A abstenção da bebida alcóolica é a única forma de se livrar do alcoolismo. O alerta é da psicóloga Claudia Chang, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). A medida não é fácil e pode até exigir internação, afirma a especialista. Este sábado (18) é marcado pelo Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo.

 “A falta de bebida alcoólica pode causar a síndrome de abstinência, quando a concentração de álcool no sangue diminui e costuma gerar irritabilidade, ansiedade, taquicardia e suor em excesso. Em casos extremos, pode provocar convulsões e até levar a óbito”, afirma Chang.

Segundo a psicóloga, é fundamental buscar ajuda especializada. “O apoio de amigos e familiares é fundamental para a recuperação do alcoolismo, mas não é todo mundo que consegue ter estrutura emocional para lidar com a situação. Alguns vínculos afetivos, inclusive, podem se romper ou ficar abalados em face desse problema”, disse a psicóloga.

Prazer

O professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), psiquiatra Jorge Jaber, disse que para a maioria da população no mundo o álcool representa prazer e manifestação de alegria. No entanto, para uma parcela cada vez maior, o consumo dessa substância pode significar um sério abalo à saúde. Em especial, para as mulheres.

O psiquiatra e presidente do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), Arthur Guerra, afirma que “falta prazer” quando o dependente fica sem consumir a bebida alcóolica.

“A primeira consequência [do alcoolismo], mais comum e até mais grave, é que a pessoa não consegue ficam sem [a bebida alcóolica], porque não se sente à vontade. Não é que ela bebe para ter prazer, ela bebe porque na falta do álcool tem uma sensação de desprazer, falta prazer quando não tem o álcool. Ela bebe para aliviar essa sensação e então fica com a vida fechada, dependente do álcool”, explicou.

Abordagem

Segundo Arthur Guerra, negar a condição faz parte do quadro clínico de uma pessoa dependente do álcool. 

“É uma abordagem muito difícil, em primeiro lugar, porque existe um estigma grande. Pessoas que têm dependência de álcool, muitas vezes não se consideram dependentes. Em geral, acreditam que são bebedores moderados e que param de beber quando querem. Essa certa onipotência associada com a negação de que a pessoa não tem o problema é comum, faz parte do quadro clínico”, explica.

Segundo o médico, grupos de apoio, atividade física e o tratamento medicamentoso são importantes aliados na recuperação de uma pessoa com dependência de álcool. “Parar de beber, o que ajuda: grupos de mútua ajuda, como Alcóolicos Anônimos (AA); medicamentos que diminuem a vontade de beber ou que fazem com que a pessoa passe mal caso consuma bebida alcoólica – e ela tem que estar consciente disso. Terapia e o esporte, que ajudam muito. A espiritualidade, seja a religião que for, também é importante, pois quando se acredita em alguma coisa maior, acaba dando bons resultados”, pontua.

O administrador Fábio Quintas, colaborador do Alcóolicos Anônimos, afirma que a participação de familiares e pessoas próximas é essencial no tratamento de dependentes químicos.

“Quase nenhum membro dos Alcóolicos Anônimos veio por vontade própria para buscar tratamento. A gente fala que foi por ‘livre e espontânea pressão’. Pressão da família, dos empregadores, dos amigos. Então precisa existir algum tipo de limite e consentimento das pessoas à volta, porque a principal característica dessas pessoas que têm problemas de alcoolismo é esse distanciamento da realidade. Ele não consegue ver, pois passou tanto tempo negando, minimizando, se auto justificando e racionalizando que não consegue enxergar o tamanho do problema que ele tem e como aquilo já corroeu as relações e a vida dele”, ressalta.

De acordo com Quintas, o momento adequado para abordar o assunto sobre tratamento é quando a pessoa estiver sóbria. 

“Não adianta brigar, questionar ou tentar falar que a pessoa tem um problema quando ela estiver bêbada. A emoção está muito a flor da pele, a pessoa não está consciente e isso gera uma discussão, uma briga. O ideal é que a pessoa tenha a consciência de esperar o momento de sobriedade, geralmente naquele ‘pós bebedeira’, ressaca. E normalmente, em uma primeira abordagem, não vai funcionar. A família tem que saber que deve tentar de novo quando o problema se repetir”, explica.

O Itamaraty confirmou em nota que recebeu do governo italiano um pedido para que a execução da pena do ex-jogador Robinho seja em território brasileiro. O ex-atleta e um amigo, Ricardo Falco, foram condenados a nove anos de prisão por violência sexual cometida em 2013, contra uma jovem de 23 anos, em uma boate em Milão.

“Comunicação recebida do governo italiano, por meio da qual se transmite decisão da Justiça daquele país sobre o tema, foi encaminhada à análise do Departamento de Repatriação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública”, diz a pasta em nota divulgada nessa sexta-feira (17) .

O documento lembra que a análise de processos desta natureza é de competência do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), autoridade central para a cooperação jurídica internacional, inclusive para os casos de extradição e de transferência de condenados. “Cabe ao Ministério das Relações Exteriores auxiliar o MJSP no encaminhamento da documentação às autoridades estrangeiras competentes, por meio das missões diplomáticas no exterior”, acrescenta a nota.

