Em Assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (25), professoras e professores da Universidade Federal de Sergipe se posicionaram, de forma unânime, contra um possível retorno das atividades presenciais durante a pandemia da covid-19.
De forma veemente, a categoria repudiou a postura da interventora da UFS que, por meio de nota publicada no site da universidade, disse ainda não ter definição sobre o modelo das aulas no próximo semestre letivo. “Pesquisadores da própria universidade estão alertando para um potencial pico do coronavírus em Sergipe em março e abril, os dados não deixam dúvidas de que estamos num dos períodos mais graves da pandemia e não há ainda qualquer perspectiva de vacinação de professores, estudantes e servidores. Então, é lamentável e assustador que a interventora ainda pense em aulas presenciais nesse momento”, enfatizou Romero Venâncio, presidente da Associação dos Docentes da UFS (ADUFS).
Jadilson Simões / Alese
Concordando com o colega, o professor Kleber Matos, que também participou da Assembleia, ressaltou que “o alerta de servidores da UFS diz respeito à sobrevivência” e que “as pesquisas estão apontando que é hora de recrudescer as medidas de distanciamento”.
Matos chamou a atenção também para a precariedade das condições sanitárias da UFS mesmo antes da pandemia, o que inviabiliza qualquer possibilidade de retorno presencial atendendo recomendações da Organização Mundial de Saúde. “Vou dar um exemplo, muitos professores preferem usar o banheiro da ADUFS, mesmo que esperem em fila, do que os banheiros dos prédios da universidade. Isso já mostra que o quadro sanitário da UFS deixa a desejar e que não há condições de cumprir as medidas dos órgãos de saúde pública”, disse.
A professora Beatriz Tupinambá, diretora da ADUFS, lembrou que diversas universidades públicas federais e estaduais já anunciaram o início do semestre letivo de forma remota, o que demonstra “uma sensibilidade e compromisso com a vida que ainda não temos da gestão interventora da UFS”.
A informação mencionada pela dirigente sindical é confirmada por levantamento do UOL Educação: Universidade Federal de Alagoas, Universidade Federal da Bahia, Universidade de Brasília, Universidade Federal de Uberlândia, Universidade Estadual da Paraíba, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Rondônia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade de São Paulo e Universidade Federal de Santa Catarina são algumas das instituições públicas de ensino superior que retomarão as aulas de forma remota.
Também internamente na UFS é crescente a rejeição ao retorno presencial. Nos últimos dias, já se manifestaram contra essa possibilidade os Departamentos de Letras Estrangeiras (DLES), Letras Libras (DELI), Educação (DED), Serviço Social (DSS), Secretariado Executivo (DSE), Engenharia de Produção (DEPRO), Engenharia Ambiental (DEAM), Educação Campus Itabaiana (DEDI) e Biociências Campus Itabaiana (DBCI).
Durante a Assembleia, as professoras e professores decidiram ainda que, caso a gestão interventora aprove o retorno presencial, a ADUFS entrará com ações judiciais em defesa da vida e da saúde de toda a comunidade acadêmica.
Considerando o atual cenário epidemiológico em todo o Brasil, sobretudo no que se refere aos casos de reinfecção pelo novo coronavírus, a Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Secretaria Municipal da Saúde, reforça o alerta para que toda a população aracajuana continue mantendo os devidos cuidados sanitários para evitar o contágio pelo vírus.
De acordo com a infectologista da Secretaria da Saúde de Aracaju, Fabrízia Tavares, estima-se que a imunidade, para quem já foi infectado pelo novo coronavírus, dure de três a seis meses, o que abre a possibilidade de uma possível nova infecção caso haja nova exposição.
Medidas preventivas para evitar a transmissão da covid-19 – Foto: André Moreira/PMA
“Outra questão é a circulação de cepas diferentes da que circulou na primeira onda, além da então já descoberta de variantes, mutações, do Sars-CoV-2. Isso tudo deixa a população novamente suscetível ao adoecimento e ao desfecho ruim pela covid-19”, explica a infectologista.
O Ministério da Saúde considera como reinfecção casos em que o pacientes testou positivo para a covid ao realizar o teste do tipo RT-PCR e, após 90 dias ou mais, apresentou novamente o resultado positivo. Além disso, o sequenciamento do genoma das amostras apresentou duas cepas virais diferentes. As cepas, já citadas pela infectologistas, são os subgrupos do vírus, o qual sofre mutação recorrente.
