A Câmara dos Deputados realiza nesta segunda-feira (1º), a partir das 19h, a eleição da Mesa Diretora que vai conduzir as atividades da Casa neste biênio (2021-2022). Conforme decisão da Mesa, a eleição será totalmente presencial, com urnas dispostas no Plenário e nos salões Verde e Nobre, espaços que ficarão restritos aos parlamentares, de forma a evitar aglomerações e manter o distanciamento.

Conforme ofício enviado nesta quinta-feira (28) aos deputados pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o prazo limite para a formação de blocos parlamentares termina na segunda-feira, ao meio-dia. Os cargos da Mesa são distribuídos aos partidos na proporção do número de integrantes dos blocos partidários.

Michel Jesus / Câmara dos Deputados

Às 14h, terá início da reunião de líderes, para a escolha dos cargos da Mesa pelos partidos, conforme o critério de proporcionalidade.

Às 17h, termina o prazo para registro das candidaturas. Terminado esse prazo, haverá o sorteio da ordem dos candidatos na urna eletrônica. Até agora, nove deputados lançaram candidatura, sendo dois de blocos partidários, dois de partidos políticos e o restante avulso.

A Mesa é composta pelo presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes. Os votos para os cargos da Mesa só são apurados depois que for escolhido o presidente.

De acordo com o Regimento Interno, a eleição dos membros da Mesa ocorre em votação secreta e pelo sistema eletrônico, exigindo-se maioria absoluta de votos (metade mais um) no primeiro turno e maioria simples no segundo turno.

Conforme questões de ordem respondidas em 2009 e 2011 pelos ex-presidentes Arlindo Chinaglia e Henrique Eduardo Alves, respectivamente, a maioria absoluta se refere ao total de votantes e não ao total de integrantes da Casa. No cálculo são computados eventuais votos em branco. A decisão diz que são excluídos os votos nulos, mas não há essa opção no sistema eletrônico de votação.

Veja quais são os candidatos

Conheça as atribuições do presidente da Câmara

Conheça as atribuições da Mesa Diretora

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Elineudo Meira / Mídia Ninja / Twitter – reprodução

O grupo que organizou carreata neste domingo, 31/1, em Aracaju, prepara novo ato pedindo “Fora, Bolsonaro” para o dia 21 de fevereiro.

Ainda não existe definição se vai realizar nova carreata.

A decisão pode sair ainda esta semana.

Jair Bolsonaro e Arthur Lira

Nesta segunda-feira, 1, serão realizadas eleições para nova Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Veja o que publica em seu blog o jornalista Lauro Jardim, do Globo:

A candidatura de Baleia Rossi chegou esfarelada ao dia da eleição para a presidência da Câmara. Arthur Lira e o governo fizeram barba, cabelo e bigode. 

Lauro Jarim – O Globo

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Nesta segunda-feira, 1, serão realizadas eleições para o comando da Mesa Diretora Câmara dos Deputados.

De Sergipe, votarão em Arthur Lira (PP-AL), candidato do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido): Fábio Mitidieri (PSD), Gustinho Ribeiro (Solidariedade), Bosco Costa (PL), Valdevan Noventa (PL), Fábio Henrique (PDT) e Laércio Oliveira (PP).

Maryanna Oliveira / Câmara dos Deputados

Fábio Reis (MDB) perdeu a indicação para a direção do Incra, em Sergipe, como informou NE Notícias.

Faz parte da bancada do presidente Bolsonaro, mas anunciou apoio a Baleia Rossi (MDB-SP).

João Daniel (PT) não votaria no candidato de Bolsonaro, embora seja amigo de Lira.

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Cinco senadores disputam a Presidência do Senado para os próximos dois anos, com eleição prevista para esta segunda-feira (1º de fevereiro). Anunciaram as candidaturas Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS), Major Olimpio (PSL-SP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS). Novas candidaturas podem ser apresentadas até o dia da eleição.

Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Simone Tebet (MDB-MS), Major Olimpio (PSL-SP), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Lasier Martins (Podemos-RS) – Agência Senado

Jorge Kajuru

Ao mesmo tempo que anunciou que está na disputa pela presidência, Kajuru adiantou que vai apoiar a candidatura de Simone Tebet.

De acordo com o senador, seu nome foi lançado como forma de “marcar posição” em pronunciamento que fará no dia da eleição como protesto à atual Presidência do Senado.

 — Quando terminar eu direi o seguinte: não sou candidato, vocês aí podem ter melhores qualidades do que eu, mas vocês não têm uma qualidade que eu tenho: chama-se coragem — afirmou.

Lasier Martins

Último a entrar na disputa, Lasier é advogado e jornalista. Foi eleito senador em 2014 e atualmente é o 2º vice-presidente do Senado, eleito em 2019.

