qualifica como Presidente do Consórcio Nordeste, Coordenador da temática Estratégia para vacina contra Covid-19 e Coordenador do Fórum Nacional de Governadores, por meio dos quais solicita autorização excepcional e temporária de importação e distribuição, em todo o território nacional, da vacina BNT162b2 desenvolvida pela Pfizer, na forma e no prazo determinados pelo art. 3º, inciso II, alínea “a”, item 1, e § 7º, da Lei nº 13.979, de 2020, pelo tempo necessário ao deferimento do registro sanitário da vacina junto à ANVISA.
Os pedidos encontram-se sob análise técnica da Agência para resposta ao requerente.
O prefeito Edvaldo Nogueira se reuniu com deputados federais de Sergipe nesta quinta-feira, 10, para solicitar recursos para o financiamento da nova maternidade de Aracaju. Projeto prioritário da gestão, a primeira maternidade pública municipal é o maior projeto de saúde da capital, cuja obra se encontra em fase final, com previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2021.
Em encontro com os deputados federais Fábio Reis (coordenador da bancada), Fábio Mitidieri, Fábio Henrique, João Daniel e Laércio Oliveira, o prefeito de Aracaju detalhou o projeto da maternidade, que terá capacidade para realizar 500 partos por mês. Edvaldo defendeu, junto aos parlamentares, a destinação de uma emenda de R$ 80 milhões para a nova unidade de saúde.
Ana Lícia Menezes / PMA
“Tivemos uma reunião extremamente proveitosa na qual apresentei a grandeza desta obra, que considero o maior projeto de saúde da nossa cidade. É uma maternidade moderna, que será fundamental para a nossa população, resultado de um investimento de R$ 20 milhões e mais um compromisso que estamos honrando com os aracajuanos”, afirmou Edvaldo.
Dada a importância do projeto e sua repercussão positiva na vida da população, o prefeito reivindicou uma emenda federal para o funcionamento da unidade. “A maternidade terá um custo anual de R$ 80 milhões e é esta a reivindicação que faço aos deputados para que possam direcionar estes recursos do Orçamento Geral da União para Aracaju”, declarou.
Os deputados federais se mostraram sensíveis ao pleito apresentado por Edvaldo. “Os deputados gostaram muito do projeto, pois entendem a importância da nova maternidade para a cidade. A partir de agora, irei dialogar com os demais deputados federais e senadores, para que também se unam a esta iniciativa”, afirmou o prefeito. Todos os deputados federais foram convidados por Edvaldo para a reunião desta quinta-feira. Os que não puderam comparecer justificaram suas ausências.
O Ministério Público de Sergipe (MPSE), por meio da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e Urbanismo, requisitou o Embargo de um bar (Boteco São Jorge) localizado na Rua Tenente Antônio Fontes Pitanga, nº 1210, no Bairro Farolândia, em Aracaju, e instauração de Inquérito Policial, após constatada a ausência de licença ambiental e poluição sonora durante as atividades noturnas do estabelecimento. O pedido do MP está baseado em informações coletadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema).
A Notícia de Fato foi instaurada após denúncia de som alto na área externa do bar, com níveis de poluição sonora acima do permitido por lei e agravada pela presença de residências e condomínios nas redondezas do estabelecimento. As irregularidades foram constatadas pela Sema, mediante solicitação de informações do MPSE. O órgão ambiental verificou que o estabelecimento não tem licença ambiental, além de ter identificado níveis de ruído acima de 50 decibéis após as 22 horas, aferidos tanto no estabelecimento quanto no interior da residência de moradores circunvizinhos, configurando poluição sonora.
Ministério Púbico de Sergipe
O procedimento instaurado pelo Promotor de Justiça Eduardo Matos também incorporou como agravante a confusão registrada no bar no último dia 5, quando houve correria, gritaria e até disparos de arma de fogo em frente ao estabelecimento.
