Quinto maior país do planeta em extensão territorial, o Brasil é também um dos líderes em quantidade de casos positivos do novo coronavírus e de mortes pela covid-19. A pandemia que matou milhões e transformou o modo de vida de praticamente toda a humanidade tem características diferentes em cada território, o que vale também para o nosso país. A disseminação do vírus muda de acordo com o local e suas características sociais, econômicas, climáticas, administrativas, entre outras.

Duas pesquisas estão analisando o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes em regiões bastante distintas: os estados Rio Grande do Sul e Sergipe. Aqui, uma equipe do campus de Lagarto, coordenada pelo professor Paulo Galvanini, se debruça sobre os prontuários do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE). No sul, o estudo é encampado pela Universidade Federal do Pampa, em Uruguiana. O objetivo é comparar esses perfis e as repercussões da pandemia nos pacientes e no sistema de saúde.

Pesquisadores procuram traçar perfil clínico e epidemiológico dos pacientes para comparar aos da região Sul – Foto: Marcilio Costa/UFS

Coleta de dados

Juliana Maria Rezende Prata da Silva é uma das estudantes que colhe os dados dos prontuários dos pacientes. “A gente analisa sinais vitais, as medicações que são prescritas para esses pacientes, o tempo que eles utilizaram esses medicamentos, se eles precisaram de medicamentos a mais do que aquilo que já havia sido prescrito, então a gente tá fazendo esse panorama”, relata a discente de Odontologia.

Também aluna de Odontologia da UFS, Thaisláyne Mirelle dos Santos Cruz conta que o levantamento inclui os antecedentes do paciente, como também continua após a alta. “Estamos analisando desde o início, quando eles adentram – sintomatologia, medicação que está sendo prescrita -, até o momento da sua alta, quando esse paciente tem uma alta melhorada. A gente continua ainda avaliando mesmo após essa alta, porque quando eles dão essa saída, eles têm uma certa prescrição médica, para que a gente possa fazer esse comparativo”, diz.

O levantamento minucioso dos dados permite uma comparação para além do número de casos de covid-19. “A gente pode ver também como foi a evolução desse paciente, se o paciente daqui teve uma melhora mais rápida ou igual ao paciente de outro estado, se teve alguma alteração no tratamento que os médicos daqui dão em relação ao de outro estado também”, pontua Glória Raquel Santos São Mateus, outra estudante de Odontologia que integra a equipe.

O professor Paulo Galvanini destaca que a pesquisa pretende entender como é a epidemiologia e a clínica da doença. “Até para sinalizar para o sistema de saúde como é que esses pacientes estão chegando; o paciente teve covid: antes ele não precisava de acompanhamento [após a alta] por nenhum tipo de profissional de saúde, mas agora pode ser que precise, psicologicamente falando, ou então em condições de saúde mesmo, se evoluiu para alguma outra doença”, exemplifica o docente.

Resultados iniciais

Observando se tratar de uma pesquisa em andamento, com dados a serem coletados ainda, Paulo antecipa algumas análises. “Ainda estamos traçando esse perfil, mas o que a gente consegue constatar até agora é que a grande maioria dos casos que evoluíram para a gravidade da doença estão relacionados a pacientes com comorbidades, principalmente diabetes, a obesidade e a hipertensão, com uma atenção especial para a obesidade e para o diabetes”, pontua.

Antes mesmo de comparar os dados dos estudos de Sergipe e Rio Grande do Sul, o grupo de pesquisadores já adverte para a necessidade de atenção para as comorbidades. “Fica aqui o alerta para que as pessoas cuidem da saúde. Essa também é uma forma de prevenir os casos graves da doença [covid-19)”, aconselha Paulo. “Fora todas as outras formas que são amplamente divulgadas: do distanciamento social, dos protocolos de segurança, da vacinação, da imunização”, reforça o pesquisador.

A insuficiência respiratória é um dos principais sintomas apresentados por pessoas que necessitam de hospitalização por causa do novo coronavírus. E diante do aumento da demanda por leitos de internação no pico da segunda onda da contaminação, um grupo de pesquisadores do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Sergipe (UFS) desenvolveu o Spirandi. Trata-se de um sistema de ventilação não-invasiva, cuja finalidade é auxiliar o tratamento de pacientes com quadro leve ou moderado de falta de ar.

