O Pleno do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe julgou procedente Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) e declarou a inconstitucionalidade do art. 51, §2º, VI, da Lei Orgânica Municipal de Amparo de São Francisco, o qual dispõe sobre o procedimento para a perda do mandato de Vereador. 

Segundo a PGJ, o vício apontado propiciaria que, nas hipóteses de perda do mandato de Vereador naquele Município, fosse aplicado o mesmo regramento outorgado pela Constituição Federal aos Deputados Federais e Senadores, o que seria incompatível com dispositivo expresso da Constituição Sergipana. 

juiz documento justica
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O artigo 51 da referida Lei Orgânica destaca: “A perda do mandato ocorrerá nas seguintes situações: (…) VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado; (…) §2º – Nos casos dos incisos I, II, VI e VII deste artigo a perda do mandato será decidida pela Câmara, por voto escrito e maioria absoluta, mediante provocação da mesa ou de partido político representado na Câmara assegurada ampla defesa.” 

A Constituição do Estado de Sergipe, ao cuidar das hipóteses de perda do mandato de Vereador, expressamente delimitou no Artigo 16: “I – que infringir qualquer das proibições estabelecidas na Constituição Federal, nesta Constituição e na Lei Orgânica do Município; II – cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar; III – que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara, salvo se licenciado por motivo de doença ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular; IV – que perder ou tiver suspensos os seus direitos políticos; V – quando o decretar a Justiça Eleitoral; VI – que sofrer condenação criminal em sentença passada em julgado.” 

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No julgamento da Ação, o Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe assinalou que “pela diretriz constitucional federal não caberia ao Vereador local como indicado na legislação combatida aos Deputados e Senadores (parlamentares federais), em razão da prerrogativa do rito previsto na aludida norma da Constituição Federal, esperar, inclusive pela inaplicabilidade do Princípio da Simetria, o mesmo procedimento aplicado aos Deputados e Senadores”.

“Não seria despiciendo anotar a inaplicabilidade do Princípio da Simetria, mormente porque, com arrimo no disposto do art. 29, IX, da Constituição Federal, o qual prevê proibições e incompatibilidades semelhantes, no exercício da vereança, àquelas previstas para os membros do Congresso Nacional e membros da Assembleia Legislativa, a Constituição Federal não fez qualquer menção de aplicação aos vereadores municipais dos procedimentos previstos em seu art. 55, em especial ao que diz respeito a perda do mandato eletivo (inc. VI e § 2º)”, reforçou o Poder Judiciário.

Clique abaixo e confira a íntegra 

ADI 202100103000 – Acórdão

A Federação Sergipana de Futebol (FSF) informa que, no fim da manhã desta sexta-feira (03/03), enviou juntamente com o Club Sportivo Sergipe uma representação para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra a arbitragem da partida entre Sergipe e Botafogo ocorrida na última quinta-feira (02/03), na Arena Batistão pela 1ª fase da Copa do Brasil.

A partida foi marcada por acréscimo no segundo tempo não condizente com o esperado sendo aplicado pelo árbitro da FIFA, Bráulio da Silva Machado. O clube visitante marcou o gol de empate 40 segundos após ultrapassar os nove minutos de acréscimo. Além disso, há a discussão do escanteio que originou o gol de empate. A bola saiu em tiro de meta para o Sergipe, mas a arbitragem não marcou, prejudicando o time sergipano, que dependia do resultado para seguir na competição.

FSF representacao Mar 2023
FSF⏐Divulgação

Além do árbitro, Bráulio da Silva Machado, a partida contou com os assistentes Alex dos Santos e Henrique Neu Ribeiro. O presidente da FSF, Milton Dantas, enviou a representação para CBF, e logo após o fim da partida entrou em contato com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, solicitando apuração dos fatos e possíveis punições.

