O Atlético-MG não deu chances ao Carabobo (Venezuela) e venceu por 3 a 1, na noite desta quarta-feira (1) no estádio do Mineirão, para garantir a classificação para a terceira fase prévia da Copa Libertadores, a última antes da etapa de grupos. Agora o Galo pega o vencedor do confronto entre Millonarios (Colômbia) e Universidad de Quito (Equador).

A vaga da equipe mineira foi garantida porque na partida de ida, na última quarta-feira (22) no estádio Olimpico de la UCV, em Caracas, o placar final foi um empate sem gols.

Empurrado por sua torcida, o Atlético-MG iniciou o confronto valorizando a posse de bola e imprensando o Carabobo em seu campo de defesa. A pressão foi tanta que o Galo abriu o placar aos 16 minutos do primeiro tempo, quando Paulinho, com toque de cabeça, encontrou Hulk, que bateu forte de direita para superar o goleiro Vachoux.

O domínio da equipe comandada pelo técnico Eduardo Coudet era tamanho que o segundo não demorou a sair. Aos 18, Pedrinho roubou a bola na intermediária, tocou para Patrick na esquerda, que devolveu para o camisa 38, que finalizou para defesa parcial do goleiro adversário. A bola ficou viva na área e Paulinho não perdoou.

om a vantagem, o Atlético-MG diminuiu sua rotação e começou a dar espaços para o Carabobo, que passou a chegar de forma eventual ao gol defendido por Everson. E em uma destas escapadas, aos 48, Pernía bateu de fora da área e o goleiro brasileiro aceitou para os venezuelanos descontarem.

Porém, logo no início da etapa final o time mineiro ficou em situação mais confortável quando Pernía acertou Hulk com o cotovelo e acabou expulso da partida. Com a vantagem numérica o Galo assumiu o domínio do confronto e chegou ao terceiro aos 28. Paulinho tocou para Edenílson, que se livrou de um adversário antes de bater para o fundo do gol para dar números finais ao placar.

O Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) da Polícia Civil cumpriu nesta quarta-feira, (1º), um mandado de prisão contra Jeovanilson Lima Santos. Ele é investigado pelo crime de lesão corporal dolosa contra a companheira, que está em tratamento contra um câncer e tem um filho especial.

A prisão do suspeito foi solicitada ao Poder Judiciário no dia 24 de fevereiro, após Jeovanilson descumprir uma medida protetiva de urgência que o impedia de se aproximar e de manter qualquer tipo de contato com a vítima. Na semana passada, o homem descumpriu a determinação judicial e agrediu violentamente a mulher, deixando-a com graves hematomas na face e cabeça. 

De acordo com a delegada Renata Aboim, o DAGV tem se colocado à disposição da vítima e adotado todas as ações para proteger a vida dela desde o ano de 2017. “Naquele ano, a vítima registrou um boletim de ocorrência pelo crime de ameaça de morte. Na época, ele também tocou fogo na casa com o filho do casal dentro do imóvel”, explicou

No caso mais recente, a vítima foi agredida fisicamente e teve o cartão que recebe um benefício social do filho levado pelo investigado. Ainda conforme as investigações, contra ele há sete inquéritos policiais pelos crimes de ameaça, lesão corporal dolosa e tentativa de feminicídio contra a mesma vítima.

Em 2021, após tentar mais uma vez contra a vida da mulher, o DAGV pediu a prisão preventiva do autor à Justiça. “Ele ficou preso por mais esse crime, mas antes ele já havia usado uma tornozeleira eletrônica determinada pela Justiça por um outro crime praticado contra a companheira”, salientou.

A delegada Renata Aboim enfatiza o apoio que a Polícia Civil tem prestado à vítima ao longo dos últimos seis anos. “Temos nos colocado ao lado da vítima e oferecido a ela todo o suporte e proteção que a lei autoriza a Polícia Civil oferecer. A vítima precisa de ajuda nesse momento de extrema vulnerabilidade e estamos aqui para ajudá-la”.

Jeovanilson Lima Santos foi interrogado na manhã desta quarta-feira na presença de seu advogado. A prisão dele será comunicada ainda hoje à Justiça. Depois ele passará por uma audiência de custódia para que o magistrado avalie se ele deverá responder o processo preso ou em liberdade.  