Fabrízia destaca que, se o exame RT-PCR der positivo, não adianta repeti-lo antes de 90 dias, em média. Isso porque, explica, esse exame de identificação de parte de RNA viral ainda poder vir positivo, “sem significar vírus viável contaminante, nem doença”.
A infectologista da Secretaria da Saúde ressalta que, em caso de dúvidas, e principalmente sintomas, a população deve procurar atendimento e esclarecimentos técnicos confiáveis, inclusive para a identificação de outros quadros virais endêmicos e sazonais característicos.
“Sendo assim, é de suma importância que todo paciente que teve covid-19 entenda que não pode deixar de manter as medidas de precaução, por todas essas questões ainda pouco esclarecidas em relação ao tempo e à intensidade de imunização, seja de anticorpos ou celular de memória. A possibilidade de reinfecção existe, por isso não devemos esmorecer e deixar de manter todas as medidas de precaução possíveis. Todos nós somos suscetíveis por se tratar de um vírus novo, e principalmente por ser altamente mutável”, afirma Fabrízia.
Morreu nesta terça-feira, 26, aos 86 anos, Ruth Gandra, esposa do jurista Ives Gandra da Silva Martins.
Ruth estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o início de janeiro por complicações provocadas pela Covid-19.
Gandra e Ruth foram casados por mais de 60 anos.
Instagram/Reprodução
Da união, eles tiveram seis filhos, entre os quais Ives Gandra da Silva Martins Filho, ministro do Tribunal Superior do Trabaho (TST), e Angela Gandra, secretária do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Mario Sousa / ASN
O governo federal confirma a vinda do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a Sergipe, nesta quinta-feira.
O presidente tem agenda marcada para às 10h30 na Ponte sobre o Rio São Francisco, Km 0 da BR-101/SE, divisa de AL/SE, Propriá/SE.
A bancada sergipana está sendo provocada pelo ex-deputado José Carlos Machado (DEM) a lutar com afinco pela conclusão da duplicação da BR-101.
CONMEBOL Libertadores / Reprodução
Diferente de anos anteriores, a Globo está fora da transmissão da Copa Libertadores da América.
Vão transmitir o SBT (TV aberta) e o FOX Sports (TV fechada).
Sábado, 30, 17h – Palmeiras x Santos.
A Conmebol mudou a configuração de venda dos direitos de transmissão dos jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.
Desde então, isso causou diversos problemas com relação a transmissão dos jogos de visitante do Brasil, já que as partidas passaram a ser negociadas individualmente.
Fernando Torres / CBF
Agora, surpreendentemente, uma rede de televisão nova acaba de adquirir os direitos de transmissão de vários jogos das eliminatórias: a TV WA, de Walter Abraaão Filho adquiriu 56 jogos da disputa sul-americana.
Os jogos como visitante da Seleção Brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 foram até aqui protagonistas de problemas de transmissão.
Como a venda foi individual, a Rede Globo, detentora dos direitos exclusivos dos jogos da Seleção em casa, acabou não conseguindo acordos nas partidas contra Peru e Uruguai.
Contra o Peru, o duelo acabou transmitido na TV Brasil, rede estatal de televisão. Este acordo ficou caro para a CBF e portanto não foi repetido diante do duelo contra a Celeste Olímpica, no Centenário, que acabou transmitido no Esporte Interativo através da plataforma EI Plus.
Agora, essas situações não ocorrerão novamente.
A TV WA adquiriu os direitos exclusivos de todos os jogos da Seleção Canarinho como visitante nas eliminatórias.
O acordo já estará valendo para o duelo contra a Colômbia, no dia 25 de março. Além desse jogo, outras 55 partidas, incluindo, é claro, as outros do time de Tite longe de casa serão transmitidas.
A Globo permanece com a exclusividade dos jogos em casa.
TV WA
161 – SKY
122 – NET
143 – OI TV
As propostas ainda não apareceram, mas o mercado ficou tenso com a informação de que o apresentador Fausto Silva não vai renovar o contrato com a Globo.
Para o mercado, “Faustão é o maior vendedor da televisão brasileira”.
Fábio Rocha/Globo
Diferente da maioria de seus colegas, Faustão costuma ter uma relação maior com as empresas. Convida diretores para jantares, visita empresas, procura conhecer intimamente os produtos que vai anunciar.
Somente de merchandising, Faustão chega a faturar mensalmente mais de R$ 1 milhão.
Como NE Notícias informou, o apresentador ganha entre 4 e 5 milhões mensalmente.
NE Notícias vai acompanhar contatos de emissoras com o apresentador.