“Estamos pedindo a CBF apuração dos fatos e que os responsáveis sejam punidos. Ontem mesmo fizemos contato com a Diretoria da CBF para manifestar nossa indignação pela desastrosa atuação do trio de arbitragem e principalmente do árbitro-central. A arbitragem foi tendenciosa e trouxe um prejuízo irreparável para o Sergipe” finalizou, Milton Dantas.

A entidade reforça que está acompanhando toda a situação envolvendo o caso. O Departamento Jurídico da FSF, o presidente Milton Dantas e os representantes do Club Sportivo Sergipe estiveram hoje reunidos para apurar os fatos e tentar solucionar essa situação lamentável.

A Seleção Brasileira está convocada para o primeiro amistoso após a Copa do Mundo FIFA Qatar 2022. Com novidades, o técnico Ramon Menezes anunciou os 23 jogadores que enfrentarão o Marrocos no dia 25 de março, em Tânger, no Marrocos. A lista conta com nove estreantes com a amarelinha.

Entre as novidades estão cinco atletas que foram campeões com o treinador do Sul-Americano Sub-20 na Colômbia: goleiro Mycael, lateral Arthur, zagueiro Robert Renan, volante Andrey Santos e o atacante Vitor Roque. Além do quinteto, o treinador também chamou estrelas do futebol brasileiro e jovens destaques, como André, João Gomes, Raphael Veiga e Rony.

Sobre as escolhas, Ramon disse que buscou um equilíbrio entre os setores, com a convocação de jogadores com potencial e idade para as Olimpíadas de Paris no próximo ano.

“Não é fácil fazer uma lista com 23 atletas. A responsabilidade é grande. Vamos enfrentar o Marrocos, seleção semifinalista na última Copa do Mundo. A lista foi pensando na busca por um equilíbrio. Estou com o Ricardo, que foi um ótimo treinador. A gente sabe que futebol passa por equilíbrio. O conhecimento que tenho dos atletas na Sub-20. São atletas que também sustentam uma seleção principal. Temos oito atletas com idade olímpica. Poderia ter até mais. Mas são escolhas. E nesse momento eu acho que fizemos a melhor escolha para vestir a camisa da Seleção Brasileira”, explicou o treinador em entrevista coletiva.

Veja lista dos 23 convocados para enfrentar o Marrocos.

GOLEIROS

Ederson – Manchester City

Mycael – Athletico Paranaense

Weverton – Palmeiras

LATERAIS

Arthur – América Mineiro

Emerson Royal – Tottenham

Alex Telles – Sevilla

Renan Lodi – Nottingham

ZAGUEIROS

Ibañez – Roma

Eder Militão – Real Madrid

Marquinhos – PSG

Robert Renan – Zenit

MEIOCAMPISTAS

André – Fluminense

Andrey Santos – Vasco

Casemiro – Manchester United

João Gomes – Wolverhampton

Lucas Paquetá – West Ham

Raphael Veiga – Palmeiras

ATACANTES

Antony – Manchester United

Richarlison – Tottenham

Rodrygo – Real Madrid

Rony – Palmeiras

Vinicius Junior – Real Madrid

Vitor Roque – Athletico Paranense

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apresente, em dez dias, um plano para realizar a chamada revisão da vida toda em aposentadorias. O prazo começa a contar nesta sexta-feira (3).ebcebc

A revisão da vida todafoi autorizada em dezembro, quando o Supremo reconheceu o direito de recalcular benefícios de aposentados, encerrando décadas de disputas judiciais.

Pela decisão, a revisão pode ser solicitada por aposentados e pensionistas que começaram a contribuir para o INSS antes de julho de 1994, mês de criação do Plano Real, e que se aposentaram entre 1999 – quando o governo alterou as regras de cálculo dos benefícios após fazer uma reforma da Previdência –, e a reforma da Previdência de 2019.

O INSS, contudo, pediu ao Supremo para suspender o andamento dos processos judiciais sobre o assunto, pois não teria, atualmente, possibilidades técnicas de recalcular as aposentadorias com base na nova regra. A autarquia estimou que o procedimento deve envolver 51 milhões de benefícios ativos e inativos.

