O valor da cesta básica na capital sergipana ficou em R$ 468,79 em março, o terceiro menor entre as capitais do país. Em relação ao mês anterior, quando registrou R$ 445,90, houve um aumento de 5,13%. No ano, o valor da cesta básica subiu 3,45%; e em 12 meses, 20,14%. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 17 cidades, e analisados pelo Observatório de Sergipe.

Quanto ao salário mínimo, segundo o Dieese, em março, o valor necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) deveria equivaler a R$ 5.315,74, ou 4,89 vezes o mínimo de R$ 1.100,00. Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, em Aracaju, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu 46,07% do valor disponível para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em fevereiro, o percentual foi de 43,82%.

O tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta, em março, foi de 93 horas e 46 minutos, maior do que em fevereiro, quando ficou em 89 horas e 11 minutos.

CENÁRIO NACIONAL

O preço da cesta básica subiu em 5 das 17 capitais pesquisadas*. A capital que registrou o custo mais elevado foi Florianópolis (R$ 632,75), seguido de São Paulo (R$ 626,00) e Porto Alegre (R$ 623,37). Por outro lado, os menores valores médios foram encontrados em Salvador (R$ 461,28), Recife (R$ 461,33) e Aracaju (R$ 468,79).

O preço da cesta básica subiu em 5 das 17 capitais pesquisadas. A capital que registrou o custo mais elevado foi Florianópolis (R$ 632,75), seguido de São Paulo (R$ 626,00) e Porto Alegre (R$ 623,37). Por outro lado, os menores valores médios foram encontrados em Salvador (R$ 461,28), Recife (R$ 461,33) e Aracaju (R$ 468,79).

Na comparação com o mês imediatamente anterior, fevereiro, verificou-se que as maiores altas foram observadas em Aracaju (5,13%) e Natal (2,83%). As maiores reduções, em Salvador (-3,74%), Belo Horizonte (-3,11%) e Rio de Janeiro (-2,74%).