O Grupo de Trabalho Retorno às Atividades Escolares Presenciais, da Vice-Presidência de Ambiente Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), divulgou Nota Técnica nesta sexta-feira (26/3) em que reforça, no atual momento de agravamento da pandemia, a recomendação de fechamento das escolas. A reabertura também deve ser o mais precoce possível e com toda segurança, levando-se em consideração os indicadores epidemiológicos. Segundo o documento do Grupo de Trabalho (GT), “o distanciamento físico será capaz de ‘achatar a curva’, com redução de casos e mortes e garantia de leitos hospitalares para todos, ou seja, reduzir a transmissão o máximo possível para garantir que os hospitais não sejam sobrecarregados”.

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O GT lembra ainda que a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre outras instituições internacionais, define escolas como atividades essenciais. A Nota Técnica afirma que “a reabertura das escolas para as aulas presenciais deve ter prioridade sobre as atividades empresariais e não essenciais”.

De acordo com a coordenadora de Atenção à Saúde da VPAAPS/Fiocruz e também coordenadora do GT, Patricia Canto, “é fundamental reforçar as medidas de isolamento e de lockdown, reafirmando que as escolas são serviços essenciais. Elas devem ser reabertas com medidas de segurança para toda a comunidade escolar, alunos, professores e trabalhadores da educação”.

Patricia também chama a atenção para outras medidas de vigilância, não apenas em relação à Covid-19 mas também, no caso das crianças e adolescentes, a saúde mental, a saúde nutricional, a proteção contra violências e outras questões. O GT vem trabalhando desde setembro, com alguns documentos publicados, todos frutos de amplos debates sobre o tema. Em breve, o Grupo de Trabalho vai promover uma live sobre a transmissão da Covid-19 entre crianças e adolescentes.

Na terça-feira, 23 de março, os Ministérios Público Federal e do Trabalho se reuniram com representantes da empresa CR Oxigênio, fornecedora de oxigênio medicinal para unidades de saúde da rede pública e privada de Sergipe. Na reunião, a empresa revendedora de oxigênio medicinal fabricado pela empresa Messer, na Bahia, sinalizou que houve aumento significativo no consumo do produto nos últimos 15 dias.

Devido ao aumento acelerado do consumo e à escassez do produto no mercado, a distribuidora informou aos Ministérios Públicos que o abastecimento da demanda excedente dos hospitais públicos e privados de Sergipe por ela atendidos está sendo recolhido em outra planta da fabricante, no Estado do Rio de Janeiro. Segundo a empresa, a nova logística de transporte do oxigênio até Sergipe para suprir o aumento da demanda leva cerca de cinco dias em cada viagem, com aumento do risco de intercorrências.

Ministério da Saúde

Questionada pelos Ministérios Públicos, a distribuidora informou que até o momento os entes públicos não apresentaram uma projeção de consumo de oxigênio medicinal para as próximas semanas, baseada no quantitativo total de pontos de consumo de oxigênio, considerando-se as variações próprias de níveis de consumo que decorrem da criticidade do paciente e do tipo de equipamento utilizado.

Sobre o mesmo assunto, no dia 24, os Ministérios Públicos Federal e do Trabalho se reuniram com a empresa White Martins, fornecedora de oxigênio medicinal para seis hospitais privados de Sergipe. Na ocasião, a empresa informou que houve um aumento de mais de 200% do oxigênio líquido na região. A empresa também informou em reunião que seguia atendendo a toda demanda de seus clientes, ainda que dentro de uma logística bastante intensificada.

Diante do cenário que se desenha, o MPF reiterou os ofícios já enviados com pedidos de informação à Secretaria de Estado de Saúde de Sergipe e à Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju, ainda não respondidos. No documento, o MPF pede que as Secretarias adotem as medidas de prevenção e adequação necessárias para garantir o abastecimento de toda a rede pública de Saúde (própria e contratualizada) junto ao seu fornecedor CR Oxigênio. Também solicitou que caso se mostre necessário, faça interlocução junto a outras empresas, inclusive mantendo contatos com outros Estados do Nordeste, tendo em vista que as plantas de produção de oxigênio medicinal estão situadas em outros estados e que a escassez desse produto ocorre em diversas unidades da federação.

No ofício, o MPF cobra dos órgãos públicos, entre outras informações, que elaborem um plano de ação para o monitoramento contínuo da produção, do consumo e do armazenamento de oxigênio medicinal no Estado de Sergipe e na cidade de Aracaju. O prazo para as Secretarias enviarem resposta é de três dias. 

Confira aqui a íntegra do ofício do MPF enviado à SES e a SMS- Aracaju.

Em 16 de julho de 2020, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrava um recorde no número de internações por Covid-19. Eram 764 pessoas ocupando um leito de hospital na primeira onda da pandemia. Na última quarta-feira, 23, o recorde foi quebrado quando a secretaria contabilizou 820 internados em UTI e enfermarias públicas e privadas. Os números preocupam os gestores que relacionam a alta transmissibilidade do vírus e a baixa adesão da população às medidas restritivas como causas do cenário crescente de casos, internações e óbitos.