Uma das dificuldades apresentadas foi que os sistemas atuais do Dataprev não preveem o cálculo considerando salários anteriores a julho de 1994, sendo necessárias mudanças tecnológicas que viabilizem o procedimento. Isso num momento em que a fila atual de beneficiários à espera de cálculos previdenciários chega a 5 milhões de pessoas, frisou o órgão.

Moraes reconheceu as dificuldades técnicas, mas afirmou que a decisão do STF não pode ficar sem resultado prático. “De fato, milhões de beneficiários da Previdência Social aguardam há anos por uma resposta do Poder Judiciário, em matéria relacionada a direitos fundamentais básicos, ligados à própria subsistência e à dignidade da pessoa humana”, escreveu ele na decisão.

O ministro acrescentou que “é preciso que a autarquia previdenciária requerente informe de que modo e em que prazos se propõe a dar efetividade ao entendimento definido” pelo STF. Somente após receber e analisar o plano é que decidirá sobre o pedido de suspensão dos processos, afirmou Moraes, que é o relator do recurso em que o tema foi julgado.

Arthur Antunes Coimbra, ou simplesmente Zico, o maior ídolo da história do Flamengo, completa 70 anos nesta sexta-feira (3). O que mais pode ser dito sobre esse jogador, que em 1981 foi escolhido como o melhor do mundo pelo Diário 16 (jornal da Espanha) e pela revista Guerin Sportivo (Itália), jogando por um time brasileiro? Feito que repetiu em 1983, na ocasião pela World Soccer (Inglaterra), numa época em que não havia tanta troca de informação entre o futebol do Brasil e o da Europa. Não é à toa que ele está no Hall da Fama da Fifa.

Poderia elencar os muitos campeonatos que o Galinho de Quintino – bairro da zona norte da cidade do Rio – ajudou a conquistar, o total de gols, as lesões sofridas e as vezes em que entrou em campo machucado para não prejudicar a equipe – numa delas, em 1987, na  na reta final da Copa União, ele atuou nos quatro últimos jogos no sacrifício e operou o joelho no dia seguinte ao da vitória sobre o Internacional. Outra situação ímpar foi quando jogou pelo Rubro-Negro carioca na final do Brasileirão 1983, mesmo negociado para o futebol italiano. Valeria lembrar de quando Zico foi para a Udinese e brilhou na Itália. Depois, de passagem pelo Japão, virou ídolo, técnico até e comandante da seleção nipônica na Copa do Mundo da Alemanha (2006). 

Quando Zico completou 60 anos, tive a honra de ser chamado pelo então diretor do Jornal dos Sports – periódico impresso em páginas cor de rosa, que circulou até 2010 – para contar a história do ídolo rubro-negro, tendo como fio condutor as primeiras páginas do jornal. Foram ao todo 60 capas, escolhidas pelo próprio Zico, desde a estreia dele em 1971 até a despedida em 1990. No dia do lançamento, agradeci a ele. “Agora nossas vidas se cruzaram para sempre”. Quem diria!

Então, por que não falar do convívio pessoal? E lá se vão mais de 40 anos. Em 1982 eu era o repórter do Jornal dos Sports, e substituía os os repórteres setoristas de cada clube quando estavam de folga. A segunda-feira era o dia de cuidar do noticiário do Flamengo, que passei a acompanhar diariamente em 1983.

Em pouco tempo fiz amigos – Mozer, Cantarelli, Júnior, Leandro, Tita, Lico, Andrade, Adílio (tempo bom, não era?), mas com o Zico era diferente. E não por culpa dele, mas por respeito ao cara que era o ídolo daquele time. Vale dizer que, numa época em que não havia celular, nem a prática atual de se fazer fotos a todo instante, o dia em que o fotógrafo Jair Motta me deu uma foto (18 x 24cm), em  preto e branco, feita durante uma entrevista com o Zico, na casa dele, guardei como um troféu.