O equipamento de baixo custo e fácil montagem pode operar por meio de gases fornecidos pelas linhas de oxigênio da unidade hospitalar e por cilindros, ou ainda conectado a um ventilador mecânico. A tecnologia é baseada nas máscaras de ambu, que permite o uso de diferentes métodos de oxigenoterapia e de ventilação não-invasiva.

O projeto é liderado pelos professores do Grupo de Pesquisa em Instrumentação Eletrônica da UFS, Tarso Vilela Ferreira, Eduardo Oliveira Freire, Elyson Ádan Nunes Carvalho e José Gilmar Nunes de Carvalho Filho. Ao todo, 20 voluntários participam da iniciativa, entre professores e alunos da Universidade e profissionais de saúde.

“Tínhamos adquirido vários ambus que tem uma máscara que estava sendo descartada no desenvolvimento de ventiladores mecânicos em outro projeto. Nessa linha, pensamos em estratégias de como aproveitar essas máscaras que seriam desprezadas para desenvolver uma nova alternativa para a ventilação não-invasiva para os pacientes. Foi daí que surgiu a ideia de desenvolver a Spirandi,” destaca o professor Eduardo Freire.

Máscara auxilia tratamento de pacientes com quadro de insuficiência respiratória – Projeto Spirandi/UFS

Produção das máscaras

O processo de produção do sistema de ventilação não-invasiva é considerado simples. A máscara pode ser montada rapidamente em menos de 15 minutos. Por conta das medidas restritivas de distanciamento físico para evitar a propagação do novo coronavírus, os voluntários estão montando os equipamentos sem sair de casa. 

“Contamos com a parceria do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e do IFS (Instituto Federal de Sergipe) no fornecimento das peças para o acoplamento de uma parte do circuito e outra peça produzida por máquinas a laser,” ressalta Freire.

Funcionamento do sistema

O sistema contém uma máscara convencional de reanimador manual com um suporte para fixá-la no rosto do paciente. Na outra ponta do equipamento, um adaptador de O2 leva o gás até o paciente por meio de uma mangueira de oxigênio numa traquéia de inalador, passando por um filtro respiratório. A tecnologia também tem uma válvula que permite ao profissional de saúde regular a pressão de ar do sistema de ventilação.

“O processo consiste em levar até o nariz do paciente o fluxo de oxigênio da rede hospitalar. A máscara tem uma vedação na parte do rosto que permite criar pressão positiva, que dentro dos pulmões do paciente contribui para a dilatação dos pulmões, fazendo com que os alvéolos fiquem dilatados facilitando o processo da troca gasosa. A máscara ainda contribui para que o paciente não inale CO2. Esse gás exalado pelo paciente só chega ao meio ambiente após passar por um processo de filtragem, garantindo dessa forma a purificação do ar,” complementa Eduardo Freire.

Auxílio em hospitais

O primeiro lote com 12 máscaras foi doado para três unidades de saúde de Aracaju-SE para auxiliar o tratamento de pacientes em leitos de enfermaria com casos leves e moderadores do novo vírus respiratório. São elas, Hospital de Urgência Governador João Alves Filho, Hospital São José e Unidade de Pronto Atendimento Fernando Franco.

“A máscara tem sido muito útil para os profissionais de saúde da linha de frente na assistência hospitalar, porque ela diminuiu o risco de intubações dos pacientes, além de auxiliar no processo pós-extubação e no desmame de oxigênio, quando a pessoa é retirada da ventilação mecânica. Os pacientes têm se adaptado bem ao uso da máscara. Ela é muito confortável,” conta a fisioterapeuta do HUSE, Thaise Araújo de Jesus.

Como posso ajudar?

Para contribuir com o projeto e ajudar a salvar vidas, as doações devem ser feitas através da vakinha virutal ou fazendo PIX para a chave: contato.spirandi@gmail.com

“Já adquirimos materiais para montagem de 60 máscaras através de doações. Além disso, está em curso o projeto Tô com a UFS, em parceria com os Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho, que já está viabilizando a encomenda de material para a montagem de mais 80 máscaras de ventilação não-invasiva. Com isso, devemos produzir e distribuir em torno de 280 máscaras a médio prazo,” finaliza o professor.