Quem estiver pensando que a pandemia está impedindo uma forçação de barra para a viabilização, dentro do bloco do governo, de nomes com vistas à sucessão de 2022, está muito enganado.
Movimentam-se nos bastidores, procurando fortalecer suas pretensões, os deputados federais Laércio Oliveira (SD), Fábio Mitidieri (PSD) e o senador Rogério Carvalho (PT). Todos lutam pela preferência do governador Belivaldo Chagas. É bem possível que neguem publicamente, mas a verdade é que só pensam naquilo e agem com muita devoção a esses afazeres futuristas. Eles sabem que Belivaldo não tem voto. Mas tem o governo em suas mãos, a caneta pra nomear ou demitir, mexer em secretarias e órgãos do governo, e dispõe, ainda, do poder para anular privilégios e vantagens de empresas que sobrevivem às custas do erário.
Esse poder transitório de alterar o conforto de muita gente para mais ou para menos, num Estado pequeno e pobre como Sergipe, que é altamente dependente do poder público, impede, salvo no campo da oposição, posicionamentos de ordem política sem o carimbo do governo, os quais, se não forem cuidadosamente sopesados poderão gerar perdas de difícil reparação.
Ana Lícia Menezes / PMA
O “X” DA QUESTÃO E O IMPONDERÁVEL.
É aí onde está o “x” da questão, o sonho de quem milita na oposição ver quebrada a aliança governista, para a partir daí drenar em seu favor o caminho do poder. Há quem pregue o contrário, de que nem que a vaca tussa tal fato não se consumará. A não ser que aconteça, como acreditam os supersticiosos, algo que chamamos de imponderável cujo encadeamento escapa à visão de um simples mortal.
Em todo caso, devemos compreender que a atração que o poder exerce é uma realidade na região Nordeste, e a situação de Sergipe não pode ser diferente, onde, aliás, predomina quase sempre a vontade do grupo político que tem ao seu lado a força do governo.
NEM SEMPRE O PODER POLÍTICO E O DINHEIRO GANHAM ELEIÇÕES
Em meio a esse incontrastável poderio do governador Belivaldo, no entanto, vimos, nas eleições municipais, o vexame que ele passou em sua terra natal, Simão Dias, quando, para ajudar ao seu candidato a prefeito, mudou informalmente a capital para lá, usou e abusou do poder político, inclusive com ameaças a empresários e eleitores, sem obter êxito em tal estratégia.
Há quem considere que Simão Dias foi uma exceção.
Mas é bom anotar que aquele pleito municipal deu um aviso bastante perceptível de que nem sempre o poder político e o dinheiro, garantem o sucesso de uma campanha majoritária.
A ELEIÇÃO DE 2018, UM FENÔMENO À PARTE. NÃO HAVERÁ REPIQUE EM 2022
Há uma constatação a ser lembrada aqui, mas que a mídia de um modo geral deixa de opinar porque isso contraria bastante o governador. Trata-se do tema de sua reeleição em 2018, quando dois fatores contribuíram para o resultado:
1) O abuso do poder político, conforme comprovou o TRE, pelo placar de 6×1, em cuja decisão cassou-lhe o mandato, mantendo-o no poder, em face de uma liminar ao TSE; e
2) O apoio de Lula, à chapa majoritária, o qual mesmo preso em Curitiba, foi capaz de mostrar a sua força eleitoral naquele momento, ao apoiar os nomes contidos na chapinha distribuída por cabos eleitorais em todos os recantos do Estado, contendo os nomes de Haddad, Belivaldo e Rogério como seus candidatos, os quais exploraram ao máximo o discurso de “Lula Livre”, como um refrão bem sucedido do marketing durante toda a campanha.
Apurados os votos, viu-se que na região Nordeste, as urnas confirmaram a eleição de 9 governadores, 4 senadores do PT, e outros tantos, entre seus aliados.
AS FAVAS CONTADAS E O IMBRÓGLIO DA SUCESSÃO
O primeiro passo a ser tomado, antes de qualquer discussão sobre o tema, seria aguardar a finalização do processo no TSE. Mas como poucos são os que acreditam na punição máxima da perda de mandato do governador, vamos raciocinar com parcimônia, sem previsão antecipada, deixando esse assunto tão delicado, a cargo da Justiça que tem competência para resolver.