Zico foi para a Itália, voltou para o Flamengo, parou de jogar. E certa vez apareceu na praia de Copacabana, no Mundial de Beach Soccer. Eu o recebi e fomos caminhando para a arena de jogo e, enquanto falava, me deu um abraço. Parei na hora e ele perguntou o que tinha acontecido. “Você deve estar de brincadeira, né?”, perguntei a ele, que até se assustou. “Por quê?”. “Pô Zico, você é meu ídolo, cansei de estar ali na arquibancada gritando seu nome. E você me dá um abraço na frente de todo mundo?”. Confesso que continua sendo um dia inesquecível.

Galinho de Quintino abre o coração

Zico é assim: simples nos atos, um cara sério e que não esconde os sentimentos. Virou amigo mesmo, e volta e meia eu até abuso dessa amizade. Como agora. Quarenta minutos de conversa sobre o que ele quase nunca fala. Ou sobre o que ele tinha vontade de falar.

“Eu, como técnico, não me lembro de terem me perguntado sobre qual o meu esquema de jogo preferido, o 4-4-2. Com ele a equipe fica mais equilibrada, com condições de bloquear melhor. Todo time que eu monto procuro implantar esse sistema, que compacta a equipe”, detalha o craque, agora treinador.

Que falha a nossa como jornalistas! Aliás, Zico lembra com saudades da cobertura da imprensa quando era jogador. “Eu até comprava cinco jornais, cada um falava uma coisa, os jornalistas procuravam uma notícia diferente, o furo de reportagem. Hoje é tudo igual, a internet faz com que as notícias sejam instantâneas e o jornal, no dia seguinte, fica parecendo velho”, reclamou. E foi adiante. “Comigo não tem isso de ‘falar em off‘ [quando o repórter se compromete em não divulgar o que o entrevistado revelou]. Se estou conversando com um jornalista, ele tem liberdade para publicar. E gosto mais das reportagens assinadas, quando o cara assume o que está escrevendo. Esse merece mais o meu respeito”, afirma.

Zico adora falar de futebol. “Se bobear, vejo até futebol de botão na TV”. Mas é quando fala da família, que não para de crescer, que o Galo se derrete. Filho de ‘Seu Antunes e de Dona Matilde’, casado com Sandra –  “o grande amor da minha vida desde 1975” –  pai de Arthur Júnior, Bruno e Thiago e avô de Felipe, Gabriel, Antônio, Arthur Neto, Alice, Larissa, Davi, Sofia e Tom, o Galinho não reluta em dizer que “ser filho, marido e pai é bom, mas ser avô é muito melhor”.

“A gente chega num momento da vida que sabe o que pode e o que não pode, é mais fácil. Como avô a gente reúne todas as experiências vividas, pode saber até onde vai, o que pode ser bom ou não para o neto, e ajudar o filho na educação deles. E não vem com esse papo de que avô deseduca. A gente educa com os atos, com o exemplo. Damos liberdade para uma coisa ou outra, mas até o limite do certo e do errado. As crianças de hoje são observadoras. Quando elas vêem que o avô não faz determinada coisa, elas sabem que aquilo é o mais certo”, ressalta o ídolo rubro-negro.

Pai de três filhos, a chegada de Alice, primeira menina da família que Zico estruturou com Sandra, foi marcante. “Olha, não tenho preferência por neto, mas confesso que é muito diferente quando o neto chama de ‘vô’ e a neta de ‘vovô’“, derrete-se.

É lógico que futebol entra na conversa. Que gol você gostaria de ter feito na carreira? E a resposta é imediata: ““eu só queria ter feito o gol de empate naquela partida contra a Itália, em 1982. A gente ficou em cima deles o tempo todo, sofri uma marcação homem a homem em toda a partida, quase não tive chances. No final, o Oscar quase marcou de cabeça, teve gente achando que era eu no lance. Se eu pudesse voltar no tempo, e fazer mais um golzinho, seria naquela partida. De bico, de canela, de qualquer jeito”, assegura o craque.