A única luta que se perde é a que se abandona

A Covid é uma doença traiçoeira, não distingue sua vítima, indiscriminadamente se instala no ser humano causando os mais diversos sintomas e, às vezes, nenhum.

Nossos profissionais de saúde tem se desdobrado heroicamente para cuidar de todos nós, se arriscando diariamente, mesmo não tendo informações suficientes sobre este famigerado vírus.

Minha continência aos nossos heróis da saúde!

PM-SE / Divulgação

Existem também outros profissionais assim como os da saúde, a exemplo de profissionais da limpeza urbana, profissionais da limpeza das unidades de saúde, profissionais dos transportes públicos, dentre outros, que se arriscam em seu labor.

Mas gostaria de enfatizar o trabalho dos profissionais de segurança neste momento de pandemia.

Agregado ao perigoso trabalho dos policiais (GM, PM, PC, PF, PRF e PP) e bombeiros, às vezes também insalubre e penoso, de combate ao crime, de salvamento e de guarda do sistema prisional, a pandemia acrescentou ações de vigilância das medidas de distanciamento social e respeito às determinações das autoridades sanitárias, aumentando o contato direto e constante com o público, nas mais diversas situações.

Tudo isso faz com que os profissionais da segurança se exponham demasiadamente. Todavia esta categoria também precisa estar imunizada para continuar protegendo a população. Essa foi inclusive pauta recente de luta do Movimento Polícia Unida, que congrega nove entidades sindicais representativas de profissionais da área.

Inexplicavelmente o Ministério da Saúde não incluiu policiais e bombeiros no rol de prioridades para a vacinação, fazendo com que estes profissionais se mobilizassem nacionalmente.

Depois de muita luta em todo o Brasil, o Ministério da Saúde publicou hoje, dia 31 de março de 2021, a Nota Técnica nº  297/2021, incluindo, mesmo que tardiamente, policiais e bombeiros no rol prioritário de vacinação.

Em Sergipe essa mobilização, conduzida pelo Movimento Polícia Unida, foi capaz de unir todas as associações e sindicatos de policiais civis e militares, fato inédito na luta por melhores condições de trabalho.

Cabe registrar o silêncio e a omissão do governador Belivaldo Chagas nesse justo pleito dos profissionais que se dedicam a salvar vidas. Nenhuma palavra de apoio, nenhum gesto de solidariedade a um pleito tão digno. Os policiais e bombeiros só são essenciais para o desempenho de sua atividade laboral? Para preservar suas vidas, não?

Diversos estados da federação, inclusive alguns municípios já iniciaram há alguns dias a vacinação de seus profissionais de segurança, Sergipe silenciou.

Como cita a referida Nota Técnica,

“Segundo o Ministério da Justiça, desde o início da pandemia, as forças de segurança pública têm sido empregadas no cumprimento das medidas de controle sanitário, expedidas pelas esferas federal, estadual e municipal, no sentido de conter ações que contribuam para a disseminação da doença, dentre estas, a fiscalização de distanciamento social e de medidas restritivas e preventivas definidas pelos órgãos responsáveis.”

A intervenção do Ministério da Justiça foi fundamental para a revisão do Plano Nacional de Imunização e inclusão dos profissionais de segurança na priorização das vacinas. Força e Honra!

Agora é acompanhar a divulgação de um calendário oficial que contemple a vacinação desses homens e mulheres que trabalham nos 75 municípios sergipanos.

Parabéns a todos os presidentes de Associações e Sindicatos da segurança pública. Vocês não abandonaram esta luta!

Esta vitória é de todos nós, mas sem a liderança de vocês, esta conquista não seria possível.


Henrique Alves da Rocha, Coronel da Reserva da PM Sergipe.