Operação Átria

A prisão de Jeovanilson Lima Santos ocorre no momento em que a Polícia Civil está toda mobilizada para combater crimes de violência doméstica e familiar. A operação segue de 28 de fevereiro a 8 de março. 

Átria faz referência ao nome da principal estrela da constelação denominada “Triângulo Austral”, do hemisfério estelar sul, que possui coloração alaranjada. O nome remete à retirada da mulher de uma situação de vulnerabilidade e a coloca em posição de estrela mais importante, devido ao papel fundamental que tem na estrutura familiar.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) identificou e prendeu dois suspeitos do homicídio ocorrido em novembro do ano passado, em que foi encontrado um corpo carbonizado no Povoado Castanho, em Nossa Senhora do Socorro. A prisão do segundo suspeito ocorreu nesta quarta-feira, 1º, na zona rural da cidade de São Cristóvão.

De acordo com as investigações, os suspeitos estavam em posse de facões quando invadiram o local onde a vítima morava, em seguida a arrastaram até o ponto da sua execução e desferiram vários golpes contra ela, atingindo a cabeça, pescoço e tórax. Após o homicídio, os suspeitos ainda colocaram um colchão sobre a vítima e atearam fogo.

Tendo realizado diversas diligências, o DHPP realizou a prisão do primeiro suspeito em janeiro deste ano e no dia de hoje prendeu o segundo envolvido.

Os investigados serão encaminhados para unidade policial da capital, onde permanecerão à disposição da Justiça.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (1º) um recurso da defesa e manteve preso preventivamente Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF).

Torres foi preso em 14 de janeiro, logo na chegada ao Brasil. Ele se encontrava nos Estados Unidos, aonde disse ter ido de férias uma semana depois de ter assumido o cardo de secretário de Segurança Pública do DF. A saída dele do país ocorreu dias antes dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando vândalos invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Em decisão desta quarta-feira, Moraes afirmou ser “absolutamente prematura a revogação da prisão preventiva de Anderson Gustavo Torres”. O ministro afirmou ainda haver diligências pendentes de execução pela Polícia Federal envolvendo o ex-secretário e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

O ministro voltou a citar a provável omissão de Torres, que, mesmo ciente da probabilidade de atos violentos, não teria tomado providências para garantir a segurança da Praça dos Três Poderes.

Moraes mencionou ainda estar pendente a perícia no “minuta de decreto” encontrada durante busca e apreensão na casa de Torres. O documento previa a decretação de Estado de Defesa sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e interrupção do processo eleitoral.

O ministro disse que, no caso de Torres, há “inequivocamente demonstrados os indícios de materialidade e autoria, ainda que por participação e omissão dolosa”, no que diz respeito aos crimes de participação em atos terroristas, inclusive preparatórios, de ataque ao patrimônio público e de tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito e praticar golpe de Estado.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia se manifestando contra a soltura de Torres. Entre os argumentos, está o de que não houve nenhuma mudança na situação que levou à prisão do ex-secretário.

“No que diz respeito especificamente à ‘Minuta de Decreto’, a Procuradoria-Geral da República ressaltou a probabilidade de que, em liberdade, Anderson Gustavo Torres coloque em risco o prosseguimento das investigações, a colheita de provas e, por conseguinte, a persecução penal”, frisou Moraes.

A defesa de Torres alega que não ficou demonstrado nenhum ato criminoso supostamente praticado por ele, motivo pelo qual sua prisão preventiva não se justifica. Os advogados acrescentaram que seu cliente já prestou todos os esclarecimentos à Polícia Federal, demonstrando não ser possível seu envolvimento com os atos de 8 de janeiro.

No Supremo, Torres é alvo de um inquérito sigiloso, no qual é investigado junto com o governador afastado do DF, Ibaneis Rocha, e o ex-comandante da Polícia Militar do DF Fábio Augusto Vieira.

A defesa de Adriano Vieira Santos, mais conhecido como “Sapão”, apontado como o maior traficante de drogas de Sergipe, conseguiu absolver seu cliente do crime de associação para o tráfico. O feito se deu através de uma apelação junto à Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Sergipe, que atenuou a prisão de Sapão e alterou a dosimetria do preso.