E qual gol você lamenta não ter feito? Outra resposta imediata. “Essa é fácil de responder. O pênalti contra a França, na Copa de 1986. Aquele gol colocaria o Brasil na frente, se bem que ainda tinha jog e a França poderia empatar, mas acabei ficando com o ônus daquela eliminação. Vivo a mesma situação do Barbosa, da Copa de 1950. Aqui no Brasil a gente vive com isso. Dez erram, mas só um vira o boi de piranha. Eu aceito essa injustiça na boa, foi um erro de jogo, igual ao frango do goleiro, à furada do zagueiro. Não foi proposital, foi uma falha do jogo. Convivo muito bem com essa situação, porque sei que não tenho culpa pela eliminação”, ressalta.

Zico marcou 854 gols, 525 reconhecidos pela Fifa, o que o coloca em 14º lugar entre os maiores do mundo. Inclusive, lembra com detalhes de cada um deles. E o que ele considera um dos mais bonitos da carreira –  em 11 de maio de 1974, véspera do Dia das Mães, contra o Grêmio, no Maracanã – tem significado ainda maior. “Foi lindo e eu ainda pude homenagear minha mãe. O Geraldo lançou o Vanderlei [Luxemburgo] e ele cruzou na medida. Peguei de voleio, na veia. Quando o goleiro pulou, a bola já estava voltando. Se eu pegasse mal na bola, ela ia parar na arquibancada. Eu brinco com o Luxa até hoje, dizendo que ele só é lembrado como jogador por mim, nessa jogada. Ninguém mais fala dele”, provoca o Galinho com bom-humor.

Quando se trata de gols importantes, a lembrança de Zico é ainda mais imediata.

“Na final contra o Grêmio, no Brasileiro de 1982, a gente estava perdendo de 1 a 0 no Maracanã, e se houvesse empate no jogo da volta, em Porto Alegre, eles seriam campeões. Fiz o gol no finalzinho e depois conseguimos o título no Sul. Mas antes daquele jogo, teve outro contra o Santos, no Morumbi. A gente ganhou no Rio de 2 a 1 e estava perdendo de 1 a 0 quando o Leandro mandou na área. Eu estava de costas e cabeceei virando o corpo, torcendo para o Marola estar no meio do gol. Deu certo, empatamos e seguimos no campeonato. Mas não há dúvida alguma de que, para mim, o gol mais importante da carreira foi o segundo, de falta, em cima do Cobreloa, na final da Libertadores. Valeu um título inédito, Sul-Americano, nos permitiu lutar pelo Mundial. Sem contar a guerra que foi nos dois jogos anteriores. Foi uma campanha inesquecível”, recorda orgulhoso.

Como inesquecíveis, também, são as histórias engraçadas. “Pô, a gente estava fazendo uma preliminar no Maracanã, o jogo começava às 7h15 da noite, a galera só chegava no intervalo, vinha do trabalho. O estádio quase vazio, acho que foi contra o Campo Grande, sei lá. Mas o Luís Paulo fez o gol e saiu com o bocão aberto, gritando. Aí a perereca ( prótese dentária móvel) pulou. A galera na geral gritou na hora: ‘olha a perereca’. A gente caiu em cima dele pra festejar, e ele pedia pra gente se afastar, para não quebrar a perereca. Acabou achando. Outra aconteceu comigo, num Flamengo x Vasco. Estava chovendo e numa disputa de bola com o Orlando a minha aliança caiu. Era um clássico, não tinha como eu ficar procurando durante o jogo, ainda mais ali ao lado da pequena área. Quando a partida acabou, eu procurei o pessoal do Maracanã e pedi para procurarem. Lembro que não apagaram os refletores, nem ligaram o sistema de irrigação. Na quarta-feira, no jogo seguinte, me devolveram no vestiário”.