O Departamento de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe, DER, informa que já foi iniciado o processo licitatório para execução de serviços de reestruturação de parte das Rodovia SE-204 e SE-200, nos trechos entre Pacatuba e Brejo Grande, com extensão de 25 Km e valor estimado em R$ 23.703.854,99 (vinte e três milhões setecentos e três mil oitocentos e cinquenta e quatro reais e noventa e nove centavos) e prazo de execução estimado em 240 (duzentos e quarenta) dias.

A sessão de abertura ocorreu em 10/03/2021, na qual compareceram cinco empresas, cujas habilitações se encontram em fase de análise pelo setor técnico competente.

Reprodução

NE NOTÍCIAS

O Governo do Estado, não apenas na atual gestão, ABANDONOU e, por isso mesmo, contribuiu para a destruição de qualquer coisa que possa se chamar de qualidade das rodovias estaduais.

TODAS!

Inclusive, a que liga os municípios de Brejo Grande e Pacatuba.

VÍDEO

NE Notícias disponibilizou, para os internautas, o vídeo que provocou o “esclarecimento” do DER.

O coordenador da Direita Sergipana, Rodrigo da Paixão Marques, e o coordenador e líder do Movimento Direita Sergipana, Flávio Oliveira Rodrigues, assinaram na última quarta-feira, 31, um documento trazendo queixas ao Governo do Estado de Sergipe referentes às políticas adotadas em combate a pandemia, solicitando algumas modificações e trazendo ainda soluções para, segundo eles, melhorar a vida do sergipano. Além disso, realizaram um manifesto ao direito de sobrevivência, através de uma grande carreata que ocorreu na tarde do mesmo dia. 

Dentre as solicitações apresentadas na carta está o fim do toque de recolher, imposto por Belivaldo Chagas desde o dia 17 de março, fim de privilégios do funcionamento de alto escalão ao menos durante a pandemia, maior transparência no comitê científico que orienta o governador na tomada de decisões, além de um diálogo maior entre o governo do estado e as categorias que vem sofrendo com a falta de trabalho e renda durante a pandemia, a fim de reduzir carga tributária e adiar o pagamento dos tributos. 

Como sugestões, o movimento propôs o funcionamento do comércio com horário estendido e o diálogo com empresários de grandes redes de lojas para que flexibilizem os horários de entrada e saída de funcionários, e que possam funcionar em horário diferenciado. Além destas, o movimento propõe o aumento da frota de ônibus no transporte público, evitando as aglomerações que comumente ocorrem, o retorno dos hospitais de campanha, o tratamento precoce na rede pública e maior rapidez na aplicação das vacinas enviadas pelo Governo Federal e, por fim, a abertura das igrejas aos fins de semana. 

“Estas são algumas das propostas que apresentamos à sociedade, aos agentes políticos e a todos com poder de ação. Não há mais tempo para esperar! É necessário mudar o rumo das coisas em nosso estado sob o risco de acabarmos numa crise ainda maior que a já enfrentada pelo nosso estado. Esta carta representa a indignação e a vontade de muitos que estão lutando para sobreviver e querem ter garantidos seus direitos fundamentais: a vida, a liberdade, o direito de trabalhar! Direitos estes, dados por Deus e que nenhum político pode tirar”, destacaram. 

Pixabay

Confira a carta:  

“Excelentíssimo Senhor Governador do Estado de Sergipe Belivaldo Chagas, o movimento Direita Sergipana e outros signatários deste documento vem apresentar a vossa Excelência queixas referentes às políticas adotadas em nosso estado no combate a pandemia, orientadas pelo comitê científico e determinadas pelo senhor. Apresentamos também algumas ideias de solução que poderiam melhorar a vida do sergipano diante do quadro grave que a população enfrenta, tanto na área da saúde quanto na questão econômica. 

A frase: “Insanidade é continuar fazendo a mesma coisa e esperar um resultado diferente” atribuída ao físico teórico que marcou o mundo com sua mãe existência, Albert Einstein, representa bem o sentimento de nós e de grande parte dos sergipanos diante das medidas até então adotadas no sentido de frear a contaminação pelo novo coronavírus chinês. Passados 1 ano de pandemia, conseguimos entender perfeitamente o significado dela. 

Com   sucessivas   medidas   de   isolamento, sem   comprovação científica de eficácia, o poder público vem massacrando uma boa parcela da população sem demonstrar um resultado satisfatório comparado ao sacrifício que foi pedido.  