Diante das informações reunidas na Notícia de Fato, o Ministério Público emitiu ofício à Defesa do Consumidor e Meio Ambiente (Deprocoma), requisitando a instauração de Inquérito Policial, haja vista os indícios da prática dos crimes tipificados nos artigos 54 (poluição sonora) e 60 (funcionamento de atividade potencialmente poluidora sem licença ambiental), ambos da Lei nº 9605/98, além do artigo 15 (disparo de arma de fogo), caput, da Lei nº 10.826/2003; solicitou ao Comando da Polícia Militar de Sergipe que, no prazo de 20 (vinte) dias, encaminhe a Promotoria de Justiça o relatório das diligências empreendidas no atendimento da ocorrência do dia 05/12/2020; e solicitou à Sema que promova o Embargo das atividades do “Boteco São Jorge”, por se tratar de estabelecimento sem licença que se manteve em funcionamento com o uso de equipamentos sonoros, causando poluição sonora e promovendo algazarra, mesmo após a fiscalização da SEMA.
O despacho do Promotor de Justiça também inclui pedidos para que a Secretaria da Fazenda do Município de Aracaju (Semfaz), no prazo de 20 (vinte) dias, forneça informações técnicas que detalhem a existência de alvará de localização e funcionamento em favor do estabelecimento comercial; e no mesmo prazo a Superintendência Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) se manifeste acerca do trânsito de veículos nas imediações do estabelecimento comercial, com ênfase na sua interferência no tráfego local e no cometimento de infrações de estacionamento em locais inadequados, remetendo o relatório a esta Promotoria de Justiça com as providências adotadas.
Força-tarefa fiscaliza cumprimento de protocolos em bares e restaurantes
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Vigilância Sanitária com o apoio da Vigilância Sanitária municipal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Procon, realizará nesta quinta-feira, 10, às 19h, a fiscalização em estabelecimentos localizados na avenida Tancredo Neves e conjunto Inácio Barbosa. O ponto de referência será o Hangar.
O objetivo da ação é garantir que os protocolos sanitários para combater a disseminação do novo coronavírus sejam seguidos, como: o uso de máscaras nas dependências, disponibilização de álcool a 70% aos consumidores, limitação da ocupação, garantia do distanciamento e outras medidas.
A política não é uma ciência exata. O fracassado ex-governador Jackson Barreto (ainda no MDB) pode ressurgir nas eleições de 2022.
Entretanto, o JB que já teve tantos votos para vereador não conseguiu eleger seu único candidato nas eleições deste ano em Aracaju.
Continua sendo uma referência na política sergipana, tanto que encontrou quem aceitasse que ele tornasse o MDB, pelo primeira vez em sua história, um partido sem vereador em Aracaju.
Valter Campanato / Agência Brasil
Ocupa espaços nas gestões de Aracaju e do Estado, sem ter sido responsável pela reeleição do prefeito nem pela vitória do atual governador. Se este ano não conseguiu eleger um vereador, em 2018 disputou o Senado e foi o quarto colocado, perdendo para Alessandro Vieira (Cidadania), Rogério Carvalho (PT) e André Moura.
Seu tempo na política já passou, mas…
Wilson Dias / Agência Brasil
Do outro lado, o ex-deputado André Moura (PSC) insiste em dizer que pretende ser candidato a cargo majoritário em 2022. Tem amplas possibilidades de voltar para a Câmara Federal. Assim como todos os figurões da oposição em 2018, não tem a menor chance de ganhar cargo majoritário em 2022.
Quem não esconde que trabalha para ser candidato a governador em 2022 é o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD).
Nesta quinta-feira, 10, foi brindado pelo governo, que aprovou na Alese a autorização para reforçar o DER, um dos seus espaços políticos na administração pública.
Como NE Notícias informou, foram cumpridos 10 mandados de prisão em Itabaiana em operação que teve como alvo quadrilha especializada em roubo de cargas.
Em Sergipe, foi apreendido um caminhão.