O processo teve como juiz relator a desembargadora Desª Ana Lúcia Freire de Almeida dos Anjos, que foi acompanhada pelo seus pares de Câmara. No voto da magistrada ela registou que “Em nenhum dos depoimentos ou das interceptações realizadas, pode-se afirmar a existência de associação para fins de tráfico. Os autos padecem de prova robusta, qualquer que seja, capaz de relacionar a associação, estável e permanente, do recorrente com outros indivíduos para a prática do narcotráfico. Dessa forma, o crime de associação para o tráfico, para a sua configuração é necessária a existência de um vínculo estável, um animus associativo, o que não restou demonstrado nos autos de modo a autorizar a condenação do réu por este delito”. 

Por sua vez, a defesa utilizou de eventos presentes ao longo do processo. Em uma parte da peça os advogados de Sapão utilizaram o depoimento em juízo do o Delegado Marcelo Cardoso que afirmou que “que se não fosse o laudo papiloscópico, não conseguiriam imputar ao Apelante a prática do tráfico de drogas, pois não conseguiram produzir outra prova contra o mesmo”, alega a defesa.  

No fim do voto, a desembargadora Ana Lúcia dos Anjos Dessa forma, não obstante o esforço argumentativo e o grau de zelo do Ministério Público, diante das dúvidas que emergem dos autos quanto à estabilidade e a permanência necessária à configuração do crime de associação para tráfico, entendo pela absolvição quanto a este delito.

A Justiça Eleitoral pode aproveitar uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije) que apura a ocorrência de fraude à cota de gênero nas eleições para condenar as pessoas responsáveis pelo ilícito a devolver a verba pública usada em suas supostas campanhas.

Sanção-surpresa
A posição do relator foi referendada, sem maiores considerações, pelos ministros Carlos Horbach, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Benedito Gonçalves e Alexandre de Moraes. Abriu a divergência e ficou vencido o ministro Raul Araújo.

VEREADORES

Vereadores cassados em Sergipe podem ter que devolver verba pública.

Alguns vereadores tiveram mandato cassado e outros correm o mesmo risco.

Policiais civis do Centro de Operações Policias (Cope), com o apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), cumpriram um mandado de prisão contra uma mulher de 24 anos, pela prática de tráfico de drogas. A suspeita foi localizada na manhã desta quarta-feira, 1º, em um pequeno supermercado do bairro Santa Maria, local onde trabalhava como operadora de caixa. 
 

Segundo informações da polícia, em setembro de 2021, a investigada e o seu companheiro alugaram uma casa no bairro Mosqueiro, onde armazenaram mais de uma tonelada de maconha. Na ocasião, os agentes foram até a residência da dupla, apreenderam a droga, mas não encontraram o casal, que, apesar de não ter sido preso, foi identificado.
 

Diante disso, a polícia representou pela prisão da mulher, sendo o mandado expedido pela Justiça de Aracaju, e cumprido nesta quarta-feira. A suspeita foi conduzida ao Cope e agora encontra-se à disposição do Poder Judiciário.

A Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA) irá entrar com representação contra o vereador gaúcho Sandro Fantinel (Patriota), do município de Caxias do Sul, junto aos ministérios públicos federal e estadual. O órgão pretende também dar entrada numa ação indenizatória de reparação, de natureza compensatória, por dano moral. A procuradoria foi acionada pelo governador do Estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues, que ontem (28/2), terça-feira, emitiu repúdio ao pronunciamento do parlamentar.

Ainda ontem o vereador ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores da cidade gaúcha, onde questionou a repercussão do caso de trabalhadores resgatados em situação de escravidão em vinícolas do Rio Grande do Sul. O parlamentar pediu que os produtores da região “não contratem mais aquela gente lá de cima”, se referindo a trabalhadores vindos da Bahia e afirmou que “a única cultura que os baianos têm é viver na praia tocando tambor”. Um total 207 pessoas foram resgatadas, no dia 22/2, de um alojamento da cidade vizinha de Bento Gonçalves, onde eram submetidas a trabalho análogo à escravidão durante a colheita da uva para as vinícolas.

Morreu Luis Carlos Resende, o primeiro presidente da Deso.

foi também presidente da Adema.

Seu copo está sendo velado capela D do Cemitério Colina da Saudade.

O sepultamento está marcado para às 17h30.

Por unam idade, a Anvisa acaba com a obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões.

A decisão também vale em aeroportos.

A decisão ainda será publicada em Diário Oficial.

A exig6encia continua valendo para tripulantes com caso suspeito da doença.