O lockdown, o isolamento horizontal, que seriam implantados temporariamente para equipar o sistema de saúde, acabaram se tornando medidas permanentes, inquestionáveis e dogmáticas. Quaisquer alternativas colocadas foram estigmatizadas e chamadas de anticientíficas. Hoje, sem poder esconder mais os fatos, com os diversos estudos e experiências mundo à fora comprovando sua ineficácia, começamos a ver que, se tem algo anticientífico este algo é o lockdown. 

Ainda assim, de forma unilateral, o prefeito Edvaldo Nogueira e o governador Belivaldo Chagas decretam e insistem nestas medidas impossíveis de seguir. 

 Sem considerar outras realidades o governador lança medidas que maltratam a população e não combatendo o vírus, como é o caso do toque de recolher das 20hs às 05hs, que só fez aumentar a aglomeração nos ônibus e terminais de integração, podendo assim aumentar a contaminação entre os trabalhadores. 

O maior negacionismo da pandemia veio de pessoas que negaram a existência de outras realidades. Pais e mães de família tiveram suas vidas destruídas sem ter o direito de tentar sobreviver, foram taxados de forma perversa por pessoas que do alto da sua torre de privilégios definiam quem era ou não essencial. Várias categorias:   Donos   e   funcionários   de   bares   e   restaurantes, artistas, pequenos comerciantes, autônomos, motoristas de aplicativo, etc, foram prejudicadas com as medidas de trancamento adotadas. 

Por instinto de sobrevivência, toda classe política se fechou em casa e nós ficamos sem representantes nesse momento tão difícil para todos, lembrando que o vírus também atingiu nossas famílias, por esse motivo convocamos esta grande mobilização popular com o intuito de reivindicar um equilíbrio no combate ao vírus. Queremos uma audiência pública com o comitê científico e os representantes da Alese e câmara municipal de Aracaju. Para nós é uma questão de sobrevivência”. 

Manifestação:  

Em ato de manifestação, ainda na tarde desta quarta-feira, 31, o Movimento Direita Sergipana foi às ruas do centro de Aracaju em uma grande carreata pelo direito de sobrevivência. Na ação, Rodrigo e Flávio, com a posse da palavra, que pediram, por todos os sergipanos, o fim do toque de recolher, disseram não ao um possível lockdown, cobraram aumento da frota de ônibus e as demais solicitações que já constam na carta. 

O ato contou com centenas de carros e, de forma respeitosa, saíram de frente a Assembleia Legislativa de Sergipe, passando pelo Centro, terminal DIA e encerrando no Palácio do Governo. “Foi uma manifestação do povo, que veio para mostrar qual é a real situação do nosso Estado”, disse Rodrigo Feijú. 

Ainda segundo ele, é muito fácil pedir para ficar em casa quando se tem seu salário garantido no fim do mês, ressaltando que o governador e os prefeitos não estão ligando para a realidade da maior parte da população assalariada que precisa sair de casa todos os dias para trabalhar. 

Já Flávio, apelou para que o Comitê Científico e o governador Belivaldo Chagas possam ouvir a voz de uma parcela da sociedade que implora pelo direito de trabalhar e pede que reveja as medidas que vêm sendo adotadas.
Flávio também destacou que todo esse autoritarismo e caos na saúde que estamos vendo por parte dos governadores só foi possível porque o Supremo Tribunal Federal (STF) deu aos governadores o aval de aplicarem as medidas que bem entenderem.

A Rede Sustentabilidade, Diretório Municipal de Aracaju, vem comunicar à toda sociedade a desfiliação de nosso ex-Porta-voz Masculino Estadual, Henri Clay Andrade.

Henri Clay foi elemento fundamental na reconstrução do nosso partido no último ano. Com a chegada dele vieram também valorosos quadros da esquerda e do centro da mobilização social de Sergipe. Jamais iríamos obter o resultado eleitoral que tivemos em 2020 sem o seu apoio e participação ativa. Seremos sempre gratos por isso.