— Coloco meu nome em fidelidade aos princípios do partido, o Podemos, contra as velhas práticas do toma lá, dá cá, que é o que está acontecendo com o candidato oficial, através da discriminação na oferta de emendas extras, o que equivale a dizer compra de votos. Além de imoral, tira a independência do Senado, que o subordina ao presidente da República — disse o senador, acrescentando que defende a prisão em segunda instância, que não seria defendida pelo candidato apoiado pelo governo, Rodrigo Pacheco.

Major Olimpio

O senador Major Olimpio justifica sua candidatura por entender que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem se aproximado do PT, que apoia a candidatura de Rodrigo Pacheco. O parlamentar espera contar com o apoio do grupo que compõem o Muda Senado, mas reconhece que tem poucas chances.

“Vou disputar a eleição para presidente do Senado com a mesma sensação do time que entra em campo sabendo que o adversário tem vantagens (cargos e emendas) e tem o juiz como seu parceiro”, declarou em nota.

Rodrigo Pacheco

Rodrigo Pacheco lançou sua candidatura por meio de um manifesto em que se compromete, entre outras coisas, a garantir as liberdades, a democracia, as estabilidades social, política e econômica do Brasil, bem como a segurança jurídica, a ética e a moralidade pública, com respeito às leis e à Constituição. O senador ainda defende a pacificação da sociedade e a independência do Senado. Outro compromisso assumido foi o atendimento à crise sanitária do país em decorrência da covid-19, tanto do ponto de vista da saúde pública como da economia, gerando emprego e renda.

O senador tem 44 anos, é advogado e foi o mais jovem conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Cumpriu um mandato como deputado federal por Minas Gerais (2015-2019) e foi presidente da Comissão e Constituição e Justiça da Câmara. No Senado, também atuou como vice-presidente da Comissão de Transparência e Governança (CTFC). Pacheco recebeu o apoio formal de nove partidos: DEM, PT, PP, PL, PSD, PSC, PDT, Pros e Republicanos.

Simone Tebet

Simone Tebet é advogada e filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet (1936-2006). Ela iniciou a carreira política em 2002, como deputada estadual, após trabalhar 12 anos como professora universitária. Em 2004, foi a primeira mulher eleita para o executivo municipal e em 2008 foi reeleita para a prefeitura de Três Lagoas (MS). Também foi a primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora de Mato Grosso do Sul, na gestão do então governador André Puccinelli, em 2011. Foi ainda Secretária de Governo entre abril de 2013 e janeiro de 2014. Anunciada como candidata primeiramente pela bancada do MDB, ela anunciou na quinta-feira (28) que disputa o cargo de forma independente.

— Nos momentos mais difíceis da nossa história, o Senado Federal e o Congresso Nacional acharam a saída dentro das instituições, dentro da democracia e do estado democrático de direito e agora não vai ser diferente — afirmou a senadora.

Fonte: Agência Senado

Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Domingo tenso na capital federal.

Depois de reuniões, deputados do DEM e do PSDB decidiram votar em Arthur Lira (PP-AL) para presidente da Câmara.

Ato contínuo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ameaçou assinar pedido de impeachment contra o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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Neste domingo, 31, foi realizada carreata contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Aracaju.

Saiu da Orlinha do Bairro Industrial e foi para a Coroa do Meio.

A carreata ocorreu na manhã deste domingo.

Veja as imagens:

Vacinação de profissionais de saúde do HUSE – Marcelle Cristinne / PMA

Acompanhe a seguir a cobertura vacinal contra a Covid-19 no Brasil (31/1).

Dados do Consórcio de veículos de imprensa formado por G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL.

  • Total de vacinados desde 17/1: 2.051.295
  • Esse valor é a soma dos vacinados em 26 estados e no DF. 
  • Divulgaram dados novos (11 estados): AM, BA, MG, MT, PA, PB, PI, RJ, RN, RS, SP
  • Divulgaram dados em dias anteriores (15 estados e o DF): AC, AL, AP, CE, DF, ES, GO, MA, MS, PE, PR, RO, RR, SC, SE, TO

O total de 2.051.295 vacinados equivale a:

  • 0,97% da população brasileira
  • 1,27% da população brasileira acima de 18 anos
  • 24,43% das doses recebidas pelos estados

Vacinados por Estado:

  • AC: 5.249 (0,59%) 
  • AL: 44.136 (1,32%) 
  • AM: 44.772 (1,06%) 
  • AP: 4.817 (0,56%) 
  • BA: 192.437 (1,29%) 
  • CE: 81.921 (0,89%) 
  • DF: 44.315 (1,45%) 
  • ES: 50.945 (1,25%) 
  • GO: 75.496 (1,06%) 
  • MA: 55.495 (0,78%) 
  • MG: 167.838 (0,79%) 
  • MS: 44.152 (1,57%) 
  • MT: 24.112 (0,68%) 
  • PA: 43.773 (0,50%) 
  • PB: 35.072 (0,87%) 
  • PE: 96.274 (1%) 
  • PI: 31.047 (0,95%) 
  • PR: 134.448 (1,17%) 
  • RJ: 170.528 (0,98%) 
  • RN: 42.547 (1,20%) 
  • RO: 13.888 (0,77%) 
  • RR: 10.715 (1,70%) 
  • RS: 167.652 (1,47%) 
  • SC: 48.733 (0,67%) 
  • SE: 18.957 (0,82%) 
  • SP: 393.379 (0,85%) 
  • TO: 6.994 (0,44%)

9.202.791 infectados no Brasil com a Covid-19 desde o começo da pandemia. 224.534 óbitos.