Zico nunca foi de brigar em campo, apesar de ter sofrido algumas jogadas violentas. “O Edinho, um dia, me deu uma cotovelada que arrancou um dente. O Guina me deu um pontapé na barriga, fui reclamar e o [árbitro] Wright me expulsou. Fazer o quê, né?”. Mas foi numa pelada, no interior de Minas Gerais, que o craque do Flamengo perdeu a linha. “Eu fui com o Juventude, de Quintino, participar de uma pelada em Leopoldina, campinho de terra. A gente sempre fazia esses jogos nas férias. No meio do campo do time deles tinha um cara com um braço só, que jogava pra cacete. Driblava todo mundo, tinha habilidade. Estava deitando! Veio pra cima de mim e cheguei junto, dei uma porrada nele, caímos um para cada lado”, conta às gargalhadas. “Ele levantou me xingando, me mandando tomar naquele lugar, mas o mais engraçado é que, mesmo com apenas uma mão, ele fazia o gesto. Primeiro, com a mão aberta, gesticulava para baixo. E depois, com a mão fechada, para cima. Ninguém acredita nessa história, mas é verdade”, assegura sem conter o riso.

A conversa vai chegando ao fim. Zico lembra que, no passado, deixou de fazer muita coisa por causa da fama. “Não podia ir com meus filhos ao teatro infantil, ao parque de diversões. Agora estou tentando fazer isso com os netos”. De arrependimento, apenas um projeto, o filme “Uma aventura do Zico”, de 1999. “Não gostei, só aceitei porque foi um pedido do amigo Luís Carlos Barreto. Não foi bem elaborado, não era aquilo que eu queria. Se houvesse algo que eu pudesse trocar na minha vida, eu certamente não teria feito aquele filme”, lamenta.

E como o Zico gosta de ser chamado?

“Em casa a Sandra me chama de ‘filho’. Meus amigos me chamam de Galo, Galinho. Engraçado que, na rua, o cara passa por mim, nunca me viu e bate no ombro: ‘e aí, Galo?’, na maior intimidade. O Zico parece que ficou mais com o torcedor mesmo. Mas quer saber? Eu adorava o apelido que o Celso Garcia colocou em mim: Alegria da Gávea. Uma pena que não pegou, ficou mais o Galinho de Quintino”.

Entenderam, agora, o motivo do título? E cá entre nós, Alegria da Gávea tem tudo a ver com o Zico.

Candidatos ao concurso do Banco do Brasil têm até esta sexta-feira (3) para fazer a inscrição. Originalmente, o prazo acabaria dia 24 de fevereiro, mas foi adiado em uma semana.ebcebc

Ao todo, são ofertadas 6 mil vagas, sendo 2 mil de escriturário-agente comercial e 2 mil para escriturário- agente de tecnologia com contratação imediata; e 2 mil vagas para cadastro de reserva, 1 mil para cada cargo. Há vagas em todos os estados e no Distrito Federal, porém as de tecnologia são apenas para Brasília e São Paulo.

O candidato precisa ter 18 anos (completos até a data de contratação) e apresentar certificado de conclusão do ensino médio.

Inscrição

Os candidatos podem se inscrever até as 23h59 (horário de Brasília) de hoje. A inscrição tem valor de R$ 50 e deve ser feita no site da Fundação Cesgranrio. Podem pedir isenção de pagamento as pessoas registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), membros de famílias com baixa renda e doadores de medula óssea.

No momento da inscrição, o candidato deverá escolher a Unidade Federativa onde deseja trabalhar e uma das 190 cidades com locais de aplicação das provas. Os exames serão realizados em 23 de abril.

Pessoas com deficiência

O banco anunciou também que ampliou o número de vagas exclusivas para pessoas com deficiência. Agora, são 825, das quais 299 para contratação imediata e 226 para formação de cadastro de reserva.