A política pede mudanças. Henri Clay agora traçará novos desafios e nós os nossos. O Brasil passa por um momento difícil. Estamos muito próximos de bater os 4 mil mortos diários na Pandemia do corona vírus. Em outro enfrentamento temos no Governo Federal um desafiador do Estado Democrático de Direito. Todo esse bojo político pede muita serenidade e uma boa estratégia política.

Por isso, diferente do que parte da imprensa divulgou, a Rede, que acaba de realizar seu 4º Congresso Nacional, ainda não está discutindo aliança eleitoral para o processo de 2022. Estamos nos organizando para vencer a cláusula de barreira, imposta pelo Congresso Nacional (Câmara e Senado) na época do Governo Temer e buscando montar o melhor projeto político para o país a partir de 2022.

Em nosso Congresso acabamos de organizar o Elo Sindical, para defender e atuar melhor na luta dos trabalhadores e trabalhadoras. Uma das marcas da atuação de Henri Clay no Direito. Por isso sabemos que, filiado ou não, sempre estaremos no mesmo lado na luta em defesa dos que mais precisam.

Lutamos e lutaremos pelo que nós defendemos desde o início do partido. Por um Brasil mais socialmente justo e com oportunidades iguais para todos e todas. Nós não fazemos parte da Rede. Nós somos a Rede! Cada um e cada uma de nós, militantes do partido. Nos últimos dias saímos de nenhuma representação para ocupar a vaga em 3 assentos no Elo Nacional (Executiva Nacional) da Rede. Nosso partido vai crescer ainda mais. Nossa jornada apenas está começando.

De nossa parte, daremos continuidade à reconstrução do partido. Buscaremos uma interlocução mais profunda com a sociedade e com os movimentos sociais e estaremos sempre na trincheira em defesa da democracia, da fraternidade e da igualdade para todos e todas.

Saudações redistas,

Werden Tavares Pinheiro

Porta-voz (Presidente)

Rede Sustentabilidade Aracaju

Instagram / Reprodução

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), passadas as eleições de 2020, voltou a ser Edvaldo Nogueira.

Um dos exemplos do novo-velho perfil está na “relação” com líderes do Republicanos, os ex-deputados Heleno Silva e Jony Marcos.

A turma que deixou Edvaldo e aliados na mão em 2018 quer voltar a ter espaço importante na administração municipal.

Até agora só ganhou a Segrase, que, politicamente, praticamente nada representa, assim mesmo no governo do Estado.

A partir de hoje (1º), os medicamentos poderão ter reajustes de até 10,08%. O aumento foi autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), em resolução publicada ontem (31) no Diário Oficial da União.

O Conselho de Ministros da CMED aprovou três níveis de reajuste: 10,08%; 8,44%; e 6,79%, que variam conforme a competitividade das marcas no mercado.

Jefferson Rudy/Agência Senado

O reajuste anual no setor de medicamentos acontece, geralmente, em abril. No ano passado, entretanto, o governo suspendeu os aumentos por 60 dias em razão da pandemia de covid-19.

O percentual de aumento é definido conforme a Lei 10.742/2003 e calculado por meio de uma fórmula que leva em conta a variação da inflação – medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -, ganhos de produtividade das fabricantes de medicamentos, variação dos custos dos insumos e características de mercado. De março de 2020 a fevereiro de 2021, o IPCA acumulou alta de 5,20%.

Além disso, a CMED também define o preço máximo ao consumidor em cada estado, de acordo com a carga tributária do ICMS, que é imposto estadual, e a incidência das contribuições do PIS/Pasep (Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que são tributos federais. Para fazer jus ao reajuste de preços, as empresas produtoras e importadoras de medicamentos deverão apresentar à CMED relatório de comercialização até o dia 9 de abril.

As empresas também deverão dar ampla publicidade aos preços de seus medicamentos e as farmácias devem manter à disposição dos consumidores e dos órgãos de fiscalização as listas dos valores atualizados.

SSP / Arquivo

A delegada de polícia Danielle Garcia está sendo processada pela empresa Torre.

A delegada comandou o Deotap – Departamento de Combate a Crimes contra a Ordem Tributária e administrativa.