Foram registradas 563 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas.

27.597 infectados no último dia.

10 Estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: AC, AP, CE, GO, PR, PA, RO, AM, MT, RR.

Jochen Sand / Getty Images

Situação nos Estados:

  • Subindo (10 Estados e o Distrito Federal): AC, AP, CE, GO, PR, PA, RO, AM, MT, RR; 
  • Em estabilidade (11 Estados): MG, SP, BA, ES, PB, RJ, SC, AL, PI, MA, PE;
  • Em queda (5 Estados): MS, RN, RS, TO, SE.

O primeiro dia de aplicação da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou a ausência de 68,1% dos 93 mil candidatos inscritos. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ao todo, 34.590 candidatos fizeram as provas.

O presidente do Inep, Alexandre Lopes, atribui as faltas principalmente à pandemia do novo coronavírus. “O índice de abstenção continua alto, como também teve no Enem impresso. A gente entende que isso é muito em função da pandemia. Alguns locais estão em lockdown, as pessoas não saíram de suas casas para fazer as provas”, diz. O Enem impresso, finalizado no último domingo (24), teve abstenção recorde na história do exame. Mais da metade dos candidatos não compareceu.

Fernando Frazão/Agência Brasil

Por conta da pandemia, o Inep adotou uma série de medidas de segurança, como o uso obrigatório de máscaras cobrindo o nariz e a boca, a disponibilização de álcool em gel nos locais de prova e a antecipação da abertura dos portões, das 12h para as 11h30, no horário de Brasília. Candidatos com sintomas da covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa não deveriam comparecer ao local de prova. Esses candidatos terão direito a reaplicação do exame, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Ao todo, até o momento, 174 participantes pediram para participar da reaplicação. Desses pedidos, 118 foram aceitos pelo Inep. O pedido deve ser feito pela Página do Participante. O prazo ainda será definido. Mais 70 candidatos foram eliminados por desrespeitarem as regras do exame.

Segundo Lopes, o exame marca o início de mudanças não apenas no próprio Enem, que deverá se tornar 100% digital até 2026, como nas demais avaliações do Inep, que deverão também passar a ser feitas no formato digital. “Agora em 2021 a gente fez uma grande mudança, começando uma nova jornada, que é o começo da digitalização das avaliações e dos exames feitos pelo Inep. O primeiro a ser escolhido foi justamente o Enem”, diz.

Atrasos na aplicação

Neste domingo, participantes relataram atrasos no início da aplicação das provas por problemas técnicos ou mesmo impedimento na realização do exame. De acordo com o diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais do Inep, Camilo Mussi, isso ocorreu por problemas de um dos servidores na transmissão das provas para os computadores. Os exames foram enviados neste domingo, pela internet, pelas máquinas antecipadamente cadastradas para o Enem.

A transmissão atrasou, de acordo com o diretor, até as 1h30. “Gostaríamos que todos tivessem começado as provas às 13h30. Não foi possível. Alguns participantes, pelo tempo, foram embora e terão direito à reaplicação”, diz.

O presidente do Inep enfatiza que aqueles que não conseguiram fazer a prova hoje poderão, caso desejem, fazer as provas no próximo domingo (7) e pedir para fazer apenas o primeiro dia do exame na data da reaplicação. “Tivemos alguns problemas? Tivemos, mas todo processo novo, inédito, está sujeito a obstáculos, empecilhos”, diz.

Enem digital

Esta é a primeira vez que o Enem é aplicado no formato digital, de forma piloto. As provas começaram a ser aplicadas hoje, quando os participantes responderam as questões de linguagens, ciências humanas e fizeram a redação. No próximo domingo, resolverão as questões de matemática e ciências da natureza. As provas serão disponibilizadas ao final de cada dia de aplicação. Os cadernos de prova do primeiro dia podem ser baixados na página do Inep. Os gabaritos oficiais serão disponibilizados até o dia 10 de fevereiro.

As notas poderão ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior e participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

A versão impressa do Enem 2020 foi aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro. Cerca de 2,5 milhões de estudantes fizeram as provas. O exame, tanto o impresso quanto o digital, foi suspenso no estado do Amazonas e o impresso foi suspenso em Rolim de Moura (RO) e em Espigão D’Oeste (RO) devido aos impactos da pandemia nessas localidades. Esses estudantes poderão fazer as provas também na reaplicação. Segundo o Ministério da Educação, foram cerca de 20 ações judiciais, em todo o país, contrárias à realização do exame.