Neste mês, o Governo de Sergipe ampliou para 220 o número de leitos exclusivos para pacientes acometidos de forma grave pela Covid-19 na rede pública. De acordo com o boletim epidemiológico da SES, divulgado na quinta-feira (25), são 221 leitos públicos de UTI disponíveis atualmente, maior número de leitos exclusivos registrados desde o início da pandemia. Mas, ainda segundo o Boletim, a taxa de ocupação de UTIs chegou a 90,5% na rede pública e a 109,6% na rede privada nesta quinta.

Leito de UTI – ASN/Arquivo

O diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, salientou que esta segunda onda, no mundo inteiro, tem características diferentes da primeira, quando alguns países e estados, como Sergipe, conseguiram controlar a velocidade de transmissão com as medidas restritivas e, principalmente, com a adesão das pessoas ao distanciamento social.

 “Observamos que temos novas variantes circulando e isso tem derivado em uma transmissão mais intensa, em um cenário em que as pessoas seguem menos as medidas de distanciamento social e até tentam burlar as regras e os decretos, o que favorece a disseminação do vírus. As novas linhagens alcançam mais pessoas, fazendo mais pacientes graves que precisam de internamento, além de mais óbitos”, sinalizou o diretor.

Segundo Marco Aurélio, muitas pessoas não conseguem sequer ser internadas porque chegam às urgências em estado muito grave e morrem antes de serem estabilizadas. “A gente tem um cenário que é de alta transmissão, de ocupação hospitalar que só faz crescer nos últimos dias, tanto nas unidades particulares quanto públicas. Por isso, é fundamental que as medidas restritivas sejam adotadas por todos”, conclamou.

O diretor de Vigilância em Saúde orienta que a população mantenha o distanciamento social e fique em casa, sempre que puder. Sugere que todos fiscalizem as medidas restritivas e que os gestores cobrem a adoção por parte da sociedade. Marco Aurélio destacou que a pandemia ocorre em ondas e que haverá um pico de transmissão e só após isso, os números de casos, internamentos e óbitos decrescerão.

“Nosso esforço, que também deve ser da sociedade, tem que ser para que o pico não seja tão alto. Do contrário, serão muitos óbitos, será a morte de pessoas que estão no nosso convívio”, alertou, observando que quando a curva de transmissão estiver decrescente torna-se importante que as medidas sejam mantidas de forma individual para que o estado não seja surpreendido com outra onda.

Em um jogo emocionante, no qual o atacante Fred marcou dois gols, o Volta Redonda derrotou o Fluminense por 3 a 2, em Bacaxá na tarde desta sexta-feira (26), e assumiu a liderança da Taça Guanabara do Campeonato Carioca com 13 pontos (um a mais do que o Flamengo, que ainda joga esta rodada).

Com o revés, pela 6ª rodada da competição, o Tricolor ficou na 3ª posição com 9 pontos.

Lucas Merçon/Fluminense F.C.

Dois gols de Fred

O técnico Roger mandou a campo nesta sexta o que tinha de melhor. Com isso, o Fluminense apresentou um bom volume de jogo na etapa inicial, com 10 chutes a gol, três deles muito perigosos. Mas, na defesa, a equipe das Laranjeiras deixou muito a desejar. Com isso, o Volta Redonda conseguiu abrir uma boa vantagem nos primeiros 45 minutos.

O placar foi aberto aos 9 minutos, quando o zagueiro Frazan errou corte de bola e João Carlos dominou livre e chutou com tranquilidade para vencer o goleiro Marcos Felipe. O 2 a 0 surge em outra falha da defesa Tricolor, quando o lateral Egídio errou passe aos 21 minutos. Oliveira dominou e tocou para Alef Manga, que partiu em velocidade para chutar para o fundo do gol.

Na etapa final o Fluminense conseguiu ensaiar uma reação, ao empatar o confronto em 2 a 2. O primeiro gol saiu logo aos 4 minutos, quando o volante Martinelli cruzou para Fred descontar. E o artilheiro tricolor voltou a deixar sua marca aos 25 minutos. Após chute na trave de Gabriel Teixeira, o camisa 9 aproveitou rebote para marcar de cabeça. Este foi o gol de número 179 de Fred em 317 jogos pelo Tricolor.

A partida continuou aberta até o fim, e o Voltaço foi mais efetivo quando uma nova oportunidade apareceu. Aos 44 minutos, Alef Manga recebeu lançamento e se livrou de Frazan para marcar um belo gol, o que garantiu a vitória por 3 a 2.

A Série B do Campeonato Brasileiro em 2021 também terá limite para troca de técnicos durante a competição. Aprovada pelos clubes participantes do campeonato no Conselho Técnico da Série B, nesta quinta-feira (25), a decisão valerá tanto para clubes que queiram demitir seus treinadores quanto para técnicos que peçam demissão de seus times.