Ainda segundo o Itamaraty, em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724 de 2012, “informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais”.

Histórico

Em novembro do ano passado, o governo italiano já havia feito um pedido de extradição do ex-jogador. A solicitação acabou negada por não ser algo permitido pela Constituição brasileira.

Shoppings

  • Jardins e Riomar – Neste sábado (18), o centro de compras fica aberto até às 22h e das 12h às 21h no domingo (19). Na segunda (20) e terça-feira (21), as lojas estarão fechadas, mas o setor de alimentação funcionará das 12h às 21h. Quarta de Cinzas (22), das 9h às 22h.
  • Aracaju Parque – Na segunda e terça, o setor de alimentação do shopping abre das 12h às 22h e as lojas Americanas e Le Biscuit das 12h às 18h. Quarta-feira de Cinzas:, o setor de alimentação abre das 10h às 22h e as lojas da 9h às 22h.
  • Prêmio (N. S. do Socorro) – Neste sábado, vai até às 22h. No domingo, o centro de compras abre das 12h às 22h. Na segunda e na terça, o setor de alimentação abre das 12h às 20h, o cinema das 13h30 às 21h, e a loja Americanas das 9h às 20h. Quarta de Cinzas, o shopping ficará aberto das 10h às 22h. O supermercado abre às 8h todos os dias.
  • Peixoto (Itabaiana) – Neste sábado, é possível comprar às 22h. O supermercado ficará aberto até às 22h. No domingo, o funcionamento é das 10h às 21h. Na segunda funciona apenas o setor de alimentação, das 12h às 21h. Na terça, abrem o setor de alimentação, das 12h às 21h e o supermercado.

Centro

Quarta de Cinzas, as lojas estão liberadas para abrir das 9h ás 18h.

Algumas lojas funcionarão a partir das 12h.

Supermercados

No período de carnaval os supermercados abrirão normalmente.

Mercados de Aracaju

Os mercados Antônio Franco e Thales Ferraz, na região central da cidade, funcionam em horário especial: neste sábado (18), até às 15h, no domingo (19) das 6h às 12h e na segunda (20) das 6h às 15h. Na terça-feira (21), estarão fechados. 

Já o mercado central Virgínia Franco e todos os setoriais (bairros) fecham às 13h de domingo (19), voltando a funcionar normalmente na quarta-feira de cinzas (22), desde às 5h. 

Feiras livres de Aracaju

As feiras livres administradas pela Prefeitura de Aracaju ocorreram normalmente.

O medo da falta de segurança impede muitos brasileiros de cair na folia no carnaval. È o que revela uma pesquisa da Serasa, que ouviu 1.573 consumidores da base do órgão, realizada entre 10 e 14 de fevereiro. Com o objetivo de conhecer os hábitos e as percepções do brasileiro sobre segurança de dados durante o período da folia, o levantamento aponta que 74% dos brasileiros já deixaram de ir a algum evento no carnaval pensando na própria segurança e na de seus bens.

“Marcado pelo sentimento de alegria e festa, o carnaval brasileiro concentra grandes aglomerações de pessoas, geralmente em total relax e descontração, clima perfeito para a ação dos golpistas”, alerta Aline Sanchez, gerente do Serasa Premium.

Documentos

Para 48% dos entrevistados, o sentimento de medo em relação a fraudes aumenta nesta época do ano. Entre os entrevistados, os itens que eles não deixam de levar na hora do bloco ou da festa são: celular, dinheiro e documentos. Mesmo com o celular em destaque, preferência ainda é maior pelo documento físico (59%) em detrimento da versão digital no aplicativo do celular (41%).O mesmo acontece para os que utilizam o cartão de crédito e/ou débito como forma de pagamento no Carnaval: 62% optam pelo cartão físico, enquanto 38% preferem utilizar o cartão digital (via carteira digital, smartwatch, tag etc.)

Para ajudar quem vai às ruas e clubes a curtir a folia de Momo, a Serasa lançou a campanha Quem Procura Acha. A ideia é conectar pessoas que encontraram documentos alheios como CPF, RG ou CNH e quem está procurando pelos materiais perdidos. A partir de um cadastro no ambiente da Serasa, a ferramenta serve como um facilitador para conectar essas duas pessoas. “Caso dê match, o folião que perdeu o documento receberá um e-mail com o contato de quem o encontrou para que possa organizar o momento e as condições de entrega”, explica Aline Sanchez.

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), será candidato majoritário em 2026.

Não pretende ser candidato a prefeito da capital sergipana nunca mais.

Segundo pesquisas, vistas por NE Notícias, Edvaldo foi primeiro colocado em municípios onde nunca esteve, nunca fez política, mesmo sem visitar prefeitos e líderes políticos.

Isso, na última eleição estadual, quando foi vetado por aliados do então governador Belivaldo Chagas (PSD).

informa o JC:

Morreu, na madrugada desta sexta-feira (17), aos 82 anos, o ex-deputado estadual Hélio Urquisa, marido da ex-prefeita da Olinda, Jacilda Urquisa, e pai da candidata a vice-governadora em 2022, Isabel Urquisa. Segundo a família, ele faleceu em casa. A causa da morte não foi divulgada.