Remuneração

O salário inicial é de R$ 3.622,23 para jornada de 30 horas semanais, além de auxílio alimentação/refeição de R$ 1.014,42 e cesta alimentação de R$ 799,38, que são pagas mensalmente.

O funcionário terá participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; previdência complementar; planos de saúde e odontológico básico e acesso a programas de educação e capacitação.

A Secretaria de Estado do Esporte e Lazer de Sergipe lamenta o fato ocorrido no último jogo da Copa do Brasil, realizado nesta quinta-feira, 2, na Arena Batistão, quando o Club Sportivo Sergipe foi prejudicado pelas decisões da arbitragem que favoreceram o time do Botafogo. 

Os tempos de acréscimos, que totalizaram 9 minutos, deixaram claro o favorecimento à equipe do Botafogo, que fez um gol após os 54 minutos do segundo tempo, prejudicando o time sergipano, que dependia do resultado para seguir na competição. 

Atitudes como as que vimos hoje, por parte da arbitragem, desfavorecem o futebol profissional e, sobretudo, o esporte. Portanto, o Governo de Sergipe e a Secretaria de Estado do Esporte e Lazer se somam ao Club Sportivo Sergipe em busca de explicação e providências imediatas por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). 

Em tempo, a secretaria também lamenta os casos de violência registrados ao final da partida. O esporte é um ambiente que não dá espaço para a violência.

Governador de SE faz duras críticas à arbitragem de Sergipe e Botafogo: “É um escândalo”

Está no GE, da Rede Globo:

Fábio Mitidieri, que inclusive é torcedor do Botafogo, disse que o clube deixa o campo “menor” depois da classificação polêmica. Veja:

“Eu espero que a Federação Sergipana de Futebol entre com uma representação contra a CBF. Eu sou torcedor do Botafogo, mas o que a gente viu aqui foi um roubo. Roubaram o futebol Sergipano. É um escândalo. O Batistão estava bonito e não merecia isso. O Botafogo, pela sua grandeza, não precisa disso. Foi feio. É bom para o estado receber grandes equipes como o Botafogo, mas não precisava disso. Tirou o brilho do futebol, da Copa do Brasil e acho que diminuiu o tamanho do Botafogo com isso aqui.”

VÍDEO ⏐ Veja a manifestação do governador:

Reprodução

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Nota da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer de Sergipe na íntegra:

“A Secretaria de Estado do Esporte e Lazer de Sergipe lamenta o fato ocorrido no último jogo da Copa do Brasil, realizado nesta quinta-feira, 2, na Arena Batistão, quando o Club Sportivo Sergipe foi prejudicado pelas decisões da arbitragem que favoreceram o time do Botafogo.

Os tempos de acréscimos, que totalizaram 9 minutos, deixaram claro o favorecimento à equipe do Botafogo, que fez um gol após os 54 minutos do segundo tempo, prejudicando o time sergipano, que dependia do resultado para seguir na competição.

Atitudes como as que vimos hoje, por parte da arbitragem, desfavorecem o futebol profissional e, sobretudo, o esporte. Portanto, o Governo de Sergipe e a Secretaria de Estado do Esporte e Lazer se somam ao Club Sportivo Sergipe em busca de explicação e providências imediatas por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Em tempo, a secretaria também lamenta os casos de violência registrados ao final da partida. O esporte é um ambiente que não dá espaço para a violência.”

No dia 18 de março , Sergipe passou o ICMS sobre os combustíveis – culpa também do atual governador e de deputados estaduais – de 18% para 22%.

Perde para Alagoas e Bahia, com 19%.

É o Décimo Primeiro do País.

Perde para o Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima.

O município perde dois vereadores, depois da constatação pelo Tribunal Superior Eleitoral de que houve fraude à cota de gênero nas eleições de 2020:

Perdem seus respectivos mandatos os vereadores Ney Maruim e Lobedo

O TSE anulou todos os votos atribuídos a candidatos do PT.

Assumem Cezar do Pau Ferro e Peron.