Apresentada e defendida pela CBF durante o Conselho Técnico, a regra também foi aceita na última quarta-feira (24) pelos clubes da Série A e tem como objetivo garantir mais estabilidade e segurança para o trabalho dos técnicos e, consequentemente, dos clubes. 

Rogério Caboclo – Foto: Lucas Figueiredo/CBF

“A decisão dos clubes da Série B é mais uma demonstração de maturidade do nosso futebol. Era um desejo da CBF há alguns anos e ficamos satisfeitos que ela seja implantada simultaneamente nas duas principais divisões do Brasileirão. Assim como na Série A, a medida vai permitir a realização de trabalhos mais estruturados por parte dos treinadores e uma maior estabilidade técnica e financeira para os clubes. O futebol brasileiro está unido na direção da renovação e do desenvolvimento”, comentou o Presidente da CBF, Rogério Caboclo, que participou do Conselho Técnico.

Assim como na Série A, o clube começará o Brasileiro com um técnico inscrito e, caso demita este treinador, poderá inscrever apenas mais um técnico. Se houver uma segunda demissão, o profissional substituto tem que estar trabalhando no clube há pelo menos seis meses. Em caso de pedido de demissão por parte do treinador, o clube não sofrerá limitação para inscrever um novo técnico.

Já o treinador, uma vez inscrito no Brasileiro por um clube, só poderá se demitir uma vez, caso queira treinar outra equipe que dispute a competição. Se pedir demissão novamente, ele não poderá ser inscrito por outro time. Se for demitido pelo clube, o técnico não sofrerá nenhum tipo de limitação quanto à sua contratação por um novo time.

Susana Cordeiro Guerra fala durante sua posse no IBGE — Foto: Agência IBGE Notícias

A presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Susana Cordeiro Guerra, pediu exoneração do cargo. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do instituto na tarde desta sexta-feira (26).

Segundo a nota divulgada pelo IBGE, o pedido de exoneração de Susana é motivado por questões pessoais e de família. A economista deve continuar no cargo até que um novo presidente, a ser indicado, tome posse.

Susana Cordeiro Guerra assumiu a presidência do IBGE em fevereiro de 2019.

Banese

O Banese anunciou nesta sexta-feira, 26, que não vai reabrir as inscrições de seu concurso público.

As inscrições foram encerradas na última segunda-feira, 22.

Serão abertas 45 vagas mais o cadastro reserva.

As provas serão realizadas no dia 2 de maio.

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Aracaju fará um desvio no fluxo de veículos da avenida Euclides Figueiredo, no bairro Japãozinho, entre as ruas São Januário e São Carmo, a partir da próxima segunda-feira, dia 29.

O desvio será necessário devido a uma obra realizada pela Prefeitura de Aracaju, de interligação definitiva entre o canal que está sendo construído e um existente, do outro lado da avenida.

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Dessa forma, os veículos que vão do bairro Porto Dantas em direção ao Lamarão seguirão em meia pista. No sentido contrário, os veículos terão de convergir á direita para uma rua paralela à avenida, e em seguida retornarão para a Euclides Figueiredo. A previsão é de que a obra seja concluída em até 15 dias. Nesse período, a avenida e as ruas que fazem parte do desvio estarão devidamente sinalizadas, de modo a orientar os condutores.

O superintendente da SMTT, Renato Telles, recomenda os condutores a redobrarem a atenção ao passarem pela via. “É um desvio temporário, apenas para a conclusão dessa obra de drenagem que está sendo executada pela Prefeitura, através da Emurb. Os agentes estarão no local para monitorar o trânsito e os condutores devem ter atenção, respeitando a sinalização e reduzindo a velocidade na avenida”, recomenda.

Por causa da obra, os ônibus que fazem as linhas 104-Alto da Boa Vista/Maracaju e 607-Santos Dumont/Mercado, também passarão pelo desvio.

Embalagem utilizada para as doses da Butanvac – Foto: Governo SP

Nesta sexta-feira, 26, o Governo de São Paulo anunciou que prepara a vacina do Butantan contra a Covid-19. O nome: Butanvac.

O país prepara a fabricação de outras 3 vacinas.

Segundo a Anvisa, trata-se de uma parceria com a empresa Farmacore e PDS Biotecnology, dos Estados Unidos.

Outras duas vacinas estariam sendo fabricadas.

João Roberto Marinho, Roberto Irineu Marinho e José Roberto Marinho durante inauguração de estúdios da Globo, em 2019 – Estevam Avellarr/Globo

Em 2020, o Grupo Globo teve queda de receita e lucro.

O Grupo Globo atua em negócios da TV aberta, fechada, áreas digitais e música.

A queda na receita, relativa a 2019, foi de 11%, caindo de R$ 14.090 bilhões para R$ 12.523 bilhões.

O lucro líquido em 2020 foi de R$ 167,8 milhões. Em 2019, o lucro foi de R$ 752,5 milhões.

As despesas caíram, de R$ 10,6 bilhões em 2019, para R$ 9,49 bilhões em 2020.

Houve queda no faturamento com publicidade.