SSP / Divulgação
Veja o que informa a SSP/SE:
O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil de Sergipe, está fornecendo suporte à Operação Hot Wheels, da Polícia Civil de Minas Gerais e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação policial foi deflagrada na manhã desta quinta-feira, 10, e tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atua com roubos de cargas no país. O grupo criminoso possui ramificações nos interiores dos Estados de São Paulo e Sergipe. A operação também visa o cumprimento de 17 mandados de prisão e apreensão de materiais utilizados em investidas criminosas contra caminhoneiros.
O grupo criminoso é suspeito de ter praticado dois roubos com restrição de liberdade das vítimas nos dias 19 e 21 de agosto. A primeira investida criminosa foi registrada na cidade de Curvelo (MG), já a outra, no município de Frei Inocêncio (MG). As cargas estão avaliadas em R$ 1,3 milhão cada e se tratavam de brinquedos. Em Sergipe, a Operação Hot Wheels apreendeu um caminhão.
O grupo atuava com 16 a 20 membros. Eles abordavam as vítimas quando elas estacionavam conjuntos mecânicos para o pernoite em pátios de postos de combustíveis. Os suspeitos mantinham as vítimas em cárcere privado por algumas horas, desligavam os rastreadores e faziam o transbordo da carga para os veículos do grupo criminoso.
Eles foram identificados pelos veículos que utilizavam na prática dos crimes. Foram representadas as prisões temporárias de 16 envolvidos na organização criminosa. Além dessas decisões judiciais, as buscas também têm como foco as apreensões de armas de fogo, documentos relacionados ao transporte de cargas, comprovantes de pagamentos e aparelhos bloqueadores de sinais, além da localização de veículos utilizados pelo grupo criminoso. A operação segue em andamento no interior de Sergipe.
Santos FC / Divulgação
A Justiça italiana confirmou nesta quinta-feira, 10, a condenação do jogador brasileiro Robinho a 9 anos de prisão.
Seu recurso foi negado por 3 magistradas.
Robinho foi condenado por estupro contra mulher albanesa em 2013.
Produção da vacina denominada ChAdOx1 nCoV-19 – Paulo Schueler / Fiocruz
A direção da Anvisa informou na manhã desta quinta-feira, 10, que vai autorizar o uso emergencial de vacinas contra a Covid-19.
A condição é que empresa fornecedora encaminhe o pedido preenchendo os requisitos da Anvisa.
A Anvisa também informou que pode determinar a suspensão durante o uso emergencial.
Na abertura de seu Plano Estratégico 2021-2025, a Petrobras adverte que as previsões sobre eventos futuros refletem apenas expectativas dos administradores sobre condições futuras da economia, além do setor de atuação, do desempenho e dos resultados financeiros da Companhia, dentre outros.
Pixabay
Recado da Petrobras: os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas.
Enquanto isso, políticos em Sergipe comemoram o que nem a Petrobras assegura.
O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE), através da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, ajuizou nesta quinta-feira (09) ação civil pública para que a Justiça Federal declare a legalidade da lista tríplice aprovada pelo Colégio Eleitoral Especial da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e determine a obediência ao procedimento legal de nomeação do reitor e vice-reitor. Em caráter de urgência, a ação pede que o governo federal seja proibido de nomear, para os cargos, nomes fora da lista tríplice encaminhada pela universidade.
O mandato do último reitor da UFS, Ângelo Roberto Antoniolli, foi encerrado no dia 18 de novembro, quando assumiu a reitoria o vice-reitor Valter Joviniano de Santana Filho, cujo mandato se encerraria no próximo dia 13 de dezembro. Apesar de ter recebido a lista tríplice da UFS em 07 de agosto, com antecedência suficiente para análise da documentação, o governo federal nomeou uma reitora pro tempore para a universidade, em 20 de novembro, antes mesmo do fim do mandato do então vice-reitor.