No Deotap, comandou investigação que levou para a prisão um dos sócios da empresa Torre Empreendimentos, contratada para fazer a coleta do lixo em Aracaju.

No processo, a Torre pede indenização de R$ 100 mil.

Como NE Notícias revelou, Danielle pretende ser candidata ao Senado nas eleições de 2022.

Mesmo diante do alto número de mortes em acidentes de trânsito, a Covid-19 tem vitimado fatalmente oito vezes mais sergipanos do que as colisões e atropelamentos nas ruas, avenidas e rodovias de Sergipe. Enquanto que, entre os dias 2 de abril de 2020 e 28 de março de 2021, o Instituto Médico Legal (IML) registrou 393 mortes por acidentes de trânsito, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) atestou que 3.432 pessoas perderam a vida para a Covid-19.

Os dados da CEACrim mostram que, considerando a população de Sergipe, estimada em 2.318.822 pessoas, a taxa de letalidade do trânsito – calculada a cada 100 mil habitantes – é de 16,9; já a taxa de mortes pela Covid-19 é de 148,0. O levantamento constatou que o coronavírus matou oito vezes mais do que o trânsito em Sergipe. No tocante aos homicídios, com o registro de 702 mortes violentas, a taxa foi de 30,3. Nesse sentido, a Covid-19 matou cinco vezes mais do que os homicídios no estado.

SSP-SE

O coordenador da CEACrim, Sidney Teles, explicou que o levantamento teve como objetivo a conscientização da população sobre a letalidade da Covid-19 diante do trânsito e dos homicídios. “Quando vemos apenas o número, não conseguimos entender a dimensão da Covid-19, mas quando comparamos com o trânsito e com os homicídios percebemos que o impacto do coronavírus é muito maior. O trânsito matou oito vezes menos e os homicídios cinco vezes menos do que a Covid-19”, ressaltou.

O comandante da Companhia de Polícia de Trânsito (CPTran), major Aldevan Silveira, lembrou que, mesmo diante desse cenário, no qual as mortes pela Covid-19 se sobressaem em relação às decorrentes de acidentes em todo o estado, é preciso atenção ao trânsito. O major também evidenciou que o cuidado na condução de veículos automotores e o respeito à legislação de trânsito contribui para que não haja acidentes, impactando na ocupação de leitos dos hospitais de Sergipe.

“Infelizmente, nesse último ano muitas pessoas morreram com a pandemia da Covid-19 do que com o trânsito não só na capital, mas em todo o estado. De toda forma, avisamos à população que a cada dez acidentes que registramos, nove ocorrem por comportamento inadequado do condutor. Os hospitais estão lotados devido à pandemia e, por isso, não é período de termos envolvimento em acidentes de trânsito”, realçou.  

O secretário da segurança pública, João Eloy de Menezes, enfatizou que, muito além de números, são vidas perdidas para um inimigo invisível, a Covid-19. “A Covid-19 é real e está circulando em todos os locais do país. Não há distinção de idade, raça, sexo, condição de saúde. São filhos, pais, mães, avós, que perderam suas vidas para o coronavírus. A CEACrim trouxe um levantamento muito alarmante e que constata que estamos perdendo muitas vidas para a Covid-19 em Sergipe”, destacou.

João Eloy de Menezes relembrou que, embora já esteja ocorrendo a campanha de imunização contra a Covid-19, ainda é necessário que as medidas sanitárias sejam cumpridas por toda a população. “Estamos perdendo muito mais vidas para a Covid-19, que pode ser evitada com máscaras, álcool em gel, distanciamento e respeito às medidas sanitárias, do que para a imprudência no trânsito e também para criminosos em posse de armas de fogo, por exemplo”, reiterou.

O secretário concluiu pedindo a colaboração de todos para que a Covid-19 seja vencida o mais breve possível em todo o país. “Já temos uma campanha de vacinação em andamento. Mas ainda falta muito até que consigamos chegar a todas as faixas etárias. As autoridades de saúde estão focadas nessa imunização, mas, até o momento, o que podemos fazer é nos cuidarmos, cuidarmos de todos, da coletividade. São gestos simples que podem salvar vidas”, pontuou João Eloy de Menezes.