Não é demais registrar que apoiadores do esquema de poder, esquentam as mídias dando como favas contadas mais uma vitória do candidato que for apoiado pela máquina do governo do Estado e de quase todas as prefeituras, inclusive a de Aracaju, confirmando mais quatro anos de domínio político do agrupamento. A única dúvida nessa equação é se Edvaldo apoiaria a Rogério Carvalho, o candidato natural do PT ao governo do Estado, tendo em vista que romperam ou esfriaram os seus laços políticos nas eleições municipais de 2020, com as tintas da desconfiança.
O Senador Rogério Carvalho, no período da eleição, ainda terá seis longos anos de mandato. Portanto, é esperado que, tendo mandato e tempo, almeje uma candidatura de governador. Sabe-se que Belivaldo e Edvaldo hoje em dia rezam numa mesma cartilha. Se assim for como fazer um arranjo político para que o PT conte com o apoio dos dois mandantes, o do governador de Sergipe e do prefeito de Aracaju, se há, como é público e notório, queixas tão evidentes? Uma boa pergunta a ser respondida no prazo das desincompatibilizações, começo de abril de 2022.
Pode ser que Edvaldo seja picado pela mosca azul e resolva renunciar a prefeitura para disputar o governo, fato que agradaria sobremaneira ao governador Belivaldo, uma vez que a sua correligionária do PSD, e sua protegida, a delegada Katarina sentaria na cadeira hoje ocupada pelo ex-comunista para exercer um mandato com duração de dois anos e nove meses.
Ana Lícia Menezes/PMA
A BALA NA AGULHA (Edvaldo Nogueira)
Aí é onde a porca torce o rabo, pois esse é o projeto tentador de Belivaldo, uma bala na agulha à espera para ser disparada. Mataria dois coelhos de uma só cajadada, deixando no governo como seu sucessor o mais recente e leal amigo e na prefeitura a mais nova e fiel amiga que a política arranjou para ele, se a eleição vingar. Como eu costumo lembrar: “A política é arte do diabo!”.
O ELEITOR COM A PULGA ATRÁS DA ORELHA PODE ESTAR PERGUNTANDO AOS SEUS BOTÕES
Mas o eleitor comum, como hoje é o meu caso, pode não estar pensando dessa forma. Fica com a pulga atrás da orelha, perguntando aos seus botões: se o homem não tem voto, se Lula, o grande eleitor de 2018, está em liberdade, a bolsa família continua sendo paga e não tem mais padrinho, se este discurso já perdeu o sentido, qual o próximo discurso a viabilizar a eleição do candidato do governo?
O que esperar do apoio de um governo a um candidato à sua própria sucessão , cuja atuação ainda não ganhou a confiança nesses três anos de mandato, e que aparece aos olhos da população como insípido, inodoro e incolor?
Muito tempo ainda pela frente para uma avaliação segura.
TUDO TEM O SEU TEMPO DETERMINADO, E HÁ TEMPO PARA TODO O PROPÓSITO DEBAIXO DO CÉU
(ECLESIASTES 3:1)
No meu humilde pensar, melhor a turma do governo, e da própria oposição, mudar de foco, nesta fase triste pela qual passa o nosso Estado, com mortes e infestação por coronavírus em alta. Seguir o conselho do Eclesiastes, aguardar o tempo certo. Agora é o momento de combater a pandemia como prioridade número 1, lutar para salvar vidas, estruturar o sistema de saúde e prover os hospitais de respiradores e leitos, imunizar em massa a população contra a COVID-19, ao invés mergulhar em planos e articulações para manter-se no poder, salvar secretarias e cargos em Comissão, vantagens e privilégios ou ganhar mandatos eletivos nas eleições de 2022.
A AstraZeneca barrou a venda de vacinas ao setor privado, depois ter seu nome mencionado em uma possível negociação por empresas brasileiras interessadas em imunizar os próprios funcionários.
Imagem ilustrativa da vacina Astrazeneca / Oxford
Na manhã desta terça-feira, 26, a AstraZeneca divulgou nota informando que não será possível disponibilizar vacinas para o setor privado.
A farmacêutica é responsável pela vacina de Oxford contra Covid-19.
Em março, o Brasil irá receber as primeiras doses de vacinas contra o coronavírus, através do consórcio internacional Covax Facilty – aliança mundial firmada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – para distribuir os imunizantes a países em desenvolvimento.
André Moreira/PMA
Os países que fazem parte do Covax Facilty e estão mais necessitados receberão as doses a partir da 2ª quinzena de fevereiro.
20 milhões de doses no início de março serão para todas as nações das Américas.
Não há conclusão de distribuição para os países fora do consórcio.
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