Adilson Andrade / UFS
De acordo com a ação, em 17 de novembro, a Presidência da República devolveu ao MEC a lista tríplice para que a UFS prestasse esclarecimentos – mais de três meses depois de receber a lista – sob a alegação de que havia inquérito no MPF investigando o seu processo de formação. O inquérito em questão, de número 1.35.000.000178/2020-31, foi arquivado em seguida, no dia 25 de novembro. De acordo com o MPF, não havia fatos que invalidassem o processo e arquivamento foi, então, comunicado ao MEC.
Além disso, no último dia 1° de dezembro, o MEC encaminhou ao MPF uma nota técnica em que afirmou que não havia impedimentos para a nomeação do novo reitor da UFS. Apesar disso, até o momento, o governo federal permanece sem escolher um dos indicados na lista tríplice, causando graves prejuízos às atividades da universidade e à autonomia universitária.
Nomeação – De acordo com a ação, a nomeação da reitora pro tempore é ainda mais grave porque descumpre o estatuto da universidade, que determina que, em caso de vacância simultânea dos cargos de reitor e vice-reitor, deve assumir a reitoria o pro reitor mais antigo no exercício da função. Segundo o texto, a nomeação da atual reitora pro tempore, nos termos em que foi estabelecida, ofende a autonomia universitária.
A ação afirma ainda que é clara a competência do Presidente da República para a nomeação de reitores pro tempore, mas que “tal atribuição da União, porém, deve ser exercida em conformidade com a Constituição Federal quando determina o respeito à autonomia universitária didático científica e administrativa das Universidades, o que se concretiza, no âmbito normativo, pela prerrogativa de estabelecer normas que regem a linha sucessória de sua autogestão nos casos de vacância, como prevê o estatuto da UFS e de todas as Universidades Federais do país”.
Os procuradores que assinam a ação reforçam que “ignorar normas regularmente aprovadas pelo Conselho Universitário da instituição e que estão em pleno vigor representa, de forma inequívoca, intervenção indevida da União na gestão da Universidade Federal de Sergipe que deve ser afastada pelo Poder Judiciário.”
Regularidade da lista tríplice – A lista tríplice foi formada em reunião do Colégio Eleitoral Especial no último dia 15 de julho. O procedimento regular é de que ela seja encaminhada ao Ministério da Educação (MEC) e, em seguida, ao Presidente da República, que nomeia um dos três indicados pelo colegiado a um mandato de 4 anos.
Ao longo da investigação sobre a regularidade da lista, o MPF questionou a Procuradoria Federal no Estado de Sergipe e a Procuradoria Federal junto à Universidade Federal de Sergipe, que atestaram a legalidade do processo. No mesmo período, a Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Educação também considerou válidos os procedimentos para a formação da lista tríplice na UFS.
Mesmo diante dos pareceres e notas técnicas de órgãos do próprio Governo Federal que consideraram o processo de formação da lista válido, o Ministério da Educação nomeou Liliádia da Silva Oliveira Barreto como reitora pro tempore da UFS, sem observância das normas previstas no Estatuto da universidade.
“A escolha por outro nome, que não um dos nomes indicados na lista tríplice ou, no caso de nomeação de reitor pro tempore, do decano no exercício da função de Pro Reitor, gera impactos negativos nas instituições porque, além de desagradar e tensionar a comunidade acadêmica, impacta diretamente na qualidade administrativa. Também há receio de que a gestão das instituições seja igualmente prejudicada por questões políticas e ideológicas, que passam a guiar o processo de escolha quando se admite a opção de livre nomeação pelo Presidente da República, sem qualquer limite legal”, diz a ação judicial.
Para o MPF, a escolha de reitores pelo presidente da República fora das listas tríplices enviadas pelas comunidades acadêmicas e a nomeação de interventores representam ofensa ao regime constitucional democrático, que tem como uma de suas garantias a da autonomia universitária. As universidades federais, explica a ação judicial, receberam proteção especial da Constituição, sendo constituídas como autarquias de regime especial para que possam exercer a autonomia, a garantia que assegura a pluralidade de ideias e de concepções pedagógicas e a gestão democrática do ensino.
A ação tramita na Justiça Federal com o número 0805923-08.2020.4.05.8500
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