Ainda de acordo com familiares, Hélio Urquisa apresentava ótimas condições de saúde e bastante energia nos últimos dias, e sua morte foi repentina.

O Departamento de Competições da Federação Sergipana de Futebol (FSF), publicou o calendário para o ano de 2023. A temporada já teve início com o Campeonato Sergipano da Série A1, e será finalizada com o Campeonato Sergipano Feminino.

No total, serão promovidas sete competições durante o ano entre campeonatos profissionais e campeonatos de base. Destaque para as competições de base que foram mantidas e os estaduais SUB-20 das Séries A1 e A2, com vagas na Copa São Paulo de Futebol Júnior.

O calendário divulgado já traz especificado as datas dos períodos dos eventos da FSF. A medida foi adotada para que os clubes e escolinhas já possam se programar para as competições que ocorrerão ao longo do ano.

Confira o calendário de 2023:

14/01 – Campeonato Sergipano da Série A1;

29/04 – Campeonato Sergipano da Série A1/SUB-20;

20/05 – Campeonato Sergipano da Série A2/SUB-20;

17/06 – Campeonato Sergipano SUB-15;

15/07 – Campeonato Sergipano SUB-17;

05/08 – Campeonato Sergipano da Série A2;

10/09 – Campeonato Sergipano Feminino.

Acusado de abuso de autoridade, tortura e homicídio qualificado, um dos policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, em Umbaúba (SE), teve o pedido de liberdade negado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogerio Schietti Cruz.

O caso aconteceu em maio de 2022 e ficou conhecido como “a câmara de gás improvisada”. De acordo com a denúncia do Ministério Público, a vítima morreu asfixiada depois de ser colocada no compartimento de presos da viatura da Polícia Rodoviária Federal, onde os agentes lançaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo.

O juiz de primeiro grau decretou a prisão preventiva por conveniência da instrução do processo e para garantia da ordem pública, em razão da gravidade do fato e de indícios de reiteração criminosa específica (dois dos três policiais envolvidos no caso foram indiciados por abordagem violenta que teria ocorrido em 23 de maio de 2022, dois dias antes da morte de Genivaldo).

Prisão mantida em segunda instância

Em habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), a defesa contestou a prisão preventiva do réu, sob o argumento de que não haveria fundamento para mantê-la por ocasião da sentença de pronúncia, prolatada em janeiro deste ano. A defesa protestou, também, contra o indeferimento da oitiva de uma testemunha e de peritos. Alternativamente à libertação do réu, pediu que fossem aplicadas outras medidas cautelares menos restritivas.

Para o TRF5, a decisão que manteve a prisão no momento da pronúncia apresentou razões suficientes, como a necessidade de garantia da ordem pública, ante a gravidade concreta dos delitos e o risco de reiteração delitiva, além da conveniência da medida para a instrução criminal.

A defesa impetrou, então, novo habeas corpus, agora no STJ. O ministro Rogerio Schietti, ao negar a liminar, confirmou haver motivação adequada na decisão judicial que manteve a prisão, a qual registrou expressamente que, “mesmo encerrada a primeira fase do procedimento do júri, remanescem os fundamentos da segregação cautelar”.

Periculosidade do réu ficou evidenciada

Para o relator, as razões relacionadas à gravidade concreta das condutas (modus operandi) e à existência de outro registro criminal (reiteração específica) são suficientes para evidenciar a periculosidade do réu e embasar a manutenção da prisão preventiva.

Quanto à alegação de cerceamento de defesa, Schietti avaliou que não ficou demonstrada claramente a necessidade de oitiva de peritos, que falam sobre a prova técnica em laudos, e de mais uma testemunha, além das 19 indicadas pela acusação e das 12 da defesa. Segundo o ministro, “cabe ao juiz natural da causa, motivadamente, indeferir as provas que considerar desnecessárias para a elucidação dos fatos, sem que isso implique nulidade da ação penal”.

O mérito do habeas corpus será analisado pela Sexta Turma do STJ.

Leia a decisão no HC 802.075.

Por entender que houve motivação adequada na decisão judicial que manteve a prisão preventiva do agente, o ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça, negou o pedido de liberdade de um dos policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, em Umbaúba (SE). O caso aconteceu em maio de 2022 e ficou conhecido como “a câmara de gás improvisada”.

Periculosidade do réu

Segundo o ministro, “cabe ao juiz natural da causa, motivadamente, indeferir as provas que considerar desnecessárias para a elucidação dos fatos, sem que isso implique nulidade da ação penal”. O mérito do habeas corpus será analisado pela 6ª Turma do STJ. Com informações da assessoria de imprensa do STJ.

Dias 25 e 26 deste mês será realizado o Rasgadinho.

Atrações já confirmadas:

– Ninha da Bahia (Ex-Timbalada)
– Filhos de Jorge
– Marcia Freire
– Pierre Onásis
– Karla Izabella
– Cajurioca
– Estação da Luz
– Orquestra Cajuína
– Papudo Gil
– Banda Aruana
– Orquestras de Frevo